O primeiro requisito para uma boa ordem social melhor, é conquistar-se uma liberdade de pensamento e de expressão sem subterfúgios. Todavia, entretanto, sempre poderemos imaginar como será esse país corrupto, criando cenários muito prováveis e situações que certamente surgirão, pela falta de transparência inerente ao estado de imoralidade, sempre de mão dada com qualquer vivência amordaçada, que leve a não respeitar as crianças e os idosos, ou seja, as franjas de qualquer sociedade.
Vamos então começar por virar o mundo no campo de uma imaginação construtiva, salutar e supostamente real, através, também, de uma criança, de um jovem, de um adulto, de um chefe de família e de um pré-reformado que ficou idoso e deste mal morreu.
É uma tarefa gigantesca! Está bem de ver! Mesmo assim vale a pena tentar, seria indigno não o fazer!
Contudo, os problemas do ser humano serão somente de natureza económica?Vejamos se assim é.
Situemo-nos em qualquer região pobre, de qualquer país do mundo, sendo preferível que seja a região de cada país no qual se matam mais idosos de corda ao pescoço!!
Parece ser de acreditar que existe uma mente cósmica universal! Sabemos que a acção do pensamento de um indivíduo sobre outro ou outros indivíduos, é ainda um fenómeno do qual não se consegue domínio em absoluto. Fala-se da possibilidade de os meios telemáticos, facilitarem a nossa ajuda aos habitantes da Terra. Este fenómeno, chama-se “sugestão mental”, cujo significado implica a possibilidade de uma mente mais organizada impor, activamente, o seu pensamento a um outro, ou a outros seres humanos, sem que para isso ofereçam resistência. Aqui, no nosso actual plano de existência, já o conseguimos fazer sem grande dificuldade! O nosso último objectivo seria conseguir este efeito, mas, nos dois sentidos. Sabemos que para tal seria preciso não interferir na ordem estabelecida no universo, o que complica e muito dificulta este objectivo. A acção da mente à distância, seja sobre outra mente ou sobre a matéria, sempre existiu neste plano em que nos encontramos. Mesmo na Terra, sabemos que esta crença se manifestou desde longa data e entre todos os povos, em estado de pouca evolução ou muito civilizada. As tentativas de psicólogos, cientistas, e outros estudiosos destes assuntos, para explicarem a projecção de pensamentos em bases puramente metafísicas, têm sido uma constante preocupação.
Sabemos que aquilo a que chamamos de “Consciência Universal”, ou de “Consciência Cósmica”, é uma substância ou energia uniforme e imutável, de alta frequência vibratória, que impregna todo o espaço e está em contacto real e permanente com a consciência de todas as criaturas vivas. Podemos afirmar que todas as consciências existentes na Terra estão, de algum modo ou em certo grau, em contacto com a “Mente Cósmica Universal” pois ela é a soma total das consciências de todas as criaturas vivas ou latentes noutros planos de existência. Isto pode permitir que a algumas dessas criaturas, estimulem e desenvolvam maior grau de sensibilidade às impressões recebidas e emitidas. São, pois, os contactos com essas pessoas ou seres de outro plano de vida, que nós pretendemos desenvolver para melhor podermos transmitir os nossos conhecimentos e conclusões, entendidos por nós como úteis para ajudar todos aqueles que estão de passagem pela Terra.
Que foi para o seu quarto e pegou num frasco de geleia que estava escondido no armário, derramando todas as moedas no chão. Contou uma por uma, com muito cuidado, três vezes. O total precisava estar exactamente correcto. Não havia oportunidades para erros. Colocando as moedas de volta ao frasco e tampando-o bem, saiu pela porta dos fundos em direcção a uma farmácia, cuja placa acima da porta tinha o rosto de um índio. Esperou com paciência que o farmacêutico lhe dirigisse a palavra, mas ele estava ocupado demais. A garotinha ficou arrastando os pés para chamar atenção, mas nada. Pigarreou, fazendo o som mais sonoro possível, mas não adiantou nada. Por fim tirou uma moeda de 25 centavos do frasco e bateu com ela no vidro do balcão. E funcionou! O que você quer? Perguntou o farmacêutico irritado. Estou conversando com o meu irmão de Chicago que não vejo há anos, explicou ele, sem esperar uma resposta. Bem, eu queria falar com o senhor sobre o meu irmão, respondeu Rita, no mesmo tom irritado. - Ele está muito, muito doente mesmo, e eu quero comprar um milagre. Desculpe, não entendi. - Disse o farmacêutico. - O nome dele é André. Tem um caroço muito ruim crescendo dentro da cabeça e o meu pai diz que ele precisa de um milagre. Então eu queria saber quanto custa um milagre. - Garotinha, aqui nós não vendemos milagres. Sinto muito, mas não posso ajudá-la. - Explicou o farmacêutico num tom mais compreensivo. - Eu tenho dinheiro. Se não for suficiente vou buscar o resto. O senhor só precisa de me dizer quanto custa. O irmão do farmacêutico, um senhor bem aparentado, abaixou-se um pouco para perguntar à menininha de que tipo de milagre o irmão dela precisava. - Não sei. Só sei que ele está muito doente e a minha mãe disse que ele precisa de uma operação, mas o meu pai não tem condições de pagar, então eu queria usar o meu dinheiro. - Quanto você tem? - Perguntou o senhor da cidade grande. - Um dólar e onze cêntimos -, respondeu a garotinha muito baixinho. - E não tenho mais nada. Mas posso arranjar mais se for preciso. - Mas que coincidência! - Disse o homem sorrindo. - Um dólar e onze cêntimos! O preço exacto de um milagre para irmãozinhos! Pegando o dinheiro com uma das mãos e segurando com a outra a mão da menininha, disse-lhe: - Diga-me onde você mora, porque quero ver o seu irmão e conhecer os seus pais. Vamos ver se tenho o tipo de milagre que você precisa. Aquele senhor elegante era o Dr. Armstrong, um neurocirurgião. A cirurgia foi feita sem ónus para a família, e depois de pouco tempo, André teve alta e voltou para casa. Os pais estavam conversando alegremente sobre todos os acontecimentos que os levaram àquele ponto, quando a mãe disse em voz baixa: - Aquela operação foi um milagre. Quanto será que custaria? A garotinha sorriu, pois sabia exactamente o preço: um dólar e onze cêntimos! - Mais a fé de uma criancinha. Nas nossas vidas, nunca sabemos quantos milagres precisaremos. Um milagre não é o adiamento de uma lei natural, mas a operação de uma lei superior. Sei que você vai passar esta bola para frente! Quando você estiver triste... Vai secar as lágrimas. Quando você estiver com medo... Eu lhe darei conforto. Quando você estiver preocupado... Vou dar-lhe esperança.
