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O ENTARDECER

O ENTARDECER

DISCURSO DE PINTO BALSEMÃO

 

OS “illuminati”

VAMOS TIRAR CONCLUSÕES

O nosso país e principalmente os portugueses, precisam que tiremos conclusões. Para quê? Pois, para que este povo tenha garantido o seu sustento e da sua família, com dignidade e segurança. Se estamos mal, é certamente porque os políticos decidiram mal, mas decidiram. Se decidiram pela sua cabeça, ou pressionados por lóbis é outra questão.

Lendo o passado, podemos concluir e relembrar! Vejamos: “ É preciso acabar com as pequenas guerras internas, com a proteção de interesses que não são do partido, com o branqueamento de personalidades que se servem de nós, mas não nos servem”. Afirmou Pinto Balsemão aos militantes do PSD!

Bom, se precisamos de emprego como “pão para a boca” alguém tem que pôr a nossa economia a andar para a frente! Cabem as decisões aos políticos?

Há quem pense que sim e há quem pense que não. Numa notícia de Helena Pereira com M.A.M. podia-se ler: “A criação de uma comissão independente para assessorar o Governo na análise das grandes obras públicas está a ter cada vez mais adeptos. A esquerda e Marques Mendes aplaudiram a pressão sobre o Governo de José Sócrates. João Cravinho defendeu só a criação de um grupo de trabalho, liderado por Silva Lopes, para fornecer ao Governo estudos e pareceres! “ Mas não é um grupo de super sábios, daqueles que querem ser ministros sem terem que ir a eleições”. Acontece, que é precisamente isto que se faz nos grandes e prósperos países! Os políticos limitam-se a acompanhar o desenvolvimento dos planos. Marcelo Rebelo de Sousa também apoiou a criação de uma Comissão de Avaliação de Investimentos nas tomadas fundamentadas de decisões. Será que Sócrates tomou as medidas corretas? Se as tivesse tomado estaríamos na situação crítica em que estamos.

Já os “illuminati” afirmaram que: “a sua luz provinha, não de uma fonte autorizada mas secreta, mas de dentro, como resultado de um estado alterado de consciência, ou seja, esclarecimento espiritual e psíquico.” Bom, a votos nunca eles foram. 

Valeu a pena dizer "Jamais"

 

Publicado por Paulo Marcelo em 30 Set 2009, às 23:13 | jamés (8)

Os blogues coletivos envolvem riscos. Não é fácil conciliar tantas personalidades diferentes com identidade e coerência. Apesar do nosso objetivo principal -contribuir para uma mudança política em Portugal- não ter sido alcançado, o balanço que faço é muito positivo.

Fomos "alinhados" mas nunca previsíveis. Fomos uma voz livre e irreverente, mostrando que a política não tem que ser cinzenta, nem feita por gente sisuda em sedes partidárias ou gabinetes governamentais. Apesar das críticas, por vezes duras, contra a máquina de propaganda socialista, não caímos nos ataques pessoais, contribuindo para elevar o debate político, numa campanha já demasiado marcada por episódios asfixiantes. Conciliámos experiência com juventude, lançando novos autores na blogosfera política. Escrevemos mais de 1000 textos originais gerando milhares de comentários e mais de 130 mil visitas (cerca de 259 mil "page views").

O espaço político "não socialista" tem um caminho a percorrer.  Crescer em convicção e em clareza, no modo como apresenta o seu projeto e defende as suas ideias. Ganhar o “argumento” para depois ganhar o poder, alcançando uma mudança política duradoura em Portugal. Convicção não faltou neste blogue. Espero que alguns dos argumentos que aqui produzimos façam o seu caminho. Apesar do resultado eleitoral negativo, valeu a pena dizer "Jamais". O vernáculo manguito ficou adiado, mas surgirá na altura própria, e não terá de esperar quatro anos.

SÍNDROME DE UM VELHO POLÍTICO

 

Um certo e velho líder do nacionalismo, caiu com estrondo quando já estava na reforma. Uma fortuna escondida em offshores, mal justificada com “questões” de família; está na origem de um escândalo que lhe retirou o título de “cidadão honorável” e nos mostra que a verdade pode demorar, mas sempre chega.

