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O ENTARDECER

O ENTARDECER

É só Fogo-de-artifício!

 

É do domínio corrente neste país, que o nosso PM não governa, mas comunica, abundantemente com a população: A redução do défice foi espectacular, às custas das cativações e do recurso ao apagamento de investimentos em serviços públicos indispensáveis! Será isto governar? Claro que não, mas é publicado, repetidamente, como feito nunca visto.

Quando aparecem pessoas mortas à espera de atendimento nos hospitais públicos ou lagartas nas refeições as escolas públicas fecham por falta de pessoal, até mesmo quando os recursos se atrasam ou faltam os meios no apoio às pessoas prisioneiras de catástrofes, tudo acontece, sem nenhuma responsabilidade do governo! Claro que nas datas supostamente festivas, aparecem pessoas “amigas” a fazer as perguntas certas ao governo, em dia cheio de mordomias!

Ou quando tudo falha, a responsabilidade é sempre do governo anterior! Porém, quando tudo falha a comunicação funciona! O distanciamento entre o real e o propagado, entre o que se diz e a verdade, alija sempre a responsabilidade dos ombros dos verdadeiros responsáveis.

Depois disto e mais aquilo, os impostos sobre aqueles que trabalham, directos e indirectos, nunca foram tão elevados, vejam-se por exemplo os impostos do IMI, que transformam num inferno a vida daqueles que vêem  as suas reformas, nunca actualizadas, a não chegarem para mandar arranjar os telhados da casa onde pensam morrer!

Aqui temos a moral dos governantes, que foram cúmplices em governos que lançaram o país numa estrondosa dívida externa e, empossados neste e noutros governos, passaram e passam a vida a contestar a austeridade de todos mas, principalmente do último governo!                                                                                                                                                                                                                             

Júlio Verne (1828 - 1905)

 

Júlio Verne foi escritor, ensaísta e escreveu também para o teatro, tornou-se famoso por suas obras onde a aventura e as grandes descobertas científicas são o tema de seus enredos, também é considerado um visionário já que muito antes do homem viajar para a lua, ou da invenção do fax ou do submarino nuclear, Verne já colocava ao dispor de seus leitores essas jóias da tecnologia.

Júlio Verne nasceu em 1828 em Nantes cidade pitoresca da França, aos vinte anos com o intuito de estudar direito muda-se para Paris era o ano de 1848. Apaixonado pela literatura e pelo teatro logo começa a escrever peças e incentivado por Alexandre Dumas (Pai) , estreia sua primeira peça em 1950 "Palhas Quebradas" , neste mesmo ano começa a trabalhar no Teatro Lírico de Paris.


Em 1851 demonstra um grande interesse pelas novas descobertas científicas e pela geografia, ciências pelas quais sempre teve fascínio porém agora ele as estuda mais seriamente visando seu propósito maior escrever suas obras. Em 1857 casa-se com
Honorine-Anne-Hebe Morel e para manter a casa se emprega na Bolsa de Valores de Paris, mas sem deixar de lado seus escritos.

Em 1862 ele apresenta a editora Hetzel a obra " Cinco Semanas em um Balão" a venda desse livro foi um sucesso primeiro na França e depois no mundo seu editor fecha um contrato com Verne de vinte anos, com os ganhos de suas futuras obras ele pode abandonar seu emprego na Bolsa de Valores e se dedicar inteiramente a literatura.
Júlio Verne é convidado por sua editora a colaborar em uma nova revista chamada: Revista de Educação e Recreação, ele manda seus primeiros escritos para lá.
Em 20 de Março de 1864 na estreia da revista seu conto é publicado, assim nascem várias de suas obras mais conhecidas: Viagem ao centro da Terra e As aventuras dos Capitão Hátteras.
A partir de 1865 ele pública,
Da Terra a Lua e Ao redor da Lua, estes últimos lançados em capítulos publicados no Journal des Débats. Outras obras se seguiram: A volta ao mundo em oitenta dias, Vinte mil léguas submarinas e A esfinge dos gelos.

Em Vinte mil léguas submarinas aparece o Nautilus , submarino com dispositivo semelhante ao mecânismo termo nuclear utilizado actualmente, conhecemos também um dos seus personagens mais famosos Capitão Nemo. Que sonha em construir uma base submarina para sua nação utópica e organizada, utilizando a energia nuclear para suprir as necessidades de abastecimento desta base.

Em 1880 Júlio Verne muda seu contexto optimista e começa a criticar e mostrar sua descrença no futuro da humanidade e o uso que esta daria aos avanços tecnológicos assim ele escreve Robur o Conquistador, que através de sua máquina voadora chamada de Albatroz traz pânico para os moradores de vários países, uma espécie de caricatura dos países que detinham o poder na época e que estavam prestes a detonar a Guerra Franco-Prussiana e posteriormente a Primeira Guerra Mundial.

