O FIM DA CRISE
Concha Caballero é licenciada em filosofia e letras, é professora de línguas e literatura. Entre 1993 e 2008 ocupou um lugar no parlamento da Andaluzia.
|
|
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Concha Caballero é licenciada em filosofia e letras, é professora de línguas e literatura. Entre 1993 e 2008 ocupou um lugar no parlamento da Andaluzia.
|
|
Transformação de água salgada em água doce
De alguma Universidade Mundial (Sengar) terão de sair os projectos necessários para que o Homem possa transformar a água salgada em água doce, de excelente qualidade e sabor. Esta terá de ser conseguida e espalhada por todo o litoral mundial, sendo o seu desenvolvimento e exploração, assumido pelas populações da orla marítima, embora o sistema também deva permitir qualificar essa água doce, a partir de lagos, lagoas e rios, nos quais tal água doce se apresente imprópria para uso doméstico. Todos beneficiarão e todos terão a ganhar em alguma participação nesse projeto. O problema da obtenção de água potável para consumo, ficaria, assim, finalmente resolvido! Depois e através de enormes “condutas”, esse precioso líquido seria levado já em produto final, a todos os lugares onde houvesse a sua procura. Será um custo universal, suportado por todos os países. A energia produzida pelas marés, ondas e brisas marítimas, a baixos custos, é utilizada para a impulsão das águas até ao interior mais elevado. Nas barragens, terá de ser igualmente conseguido fazer com que grande parte da água já utilizada, volte à barragem, sucessivamente, para cair novamente e fazer mais energia. Também terão de ser aproveitadas as grandes condutas de água, para no seu interior, aproveitar a corrente de água, para fabrico de energia eléctrica. Para tanto, terão de ser colocadas turbinas no interior das condutas, a espaços, de modo a ser conseguida alguma energia, transportada depois, por cima da linha condutora de água. Para além disso, os organismos internacionais, começarão a recuperação dos efeitos da prolongada escassez do precioso líquido. Com os mesmos recursos e auxílio do calor desenvolvido por pequenas centrais nucleares (geradores nucleares), é processado o degelo em muitas zonas geladas do mundo! Essa água, proveniente do degelo, é enviada, por impulsão elétrica, para zonas de baixo-relevo e aí guardada como reserva estratégica. Também é aproveitada, no enchimento das enormes cavernas aparecidas pela extração do crude, e já exauridas.
Deixar o caminho preparado para as gerações vindouras, faz parte da actual moral universal.
O que temos é um Estado de direito falhado: a nossa Justiça é um embaraço confrangedor. A geração que está no poder construiu a democracia. Cabe à minha geração edificar o Estado de direito.
A terceira morte é partidária. O nosso sistema partidário tem a vitalidade de um zombie, pois não responde às necessidades da sociedade. Porquê? Ora, porque os partidos portugueses representam os interesses do Estado e não os interesses da sociedade. Portugal precisa de reformas que emagreçam o Estado, mas os partidos são os primeiros a recusar essas reformas. É natural: o emagrecimento do Estado significaria o fim de milhares e milhares de empregos para os boys.
A necessária dieta estatal passaria, por exemplo, pela reforma do mapa autárquico. A actual arquitectura do poder local assenta em pilares arcaicos. Em 2009, é simplesmente ridículo vermos o país dividido em 4251 freguesias e 308 municípios. Como é que um país tão pequeno está esquartejado desta forma? Esta situação chega a ser caricata, mas os partidos nunca executarão mudanças no mapa autárquico. É fácil perceber porquê: com menos câmaras e freguesias, as matilhas de caciques seriam obrigadas a sair do quentinho partidário e a procurar trabalho no frio da vida real. Enfim, a III República está bloqueada. Os actores que deveriam ser as alavancas legítimas das reformas - os partidos - são os primeiros a dizer 'não' às ditas reformas.
Para esconder as três mortes do regime, os partidos inventaram um mecanismo de defesa: o folclore fracturante. A actual conversa sobre o casamento gay é só mais uma forma de adiar a chegada do médico legista da III República, o regime que morreu três vezes.
Cito novamente: Vasco Polido Valente, “ Da economia à justiça, da administração interna à saúde, os pequenos e grandes escândalos surgem a um ritmo quase diário. E o que faz o primeiro-ministro? Esconde-se.”
“ Fernando Diogo, “ Expresso on-line “ 9-12-00. Tal como Cavaco Silva nos últimos tempos da governação, em Guterres cresce a revolta contra os amiguismos, os carreirismos, os” boys “, os aparelhos e os “ lobbies “ .