- A economia necessita de ir para lá do objectivo do crescimento e estabelecer uma nova ordem económica baseada na transformação:
- Necessitamos abandonar também a disponibilidade infinita da energia e dos recursos e definir o conceito da interferência mínima no ambiente:
- Necessitamos de um novo quadro social e económico de criação de valor, baseado nos valores humanos universais.
" O ponto de mudança da Grande Transformação está perto. Ou há oportunidades, grandemente inovadoras, ou haverá um enorme desastre. As nossas acções criativas - ou os nossos fracassos em agir - decidirão o futuro da vida na Terra".
Talvez cansadas da normalidade, as sociedades humanas parecem estar, ou estarão de facto, em permanente mudança! Tal mudança decorre em boa parte de um modo escondido, embora a parte restante, seja possível ser reconhecida por qualquer humano no seu dia-a-dia. Porque decorrem estas mudanças já será de explicação mais problemática. Todavia, a fome de mudança gira à volta de tudo aquilo que envolve o ser humano.
José Sócrates garantiu que o acordo com a troica da UE/BCE/FMI não levará a mais cortes nos ordenados da função pública nem nas pensões mais baixas. Portugal pode ficar nos 5,9% de défice este ano. E o empréstimo é de 78 mil milhões de euros.
Em boa verdade estes números escondem milhares de milhões de euros, porque através de desorçamentações endiabradas (PPP), e mil e um artifícios financeiros, a realidade é que nos próximos 30/40 os portugueses viverão a PAGAR DÍVIDAS que ele fez! E como acima se lê, a sua grande preocupação é proteger a função Pública (sem, cortes, pois, ela significa numerosos votos! Já o mesmo não aconteceria aos reformados, ou melhor só não aconteceriam “cortes “nas reformas mais baixas), os outros, seriam esmagados nas reformas’, que pagaram a si próprios e a muitos milhares de outros reformados.O economista indicado por Pedro Passos Coelho para acompanhar as negociações com a tróica lembrou que o PEC4 atacava um milhão de pensionistas. "Uma tragédia nacional que será certamente dissecada nas próximas semanas".
Falemos agora dos partidos socialistas na Europa, coisa que a nossa CS parece querer ignorar: O que ela não vê, é o mais importante: o consistente declínio dos socialistas. O Partido Popular Europeu perdeu deputados, tal como os perdeu o grupo socialista S&D (curiosa sigla), mas no Parlamento Europeu saído das eleições de 25 de Maio o centro-direita e a direita (conservadores, democratas-cristãos, liberais) têm a maioria absoluta.
O declínio do socialismo começou há anos e a sua passagem ao caixote de lixo da história é uma tendência consistente. Desde 2008 que os socialistas europeus esperaram em vão amealhar à conta de uma crise do capitalismo. O que os eleitores lhes disseram, em vez disso, foi que uma crise do capitalismo, da economia de mercado - da liberdade, em suma - se cura com capitalismo melhor, mais mercado na economia e a preservação da liberdade. Espanha, Irlanda, Alemanha, e a maioria dos países de Leste (mais lembrados dessa face totalitária do socialismo que ainda encanta 10% de portugueses) fortaleceram a vitória conservadora na Europa. Na França que tanto alimentou as bibliotecas e as pulsões jacobinas da nossa esquerda, o PC desapareceu há muito e os socialistas foram reduzidos a uns piedosos 14%.
Os socialistas portugueses iludem a questão falando de «políticas de crescimento» e «políticas para as pessoas», chavões sem sentido porque não há dinheiro para pagá-los. Pior, essas políticas foram tentadas por Sócrates, com o investimento público irresponsável que levou o país ao resgate de emergência e à atual austeridade. Ou seja, verificamos dolorosamente que essas políticas não conseguiram crescimentos e prejudicaram gravemente os portugueses.