Em 1994 seu manuscrito Paris no século XX foi lançado, esta obra tinha sido recusada pela editora Hetzel no fim da década de 1880. Neste livro Verne nos mostra um futuro depressiva, muito diferente de suas obras optimistas anteriores a 1880, nesta obra podemos constatar a fama de visionário de Verne, onde ele narra sobre uma Paris super povoada, contrastes de perfis sociais e económicos, metros lotados e aparelhos semelhantes ao nosso fax.

Júlio Verne morreu em 24 de março de 1905, ao todo escreveu 80 romances e montou 15 peças de teatro, sozinho ou com colaboradores, no início era considerado um pouco à margem das grandes obras e escritores da época (século XIX), porém sua imaginação prodigiosa e suas histórias fantasiosas conquistaram um público cativo que ávido por aventuras e descobertas científicas viram na obra de Verne uma válvula de escape.

As suas obras falam da humanidade e do seu futuro com grande esperança, concebendo várias conquistas no mundo tecnológico que estava prestes a começar no final do século XIX.

UM FIO CONDUTOR

INTRODUÇÃO

Em todo e qualquer país, em todas as sociedades civis, há um fio condutor que assegura o seu progresso e a sua existência. Este fio condutor é composto fisicamente de duas realidades diferentes ; uma de natureza humana e outra de natureza sobrenatural. Esta última representa o seu passado e os milhares de pessoas que o serviram, mas que já morreram. A natureza humana representa aqueles que estão vivos e a representam.

 

Este fio condutor obedece a regras inscritas, talvez, na natureza. Aquela parte do fio de condição humana pode aguentar esforços de distensão rápida ou mesmo de estagnação ou compressão, mas nunca de rupturas. De qualquer modo, deve estar sempre atenta à componente a que chamei de natureza sobrenatural, muito extensa, que representa aqueles já desaparecidos, ou seja, o passado do país e da sua sociedade civil.

 

Quem tem a incumbência de tomar decisões se não respeitar esta realidade, ou até rindo dela, pode provocar rupturas de grande dimensão e, muitas vezes, a rutura do tal fio e das realidades e projectos que ele assegurava. Aquilo que foi o esforço de muitos vivos e mortos, acaba por desaparecer pelo efeito da entropia ou seja do lixo avolumado. Isto acontece mesmo que ponham um camião às 10 da manhã a escondê-lo!

 

De certo modo foi isso que aconteceu em Portugal depois da Revolução dos Cravos. Os capitães tiveram muitos seguidores, embora de natureza mais moderada, mas que cometeram e continuam a cometer erros de estratégia na tomada de decisões. Isto acontece pela total desresponsabilização com que se passa uma esponja aos sistemáticos maus decisores.

 

Quando por exemplo se aposta numa revolução informática é preciso saber que tipo de licenciados temos produzido e fazer nascer esta realidade em largo tempo e , enquanto isso, manter a coesão das várias gerações nas suas competências e saberes adquiridos.

 

Num momento em que a nossa adesão à UE levou a drásticas reduções no tecido laboral, por vezes, nos limites da sua quase extinção, casos da agrícultura ou das pescas, teria sido preciso garantir que muita dessa gente atingida, ainda tivesse podido ter sido muito útil ao nosso país. No fundo, poucos países têm tanto mar disponível como nós, e há muitas formas de pescar, e muita riqueza nele por descobrir, para desperdiçar tanto talento e experiência. Na agricultura passa-se o mesmo. Por vezes nem é uma questão de dinheiro, mas sim de respeito pelo Homem. E esta falta de respeito por quem tem valor e se esforçou sem cansaço, desinteressadamente, pelo BEM COMUM, paga-se muito cara em termos de falta mobilização e perda de criatividade.

 

Na cola da globalização temos pela frente novos sacrifícios dessa natureza. O nosso fio condutor como nação de muitos séculos não pode suportar tanto esforço de tracção. Não podemos esquecer como tantas grandes civilizações desapareceram. Não esquecer “As Mil e Uma Noites” duma Bagdade, centro do mundo, e hoje cenário de um caos arrepiante!

 

Todos os  esforços para encontrar o rumo deste país, continuam a cair em cima de uma geração, como outra não houve até hoje em Portugal. Nascida em clima de Guerras Mundiais e Civis( 1920 a 1945 ), quando para tirar um curso médio só estava ao alcance de poucos endinheirados. Porém, nesses tempos, ficava-se a saber bastante na Instrução Primária !

 

Era o saber de uma geração que viu morrerem-lhes os pais depois de uma velhice sem reforma e sem segurança social ou quaisquer apoios estatais .

Lares não havia, nem era de supor vir a haver

Morriam de quê ? Ninguém sabia. Morriam.

Depois de uma vida a trabalhar de sol a sol, sem férias, nem conforto !

Eram felizes quando assim era e davam Graças a Deus !

Morriam olhando os filhos com ar de agradecimento pelas migalhas e alguns beijos recebidos deles.