Por cá ou por lá as leis inaplicáveis, a falta de meios da justiça, por vezes de competência judicial, mas sobretudo, o pacto de silêncio e a proteção inter pares que reina nos bastidores do poder, e se tem visto em vários casos conhecidos publicamente, criaram este pântano em que vivemos. Temos um poder “picado” por este “síndrome do velho político”, que gere a respeitabilidade pública com a ajuda de um exército de papagaios mediáticos e esconde os pecados no véu protetor da família e da alegada privacidade. Se a justiça reinante não rompe agora com esta cortina de ferro, nunca mais sairá do estatuto de máquina compressora dos mais desfavorecidos. Se as pessoas decentes que ainda há nos partidos não entenderem de vez, que se torna imperioso criminalizar o enriquecimento ilícito e aumentar as penas dos delitos económicos, então só a “legalidade revolucionária” de um qualquer partido esquerdista prevalecerá. Se é isso que querem, aproveitem agora que o terreno está fértil….    

NÃO SERÁ POR ACASO

 

Sim, não será por acaso que num país cheio de problemas muito graves, outros casos de somenos, ocupam os jornais e televisões durante mais de uma semana! Convêm passar o tempo e pôr as pessoas a “pensar”!

Um destes últimos casos pode ser o da vacina do sarampo. Em tempos, nenhuma criança se vacinava, e lembro-me de irmãos e amigos de irmãos, todos acossados e deitados na cama, com o velho sarampo.

Qualquer país vive, bem como a sua população, da riqueza criada pelo próprio país. Tal riqueza tem de dar para tudo, até para vacinas!

Não será difícil perceber que tal riqueza, é em grande percentagem, oriunda da actividade da economia privada e especialmente do norte de Portugal! A função pública, com actividades importantes, tem mais vocação para gastar a riqueza arrecadada pelos grandes e pequenos empresários!

Em pleno 2016, ainda há bem pouco, podíamos ler: “ O nível médio de escolaridade do patronato em Portugal é inferior ao dos trabalhadores. Segundo os números do EUROSTAT, organismo oficial de estatística da União Europeia, 113 mil patrões (55,8% do total), no ano passado, tinha apenas o ensino básico, contra um milhão de assalariados, 1,6 milhões de trabalhadores (45,5%) com o mesmo grau de ensino. Segundo a mesma fonte, 45 mil patrões (22,4%) tinham o ensino secundário, contra um milhão de assalariados (27,3%) com o mesmo nível médio de ensino.

Quanto ao ensino superior, apenas 44 mil patrões tinham este grau de escolaridade (21,7%), e em 997 mil de trabalhadores, existem (27,2%) de licenciados.

Tudo isto quando: “Uma das prioridades do CNAPEF é que as escolas e os agrupamentos possam desenvolver o programa de Educação Física desde o pré-escolar ao 12.º ano, de acordo com as reais potencialidades do aluno. Neste momento, os representantes dos professores de Educação Física estão a ter reuniões com o Ministério da Educação para definirem em conjunto as competências essenciais da disciplina, tal como está a ser feito para as outras cadeiras.”

Dada a prioridade na obtenção de riqueza, para atacar os graves problemas de Portugal; economia, idosos, emprego, infância, exportações, crescimento, saúde etc.,  seria de convidar os melhores empresários a darem, também, aulas nas escolas e universidades de Portugal?

Isto, apesar de se saber que existem qualidades natas, ou seja, há coisas que já nascem com as pessoas e não se ensinam!

 

As Organizações Revolucionárias

 

 

Ao nível militar, os militares não largavam a política nem o país, não trabalhavam nem deixavam trabalhar !

 

- A Esquerda Militar conhecida por Gonçalvista - formada por um leque de oficiais que queriam a revolução, mas com ideias e projectos diferentes, alguns dos quais mais

radicais do que o próprio PCP.


- A Esquerda Militar Populista - centrada na figura carismática de Otelo, que queria um processo revolucionário basista e desconfiava dos métodos e tentativas de domínio do PCP.

Os Militares Moderados desejavam travar ao mesmo tempo as duas esquerdas revolucionárias, mas também o processo contra-revolucionário que, segundo eles, era a outra face da mesma moeda. A organização militar ia-se degradando e estava completamente à deriva sem unidade de comando. Os SUV ( Soldados Unidos Vencerão) encapuzados eram o sinal mais baixo dessa realidade. Estes comités revolucionários de soldados eram o sinal do estado em que os militares ( capitães de Abril ) deixaram o país e as forças militares.

