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O ENTARDECER

O ENTARDECER

O FIM DA CRISE

Concha Caballero é licenciada em filosofia e letras, é professora de línguas e literatura. Entre 1993 e 2008 ocupou um lugar no parlamento da Andaluzia.
Deputada autonómica entre 1994 e 2008 foi uma das deputadas chave na aprovação da Reforma do Estatuto Autonómico da Andaluzia a que imprimiu um caracter mais social e humano do que, no princípio, os grupos maioritários do parlamento pretendiam.
Atualmente colabora em diferentes meios de comunicação. Escreve sobre atualidade política. Em 2009 publicou o livro? Sevilha cidade das palavras?
 
O DIA EM QUE A CRISE ACABOU!·
Quando terminar a recessão teremos perdido 30 anos de direitos e salários?

Um dia no ano 2014 vão acordar e vão anunciar-nos que a crise terminou. Correrão rios de tinta escrita com as nossas dores, celebrarão o fim do pesadelo, vão fazer-nos crer que o perigo passou embora nos advirtam que continua a haver sintomas de debilidade e que é necessário ser muito prudente para evitar recaídas. Conseguirão que respiremos aliviados, que celebremos o acontecimento, que dispamos a atitude critica contra os poderes e prometerão que, pouco a pouco, a tranquilidade voltará à nossas vidas.

Um dia no ano
 2014, a crise terminará oficialmente e ficaremos com cara de tolos agradecidos, darão por boas as políticas de ajuste e voltarão a dar corda ao carrocel da economia. Obviamente a crise ecológica, a crise da distribuição desigual, a crise da impossibilidade de crescimento infinito permanecerá intacta mas essa ameaça nunca foi publicada nem difundida e os que de verdade dominam o mundo terão posto um ponto final a esta crise fraudulenta (metade realidade, metade ficção), cuja origem é difícil de decifrar mas cujos objectivos foram claros e contundentes:

Fazer-nos retroceder 30 anos em direitos e em salários

Um dia no ano 2014, quando os salários tiverem descido a níveis terceiro-mundistas; quando o trabalho for tão barato que deixe de ser o fator determinante do produto; quando tiverem ajoelhado todas as profissões para que os seus saberes caibam numa folha de pagamento miserável; quando tiverem amestrado a juventude na arte de trabalhar quase de graça; quando dispuserem de uma reserva de uns milhões de pessoas desempregadas dispostas a ser polivalentes, descartáveis e maleáveis para fugir ao inferno do desespero, ENTÃO A CRISE TERÁ TERMINADO.

Um dia do ano 2014, quando os alunos chegarem às aulas e se tenha conseguido expulsar do sistema educativo 30% dos estudantes sem deixar rastro visível da façanha; quando a saúde se compre e não se ofereça; quando o estado da nossa saúde se pareça com o da nossa conta bancária; quando nos cobrarem por cada serviço, por cada direito, por cada benefício; quando as pensões forem tardias e raquíticas; quando nos convençam que necessitamos de seguros privados para garantir as nossas vidas, ENTÃO TERÁ ACABADO A CRISE.

Um dia do ano 2014, quando tiverem conseguido nivelar por baixo todos e toda a estrutura social (exceto a cúpula posta cuidadosamente a salvo em cada sector), pisemos os charcos da escassez ou sintamos o respirar do medo nas nossas costas; quando nos tivermos cansado de nos confrontarmos uns aos outros e se tenham destruído todas as pontes de solidariedade. ENTÃO ANUCIARÃO QUE A CRISE TERMINOU.

Nunca em tão pouco tempo se conseguiu tanto. Somente cinco anos bastaram para reduzir a cinzas direitos que demoraram séculos a ser conquistados e a estenderem-se. Uma devastação tão brutal da paisagem social só se tinha conseguido na Europa através da guerra.

Ainda que, pensando bem, também neste caso foi o inimigo que ditou as regras, a duração dos combates, a estratégia a seguir e as condições do armistício.

Por isso, não só me preocupa quando sairemos da crise, mas como sairemos dela. O seu grande triunfo será não só fazer-nos mais pobres e desiguais, mas também mais cobardes e resignados já que sem estes últimos ingredientes o terreno, que tão facilmente ganharam, entraria novamente em disputa.

Neste momento puseram o relógio da história a andar para trás e ganharam 30 anos para os seus interesses. Agora faltam os últimos retoques ao novo marco social: um pouco mais de privatizações por aqui, um pouco menos de gasto público por ali e ?voila?: A sua obra estará concluída.

Quando o calendário marque um qualquer dia do ano 2014, mas as nossas vidas tiverem retrocedido até finais dos anos setenta, decretarão o fim da crise e escutaremos na rádio as condições da nossa rendição?