Dos filhos de então que em simultâneo tiveram que dar carinho e apoio a duas gerações enfraquecidas por razões opostas.

Os seus pais e os seus filhos.

Alguns dos filhos já estudavam para aprenderem um oficio. Mas a grande maioria  trabalhava desde criança!

Para milhares e milhares de pessoas o emprego não aparecia. Esses legalmente ou a “salto “ debandavam outras terras longínquas umas vezes , para as grandes cidades do país outras, onde não conheciam ninguém.

Muitas vezes para morar em barracas, gelados de frio, como nos “bidon ville”, a fim de mandarem para Portugal as suas remessas em dinheiro. Aos poucos o pecúlio ia crescendo, mas o país que não lhes deu a mão, já não podia passar sem ele para comprar o crude para a nossa nova economia, velha em cada dia.

Mais guerras foram aparecendo na Índia, na Guiné, em Angola e Moçambique, em Timor e mais soldados morreram, muitos. Outros ficaram para sempre inutilizados ou sofredores de pesadelos por matarem ou por medo de serem mortos.

 

Nas suas aldeias não havia quem tivesse carro. Na vila só duas ou três pessoas !

 

Milhares morriam prematuramente de tuberculose, também isso pouco importava perante uma esperança de vida tão baixa. Com outras  epidemias outros milhares deixavam filhos órfãos, sem sustento nem qualquer apoio.

 

Enquanto o tempo passava e o século XX dobrava, Portugal apareceu de repente invadido com milhares de coisas que não existiam.

O mundo também.

Algumas até falavam e noutras podíamos ver o mundo inteiro, primeiro a preto e branco e depois a cores.

Eram tantas coisas que nos deixavam de boca aberta.

Esta geração não se assustou e em pouco tempo já as ligávamos e desligávamos e mais uns meses à frente até as  sabíamos consertar.

Computadores e tudo. Até programar !

Portugal não ficou envergonhado e até tínhamos dos melhores técnicos, segundo diziam os nossos emigrantes de férias em Portugal!

Quando se quer muito tudo se resolve, mas é preciso que acreditem em nós.

Num momento Portugal também ficou cheio de carros, barcos de recreio etc.

 

A sua posse tornou-se banal.

 

Os satélites e as viagens à lua também, não no uso mas nos noticiários !

 

Certo dia num aeroporto ouvi alguém que chegava dizer à mulher que o esperava : viajei de avião para a madeira em serviço e dormi num bom hotel. Nunca esperei. Sinto-me tratado com respeito.

 

Nem tudo foram sacrifícios, esta geração já tinha férias, subsídios, assistência médica, descontava para a reforma e começou a ir ao estrangeiro. Diziam que não havia liberdade mas nem tinha tempo para pensar nisso.

 

A geração de ouro queria era trabalhar e poupar para que nada faltasse aos seus filhos e aos seus pais.

 

De repente, em Abril/74, começaram-nos a dizer para não trabalharmos tanto e para pedirmos aumento do vencimento. Muitos ingenuamente fizeram-no.

No final dos meses os vencimentos começaram a estar em perigo. Havia boato de que era preciso reduzir custos e despedir ou pré – reformar os mais velhos, aqueles que nunca quiseram fazer greve. Aqueles que só queriam que os deixassem trabalhar.

Aos cinquenta anos o António , e o seu primo da Lisnave, que sabia reparar barcos muito grandes, estavam os dois sentados no jardim. Aos poucos vinham chegando cada vez mais e mais.

Foi a ruptura com uma geração de ouro . Tinha de ser ela a pagar a crise, mesmo sem fazer greves.

Naturalmente sentiu-se mal tratada, desprezada até. Hoje, continua a ser ela a pagar e a ser ignorada!

 

Nos bancos do jardim, os reformados e pré-reformados, ouviam coisas como esta: “pelo meu filho soube que na escola dele nenhum miúdo sabia o que era uma lima ou uma grosa. Ninguém sabia a tabuada ou fazer contas. Só sabiam que o Porto era lá do norte,  por causa do jogo do futebol. Tudo isto deve ser da minha cabeça pois, vi num jornal do clube do bairro, que agora estudam muito mais crianças mas, uma olhou para o jornal que eu lia, e não conseguia ler direito”. Era uma das que aumentavam as estatísticas da escolaridade! Depois, o mercado de trabalho não lhes dá emprego porque os mesmos que defendem a escola pública também deram cabo da pouca economia que havia e não puderam nem souberam erguer outra que empregasse tanto licenciado!

 

Noutro banco do jardim podia-se ainda ouvir : “fui visitar os meus antigos colegas de trabalho para lhes contar as coisas estranhas que tenho sabido. Mais valia não ter lá ido, estava um licenciado no meu lugar a fazer contas de somar contando pelos dedos. Ainda me ofereci para o ajudar, mas ele olhou-me com má cara”.