 

  • As Forças Populares 25 de Abril (FP-25) foram uma organização armada de extrema-esquerda que operou em Portugal entre 1980 e 1987. Mataram 18 pessoas, em atentados a tiro e a bomba e em confrontos com a polícia durante roubos a bancos e tentativas de fuga. O julgamento dos seus crimes foi incompleto, por prescrição do processo judicial. A figura mais conhecida vinculada às FP 25 foi Otelo Saraiva de Carvalho o “ Operacional do 25 de Abril” .

BONS TEMPOS

 

Virar à Direita atirando ao Centro

Dizer que PS e PSD têm (mais novela, menos novela) desenhado a configuração de um bloco central privilegiador de interesses económicos e financeiros, não é novidade para ninguém. Dizer que o espaço político que separa o PS do PSD é cada vez mais pequeno não é mais do que a constatação do dia-a-dia. Percebemos cada vez mais palpavelmente que naquilo que é a arrumação partidária no espectro político português, o PS se qualifica cada vez mais como a ala esquerda da Direita portuguesa e não como uma esquerda moderada ou reformista.

Recolher dados para qualificar esta conclusão não é um exercício exaustivo: podemos lembrar as medidas dos PEC's onde o PSD esteve sempre conivente com o PS. Cada um destes pacotes de austeridade era declaradamente uma posição dentro da luta de classes. PS e PSD juntos optando pelos interesses da burguesia e do plano liberal, contra o Estado Social, o salário e o trabalho. Numa análise mais transversal no tempo, percebemos que o PS foi sempre o grande privatizador quando no Governo. Recentemente, o Orçamento Geral de Estado para 2011, aprovado com a cumplicidade decisiva do PSD, representa um conjunto de ferramentas para que o capital possa acumular cada vez mais: as privatizações previstas abrem campo a novos mercados de acumulação e exploração; o desinvestimento no Estado Social, idem; o ataque aos salários inaugura mais uma fase de forte ataque aos direitos laborais e aos custos do trabalho. PS e PSD caminharam juntos nesta rota e a sua convergência na defesa dos mesmos interesses é total.

O PS é um partido do centrismo, desprendido de ideologia, ocupado naquilo que chama a revalorização do mercado e debatendo o suposto pós-materialismo... É um partido que, excluindo-se a nomenclatura, desistiu da esquerda e está interessado em fazer cumprir os interesses da burguesia, aliando-se em bloco central quando isso é necessário.

São estas mesmas conclusões que perpassam no livro de Augusto Santos Silva. Este manual político para a definição do PS é decisivo para perceber onde se posiciona hoje este partido e quais as suas linhas de pensamento. E aquilo que resulta da leitura é a inflexão do PS à direita. Mais uma vez, nomenclaturas à parte.

“Viver para a Política” Ou “viver da Política.”

 

O que diferencia o verdadeiro político é a entrega, a dedicação, o trabalho sem dia nem horário, ao serviço da política. Ele vai às reuniões, vai às festas, aos casamentos e funerais. Está sempre viajando e atendendo todos que o procuram. É uma entrega total, feita com prazer e amor.
Na sua verdadeira conceção, quem vive “para” a política, deve transformá-la num mecanismo incondicional na busca de objetivos a favor da sociedade. Por outro lado, aquele que vive “da” política, é beneficiário dos seus próprios interesses económicos, ou seja, está sempre na condição de “político profissional”, até porque vê a política apenas como uma permanente fonte de renda.

Deve o homem político ser economicamente independente das atividades que a atividade política lhe possa proporcionar...”. Nesse sentido, o político exerceria a política de forma altruísta, já que não precisaria dela para obter vantagens.

Mas a política também é renovação, das pessoas e das coisas. A verdadeira política, tem de ser mudança na busca não da visão de um só homem, mas da visão do conjunto do dos cidadãos, melhor dizendo, da sociedade civil no seu todo. É por esta razão que o político não pode cristalizar na política, mas, desprender-se dela e reocupar o seu lugar na sociedade para, ocupando a sua profissão de sempre, promover, assim, o arejamento salutar à transparência da ética política. Isto funcionará como a sua indispensável reciclagem junto da população e das suas privações e anseios. Dando de caminho o lugar de político a outra pessoa, de momento, mais atualizado com o pulsar da sociedade.

