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O ENTARDECER

O ENTARDECER

VELHOS SÃO OS TRAPOS

Velhos são os trapos, será mito ou realidade? Ao longo dos vários séculos a perspectiva sobre o envelhecimento sofreu colossais alterações. De um ancião sábio, símbolo de experiência e respeito a um velho frágil, improdutivo e dependente. Devido a esta nova perspectiva, a sociedade actual, sobretudo o ocidente, reestruturou-se (política social) criando um sistema de segurança social, para apoiar o crescente número de reformados e consequentemente novas infra-estruturas de acolhimento para os mesmos. No entanto, nesta adaptação há que ter em conta o percurso histórico, social, económico e cultural, assim como as condições físicas e idiossincráticas de cada idoso. Este grupo não pode ser visto de forma homogénea, uma vez que cada um tem uma percepção e uma reacção diferente perante o seu processo de envelhecimento. Com este crescente número de idosos, devido à melhoria das condições de vida, evolução da medicina e redução da taxa de natalidade, surgiram novas ciências. Destacam-se a geriatria e a gerontologia, que têm dado o seu contributo para uma velhice bem sucedida. O idoso, após a passagem à reforma tem demasiado tempo livre. Por isso, insisto na mesma questão: Velhos são os trapos, será mito ou realidade? Não, os idosos não são trapos, entram sim numa nova fase da sua vida, que deve ser acompanhada por redes de apoio social, formais e informais que devem ter a missão de os ajudar a ultrapassar os seus problemas (cuidados básicos, situação financeira, entre outros), medos, inseguranças e solidão. Devem ainda proceder a uma intervenção sócio educativa, numa perspectiva de educação permanente, em que o idoso se torna agente do seu próprio desenvolvimento, dialogando com a sociedade e interagindo com as outras gerações. Este tipo de intervenção passa sobretudo pela animação na terceira idade, uma vez que, esta tem uma função cultural, psicossocial, socioeducativa, terapêutica, entre outras, proporcionando uma velhice mais digna e de valorização do idoso, podendo contribuir para a prevenção de doenças, maior mobilidade do idoso, sensação de bem-estar físico e psicológico. Assim a Terceira Idade não é um mito é uma realidade, símbolo de uma vida que é “como um grande livro que folheamos e cujas páginas mais belas se encontram no fim.” 

Manuel Eyguem Montaigne- Essais

As estatísticas

São como os biquínis: Sempre a crescer e

dão uma ideia, mas escondem o essencial!

 

Manter a floresta em Pé, é uma despesa que, sem fogos, é uma verdadeira riqueza, Diz-se ser mentira que haja invasão em reservas ambientais, Os fogos são a pior das invasões!

Nestas situações, os mesmos governos, que no passado, enalteciam a agropecuária, mais adiante desprezarão esta, em defesa do meio ambiente, criticando a ocupação das terras públicas e das áreas de conservação da natureza.

São dois momentos diferentes. É também algo antagónico, já que um primeiro-ministro sem experiência nesta matéria pode conseguir fazer coisas que outros com essa capacidade não fizeram, por falta de condições ou de coragem.

Mesmo assim, um ministério da agricultura, tem de ser activo e responsável pela sua evolução, que é também a evolução do país e da sociedade civil. Tem de estar apoiado em gente experiente e tecnicamente muito conhecedora. O ministro da agricultura, deve apoiar-se sempre no respectivo ministério e responsabilizá-lo por tudo. Nunca deve interferir numa acção consertada, vinda de trás. A continuidade é um factor a respeitar e muito! A politização dos grandes problemas nacionais, jamais! Na área agrícola nem pouco mais ou menos. A criação da riqueza florestal, leva muitos anos a fazer e exige um somatório de dinheiro ao privado e ao país, incontável.

Medidas avulsas, jamais. Na continuidade não se mexe, deixar arder muito menos. E quando tudo isto fica sem responsáveis, chega-se ao caos, mesmo com muitos votos do povo em eleições!

Com isso, as reformas são assuntos que trazem uma nova confiança ao país, principalmente do sector que investe, gerando emprego e criando riqueza. Nunca aos sindicatos!