Concha Caballero

 

 

 

 

 

CRISE DE ÁGUA DOCE

Transformação de água salgada em água doce

De alguma Universidade Mundial (Sengar) terão de sair os projectos necessários para que o Homem possa transformar a água salgada em água doce, de excelente qualidade e sabor. Esta terá de ser conseguida e espalhada por todo o litoral mundial, sendo o seu desenvolvimento e exploração, assumido pelas populações da orla marítima, embora o sistema também deva permitir qualificar essa água doce, a partir de lagos, lagoas e rios, nos quais tal água doce se apresente imprópria para uso doméstico. Todos beneficiarão e todos terão a ganhar em alguma participação nesse projeto. O problema da obtenção de água potável para consumo, ficaria, assim, finalmente resolvido! Depois e através de enormes “condutas”, esse precioso líquido seria levado já em produto final, a todos os lugares onde houvesse a sua procura. Será um custo universal, suportado por todos os países. A energia produzida pelas marés, ondas e brisas marítimas, a baixos custos, é utilizada para a impulsão das águas até ao interior mais elevado. Nas barragens, terá de ser igualmente conseguido fazer com que grande parte da água já utilizada, volte à barragem, sucessivamente, para cair novamente e fazer mais energia. Também terão de ser aproveitadas as grandes condutas de água, para no seu interior, aproveitar a corrente de água, para fabrico de energia eléctrica. Para tanto, terão de ser colocadas turbinas no interior das condutas, a espaços, de modo a ser conseguida alguma energia, transportada depois, por cima da linha condutora de água. Para além disso, os organismos internacionais, começarão a recuperação dos efeitos da prolongada escassez do precioso líquido. Com os mesmos recursos e auxílio do calor desenvolvido por pequenas centrais nucleares (geradores nucleares), é processado o degelo em muitas zonas geladas do mundo! Essa água, proveniente do degelo, é enviada, por impulsão elétrica, para zonas de baixo-relevo e aí guardada como reserva estratégica. Também é aproveitada, no enchimento das enormes cavernas aparecidas pela extração do crude, e já exauridas.

Deixar o caminho preparado para as gerações vindouras, faz parte da actual moral universal.

 

 

 

 

ESTADO DE DIREITO FALHADO

O que temos é um Estado de direito falhado: a nossa Justiça é um embaraço confrangedor. A geração que está no poder construiu a democracia. Cabe à minha geração edificar o Estado de direito.

A terceira morte é partidária. O nosso sistema partidário tem a vitalidade de um zombie, pois não responde às necessidades da sociedade. Porquê? Ora, porque os partidos portugueses representam os interesses do Estado e não os interesses da sociedade. Portugal precisa de reformas que emagreçam o Estado, mas os partidos são os primeiros a recusar essas reformas. É natural: o emagrecimento do Estado significaria o fim de milhares e milhares de empregos para os boys.

A necessária dieta estatal passaria, por exemplo, pela reforma do mapa autárquico. A actual arquitectura do poder local assenta em pilares arcaicos. Em 2009, é simplesmente ridículo vermos o país dividido em 4251 freguesias e 308 municípios. Como é que um país tão pequeno está esquartejado desta forma? Esta situação chega a ser caricata, mas os partidos nunca executarão mudanças no mapa autárquico. É fácil perceber porquê: com menos câmaras e freguesias, as matilhas de caciques seriam obrigadas a sair do quentinho partidário e a procurar trabalho no frio da vida real. Enfim, a III República está bloqueada. Os actores que deveriam ser as alavancas legítimas das reformas - os partidos - são os primeiros a dizer 'não' às ditas reformas.

Para esconder as três mortes do regime, os partidos inventaram um mecanismo de defesa: o folclore fracturante. A actual conversa sobre o casamento gay é só mais uma forma de adiar a chegada do médico legista da III República, o regime que morreu três vezes.

Henrique Raposo

 

FRASES ANGUSTIADAS

 

Cito novamente: Vasco Polido Valente, “ Da economia à justiça, da administração interna à saúde, os pequenos e grandes escândalos surgem a um ritmo quase diário. E o que faz o primeiro-ministro? Esconde-se.”

 

“ Fernando Diogo, “ Expresso on-line “ 9-12-00. Tal como Cavaco Silva nos últimos tempos da governação, em Guterres cresce a revolta contra os amiguismos, os carreirismos, os” boys “, os aparelhos e os “ lobbies “ .