Margaret Thatcher foi cruel ao dizer que o socialismo acaba quando acaba o dinheiro dos outros. A «solidariedade», outro chavão socialista para referir o dinheiro dos outros, também não virá da Europa. Não virá da Europa, sobretudo, nessa aceção de dinheiro a fundo perdido para ser gasto por quem não produz. Na Europa saída das eleições de 25 de Maio, as políticas perdulárias não têm hipótese alguma.
Na campanha em marcha, ouvimos António Costa a ludibriar os eleitores chamando, desdenhosamente à Coligação Governamental, de direita PORTUGUESA!
A verdade nua e crua, é de que em Portugal não há direita, o que temos, é:
Extrema-esquerda
Esquerda
Centro Esquerda
Centro Direita.
Pois é, em Portugal não há direita nem extrema-direita, aquilo que António Costa sabe perfeitamente. Mas nisto, e em tudo de que fala há uma clara intenção de enganar os eleitores, enquanto pela Europa fora muitos países já votam maioritariamente na direita e extrema-direita!
Na Grécia acabamos de ver em 20-09-2015 os seguintes resultados:
21h14: DADOS OFICIAIS (61,69% dos votos contados, com uma taxa de abstenção próxima dos 45%)
Syriza: 35.44% (145 deputados) Nova Democracia: 28.27% (75 deputados) Aurora Dourada: 7.07% (19 deputados) PASOK: 6.40% (17 deputados) Partido Comunista Grego (KKE): 5.43% (14 deputados) To Potami: 3.98% (11 deputados) Gregos Independentes: 3.66% (10 deputados) Esta é a plena confirmação, daquilo que se escreveu acima, o partido socialista grego, anda de mão dada com o partido comunista, só em Portugal e apesar das três “bancarrotas” os portugueses parecem continuar a querer levar Portugal para mais um desastre! Isto não tem perdão….
Inquérito sobre fraude e corrupção em 38 países coloca Portugal na 5.ª posição dos mais corruptos, a seguir à Croácia, Quénia, Eslovénia e Sérvia, e depois da Índia e Ucrânia.
Dos trabalhadores portugueses inquiridos - de um universo de 3.800 entrevistados, de 38 países da Europa Ocidental e de Leste e do Médio Oriente, Índia e África - 83% concordam que as práticas de suborno/corrupção acontecem de uma forma generalizada em Portugal.
Na Croácia são 92% dos entrevistados que têm essa crença, sendo o país com pior resultado, enquanto na Bélgica são 34%, na Alemanha 26% e na Finlândia 11%, sendo a Dinamarca o país com melhor desempenho no inquérito, com apenas 4% dos inquiridos nacionais a defender que as práticas de suborno e corrupção são generalizadas.
"No último ano e meio, Portugal tem sido fustigado por casos de corrupção. Por isso, os entrevistados terão mais propensão para responder positivamente" a questões relacionadas com corrupção e fraude, afirmou Pedro Cunha, da Ernest & Young, na apresentação dos resultados do inquérito, hoje em Lisboa.
Dos inquiridos em Portugal, 61% consideram que existiu uma distorção de resultados financeiros das empresas e apenas 28% consideram a ética empresarial da sua organização como "muito boa".
Contudo, 25% dos inquiridos em Portugal acredita ter existido uma melhoria na ética empresarial da sua empresa nos últimos dois anos.
O modelo socialista/social-democrata/democrata-cristão, centrado na caridade do Estado e na subalternização do indivíduo, está falido, e brinda-nos com recessões de quatro em quatro anos. Basta ler "O Dever da Verdade" (Dom Quixote), de Medina Carreira e Ricardo Costa, para percebermos que o nosso Estado é, na verdade, a nossa forca. Através das prestações sociais e das despesas com pessoal, o Estado consome aquilo que a sociedade produz. Estas despesas, alimentadas pela teatralidade dos 'direitos adquiridos', estão a afundar Portugal. Eu sei que esta verdade é um sapo ideológico que a maioria dos portugueses recusa engolir. Mas, mais cedo ou mais tarde, o país vai perceber que os 'direitos adquiridos' constituem um terço dos pregos do caixão da III República [...]
Em todo e qualquer país e em todas as sociedades civis, há um fio condutor que assegura o seu progresso e a sua existência. Também o seu futuro. Este fio condutor é composto fisicamente (?) de duas realidades diferentes: uma de natureza humana e outra de natureza sobrenatural. Esta última, representa o seu passado e os milhões de pessoas que o serviram, mas que já morreram. A natureza humana representa aqueles que estão vivos e a representam.
Este fio condutor obedece a regras inscritas, talvez, na natureza. Aquela parte do fio de condição humana pode aguentar esforços de distensão rápida ou mesmo de estagnação ou compressão, mas nunca de rupturas. De qualquer modo, deve estar sempre atenta à componente a que chamei de natureza sobrenatural, muito extensa, que representa aqueles já desaparecidos, ou seja, o passado do país ou da sua sociedade civil. A sua cultura.
Quem tiver a incumbência de tomar decisões, se não respeitar esta realidade, ou até se a quiser ignorar, pode provocar roturas de grande dimensão e, muitas vezes, a rutura completa do tal fio condutor e das realidades culturais e projectos de toda a ordem, que ele assegurava.