 

Enterraram a geração de ouro nos bancos do jardim prematuramente, e continuam a tirar-lhe dinheiro e regalias que com tanto sacrifício tinham conseguido! Também deram cabo da “segurança social”. Tudo está em perigo!

 

Se calhar tais trabalhadores estavam a mais e deveriam ter morrido mais cedo, como os nossos pais, aos cinquenta anos. Era melhor para todos . Esticaram tanto que partiram o fio condutor !

Agora não encontram remédio para o défice das finanças públicas!

Vão ver que ainda vêm ter connosco para pagarmos a crise ! Certo e sabido, hoje, já nos estão a tirar tudo aquilo que alcançámos com sangue suor e lágrimas!

 

                                              Reis Luz

 

 

 

 

 

 

 

DOIS LEÕES

 

"Dois leões fugiram do Jardim Zoológico. Um dos leões foi para as
matas e outro foi para o centro da cidade. Depois de uma semana, para
surpresa geral, o leão que voltou foi justamente o que fugira para as
matas. Voltou magro, faminto e alquebrado. Assim, o leão foi
reconduzido à sua jaula.
Passados oito meses o leão que fugira para o centro da cidade foi
recapturado. E voltou para o Jardim Zoológico gordo, sadio e a vender
saúde. Mal ficaram juntos de novo, o leão que fugira para a floresta
perguntou ao colega: Como é que conseguiste ficar na cidade este
tempo todo e ainda voltar com esta saúde?
O outro leão então explicou: Enchi-me de coragem e fui esconder-me
numa repartição pública. Cada dia comia um funcionário e ninguém dava
por falta dele.
Curioso pergunta o primeiro leão. E porque voltaste então para cá?
Tinham acabado os funcionários?
Explica o segundo leão: -Nada disso. Funcionária pública é coisa que·nunca mais acaba. É que eu cometi um erro gravíssimo. Tinha comido o director geral, um director de serviços, um chefe de divisão, um chefe
de repartição, um chefe de secção, diversos funcionários e ninguém deu
pela falta deles! Mas, no dia em que eu comi o que servia o café…
Apanharam-me..."

 

 

 

OS NENÚFARES

 

Claude Monet é um pintor francês conhecido pela sua contribuição ao movimento artístico chamado Impressionismo. Nascido em Paris em 14 de Novembro de 1840, ele passou a sua infância na Normandia, na cidade de Havre, onde a sua família se instalou quando ele tinha cinco anos. Progressivamente, o jovem Monet foi desenvolvendo sua paixão, começando pela caricatura, e em 1859 foi estudar pintura em Paris, na Academia Suíça, apoiado por seu pai. A sua partida para a Algéria para realizar o serviço militar, em 1861, obrigou-o a fazer uma pausa nos seus estudos, mas ele continuou a experimentar diferentes efeitos artísticos. De volta a Paris, em 1862, após ter contraído uma pleuresia, conheceu o pintor suíço Charles Gleyre e trabalhou com Alfred Sisley, Auguste Renoir e Frédéric Bazille que se iriam tornar seus amigos próximos.

Neste fascínio compreendo os impressionistas e sobretudo Claude Monet, cuja incansável demanda foi guardar na tela a imperceptível mutação da paisagem provocada pela luz. Lembrado das suas pinturas de nenúfares, num certo entardecer dei comigo a fotografar um lago cheio de nenúfares, e de tal forma fascinado, que bem entrada a noite ainda fotografava sem flash, tentando conservar a variedade do colorido que o sol ao desaparecer, foi deixando em redor.

 

CARTA ABERTA

 

 Portugal foi grande quando tinha uma ideia e um ideal próprio; os portugueses deixaram de ser grandes quando se iludiram com o dinheiro, com o facilitismo e com o pensar irreflectido dos de fora. Portugal tornou-se estranho a si mesmo quando os que tinham na mão a sua força foram ao beija-mão das invasões francesas. Portugal perdeu então os grandes ideais europeus contentando-se com ideias e ideologias, mastigadas pela boca francesa e mais tarde pela boca da Rússia; o oportunismo engravatado ganhou foros de Estado dando origem a uma elite de novos-ricos como se Portugal se reduzisse a um aviário de criação de frangos de aviário.  Portugal encontra-se num momento deplorável e muito triste da sua História por se ter rendido ao comando de uma elite de dançarinos políticos estrangeirados que vê o seu futuro assegurado, não na produtividade do país, mas na subserviência ao estrangeiro e nos postos que este lhe proporciona fora de Portugal. Também para um alinhamento ordenado dos partidos, Portugal precisaria de fazer um referendo sobre a sua pertença à Nato, à EU e à Zona euro. Doutro modo dá razão aos que vivem da confusão e apostam no bota-abaixo e numa política caótica e empobrecedora de Portugal, porque no seu enfraquecimento vêem melhor assegurados os seus votos!

