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O ENTARDECER

O ENTARDECER

NÃO SERÁ POR ACASO

 

Sim, não será por acaso que num país cheio de problemas muito graves, outros casos de somenos, ocupam os jornais e televisões durante mais de uma semana! Convêm passar o tempo e pôr as pessoas a “pensar”!

Um destes últimos casos pode ser o da vacina do sarampo. Em tempos, nenhuma criança se vacinava, e lembro-me de irmãos e amigos de irmãos, todos acossados e deitados na cama, com o velho sarampo.

Qualquer país vive, bem como a sua população, da riqueza criada pelo próprio país. Tal riqueza tem de dar para tudo, até para vacinas!

Não será difícil perceber que tal riqueza, é em grande percentagem, oriunda da actividade da economia privada e especialmente do norte de Portugal! A função pública, com actividades importantes, tem mais vocação para gastar a riqueza arrecadada pelos grandes e pequenos empresários!

Em pleno 2016, ainda há bem pouco, podíamos ler: “ O nível médio de escolaridade do patronato em Portugal é inferior ao dos trabalhadores. Segundo os números do EUROSTAT, organismo oficial de estatística da União Europeia, 113 mil patrões (55,8% do total), no ano passado, tinha apenas o ensino básico, contra um milhão de assalariados, 1,6 milhões de trabalhadores (45,5%) com o mesmo grau de ensino. Segundo a mesma fonte, 45 mil patrões (22,4%) tinham o ensino secundário, contra um milhão de assalariados (27,3%) com o mesmo nível médio de ensino.

Quanto ao ensino superior, apenas 44 mil patrões tinham este grau de escolaridade (21,7%), e em 997 mil de trabalhadores, existem (27,2%) de licenciados.

Tudo isto quando: “Uma das prioridades do CNAPEF é que as escolas e os agrupamentos possam desenvolver o programa de Educação Física desde o pré-escolar ao 12.º ano, de acordo com as reais potencialidades do aluno. Neste momento, os representantes dos professores de Educação Física estão a ter reuniões com o Ministério da Educação para definirem em conjunto as competências essenciais da disciplina, tal como está a ser feito para as outras cadeiras.”

Dada a prioridade na obtenção de riqueza, para atacar os graves problemas de Portugal; economia, idosos, emprego, infância, exportações, crescimento, saúde etc.,  seria de convidar os melhores empresários a darem, também, aulas nas escolas e universidades de Portugal?

Isto, apesar de se saber que existem qualidades natas, ou seja, há coisas que já nascem com as pessoas e não se ensinam!

A VERDADE É DURA DE ROER

 

POR FAVOR NÃO CONTINUEM A ENGANAR OS PORTUGUESES

No actual Sistema Político os governos não enxergam para além das eleições seguintes e só de soslaio olham para as próximas gerações. Por exemplo, o desequilíbrio demográfico é assunto de somenos, que não dá azo a mediáticas conferências às horas dos telejornais. O interior e a coesão social é para esquecer!

 

Ora, o Modelo Económico actual está esgotado, e tem por base três grandes pilares:

1 - Excessiva presença do Estado na economia;

2 - Investimento público, como "motor" da Economia;

3 - Construção e atribuição de direitos e regalias sociais, de forma generalizada, sem qualquer análise e sem preocupação de sustentabilidade económico-financeira.

 

A Saúde, Educação, Segurança Social, etc., ou seja, o Estado Social que temos, obriga-nos a esquecer e repudiar a propaganda de Sócrates e da sua pretensa paixão por este Estado Social. Está tudo em queda livre, melhor dizendo sem sustentabilidade, depois da volumosa dívida que ele criou ao país com o seu investimento público (PPP) e a excessiva presença do Estado na vida económica nacional. Tudo acrescido do envio para reformas e pré-reformas de milhares de portugueses desempregados e sem idade para conseguir emprego ou reformar-se.

 

Em plena campanha, lá continua ele apregoando o Estado Social numa altura em que já se verifica a inversão da pirâmide etária da população, com evidentes consequências para a sustentabilidade da própria Segurança Social nacional.