Sérgio Figueiredo, “ Diário Económico “ 15-12-00. “ A Fundação de (Armando) Vara é Portugal e o PS no seu pior: as sociedades secretas e os estados paralelos do clientelismo e dos compadrios, instalados à sombra do Estado. Mas o mistério da Fundação invisível trouxe-nos um novo fantasma político: o próprio Guterres. “
A polémica da “ Fundação de Prevenção e Segurança “ mereceu fazer correr muita tinta e como sempre irá arrastar-se no tempo até que acabe por cair no esquecimento:
«Relatório do Tribunal de Contas deixa Vara com as “orelhas a arder “.»
“ O Tribunal não é nada “meigo” para a “célebre” instituição criada quando o socialista Armando Vara era secretário de Estado.”
A capital 3 Agosto 2002
“ A fundação de (Armando) Vara é Portugal e o PS no seu pior: as sociedades secretas e os estados paralelos do clientelismo e dos compadrios, instalados à sombra do Estado. Mas o mistério da fundação invisível trouxe-nos um novo fantasma político: o próprio Guterres”.
Amadora Sintra Dezembro 2000
Torna-se indispensável incluir neste trabalho uma notícia sobre o caso da Fundação de Armando Vara, não por ser único, longe disso, podíamos escolher outros, mas para estabelecer as relações de causa efeito que pretendemos fazer. Pretende-se desmistificar a expressão: “foi o governo anterior”!
Estamos na vida para construir pontes e não muros inultrapassáveis. Será o caso da ideia de pessoas artificiais datada de épocas como:
- A da lenda de Cadmus, que semeou os dentes de um dragão que se transformaram em soldados.
- Ou do mito do Pigmalião, no qual a estátua de Galateia se torna viva.
- Na mitologia clássica, o deus deformado da metalurgia (Vulcano ou Hefesto) criou serventes mecânicos, variando de serventes douradas inteligentes as mesas utilitárias de três pernas que se poderiam mover por força própria.
- As lendas Judias que se referem a Golem, uma estátua de argila animada através de mágica Cabalística.
- Similarmente, o Younger Edda, da Mitologia escandinava conta que um gigante de argila, Mökkurkálfi ou Mistcalf, foi construído para auxiliar o troll Hrungnir num duelo com Thor, o Deus do Trovão.
- O advento, no século XIX, com máquinas-ferramenta capazes de produzir componentes com elevada precisão,
- a disponibilidade de várias fontes de energia para actuação - hidráulica, pneumática e eléctrica,
- Os conceitos sobre transmissão mecânica, motores, suspensões, a disponibilidade de sensores, etc., tudo isto permitiu construir, entre outras coisas, máquinas que permitiam emular o "braço humano".
- O "braço humano" é constituído por uma junta de três graus de liberdade - o ombro - o cotovelo - e, por fim, o punho. No entanto, a grande maioria dos robôs manipuladores tem geralmente seis eixos: os necessários para atingir qualquer posição/orientação, no espaço de trabalho do robô.
Os primeiros trabalhos em robótica de manipulação podem ser encontrados alguns anos após o fim da Segunda Guerra Mundial. A investigação e o seu desenvolvimento levados a cabo durante os anos 50 e 60 conduziram ao desenvolvimento dos primeiros robôs controlados por computador. Os manipuladores mecânicos evoluíram muito desde essa altura e várias técnicas de controlo foram propostas para os controlar. No entanto, muito trabalho tem ainda de ser feito, nomeadamente em termos de programabilidade, controlo de força, retroacção visual, integração sensorial e até sobre as novas estruturas mecânicas e os novos materiais, conduzindo a robôs mais leves e flexíveis.Actualmente, um robô manipulador industrial é constituído por vários elos rígidos ligados em série por juntas, tendo uma das extremidades fixa (base) e a outro livre para se mover (elemento terminal). As juntas são geralmente actuadas por motores eléctricos – sendo actualmente e em geral motores trifásicos síncronos -, embora também se usem actuadores pneumáticos e hidráulicos.