De certo modo, foi isso que aconteceu em Portugal depois da Revolução dos Cravos. Os capitães de Abril tiveram muitos seguidores, embora de natureza mais moderada, mas que cometeram e continuam a cometer erros de estratégia nas suas tomadas de decisão. Isto acontece, rigorosamente, pela total desresponsabilização com que se passa uma esponja aos sistemáticos maus decisores.
Para se poder gerir com eficácia o nosso país, seria impossível fazê-lo sem o auxílio de um Banco de Dados à escala nacional. Muitas coisas, os portugueses desconhecem de Portugal mas, o PORDATA já é, mais ou menos, do conhecimento público. De lamentar que, com um Estado Monstro, não tivéssemos este precioso auxiliar, tão essencial, que foi levado a cabo por uma entidade privada!
Onde pára o nosso serviço público?
Todo o negócio, seja ele pequeno, médio ou grande, tem como maior objectiva o lucro (no Estado isto é discutível).
Chegar aos melhores resultados, principalmente quando à frente desse caminho surgem os complicados desafios que, hoje, enfrentam as empresas de transporte rodoviário e urbano de pessoas, não é tarefa fácil. O aumento da concorrência direta, indireta e, inclusive, as condições das estradas; a falta de segurança; o o preço dos combustíveis, as várias questões relativas à legislação existente e o próprio momento político e económico, são factores que não podem ser deixados de lado. A crise do actual modelo de urbanismo, (as Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto, fizeram enriquecer milhares de pessoas!), em vez de um todo, ligado com harmonia, temos um total desordenamento, altamente dispendioso!
As mudanças políticas, sociais e económicas à escala mundial, requerem um novo esforço de organização desse espaço urbano, do transporte público, privado e de um trânsito sem loucuras. Congestionamentos crónicos, que originam a redução e desordenamento da oferta do transporte público, a queda da sua mobilidade e acessibilidade, a degradação das condições ambientais e os altos índices de acidentes de trânsito, são o cenário presente em muitas cidades e vilas. O inadequado modelo actual de transporte urbano é um fator agravante, gerando elevados dispêndios e atraso no desenvolvimento económico da sociedade. As cidades e vilas portuguesas, como de resto muitas outras de países desenvolvidos ou em desenvolvimento, foram transformadas, nas últimas décadas, em espaços virados para o automóvel. O transporte próprio dominou o panorama urbano. O número de carros foi sempre crescendo, definindo-se como a única alternativa eficiente de transporte para as pessoas. Mesmo para as pessoas sem grandes recursos financeiros. O sistema viário foi adaptado e ampliado, com elevados gastos de erário público, para garantir melhores condições e fluidez. Todavia, a situação do trânsito não teve melhoras, antes pelo contrário! Isso, teria resolvido muitos problemas. Os Sistemas Urbanos de Transportes, vivem crises cíclicas, em virtude, principalmente, da incompatibilidade entre custos, e receitas e das deficiências na sua gestão e operacionalidade. Em breve surgirão os impactos da escassez do crude.
A implementação dos Sistemas Interligados de Transporte Urbano, nunca foi uma realidade em Portugal. De resto, a falta de comunicação e diálogo entre operadores e utentes tem sido tão grande que nem os próprios funcionários das empresas concessionárias sabiam, muitas vezes, precisar a veracidade das informações que circulavam e, ainda, precisar o prazo para as mudanças urgentes.
De bem imprescindível, o transporte público transformou-se num mal necessário para as pessoas que não podem dispor de um automóvel. Mesmo para as que podem, os dias estão chegando ao fim.
A noção de serviço público é relevante para analisar o papel do Estado na Economia:
A intervenção do Estado na Economia, em maior ou menor grau, reflecte-se nos modos de se organizar os serviços públicos. Assim, num modelo de Estado de Bem-estar o Estado tende a intervir mais na Economia, na medida em que assume maior número de prestações, como prestador directo ou indirecto. Um modelo neoliberal tende a reservar ao Estado um papel de controlador ou regulador dos serviços públicos, que são oferecidos em regime de concorrência pela iniciativa privada e apenas podem ser assumidos pelo Estado quando verificadas as chamadas “falhas de mercado”. O Estado não pode subtrair-se, no entanto, à obrigação de controlar, assegurar ou gerir as actividades que reconhece formalmente como serviços públicos, seja qual for o modelo económico vigente.
Existem vários autores que procuraram dar uma definição do conceito de "Serviço Público". De forma geral, entende-se Serviço Público como aquele que a Administração Pública presta à comunidade porque reconhece-se como essencial para a sobrevivência do grupo social e do próprio Estado. De entre os principais autores que exploram a natureza de Serviço Público, destacam-se os conceitos:
EmPortugalsão serviços públicos essenciais os seguintes:
Serviço de fornecimento de água;
Serviço de fornecimento de energia elétrica;
Serviço de fornecimento de gás natural e gases de petróleo liquefeitos canalizados;
Serviço de comunicações electrónicas;
Serviços postais;
Serviço de recolha e tratamento de águas residuais;
Se perguntarmos à maioria dos portugueses o que pensam sobre a nossa educação, além de saberem que a qualidade não é muito boa, nada mais adiantam. Assim, por notícias publicadas em semanários credíveis, convirá adiantar alguns dados: “ Entre 1995 e 2004, dados do último relatório da OCDE, (disponível “on line”) Portugal gastou mais em serviços de educação em relação ao seu PIB (riqueza criada) do que a Holanda, a Suíça, a R. Checa, o Reino Unido, o Luxemburgo, o Canadá, a Grécia, a Espanha, os EUA, o Japão, a Estónia, a Irlanda ou a Eslováquia, por exemplo. Claramente acima de Portugal, só a Suécia e a Dinamarca. Se alguns destes países têm PIB monstruosos, outros, como a R. Checa, a Grécia ou a Eslováquia são comparáveis. E apesar de gastarem menos têm resultados claramente melhores. Qual é o problema? O problema pode não ser público ou privado. Constituir uma escola privada em Portugal deve ser mais difícil do que constituir um banco ou uma companhia de seguros. Na verdade quase todo o investimento nas escolas é público. Apesar disto tudo, as melhores escolas, veja-se os rankings, são privadas! Em conclusão: Os nossos resultados em educação são péssimos e não é por falta de dinheiro.