 

Sérgio Figueiredo, “ Diário Económico “ 15-12-00. “ A Fundação de (Armando) Vara é Portugal e o PS no seu pior: as sociedades secretas e os estados paralelos do clientelismo e dos compadrios, instalados à sombra do Estado. Mas o mistério da Fundação invisível trouxe-nos um novo fantasma político: o próprio Guterres. “

A polémica da “ Fundação de Prevenção e Segurança “ mereceu fazer correr muita tinta e como sempre irá arrastar-se no tempo até que acabe por cair no esquecimento:

 

«Relatório do Tribunal de Contas deixa Vara com as “orelhas a arder “.»

“ O Tribunal não é nada “meigo” para a “célebre” instituição criada quando o socialista Armando Vara era secretário de Estado.”

A capital 3 Agosto 2002

 

“ A fundação de (Armando) Vara é Portugal e o PS no seu pior: as sociedades secretas e os estados paralelos do clientelismo e dos compadrios, instalados à sombra do Estado. Mas o mistério da fundação invisível trouxe-nos um novo fantasma político: o próprio Guterres”.

Amadora Sintra Dezembro 2000  

 

Torna-se indispensável incluir neste trabalho uma notícia sobre o caso da Fundação de Armando Vara, não por ser único, longe disso, podíamos escolher outros, mas para estabelecer as relações de causa efeito que pretendemos fazer. Pretende-se desmistificar a expressão: “foi o governo anterior”!

 

História e a evolução da robótica

 

Estamos na vida para construir pontes e não muros inultrapassáveis. Será o caso da ideia de pessoas artificiais datada de épocas como:

- A da lenda de Cadmus, que semeou os dentes de um dragão que se transformaram em soldados.

- Ou do mito do Pigmalião, no qual a estátua de Galateia se torna viva.

- Na mitologia clássica, o deus deformado da metalurgia (Vulcano ou Hefesto) criou serventes mecânicos, variando de serventes douradas inteligentes as mesas utilitárias de três pernas que se poderiam  mover por força própria.

- As lendas Judias que se referem a Golem, uma estátua de argila animada através de mágica Cabalística.

- Similarmente, o Younger Edda, da Mitologia escandinava conta que um gigante de argila, Mökkurkálfi ou Mistcalf, foi construído para auxiliar o troll Hrungnir num duelo com Thor, o Deus do Trovão.

- O advento, no século XIX, com máquinas-ferramenta capazes de produzir componentes com elevada precisão,

- a disponibilidade de várias fontes de energia para actuação - hidráulica,  pneumática e eléctrica,

- Os conceitos sobre transmissão mecânica, motores, suspensões, a disponibilidade de sensores, etc., tudo isto permitiu construir, entre outras coisas, máquinas que permitiam emular o "braço humano".

- O "braço humano" é constituído por uma junta de três graus de liberdade - o ombro - o cotovelo - e, por fim, o punho. No entanto, a grande maioria dos robôs manipuladores tem geralmente seis eixos: os necessários para atingir qualquer posição/orientação, no espaço de trabalho do robô.

Os primeiros trabalhos em robótica de manipulação podem ser encontrados alguns anos após o fim da Segunda Guerra Mundial. A investigação e o seu desenvolvimento levados a cabo durante os anos 50 e 60 conduziram ao desenvolvimento dos primeiros robôs controlados por computador. Os manipuladores mecânicos evoluíram muito desde essa altura e várias técnicas de controlo foram propostas para os controlar. No entanto, muito trabalho tem ainda de ser feito, nomeadamente em termos de programabilidade, controlo de força, retroacção visual, integração sensorial e até sobre as novas estruturas mecânicas e os novos materiais, conduzindo a robôs mais leves e flexíveis.Actualmente, um robô manipulador industrial é constituído por vários elos rígidos ligados em série por juntas, tendo uma das extremidades fixa (base) e a outro livre para se mover  (elemento terminal). As juntas são geralmente actuadas por motores eléctricos – sendo actualmente e em geral motores trifásicos síncronos -, embora também se usem actuadores pneumáticos e hidráulicos.