(2)     Portugal precisa de pessoas que se empenhem por Portugal e pelo seu povo e não de amigos da onça e da ideologia. Urge a moderação da influência dos instalados e o fomento das mais-valias do povo português para que este consiga, com o tempo, tornar-se no actor da própria História e se desenvencilhe do poder de tanta gente cínica e simpática que manipula as instituições e brilha com alguns feitos adquiridos à custa do empobrecimento cultural e social do país. Então não seria preciso que estes mostrassem tanta compaixão pelos pobres porque também eles produziriam e cada um receberia o suficiente.

  

O que consta desta carta aberta não oferece quaisquer dúvidas. O compadrio existente é avassalador e fortemente entranhado e por isso torna-se muito complicado o seu desmantelamento. Não é impossível pôr-se-lhe cobro.

Tenha o novo Presidente da República, vontade, coragem e força anímica para o fazer e, terá o reconhecimento de todos aqueles que acreditam num País grande. 


A morte lenta de um regime

 

 

 

 

1. [...] A primeira morte é económica. O modelo socialista/social-democrata/democrata-cristão, centrado na caridade do Estado e na subalternização do indivíduo, está falido, e brinda-nos com recessões de quatro em quatro anos.

Basta ler "O Dever da Verdade" (Dom Quixote), de Medina Carreira e Ricardo Costa, para percebermos que o nosso Estado é, na verdade, a nossa forca.

Através das prestações sociais e das despesas com pessoal, o Estado consome aquilo que a sociedade produz. Estas despesas, alimentadas pela teatralidade dos 'direitos adquiridos', estão a afundar Portugal. Eu sei que esta verdade é um sapo ideológico que a maioria dos portugueses recusa engolir. Mas, mais cedo ou mais tarde, o país vai perceber que os 'direitos adquiridos' constituem um terço dos pregos do caixão da III República [...]

da crónica "O regime que morreu três vezes".

 

2. As pessoas não gostam de Medina Carreira. Mas, na verdade, as pessoas não gostam é da realidade. Ele só aponta para a realidade. Ele só aponta para factos que ninguém quer ver. E é fascinante ver o "denial" das pessoas perante os factos.

AJP Taylor dizia que as pessoas, quando criticavam Bismarck, o realista, estavam, na verdade, a criticar a realidade. 

 



por Henrique Raposo às 18:25 | link | partilhar
 

 

DEUS TINHA RAZÃO...


 

Quando Deus fez o mundo, para que os homens prosperassem, decidiu conceder-lhes apenas duas virtudes.  Assim:
- Aos Suíços fê-los estudiosos e respeitadores da lei
- Aos Ingleses, organizados e pontuais
- Aos Argentinos, chatos e arrogantes
- Aos Japoneses, trabalhadores e disciplinados
- Aos Italianos, alegres e românticos
- Aos Franceses, cultos e com charme
- Aos Portugueses, inteligentes, honestos e políticos
O anjo, que secretariava as decisões de Deus, anotou… mas logo de seguida, cheio de humildade, e medo, indagou:
- Senhoras, a todos os povos do mundo foram concedidas duas virtudes; porém, aos portugueses, o Senhor enunciou três! Isto não os fará soberbos em relação aos demais povos da Terra?
- Muito bem observado, bom Anjo! Exclamou o Senhor... Isso é verdade!
- Façamos então uma correcção! De agora em diante, os portugueses, povo do meu coração, manterão estas três virtudes, mas… nenhum deles poderá utilizar mais que duas simultaneamente – como os demais povos! Toma nota…·Assim:
- o que for político e honesto, não pode ser inteligente.
- o que for político e inteligente , não pode ser honesto.
- e o que for inteligente e honesto, não pode ser político !

“Palavra do Senhor”

 

 

 

 

 

 

AS DESIGUALDADES SOCIAIS

 

Caros amigos, Portugal é um País fechado, ou seja, será enquanto for governado por uma elite saída do 25 de Abril de esquerda e de direita, com vícios e com um sistema controlado por eles próprios, não vamos a lado nenhum.
Os investidores estrangeiros todos os dias dizem o mesmo, entrar em Portugal é difícil pois a burocracia e as leis estão sempre a mudar, (por alguma razão).

Veja-se o que se passou com o fenómeno das auto-estradas. O país ficou retalhado com vias rápidas por todos os cantos! Elas, não contribuíram nada para o desenvolvimento do interior, tão pouco para o desenvolvimento do país. Somos na Europa o país com mais auto-estradas por quilómetro quadrado! Como efeito deste triste investimento público, ficámos empenhados por várias dezenas de anos e, com este dinheiro, teríamos feito dezenas de estradas no interior, de forma a estancar as centenas e centenas de fogos devastadores. Razão pela qual dá vontade de rir, ouvir falar em “reforma da floresta”.

Portugal precisa sim de muito dinheiro, mas sabendo de onde ele vem e para onde vai. Ou seja, não podem lançar mais e mais impostos. Com tais impostos atrofiam a vida dos cidadãos (menos na miséria) e a própria economia de onde deveria vir a riqueza para investir em mais economia e aliviar a vida dos cidadãos. Também precisamos de um Estado Mínimo, mas só isso, de modo a aliviarmos os impostos que retiram competitividade à nossa economia tão enfraquecida!