Desta conclusão nunca falou a Portugal o sindicalista de serviço. Só se preocupa em defender o público, aquilo que aliás fazem as televisões nos seus telejornais! Até parece que os governos em exercício e as escolas privadas, têm na comunicação social mais um opositor, além do exército dos partidos revolucionários! Quanto a defenderem a escola privada com as suas melhores classificações anuais, “boca calada”! Porque será?
A teoria do estado dos partidos (Parteinstaat) fundamenta a construção de uma dinâmica nova de funcionamento no Estado, apresentando-se como modelo alternativo ao da representação política liberal, pois são justamente os aspectos problemáticos desse último modelo que formam o pano de fundo para o desenvolvimento da compreensão democrática-partidária, do Estado, uma vez que o modelo de representação liberal demonstrou a sua incapacidade em garantir a efectiva representatividade.
O novo paradigma de organização política seria o resultado da articulação e da interacção entre o sistema partidário e a estrutura do Estado, e tem como meta estabelecer um sistema político que garanta a efectiva representação do sujeito colectivo.
Na perspectiva do estado dos partidos, a vontade geral estatal passaria a ser construída no interior dos partidos políticos, ficando o órgão de representação, no caso o Legislativo, relegado a segundo plano.
O centro das decisões políticas deslocar-se-ia do seio do Parlamento para o interior dos partidos políticos. As políticas públicas passariam a ser consequência da acção e da vontade dos partidos políticos enquanto sujeito colectivo, levando-se em consideração sempre a vontade da sua base de apoio. A vontade dos indivíduos seria previamente determinada e harmonizada na estrutura interna dos partidos. As organizações partidárias seriam transformadas, assim, em catalisadoras das políticas públicas. O princípio básico do Estado de partidos é o de proporcionar, na medida do possível, que cada partido se preocupe em tornar hegemónicas as suas ideias e a concepção do mundo, tendo sempre por base, por sua vez, os princípios da democracia e da disciplina interpartidária.
“António Costa cumpre esta segunda-feira uma visita de 24 horas dedicada à captação de investimento externo e novos negócios. O Governo aposta sobretudo na expansão em áreas como a construção civil, obras públicas, energia e saúde. “Esta visita do primeiro-ministro é um primeiro passo nas negociações, uma vez que o emir do Qatar realiza uma visita oficial a Portugal, no próximo mês de Julho.”
Boicote ao Qatar - O sector financeiro já começa a ter reflexos. Quatro bancos do Egipto suspenderam negócios com instituições do Qatar. Eles responderam a decisões internas da directoria. Alguns pararam de aceitar a moeda do Qatar, enquanto outros suspenderam operações de tesouraria. O bilionário egípcio Naguib Sawiris, que demonstrou interesse recentemente em investir na Oi, no Brasil, pediu que os empresários do país retirem os seus investimentos do Qatar e suspendessem negociações comerciais com o país.”
Olhando do nosso tempo, é difícil imaginar alguém pensando em máquinas voadoras no final do século XV. Fosse outra a tecnologia da época e Leonardo da Vinci teria voado. Claro que não disputa o título do primeiro voo mas mesmo assim é o pai da aviação.
Esboço de Helicóptero
A arte de Leonardo da Vinci se destaca da grande safra de génios da pintura que viveram naqueles tempos, mesmo entre os renascentistas italianos. A técnica, o talento, o trabalho minucioso que parece dar vida aos personagens. Da vontade de sorrir de volta para a Gioconda e de perguntar o porquê daquele sorriso tão maroto e instigante. O que estaria pensando a bela mulher? Se é que é uma mulher, afinal, pois há quem pense o contrário. Da Vinci impressiona pela perfeição mas o que, para alem da retórica e do devaneio, faz admirar esse homem é o seu espírito criador, capaz de pensar e projectar o que ninguém mais sonhava. Uma máquina de fazer parafusos, uma poderosa artilharia, complicados estudos trigonométricos, esteiras industriais que vislumbravam a produção em série, helicópteros, tanques de guerra que só iriam surgir na Primeira Guerra Mundial e uma infinidade de criações, simples e complexas, em quantidade inesgotável e sobre todos os assuntos, mostram bem como funcionava a mente desse homem admirável.