Com essa confiança do sector empresarial se pode ganhar um perfil governante reformista, reformar não é desfazer, menos ainda deixar arder.

Em paralelo a isso, respeitar a linha da continuidade é respeitar o povo e a sociedade em geral. Mas não há como negar que algumas reformas podem melhorar a situação económica do nosso país. Em especial no campo agrícola! Porque não entregar as terras do Estado, anos a fio improdutivas, à juventude para esta nelas ir construindo floresta, legumes, cidades, pontes, hospitais, com o próprio suor do seu trabalho. Assim, essas propriedades seriam vendidas ou mesmo entregues a quem as fez nascer. Estamos falando de inclusão social. E falando também de terras produtivas e não de mato a perder de vista. Ter ministério e deixar aumentar um matagal no país, autêntica locomotiva dos incêndio é impensável, contudo …. ninguém parece ser responsável. Mesmo com medidas avulsas desestabilizadores e provocantes!

 

 

 

ORÇAMENTO PARA 2018

 

O segundo dia do debate na AR do Orçamento de Estado para 2018, na generalidade, parece ter sido de forte emoção! Diz-se na comunicação social que chegou à roupa suja! O mote em discussão, diz-se também, ter sido os cortes feitos em tempo, nas reformas antecipadas!

O ministro Vieira da Silva recordou uma proposta feita pelo anterior governo PSD sobre a estabilidade da Segurança Social, também enviada para Bruxelas, e que previa uma poupança de 600 milhões de euros.

Dizia-se em tal proposta ser necessário o corte de 400 milhões de euros em pensões, além de outros cortes, para perfazerem a tal poupança de 600 milhões de euros!

Isto, há pouco mais de 2 anos. As bancadas da AR agitaram-se!

Pediu a palavra o PSD e Hugo Soares, seu reresentante, para solicitar ao ministro que lê-se o documento. Fê-lo com demasiado nervosismo.  O ministro, tam,bém muito agitado, pediu a palavra para acusar a ex ministra das Finanças PSD, por ter dito na véspera que o facto de o Governo consignar uma parte do IRC ao Fundo de Estabilidade na Segurança Social, era o mesmo que uma transferência do Orçamento para o Sistema de Pensões. Falava de cativações!

Entre outras escaramuças, uma parlamentar do CDS acusou o ministro de desonestidade quando este a acusou de ter também apoiado este corte de 600 milhões nas pensões!

Seguiram-se outros conflitos, supostamente, entre a direita e a esquerda! Note-se, que fazer esta destrinça se torna, para os portugueses, cada vez mais problemático.

Com tudo isto, o assunto parece ter sido ultrapassado, tendo o Orçamento sido aprovado pela extrema esquerda e o centro esquerda PS. Votaram contra os partidos de centro-direita, PSD e CDS.

Tudo acabou por ser muito triste, senão mesmo vergonhoso. Os portugueses parecem não ter sido devidamente informados! Afirmou-se ainda que tudo terá nascido, julga-se, num corte do mesmo teor feito no Governo anterior do PS.

Ainda com o Governo PSD/CDS em vigor, foi aprovado o corte em causa aos reformados, por antecipação!

 Mas, na realidade em foco, foi mais um ataque feito aos idosos do privado! Do Estado nunca seria feito.

- Depois de, a estes idosos, lhe terem sonegado as suas Caixas de Previdência!

- Idosos que pagaram aquilo que deviam, para terem a sua reforma actualizada até, com a inflação?

- Descontos foram feitos a quem ninguém dava emprego sem terem terminado o seu longo serviço militar.

- Porque não aos funcionários reformados do ESTADO, com anos sem descontarem e por fim, descontando um valor irrisório quando comparado com os pagamentos das empresas privadas mais dos seus trabaladores ( + ou - 30%)?

 - Porquê aos reformados por antecipação, do privado, empurrados para tal? Gente cheia de experiênmcia e com muito para dar!

-Porque não aos precários do Estado, que nem concurso fazem a nível nacional, para terem um emprego cheio de mordomias (férias, aumentos garantidos, serviços sociais etc.)? Tal como os outros!

- Porque não aos políticos com reformas em pouco tempo, não pagas e chorudas ?