De seguida, passemos uma vista de olhos pela nossa sociedade: “ Portugal é o campeão na EU da desigualdade! Tudo se agravou entre 2000 e 2004, como facilmente se compreende, pela entrada da Troika a pedido do governo socialista, salvou-nos da bancarrota, mas amarrou-nos à austeridade.

Passeando pela rua ou pelos cafés, ouvimos relatos como estes:

“Maria Cachada tem 84 anos e a reforma de 84 euros que recebe mal chega para “ir sobrevivendo” num espaço que foi para animais e que reparte com um filho de 56 anos, que vive com cinco euros/mês, tal como vivem 2% da nossa população portuguesa, denuncia o relatório social da Europa ontem divulgado em Bruxelas.

Não adianta fazer como nos fogos, esconder as muitas e antigas causas deste estado vergonhoso. Se formos pelo país fora, encontramos milhares e milhares destes casos. O pior, muito pior, é que Portugal tem uma economia sem qualidade ou vigor. Em Abril destruiu-se muito daquilo que tínhamos de bom. Agora estão a tirar a quem tem pouco, para dar aos que nada têm. Resultado: aumenta o número de infelizes!

A maior reforma a fazer terá de vir do Estado que temos, um Estado esbanjador e cheio de mordomias! Acabem-se logo com injustiças destas, e sejam socialistas para todo o povo português, sem pensarem em votos. Igualdade de horas de trabalho para todos. Depois, invistam na economia sem idealismos bacocos!

Não é empresário quem é licenciado, mas quem nasceu para tal. De outro modo o nosso Ronaldo nunca seria considerado o melhor jogador de futebol do mundo! Por último, cheguem a um consenso nacional com o objectivo de sanearem os partidos de alto a baixo. De outra forma não vamos lá. Cada vez haverá maior desigualdade, com geringonças ou sem elas!

A Revolução Industrial em Portugal

 

Com uma economia pequena e virada para outros mercados ( África e América ) e com problemas estruturais de vária ordem, a revolução Industrial demorou a chegar ao país que deu novos mundos ao mundo.

As origens de tal realidade devemos ir encontrá – las à nossa posição geográfica, periférica da Europa, e à nossa própria história muito ligada às Ordens Religiosas e aos descobrimentos.

Ordens religiosas e Cruzadas

Todos os reinos ibéricos puderam beneficiar do apoio de várias Ordens Militares, das quais se destaca a Ordem dos Templários, uma Ordem militar e religiosa instituída com o propósito da cristianização.

Portugal, especialmente, viria a beneficiar das Cruzadas em trânsito para o Médio Oriente, tendo estas desempenhado um papel importantíssimo na tomada de algumas cidades portuguesas e subsequente expansão, bem como na fundação do próprio Reino de Portugal.

As Cruzadas na conquista de Portugal

Quando surgiu o reino de Portugal, a cristandade agitava-se no fervor das Cruzadas do Oriente. Os portos de Galiza, que davam acesso a Santiago de Compostela, a barra do Douro e a vasta baía de Lisboa, eram pontos de escala das frotas de cruzados que do Norte da Europa seguiam para a Terra Santa. Quando em 1140 Afonso I tentou a conquista de Lisboa, fê-lo com o auxílio de estrangeiros: setenta navios franceses que tinham entrado na barra do Douro e aportado a Gaia. Mas a conquista não foi possível devido às poderosas defesas que rodeavam Lisboa. Em 1147 entra na barra do Douro, vinda de Dartmouth, uma frota de 200 velas, transportando cruzados de várias nações: alemães, flamengos, normandos e ingleses num total de 13 000 homens. Aproveitando este facto, D. Afonso Henriques escreveu ao bispo do Porto D. Pedro, pedindo-lhe que persuadisse os cruzados a ajudarem-no na empresa, prometendo-lhes o saque da cidade. No dia seguinte desembarcaram os cruzados em Lisboa, que tiveram as últimas negociações com D. Afonso, firmando o pacto. Depois da tomada da cidade muitos cruzados ficaram por cá. Um capitão de cruzados, Jourdan, foi senhor e parece que o primeiro povoador da Lourinhã. Ao francês Allardo foi doada Vila Verde dos Francos, no distrito de Lisboa e concelho de Alenquer (perto da Serra do Montejunto).

Alguns anos depois, em 1152, partiu de Bergen uma esquadra de peregrinos do Norte da Europa, comandados por Rognvaldo III, rei das Orçados, com 15 navios e 2 000 homens. No inverno do ano seguinte esta esquadra estava nas costas de Galiza onde pilhou algumas povoações. No verão de 1154 desce a costa portuguesa e ajuda o monarca na conquista de Alcácer do Sal. A empresa era rendosa, pois a cidade era o mais importante porto do Sado, cercada de pinhais, cujas madeiras eram utilizadas na construção de navios. A empresa falhou e o mesmo se deu anos mais tarde desta vez com a ajuda da frota do conde da Flandres composta de franceses e flamengos, e partiu para a Síria em 1157, aportando à barra do Tejo.