Um sistema de controlo computadorizado é usado para controlar e supervisionar o movimento do robô, recorrendo a informação sensorial para obter o estado do robô e do ambiente - posição das juntas recorrendo a sensores de posição, força de contacto usando sensores de força/momento, distância a objectos, etc. Isto é, o"software" de controlo de movimento que corre nesse sistema utiliza a informação sensorial para calcular os sinais de controlo necessários a fim de obter o movimento desejado e enviar esses sinais aos actuadores. Apesar de alguma sofisticação, os robôs actuais são utilizados em vários ambientes de produção automatizados, executando tarefas repetitivas em linhas de montagem.Sistemas flexíveis de produção e robótica de manipulação industrial

 

A robótica trata de máquinas multifuncionais e reprogramáveis, que podem executar tarefas normalmente associadas a seres humanos, possuindo também a capacidade de identificar alterações nas condições e restrições colocadas pela tarefa e/ou pelo meio envolvente, a capacidade de decidir quais as acções que devem ser tomadas e de planear a sua execução. O desenvolvimento deste tipo de máquinas introduziu um elevado grau de flexibilidade nos ambientes de produção actuais, dada a sua flexibilidade de utilização em diferentes tarefas através de simples adaptações: mudança de ferramenta e reprogramação. Hoje em dia, os sistemas de produção automatizados são fundamentais para as economias modernas, visto que a riqueza dos países (o seu Produto Nacional) depende essencialmente das suas instalações de produção: a riqueza cultivada ou extraída emprega tipicamente menos de 10 por cento da população activa e contribui muito pouco para a riqueza nacional. Por isso, os sistemas de produção actuais são cada vez mais sistemas flexíveis. Automatização rígida que caracterizou as décadas de 50 a 80 - denominado o período de ouro para a produção industrial -, assente em máquinas dedicadas de elevada capacidade de produção, não se adapta aos novos tempos. Actualmente, a enorme diversidade de produtos, o desaparecimento das fronteiras comerciais, aliada à exigência de maior qualidade a mais baixo preço, torna o ciclo de vida dos produtos muito curto. Isso é incompatível com sistemas de produção rígidos, vocacionados para produção em larga escala de um determinado produto ou tipo de produto.

Para além disso, as características de mercado favorecem a denominada "Zona da Robótica" e é muito por isso que se tem assistido a uma robotização crescente das estruturas produtivas. Os robôs manipuladores, dada a sua facilidade de programação e a sua adaptabilidade a diferentes situações e condições de funcionamento, podem executar uma grande diversidade de tarefas, muitas delas de uma forma quase humana. Também isso contribui para explicar a razão por que estas máquinas são cada vez mais usadas nas actuais instalações de produção. O que estes números evidenciam com clareza são as "motivações" e os "custos" da introdução de robôs num qualquer processo produtivo. As "motivações", apesar de interessantes, são ainda algo limitadas e os "custos" são ainda grandes no plano económico e essencialmente no plano operacional.

 

 

 

IR ALÉM DA TROICA

 

Aquele que foi o número dois da última governação socialista, no debate político televisivo, insistiu em insultar os portugueses de boa memória, eis a prova:

 “António Costa acusa Passos Coelho de ter ido além da Tróica”

Este senhor, quis ignorar os prejuízos sofridos pelo povo nos últimos quatro anos, da responsabilidade absoluta da última governação PS, e dispara contra tudo e contra todos, sem medir aquilo que afirma!

Nesse sentido, o Governo incluiu no seu programa não apenas as orientações que estavam incorporadas no memorando de entendimento "como várias outras que, não estando lá, são essenciais para o sucesso desta transformação" do país.

 

Esquecendo, que os dinheiros foram encaminhados para autoestradas, estádios de futebol, constituição de centenas de instituições público-privadas, fundações e institutos, de duvidosa utilidade, auxílios financeiros a empresas que os reverteram em seu exclusivo benefício, elevados vencimentos nas classes superiores da administração pública. A política lusa é um campo escorregadio onde os mais hábeis e corajosos penetram.

Para responder às acusações levianas de António Costa, nada melhor que recordarmos um artigo do semanário “Expresso” sobre o assunto:

“A falácia do aumento da dívida pública

Posted on Fevereiro 3, 2014 by Carlos Guimarães Pinto

Uma das 3 pessoas que faz o sacrifício de ouvir o comentário de Sócrates aos Domingos na RTP, tratou de informar as redes sociais que o antigo primeiro-ministro se queixou ontem do aumento da dívida pública nos anos do governo PSD-CDS.

A tendência desde o último ano completo de governação de Sócrates é de facto assustadora: subiu 53 mil milhões de euros, qualquer coisa como 35% do PIB em apenas 3 anos. Excecionalmente, Sócrates diz a verdade. Se quisesse levar a retórica mais longe, até poderia dizer que se acumulou tanta dívida pública desde que ele deixou o governo como no total dos seus mandatos.

Claro que é de esperar que a dívida suba enquanto existirem défices públicos. Comentadores como José Sócrates que defendem metas mais flexíveis para o défice dificilmente se poderão queixar que a dívida pública aumenta. Não podem defender ao mesmo tempo que haja défices mais altos e depois criticar que a dívida pública resultante desses défices aumente. A dívida pública é isso mesmo: o resultado da acumulação de défices.

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