Em vida, da Vinci jamais permitiu o manuseio dos seus muitos cadernos, onde anotava tudo, desde os compromissos particulares, dívidas, frases, pensamentos, poemas, até projectos inteiros, experiências científicas, onde explicava mais através de esboços e desenhos do que de palavras. Dizia que quanto mais detalhadamente se explicasse um projecto, mais pareceria confuso, ao passo que uma figura esclareceria tudo. Toda a riqueza desse material só foi examinada após a sua morte.
Escreveu muitas coisas de modo que só podia ser lido através do espelho ou camuflando escritos dentro de labirintos complicados. Uma boa precaução pois era tido como feiticeiro em uma época que os feiticeiros iam para a fogueira e muitas das suas ideias científicas pareceriam feitiçaria para o povo, naquele tempo. Dissecava cadáveres quando a Igreja condenava essa prática e foi proibido pelo Papa Leão X de continuar seus estudos. Foi o maior futurólogo de todos os tempos, mais do que Júlio Verne, em minha opinião, principalmente pelo embasamento científico correto sobre o qual montava os seus sonhos e projectos. Alem das maravilhosas obras de artes, deixou mais de 6.000 páginas de anotações com poemas, pensamentos, devaneios e principalmente, ciência. O génio da Vinci é considerado o iniciador da óptica, da acústica, da hidráulica, da balística e da aviação. Não se conhece nenhum homem que tenha superado tão amplamente os limites do seu tempo como Leonardo da Vinci,
Alem de pai da anatomia o artista, o cientista, o génio.
“O dirigente da Federação Nacional de Professores apelou à classe política para que, antes de aprovar o Orçamento do Estado, pondere alternativas, já que, sem alterações, o documento pode significar "a morte de instituições ou cursos importantes".
CM 05-10-2017
“ Alunos não sabem fazer contas nem escrever”. - Descalabro nas provas de aferição dos 2.º, 5.º e 8.º ano. Sobretudo a Matemática, Português e Ciências Naturais.
Resultados – Mais de 70% dos alunos do 2.º ano falha na escrita e quase 90% “chumba” nos números e operações no 5.º ano.
A resposta é a formação de professores.” (João Costa).
A FENPROF anunciou uma greve parcial de professores a partir de 2 de Novembro, se até 20 de Outubro o Governo não ceder as reivindicações. A greve a concretizar-se, incidirá sobre a parte do horário dos professores denominada componente não lectiva, que os docentes não querem que continue a ser usada para trabalho directo com os alunos.
ESCOLAS PÚBLICAS OU PRIVADAS - Então, esta é uma guerra puramente ideológica?
Há aqui muita ideologia desnecessária, porque toda a gente sabe que existem escolas melhores e escolas menos boas, tanto no privado como no público. O que queremos é que todos melhorem. Ao fechar uma escola determinada com o objectivo de fortalecer a outra, ao fazer isto cegamente, estamos a fazê-lo por razões ideológicas, sem atentar à qualidade. Temos de olhar para a qualidade das escolas e ver se estão a cumprir bem o seu papel. Esse aspecto desapareceu de todo da discussão, porque ela se tornou ideológica e inopinada. De facto, o governo do Partido Socialista sempre defendeu os contratos de associação e até subiu o valor pago aos contratos de associação em governos anteriores. É uma coisa um bocadinho surpreendente. (Nuno Crato)
O Ministério vai reter 8,3 milhões de euros às unidades públicas para pagar vales cirúrgicos de Abril de 2016.
Quantos casos não haverá, nesta e noutras áreas do Estado, com dívidas que não foram pagas em tempos normais na actividade empresarial?
Estas dívidas, do Serviço Nacional de Saúde (SNS), aos hospitais privados, por cirurgias que as unidades públicas não conseguiram realizar aos doentes em 2016, nos tempos máximos de resposta garantida, ascenderá a pelo menos 26 milhões de euros, refere a Associação Portuguesa de Hospitalização Privada!
De facto, o Estado tem de ser um “bom pagador” para respeito do país em que vivemos. Tem de ser o Estado a dar todos os bons exemplos! Qual foi o tempo médio de pagamentos ao privado por serviços prestados por este? Quantos casos ocorreram em toda a actividade do Estado em 2016? Qual o seu montante? Que influência tiveram no défice anunciado?
Meu Amado, Meu Querido; aqui está você, confrontado com mais atos de violência sem sentido contra os inocentes e pacíficos. Eu Sei que seu coração dói, e Eu Sei que você pode não entender isso através de uma imagem infinita, mas um dia, em breve, você vai.
Há alguns anos atrás, Eu Dei a muitos de vocês uma ideia do que estaria por vir. O desbaste do véu fez com que alguns não entendessem o que estão sentindo, ouvindo e vendo. Isso assusta, e os empurra para lugares que podem nunca ter estado. Aqui é onde seu trabalho começa, Meu Amor. Envie o máximo de Amor possível! Você pode estar vivendo longe de onde esses actos ocorreram, ou estão ocorrendo, mas eles ainda sentirão seu Amor e pureza de coração. Encontre um momento de alegria em suas memórias e envie isso também.