Em 1189 D. Sancho I entra em negociações com outra esquadra, que acabou por entrar na baía de Lagos e ocuparam o Castelo de Albur (Alvor), um dos mais fortes da região. Meses depois entra no Tejo outra frota alemã que tocara em Dartmouth recebendo muitos peregrinos e que ajudou a conquistar Silves. Capital de província, populosa, grande centro de comércio e de cultura, a cidade estava bem fortificada. A notícia destas vitórias chegou ao Norte de África e a resposta não se fez esperar. Os mouros põem cerco a Silves, que não conseguiram tomar, partindo o califa em direcção a Santarém, tomando Torres Novas no caminho e pondo o cerco a Tomar. Perante esta situação, D. Sancho I pediu auxílio aos cruzados vassalos de Ricardo Coração de Leão, que se tinham reunido no Tejo, e foram ter a Santarém, que não chegou a ser atacada por causa da peste que vitimou a maior parte dos mouros.

No ano seguinte, os mouros regressam reconquistando Silves, a província de Alcácer, com excepção de Évora. Anos depois outra armada de cruzados, mesmo sem terem chegado a acordo com D. Sancho I, tomam Silves e saqueiam a cidade, prosseguindo para a Síria. Em 1212 com a derrota de Navas de Tolosa, o reino mouro entra em decadência. Em 1217 entra nova frota alemã, e D. Soeiro, bispo de Lisboa, convenceu-os a conquistar Alcácer do Sal, navegando a esquadra por Setúbal, com os seus 100 navios. Alcácer resistiu durante dois meses até capitular. No princípio do Inverno regressa a frota ao Tejo, passando aí o resto do inverno.

 

O Reino de Portugal nasceu assim com muito auxilio dos cruzados e logo o nosso primeiro rei D. Afonso Henriques se dispôs a auxiliar os “Templários”, sendo ele próprio um deles.

Segundo Plantard, os Cavaleiros Templários e o Priorado de Sião seriam duas facetas de uma mesma organização: a primeira pública e a última secreta.

 

Ainda segundo Plantard, em 1188 o Priorado de Sião ter-se-ia separado dos Templários, passando a operar às escondidas (Plantard chamou a esta separação "corte do olmo"), tornando-se uma "sociedade secreta" da elite.

 

A Ordem dos Cavaleiros do Templo de Jerusalém - TEMPLÁRIOS –

 

Nasceu da ideia de cruzada, que justificou e legitimou uma instituição ao mesmo tempo religiosa e militar, votada à santa”.

O grande objectivo é combater os muçulmanos dentro de uma regra religiosa. Dá-se deste modo a fundação da ordem do Templo sob o nome oficial de “Fratres Militiae Templi”, na Terra Santa em 1119, com o objectivo de combater os infiéis.

Em 1128 a ordem é confirmada pelo papa devido à intercessão directa de S. Bernardo de Clairvaux que escreve “ De laude nova militae ad milites Templi” na qual exalta os novos cavaleiros e levanta todas as dúvidas sobre a legitimidade das suas acções na Terra Santa
Grandes doações permitem à nova ordem criar uma rede de comendas no ocidente, cujas receitas são enviadas para o oriente, tal como muitos homens livres (nobres ou não) que pronunciam os três votos (obediência, pobreza e castidade) e partem para a Terra Santa para defende-la do infiel.

Em 1307 são acusados de renegar Cristo, práticas mágicas, e práticas sexuais devassas, as clássicas acusações contra heréticos, prenunciando o seu fim. A reacção dos Templários é inútil e a fogueira é o castigo para 54 membros em Paris, talvez em 1310.

Os Templários foram violentamente atacados pelo rei francês Filipe IV, o Belo e pelo Papa Clemente V. Em 13 de Outubro de 1307, Filipe IV ordenou a prisão de todos os Cavaleiros Templários. Este evento deu origem à superstição do azar nas sextas-feiras 13. Uma lenda diz que na noite anterior à detenção, um número desconhecido de Cavaleiros teria partido de França com dezoito navios carregados com o lendário tesouro da Ordem. Uma parte desses navios teria aportado na Escócia e os Templários ter-se-iam fundido noutros movimentos, fazendo sobreviver as suas ideias heréticas ao longo dos séculos seguintes sob a capa dos ritos maçons.

O processo dos Templários (1307-14) simboliza a afirmação da política do estado moderno face ao poder da igreja. Em 1312 a coroa francesa, na pessoa do rei Filipe IV, o Belo, principal opositor dos Templários, leva o papa Clemente V a abolir a Ordem do Templo, mas sem a julgar ou condenar, no concílio de Viena.