 

Sem considerar a quebra na natalidade, o Governo dá mais uma facada nos auxílios às famílias. Desta vez, a facada é no coração dos apoios sociais, no abono de família, algo que se reputa de essencial. Fazendo ouvidos moucos às verdades de Medina Carreira, está-se nas tintas para a insustentabilidade das contas públicas portuguesas. E o peso crescente das despesas sociais no Orçamento de Estado não é sustentável numa economia que ele pôs estagnada. A conclusão desta análise é que os portugueses, serão obrigados a rever as suas expectativas em relação às prestações, salários, reformas ou outras, que irão receber do Estado.

É perante esta realidade económica e social, que José Sócrates atirou para as costas da futura geração uma dívida monstruosa sem se preocupar com a impossibilidade dela, não vir a ter o actual e famoso Estado Social, que ele tanto apregoa, para ganhar as eleições e os respectivos votos, continuando a gastar à “tripa forra”. A isto chama-se desonestidade.

António Reis Luz

 

 

Degradação dos Salários

 

A economia portuguesa está a sofrer uma gradual e preocupante desvalorização salarial. A tendência é mais acentuada NOS EMPREGOS PRIVADOS, já que no Estado, o Governo e a maioria parlamentar de esquerda, eliminaram os cortes que atingiam os funcionários públicos. Há meia dúzia de anos falava-se da tragédia dos mil euritas, jovens qualificados dificilmente conseguiam emprego acima daquele patamar. A degradação a que se assistiu nos últimos anos foi tão grande, que agora os mil euros até já se tornaram um sonho distante para milhares de jovens qualificados. Na vida real das empresas privadas, o limiar do salário é cada vez mais o diapasão que pauta os ordenados.

Armando Esteves Pereira – CM – 15-11-2016      

SEM GRAVATA NÃO

 

Um árabe cheio de sede atravessava o deserto há várias horas quando ao longe vislumbrou uma banca.
Na esperança de lá ter água, acelerou o passo.  
 Uma hora depois chega finalmente e aproxima-se

- Boa tarde, tem água?

- Não, a única coisa que tenho são gravatas para venda.  Gravatas ?   Quem é que compra isso no deserto ?

- Olhe que estão em promoção, cinco euros cada uma

- Quer comprar ?

- Claro que não !   Estou cheio de sede e o que eu queria era água

- Tenho aqui umas que combinam com a sua túnica...

- Não quero nada disso, já disse !   Quero é matar a sede OK.  Mas olhe, depois daquela duna ali, se virar para Oeste encontra um oásis a cerca de 4km.

- A sério ?!

- Garantido !

- Então vou-me pôr a caminho.

Passadas cinco horas e já rente à noitinha, o árabe volta ao local da banca das gravatas:

- Então, encontrou o oásis ?

- Encontrei.

- Então?

- O cabrão do porteiro diz que não se pode entrar sem gravata.


 

 

 

 

 

CONSOLIDAÇÃO ORÇAMENTAL

 

Apresentação do Governador Vítor Constâncio do Boletim Económico - Março de 2002, em 30 de Abril de 2002

 

AJUSTAMENTO ECONÓMICO E CONSOLIDAÇÃO ORÇAMENTAL

A publicação deste Boletim Económico constitui uma oportunidade para realizar uma primeira apreciação do comportamento da economia portuguesa no ano passado usando os dados por enquanto disponíveis. Um primeiro balanço da evolução da economia permite-me identificar três grupos de problemas que defrontamos neste momento:

  • Uma desaceleração da actividade económica, que partilhamos com o resto da Europa, mas que tem factores internos próprios;
  • Uma difícil situação orçamental que requer uma redução significativa do défice em pouco tempo;
  • Um défice estrutural de competitividade a que temos que fazer face com novas soluções que alterem o lado da oferta da economia, de forma a vencer os desafios que nos coloca o alargamento da União Europeia.  

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