Pode parecer que a escuridão é "vencedora", mas isso está longe da verdade. Eles sabem que estão lutando uma batalha perdida, e estão fazendo tudo o que precisam para manter esse poder. Libere sua dor e angústia sobre essas situações, envie-as para serem transformadas em Amor e Luz ... para que voltem para você, para serem enviadas de novo e assim por diante. Então, o seu poder, como indivíduo, será sentido e conhecido em todo o mundo. Unam-se, e sejam a paz que seu plano terrestre está precisando neste momento
Meu Amado, Meu Querido; aqui está você, confrontado com mais atos de violência sem sentido contra os inocentes e pacíficos. Eu Sei que seu coração dói, e Eu Sei que você pode não entender isso através de uma imagem infinita, mas um dia, em breve, você vai.
Há alguns anos atrás, Eu Dei a muitos de vocês uma ideia do que estaria por vir. O desbaste do véu fez com que alguns não entendessem o que estão sentindo, ouvindo e vendo. Isso assusta, e os empurra para lugares que podem nunca ter estado. Aqui é onde seu trabalho começa, Meu Amor. Envie o máximo de Amor possível! Você pode estar vivendo longe de onde esses actos ocorreram, ou estão ocorrendo, mas eles ainda sentirão seu Amor e pureza de coração. Encontre um momento de alegria em suas memórias e envie isso também.
Pode parecer que a escuridão é "vencedora", mas isso está longe da verdade. Eles sabem que estão lutando uma batalha perdida, e estão fazendo tudo o que precisam para manter esse poder. Libere sua dor e angústia sobre essas situações, envie-as para serem transformadas em Amor e Luz ... para que voltem para você, para serem enviadas de novo e assim por diante. Então, o seu poder, como indivíduo, será sentido e conhecido em todo o mundo. Unam-se, e sejam a paz que seu plano terrestre está precisando neste momento
Não nos pode espantar que, com todo o seu poder, os media estejam cada vez mais no centro do debate público. Ou seja, já não são apenas os veículos da notícia e da opinião, mas também eles se tornaram objeto de uma coisa e de outra. E é claro que, como tudo o resto na vida, os media estão longe de constituírem um sistema perfeito. Muitas críticas lhes são apontadas, mas ao mesmo tempo muitas virtualidades lhes são também realçadas. De tal maneira que, no deve e haver, pode-se indicar um defeito para cada qualidade, e vice-versa, dependendo do olhar mais ou menos crítico com que se encara o seu papel social. Os media têm os seus cultores, assim como os seus críticos ferozes, e é saudável (e positivo para a sua evolução e o seu aperfeiçoamento) que sejam sujeitos a um escrutínio permanente por parte da sociedade, tal como os próprios media também fazem em relação às outras áreas de poder.
Padre Raimundo dos Anjos Beirão, fundador da CONFHIC, foi um testemunho vivo da hospitalidade que fundamentou a Congregação desde o seu princípio. Com extrema simplicidade e pobreza, na abnegada dedicação aos mais carentes, Pai Beirão, como é chamado com ternura, é o guardião da família religiosa que se espalhou por diversos países. Segundo o relato da primeira Cronista da Congregação, em 1896, “com o incansável zelo do nosso fundador e pela boa direcção que ele dava às almas, quase por todo o país, pois não havia terra grande ou pequena onde não fosse conhecido e (não fossem) reconhecidas as suas grandes virtudes, grande número de pessoas piedosas corria a alistar-se nesta apenas começada, mas muito conhecida, Congregação”.
Aos 16 anos, ingressou na Terceira Ordem Regular de São Francisco de Assis, onde recebeu o nome de Frei Raimundo dos Anjos. Foi ordenado Sacerdote, em 1833. O movimento liberal daquela época o obrigou a abandonar o Convento, quando passou a dedicar-se com afinco à pregação por todo o país. Conforme o Decreto de 6 de Maio de 1855, foi titulado Missionário Apostólico ad suum beneplacitum pela Congregação Romana da Propaganda Fide.
Pessoa simples e de notáveis virtudes, Pe. Beirão foi cantor e músico, inclusive compôs alguns opúsculos com novenas e outros temas religiosos. Abraçou a causa dos mais necessitados desde o início da sua vida sacerdotal, quando fundou a Associação dos Filhos de São Caetano, que acolhia meninos sob seus cuidados e orientações educacionais. Esta vivência de perto com o sofrimento dos excluídos, o impulsionou a fundar uma Congregação Religiosa, que actuasse noite e dia, com desvelo e carinho, junto aos doentes. Para transformar este sonho em realidade, Libânia do Carmo foi o instrumento enviado por Deus.
O artigo 1366º, n.º 1 do Código Civil determina que “é lícita a plantação de árvores e arbustos até à linha divisória dos prédios; mas ao dono do prédio vizinho é permitido arrancar e cortar as raízes que se introduzirem no seu terreno e o tronco ou ramos que sobre ele propenderem, se o dono da árvore, sendo rogado judicialmente ou extrajudicialmente, o não fizer dentro de três dias”.
Tudo seria muito simples se as relações entre vizinhos pudessem ser legisladas com toda esta simplicidade, muito embora no caso vertente também surjam grandes problemas. Apesar das dificuldades nesta abordagem, na passagem do Dia do Vizinho, convém refletir numa realidade que temos à entrada e saída da nossa porta, no dia-a-dia.
Podemos afirmar que as Freguesias são uma consequência lógica da evolução das Paróquias, cujo começo teve origem em 1830 pelo Decreto n.º 25.