Os seus bens são atribuídos á ordem do Hospital ou passaram para a coroa francesa. O mestre da Ordem, Jacques de Mollay, após uma conduta hesitante por parte das autoridades inicialmente, termina na fogueira em 18 de Março de 1314.

O Reino de Portugal

Nascia, pois, em 1139, o Reino de Portugal e a sua primeira dinastia, com o Rei Afonso I de Portugal (D. Afonso Henriques).

Só a 5 de Outubro de 1143 é reconhecida independência de Portugal pelo rei Afonso VII de Castela, no Tratado de Zamora, assinando-se a paz definitiva. Desde então, D. Afonso Henriques (Afonso I) procurou consolidar a independência por si declarada. Fez importantes doações à Igreja e fundou diversos Conventos. Dirigiu-se ao papa Inocêncio II e declarou Portugal tributário da Santa Sé, tendo reclamado para a nova monarquia a protecção pontifícia.

A sua herança, além de uma imensa fortuna, é o Condado Portucalense, primeiro território europeu que estabelece sua identidade nacional.

Muitos são os que afirmam que tal imensa fortuna teve origem no tesouro trazido pelos templários que procuraram refugio em Portugal.

É ainda durante o governo de D.Teresa que os Templários fundam a sua sede no castelo de Soures no rio Mondego, construindo o castelo de Tomar no reinado de D. Afonso Henriques, para onde se haviam de instalar definitivamente com a sua sede, distinguindo-se nas conquistas dos castelos a norte e a sul do Tejo.

O período dourado da ordem em Portugal coincide com o governo do mestre Gualdim Pais (1156-1195), que participara na Segunda cruzada (1151/52-1155/56) e que ficara pelo Oriente mais uns anos após a cruzada. Quando regressa é eleito mestre, mandando erguer o castelo de Pombal (1156). Recebem também em 1159 o castelo de Ceras. Terminam a construção do castelo de Tomar em 1169. O rei confirma-lhes a posse do seu território e ganham ainda mais dois castelos: Cardiga e Zêzere.

O seu papel na ocupação do território e na sua defesa foi fundamental tal como atraíam colonos e deram um grande incentivo ao povoamento dos territórios a eles confiados. O seu património a nível geográfico situa-se entre o Mondego e o Tejo.

Em Portugal em 1319, devido ao grande papel de D. Dinis (1279-1325), funda-se a Ordem de Cristo, em substituição da Ordem dos Templários que continuavam a ser perseguidos.

Esta ordem conserva o hábito branco e a cruz vermelhas dos Templários, apesar, de se afiliar a Calatrava. A sua primeira sede foi Castro Marim, no extremo sudeste do reino. Mais tarde a sua sede foi transferida para Tomar. Não vale a pena dizer mais sobre esta ordem porque o seu tempo será o da expansão ultramarina onde ai sim irá continuar o espírito da reconquista mas numa outra perspectiva.

Portugal é um dos raríssimos países do mundo com fronteiras estáveis desde o século XIII. Isso deve-se à qualidade excepcional dos primeiros reis e ao carácter independente do povo.

  1. Dinis cria mercados e feiras francas por todo o país. Manda semear, arrotear e enxugar terras. Nuns lados divide as terras em casais, noutros adopta o regime colectivista, a parceria ou a jugada. Decreta que os fidalgos e nobres não percam nobreza e honras ao tornarem-se lavradores. É semeado o pinhal de Leiria que, além de impedir o avanço das dunas, vai proporcionar a madeira para a construção dos barcos. Proíbe que as ordens religiosas adquiram bens de raiz para que a terra seja melhor dividida. Aumenta as relações comerciais e diplomáticas com a França, a Flandres e a Grã-Bretanha. Cria uma considerável frota marítimo-comercial, supervisionada pelo almirante genovês Manuel Pessanha.

Em 1308 é organizada a marinha portuguesa.

O país é tão bem orientado económica e financeiramente que D. Dinis faz, por três vezes, empréstimos ao rei de Castela no valor de alguns milhões de maravedis.

É ainda, com muita sabedoria e diplomacia, que D. Dinis consegue que os bens da Ordem dos Templários sejam transferidos para a Ordem de Cristo.

 

  1. Dinis, perante os factos precedentes, cria a Ordem de Cristo em 1319, com sede em Tomar, e transfere para ela todos os bens dos Templários. Ao mesmo tempo convence o Papa João XXII da justeza desta atitude. Os Templários tinham ajudado a consolidar, alargar e a povoar o país. Em Portugal, não havia motivo a queixas.

Desde D. Afonso Henriques que os Templários recebiam um terço daquilo que conquistassem.

Apesar da boa gestão dos nossos primeiros reis o tesouro da Ordem de Cristo fazia Portugal sonhar em desbravar o Atlântico.

Em boa verdade, os bens transferidos para a Ordem de Cristo foram, mais tarde, o suporte para os descobrimentos portugueses.

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