Um sistema de controlo computadorizado é usado para controlar e supervisionar o movimento do robô, recorrendo a informação sensorial para obter o estado do robô e do ambiente - posição das juntas recorrendo a sensores de posição, força de contacto usando sensores de força/momento, distância a objectos, etc. Isto é, o"software" de controlo de movimento que corre nesse sistema utiliza a informação sensorial para calcular os sinais de controlo necessários a fim de obter o movimento desejado e enviar esses sinais aos actuadores. Apesar de alguma sofisticação, os robôs actuais são utilizados em vários ambientes de produção automatizados, executando tarefas repetitivas em linhas de montagem.Sistemas flexíveis de produção e robótica de manipulação industrial
A robótica trata de máquinas multifuncionais e reprogramáveis, que podem executar tarefas normalmente associadas a seres humanos, possuindo também a capacidade de identificar alterações nas condições e restrições colocadas pela tarefa e/ou pelo meio envolvente, a capacidade de decidir quais as acções que devem ser tomadas e de planear a sua execução. O desenvolvimento deste tipo de máquinas introduziu um elevado grau de flexibilidade nos ambientes de produção actuais, dada a sua flexibilidade de utilização em diferentes tarefas através de simples adaptações: mudança de ferramenta e reprogramação. Hoje em dia, os sistemas de produção automatizados são fundamentais para as economias modernas, visto que a riqueza dos países (o seu Produto Nacional) depende essencialmente das suas instalações de produção: a riqueza cultivada ou extraída emprega tipicamente menos de 10 por cento da população activa e contribui muito pouco para a riqueza nacional. Por isso, os sistemas de produção actuais são cada vez mais sistemas flexíveis. Automatização rígida que caracterizou as décadas de 50 a 80 - denominado o período de ouro para a produção industrial -, assente em máquinas dedicadas de elevada capacidade de produção, não se adapta aos novos tempos. Actualmente, a enorme diversidade de produtos, o desaparecimento das fronteiras comerciais, aliada à exigência de maior qualidade a mais baixo preço, torna o ciclo de vida dos produtos muito curto. Isso é incompatível com sistemas de produção rígidos, vocacionados para produção em larga escala de um determinado produto ou tipo de produto.
Para além disso, as características de mercado favorecem a denominada "Zona da Robótica" e é muito por isso que se tem assistido a uma robotização crescente das estruturas produtivas. Os robôs manipuladores, dada a sua facilidade de programação e a sua adaptabilidade a diferentes situações e condições de funcionamento, podem executar uma grande diversidade de tarefas, muitas delas de uma forma quase humana. Também isso contribui para explicar a razão por que estas máquinas são cada vez mais usadas nas actuais instalações de produção. O que estes números evidenciam com clareza são as "motivações" e os "custos" da introdução de robôs num qualquer processo produtivo. As "motivações", apesar de interessantes, são ainda algo limitadas e os "custos" são ainda grandes no plano económico e essencialmente no plano operacional.
Aquele que foi o número dois da última governação socialista, no debate político televisivo, insistiu em insultar os portugueses de boa memória, eis a prova:
“António Costa acusa Passos Coelho de ter ido além da Tróica”
Este senhor, quis ignorar os prejuízos sofridos pelo povo nos últimos quatro anos, da responsabilidade absoluta da última governação PS, e dispara contra tudo e contra todos, sem medir aquilo que afirma!
Nesse sentido, o Governo incluiu no seu programa não apenas as orientações que estavam incorporadas no memorando de entendimento "como várias outras que, não estando lá, são essenciais para o sucesso desta transformação" do país.
Esquecendo, que os dinheiros foram encaminhados para autoestradas, estádios de futebol, constituição de centenas de instituições público-privadas, fundações e institutos, de duvidosa utilidade, auxílios financeiros a empresas que os reverteram em seu exclusivo benefício, elevados vencimentos nas classes superiores da administração pública. A política lusa é um campo escorregadio onde os mais hábeis e corajosos penetram.
Para responder às acusações levianas de António Costa, nada melhor que recordarmos um artigo do semanário “Expresso” sobre o assunto:
Posted on Fevereiro 3, 2014 by Carlos Guimarães Pinto
Uma das 3 pessoas que faz o sacrifício de ouvir o comentário de Sócrates aos Domingos na RTP, tratou de informar as redes sociais que o antigo primeiro-ministro se queixou ontem do aumento da dívida pública nos anos do governo PSD-CDS.
A tendência desde o último ano completo de governação de Sócrates é de facto assustadora: subiu 53 mil milhões de euros, qualquer coisa como 35% do PIB em apenas 3 anos. Excecionalmente, Sócrates diz a verdade. Se quisesse levar a retórica mais longe, até poderia dizer que se acumulou tanta dívida pública desde que ele deixou o governo como no total dos seus mandatos.
Claro que é de esperar que a dívida suba enquanto existirem défices públicos. Comentadores como José Sócrates que defendem metas mais flexíveis para o défice dificilmente se poderão queixar que a dívida pública aumenta. Não podem defender ao mesmo tempo que haja défices mais altos e depois criticar que a dívida pública resultante desses défices aumente. A dívida pública é isso mesmo: o resultado da acumulação de défices.