Voltar para a profissão, em lugar de esperar outra nomeação política, também preserva as organizações partidárias, evitando, por exemplo, aquilo a que a democracia tende a criar, a figura de políticos profissionais fora do parlamento, ou sem mandato, que tomam as mãos da organização e tendem a administrar os partidos como empresários, buscando vantagens para seu agrupamento e para si.

Há uma expressão popular que diz: “não quer largar o osso”. Como a ambição do ser humano não tem limites, eles prosseguem na política porque assim podem ter sempre mais. Ter dinheiro, quintas, barcos, carros e apartamentos, ter poder, ter um Estado inteiro, ter, ter, ter... A política como profissão, no mau sentido da palavra, é uma constante no nosso País. Principalmente no Partido Socialista.

Na verdade, a concorrência é tamanha que o político que não tiver uma experiência profissional na hora de conquistar o voto do eleitor, fatalmente será mal sucedido. Mesmo conquistando outro mandato.

Seria de todo em todo desejável, que constasse de algum site oficial o currículo de todos aqueles que se passeiam pelos lugares de eleição ou nomeação política. Escrutináveis por tudo e por todos, envoltos em total transparência ou removidos para sempre da nobre função de ser político.

António Reis Luz

 

 

A DÍVIDA PORTUGUESA

 

BCE limita compra de dívida pública portuguesa (por alguma razão).

Temendo atingir o limite de um terço, a autoridade monetária limitou as aquisições de títulos de dívida soberana de Portugal e Irlanda, avançou a Reuters.

Este governo, apregoa optimismos estranhos ao povo. Para ele tudo cresce, até a fabulosa dívida portuguesa! Esta por responsabilidade do governo anterior. Claro!

Nunca este país teve um governo assim. Nunca houve um governo que perdesse eleições e fosse empossado, mesmo depois de um certo Presidente da República ter derrubado outro governo (PSD) com toda a legitimidade para levar o mandato até ao fim …..Para tal, um vencedor claro das eleições foi derrubado, para que fosse empossado quem as tinha perdido. Tudo em prol do mesmo partido! Se recuarmos na história desastrosa dos nossos governantes desde o 25 de Abril, ficaremos de boca aberta com os pedidos de ajuda à TROICA e dívidas escandalosas por pagar! Sempre com o maior responsável

Quanto às suas grandes responsabilidades no estado do país, nada, continua-se a encher os ouvidos do povo com as culpas do “GOVERNO ANTERIOR”! Esquecem-se de dizer, uma vez que já houve muitos governos anteriores, qual deles foi. Claro que com isso (diga-se confusão) se engana o povo, que vai apanhando tudo de ouvido e mal!

Como iremos sair deste labirinto, não será fácil profetizar. Perder a esperança numa correcção de trajectória para este país? Nunca, por nós e pela nossa família. Também pelo nosso povo que, embora desastrado a votar, nos merece todo o respeito. Tenhamos esperança de que chegará o dia do ajuste de contas com tantas “lapas” que vivem agarradas aos nossos partidos. Terão de ser afastados alguns, dos muitos que vegetam no seio dos partidos. Para outros, mais acima, com responsabilidades de tamanho gigantesco, talvez que só com uma nova descoberta. Depois do povo esclarecido para criticar os responsáveis governativos e não o governo anterior; por inspiração do alto (Einstein) em espírito,  alguém descobrirá novas ondas gravitacionais, provenientes de estrelas, ainda nunca descobertas, e mais afastadas do universo. Estrelas que, transformam o tamanho verdadeiro das pessoas, para que nunca mais volte a haver confusões, com o seu tamanho empolado, logo irreal.

O NOBEL DA FÍSICA será pouco para este génio humano que veio põr tudo no real !

Mesmo com a bênção espiritual de Einstein, merece tal prémio.

Quem se julgar aquilo que não é, será reduzido ao seu real tamanho, tal como as "lapas", pelas novas ondas gravitacionais.  

A disciplina interpartidária

 

A teoria do estado dos partidos (Parteinstaat) fundamenta a construção de uma dinâmica nova de funcionamento no Estado, apresentando-se como modelo alternativo ao da representação política liberal, pois são justamente os aspectos problemáticos desse último modelo que formam o pano de fundo para o desenvolvimento da compreensão democrática-partidária, do Estado, uma vez que o modelo de representação liberal demonstrou a sua incapacidade em garantir a efectiva representatividade.