- Porque não aos milhares de pessoas com reformas sem terem nunca descontado nem trabalhado?.

-Porque não àqueles com reformas douradas?

- Porque não proibir o saque dos juros bancários do seu dinheiro, a estes reformados?

- Que mal fizeram os idosos da classe média, para serem tão desconsiderados? Querem acabar com a classe média? Com isso estão a destruir este país.

- Porque não fizeram mais UMAS TANTAS "CATIVAÇÕES? Ao menos tudo teria saído do Orçamento do Estado ! ONDE TODOS PAGAM NADA É CARO?

As reformas antecipadas foram quase impostas a bons e competentes funcionários! Empurrados para tal, e para o seu lugar entrava gente nova, nomeadamente licenciados, ou supostamente licenciados ! Também fracamente preparados!

Havia muita gente empregada nas novas UNIVERSIDADES espalhadas pelo país inteiro! Era preciso mostrar serviço e agradar a tanto professor! Esquecendo mesmo quem cria riqueza neste país!

O controlo do número de desempregados, também andaria por aqui! É sempre importante controlar tais metas, como crescimento económico, número de reprovações,desempregados etc., etc.

Ninguém se incomoda a perguntar porquê os idosos? E desta vez, porquê oriundos das reformas antecipadas! Porque não reduziram os vencimentos daqueles que já ganhavam muito. Por vezes até demais?

- Por fim, porque não descontaram o valor em causa a todos os portugueses? Onde todos pagam nada é caro!

Não terá bastado a tantos idosos o vexame de serem empurrados para o banco de um jardim? Por não terem o apoio de um partido? Ou não aceitarem amarras, nada dignas em democracia!

Tudo isto, mais não é que “assédio moral”. Injustiças sobre injustiças. Tudo isto, nada tem que ver com “direita ou esquerda”, tem a ver com gente impreparada para governar com justiça, sabedoria e igualdade os portugueses!

Não chamem a isto democracia, porque não é!

Quem fez desaparecer as velhinhas Caixas de Previdência tem muita responsabilidade em tudo isto e muito mais. O estado dos partidos, ou melhor, o recrutamento dos seus militantes e a saúde dentro dos mesmos, está longe de agradar aos portugueses. A comunicação social, salvo certas excepções, também.

O futuro de Portugal e dos portugueses, continua muito escuro! 

Num país que é o primeiro da Europa em auto-estradas por KLM 2, tudo é possível, menos o respeito devido a gente com a morte na frente!

Mas as injustiças feitas a quem pagou a sua reforma e a de muitos outros, são penosas, injustas e lastimáveis!

- Por último  - CM de 04-11-2017

PENSÕES- CORTES DA TROICA

" O governo reiterou ontem a disponibilidade para "estudar uma solução" para os pensionistas com reforma antecipadas e penalizados pela TROIKA". 

 

- Por fim, que dizer mais a um polícia que terá de dizer a um surdo-mudo, quando o prende, que ele tem o direito de ficar calado? Mesmo sabendo, que ele não o pode entender ?

- E, como é possível haver tanto cágado em cima das nossas arvores, a arder, se eles nunca poderiam ir para lá sozinhos? Com fogos ou mesmo sem fogos!

DEPOIS, LOGO SE VÊ

 

Estudiosos da matéria, numa universidade famosa, concluiram sobre o que fazem os reformados e pensionistas no seu dia a dia:  

1- BANCOS

2- BOLSA

3- INVESTIGAÇÃO

Concluido isto, adiantam sobre as características destas actividade:

Bancos- em centros comerciais, parques e jardins, onde  passam parte do dia.

"BOLSAS" - das compras no supermercado que têm que carregar, e a bolsa da reciclagem para deitar fora o lixo.

"INVESTIGAÇÃO" - Onde raio deixei as chaves? Onde pus a carteira? Onde larguei os óculos? Como se chama este gajo? De que é que estávamos a falar?

"EM PENSAMENTO"- Porque raio fizeram isto comigo! Passo a vida à espera do fim, depois, logo se vê! Acabam por me levar todo o dinheiro que amealhei .... Há quem esteja no emprego e faça menos que eu!

 

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