A partir dessa altura e na base desse Decreto em cada Paróquia haveria “uma junta nomeada pelos vizinhos da Paróquia e encarregada de promover e administrar todos os negócios que fossem de interesse permanente local”.
A criação das freguesias foi obra dos vizinhos que confiavam a defesa dos seus interesses a uma Junta constituída por pessoas da sua confiança e ao Regedor (hoje não é bem assim!), pessoa experiente e muito respeitada. Para tal, necessariamente, os vizinhos trocavam entre si opiniões e promoviam a sua união em torno de um objetivo; a sua segurança e a defesa dos seus interesses individuais e coletivos e dos desprotegidos da sorte
(crianças abandonadas e mendigos).
Os tempos mudaram, tudo atingiu uma escala gigante, os vizinhos quase não se conhecem, as escolhas dos candidatos são meramente políticas, mas os problemas são os mesmos, embora tratados com menos transparência e carinho. A bem de uma vida melhor para a sociedade civil, nos tempos que correm é preciso descobrir novas sinergias nas capacidades humanas e sociais dos modernos vizinhos.Se em cada lar começar a haver novos conceitos de vida, e em vez de se ver no vizinho alguém que tem um carro melhor que o nosso, conseguiremos ver nele uma pessoa que nos pode acudir primeiro que ninguém numa aflição, o nosso vizinho começa a ser para nós um complemento da nossa família.Pode até tudo isto nos parecer totalmente utópico, irrealista, mas em boa verdade se nos lembrarmos de que tudo aquilo que temos, nada está garantido, alguma solidariedade começará, aos poucos, a despontar.
De resto, já tanta coisa mudou no mundo até hoje e muitas outras irão continuar em mutação constante, que ao cidadão comum nada mais restará que estender a mão ao seu vizinho deixando transparecer para ele todos os dias um franco e aberto sorriso de permeio com uma palavra amiga. Uma palavra amiga e não invejosa, nunca poderemos sustentar a nossa ambição a partir daquilo que o nosso vizinho tem no seu quintal.
Convido os meus leitores a imaginarem-se a vogar, não na água de pouca profundidade, mas sobre ela.Podem imaginar esse rio de pouca água, mas muito transparente e fria, naturalmente pouco profunda. A sua torrente vai esbarrando, nas imensas pedras espalhadas no seu leito, sem que a água nunca as cubra. A leveza que vos proponho, física e mental, vai permitir, que saltemos de pedra em pedra, quase sem nelas fazer peso. Sempre que o nosso pé toca numa pedra, pisamos a realidade. Enquanto saltamos, percorremos o imaginário. Em tal rio, as pedras são as notícias de jornais sobre expressões de conteúdo equívoco. Não houve qualquer preocupação em escolher entre os vários tipos de periódicos disponíveis nas bancas de venda. O trabalho foi imenso e consistiu na recolha de artigos que servissem o fim em vista. Não foi fácil, pois em regra, os jornais ou revistas não abordam muito o tema, que consideramos em análise. Foi preciso gastar muito tempo e ter imensa paciência na sua escolha e leitura de um vasto noticiário.
Na abordagem deste tema, pretende-se somente levantar dúvidas, sobre a sociedade em que vivemos, nomeadamente em pessoas que não têm acesso a todo um mundo que se presume existir, pelas contradições visíveis, inexplicáveis e frequentes, que qualquer observador atento pode detetar, dir-se-ia, no seu dia-a-dia, com um pouco de espírito de observação. Quem ouvir os noticiários, ler jornais ou alguns livros e for ouvindo os telejornais, e procurar estabelecer uma relação entre essas notícias, depara certamente com acontecimentos aparentemente sem lógica, mas que se percebe não acontecerem por acaso, tal o grau de eficiência que existe na sua execução.
É como se um conjunto de pessoas, não expostas, mas muito influentes, através de um complicado sistema de cordelinhos conseguissem encaminhar todos os acontecimentos a seu belo prazer, supõe-se, também com vantagens próprias asseguradas. Provavelmente tudo não passará de simples coincidência, ou mesmo pura alucinação, com certeza provocada pelo “stress” com todos os seus efeitos colaterais geradores de desconfiança, fraqueza, mal entendidos e especulações, mas mesmo assim, vale a pena pensar, evitando a castração do melhor que Deus nos deu, que foi o pensamento. Naturalmente que se forem coincidências também não vem grande mal ao mundo, estaremos então a entrar no campo da pura ficção que, de certo modo, nos fará esquecer outras preocupações mais reais e nefastas para a nossa saúde e bem-estar.
É aqui que entramos na levitação, atrás mencionada.
Aconselha-se para o mesmo tipo de notícia, dispor de várias fontes de informação, no mesmo sentido, e até no sentido contrário. Também se aconselha a preocupação de fazer análises diferidas no tempo e verificar com esse método a erosão ou sedimentação verificada por esse efeito, nelas.Acredita-se que este trabalho pode provocar algum efeito dominó, benéfico para a sociedade em que nos inserimos, sem exceção de pessoas ou grupos, pequenos ou grandes, pois a intenção não é, nunca poderia ser, modificar o tipo de sociedade ou economia em que vivemos, pois desse ponto de vista existe a convicção de que estamos no bom caminho. De uma pedrada no charco, espera-se sempre, que o agitar das águas produza resultados positivos e não que mate algum peixe.