O novo paradigma de organização política seria o resultado da articulação e da interacção entre o sistema partidário e a estrutura do Estado, e tem como meta estabelecer um sistema político que garanta a efectiva representação do sujeito colectivo.

Na perspectiva do estado dos partidos, a vontade geral estatal passaria a ser construída no interior dos partidos políticos, ficando o órgão de representação, no caso o Legislativo, relegado a segundo plano.

O centro das decisões políticas deslocar-se-ia do seio do Parlamento para o interior dos partidos políticos. As políticas públicas passariam a ser consequência da acção e da vontade dos partidos políticos enquanto sujeito colectivo, levando-se em consideração sempre a vontade da sua base de apoio. A vontade dos indivíduos seria previamente determinada e harmonizada na estrutura interna dos partidos. As organizações partidárias seriam transformadas, assim, em catalisadoras das políticas públicas. O princípio básico do Estado de partidos é o de proporcionar, na medida do possível, que cada partido se preocupe em tornar hegemónicas as suas ideias e a concepção do mundo, tendo sempre por base, por sua vez, os princípios da democracia e da disciplina interpartidária.

 

Os donativos para os incêndios

 

Os portugueses não doaram só os mais de 13 milhões de euros que entretanto já foram capturados pelo governo, num suposto “fundo público”!

O povo português doou quase 18 milhões de euros. Estes 13 milhões são somente o valor que sobrou, após o Estado já ter sonegado, confiscado, roubado, mais de 4 milhões de euros, a título de cobrança de IVA.
Mas não irá parar por aqui o roubo por parte do Estado. Vou tentar explicar:

Os portugueses doaram perto de 18 milhões de euros, sobre os quais, as entidades de intermediação, como os bancos, as estações de TV, ou as operadoras de telecomunicações, foram obrigadas pelo fisco, a ter que reter 23% a título de IVA, e posteriormente remeteram esse IVA para os cofres do Estado.

Foram mais de 4 milhões que por esta via o Estado conseguiu confiscar aos fundos doados, sendo o remanescente (MAIS DE 13 MILHÕES) sido encaminhado para um fundo público, debaixo de administração governamental.

Mas agora, o Estado ainda vai conseguir confiscar mais 23%, novamente a título de IVA, sobre os restantes 13 milhões. Sempre que o Estado entregar algum do dinheiro doado às vítimas dos incêndios, que só é feito contra apresentação de facturas, para que os lesados possam ir pagar por exemplo as facturas dos custos das obras de reconstrução, da compra de mobiliário, electrodomésticos, roupa, reposição de viaturas, tractores, e alfaias agrícolas, materiais de construção, custos de mão-de-obra contratada, etc., o Estado irá cobrar-lhes, novamente, mais 23% de IVA.

Serão mais de 3 milhões de euros só por esta via, a adicionar aos mais de 4 milhões, já previamente confiscados.

Só pela via do IVA e deste esquema de DUPLA TRIBUTAÇÃO, o Estado vai conseguir confiscar, ou melhor, vai roubar, mais de 7 milhões de euros, a gentes que ficaram na mais completa miséria, sem nada, quando na verdade, estas gentes deveriam era estar a serem compensadas pelo Estado, dado que foi por incúria e incompetência dos serviços do Estado, que esta gente perdeu tudo o que tinha. Muitos, até a própria família perderam.

Vou repetir:  o povo português doou mais de 18 milhões de euros, e não 13 milhões. E dos mais de 18 milhões, só em IVA o Estado irá confiscar mais de 7 milhões de euros, que irão reverter TOTALMENTE para os cofres do governo, e nem um único euro destes 7 milhões alguma vez irá chegar aos bolsos daqueles que era suposto receberem este dinheiro.

E não se deixem iludir, com outras “narrativas” dos governantes, nem com promessas que irão ou estão a compensar o confisco destes 7 milhões, por outras vias, como a protecção civil, ou pela via da Segurança Social. É uma enorme mentira e falácia, pois qualquer gasto via Protecção Civil, e via Segurança Social, é a que deriva das actuais leis, e se não existissem tais donativos, estes Serviços do Estado estariam obrigados a prestar e mesma assistência que deriva da lei. Se alguém disser que não é assim, estarão a mentir com todos os dentes.  Garanto-vos que é assim.

 

 

 

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