“ORDINARIAMENTE todos os políticos são inteligentes, escrevem bem, discursam com cortesia e pura dicção, vão a faustosas inaugurações, e são excelentes convivas. Porém, são nulos a resolver crises. Não têm a austeridade, nem a conceção, nem o instinto político, nem a experiência que faz o ESTADISTA
É assim que há muito tempo em PORTUGAL são regidos os destinos políticos.Política de acaso, política de compadrio, política de expediente. País governado ao acaso, governado por vaidades e por interesses, por especulação e corrupção, por privilégio e influência de camarilha, será possível conservar a sua independência?
Já havia sido, segundo parece, por influência de Jorge Sampaio, que foi legislado o recurso aos grupos de cidadãos criarem Movimentos de Independentes nas eleições autárquicas. Muita gente acreditou, muito sinceramente, que a abertura às candidaturas de INDEPENDENTES, poderia vir a refrear este terrível salto do país para o abismo, em consequência da desastrosa atuação dos partidos e políticos. Haverá quem chama a isto o "Bota-Abaixo". Antes fosse. Porque se o fosse, o povo não falava do “sistema” quando se refere ao poder paralelo a que muita gente dá apoio, ingenuamente, ou não. Mesmo quando se fala de grandes interesses pessoais ou de grupos pecaminosos, também de pequenos favores, que vão minando a credibilidade dos que andam na política e a esperança do povo! Mesmo quando se referência gente infiltrada nos sindicatos, nas empresas, na Administração Pública, nos partidos, nas escolas, no futebol, nas igrejas, etc., enfim, onde quer que as pessoas se assumam como uma divindade de dupla polaridade! Tal polaridade corrói os princípios basilares de uma sociedade democrática e os valores que se julgam inerentes a uma humanidade digna. Constituem-se, ainda, numa perigosidade, terrivelmente devastadora, montando todo o tipo de corrupção e ilícito. Atropelamentos cívicos e até crimes de vária a ordem! Era a toda esta situação nebulosa que, certamente, o legislador quereria combater ao elaborar a lei dos eleitos independentes! Melhor dizendo, pôr as autarquias a funcionar com gente fora dos partidos, porque essa, dos partidos, são o ninho do mal-amado sistema.
Há militantes dos partidos fora do sistema, mas há independentes a coberto e a soldo do partido e do seu sistema. Há gente que de fora, domina as eleições em que votam os que estão dentro do partido! Afinal, que moralidade há nisto? Independentes e partidos estão entrelaçados. Salta à vista, mesmo para quem não quer ver! E, se por acaso algum independente, que é mesmo independente, é empurrado para liderar um Movimento de Independentes, não tarda a ser, oportunamente, escorraçado pelos independentes que afinal não o são. Será que isto é democracia? Claro que não. É uma grande confusão. Mas é assim mesmo. Então, sendo assim, porque é que todos se calam e acomodam?
A resposta não é oportuna.
Porém, é na vida autárquica que o sistema se mostra mais de perto aos cidadãos, e onde os políticos de serviço, são escrutinados diariamente por estes. É aqui que, sem ler os jornais, ou ouvir os telejornais, muito antes disso, o povo detecta os mínimos sinais de riqueza exterior nos políticos de proximidade. É aqui que o mesmo povo se interroga da razão de certas pessoas, vestidas de políticos, independentes ou não, sem ou com méritos abonados, constarem sempre das listas eleitorais. Curiosamente, muitas vezes, sem assumirem a liderança! São os segundos planos. Esses são os piores! Cuidado, com o número de mandatos que eles fazem!
Assine-se o necessário decreto para acabar com os independentes a mandar no sistema e nos partidos. De fora para dentro ou no sentido inverso.
Não baralhem mais a cabeça do pobre eleitor. Tudo isto se passa mesmo à frente dos seus olhos! Na mesma terra onde todos se conhecem! Três tipos de candidaturas são, hoje, possíveis! Partidos, Coligações de Partidos e Grupos de Cidadãos Independentes. Chegados aqui será obrigatório perguntar; qual a diferença entre um partido político, uma coligação ou um movimento de independentes? Qual a vantagem do aparecimento destes últimos? Considerando a sua interligação com os partidos?
Para quem acreditou que os Independentes fariam a diferença, para melhor, e forçariam os partidos a uma desejável mudança de comportamento político, resta-lhe a desilusão. Tirando um ou outro caso, os independentes, nada trouxeram, antes pelo contrário, deram cobertura aos descontentes partidários e tornaram-se simples prolongamentos dos partidos! Ou seja, as listas de candidatos independentes foram ocupadas por gente afecta ao sistema! E só! Não a independentes, muito ou pouco independentes! Está a acontecer, até, que há grupos independentes que já dominam os partidos por dentro, situando neles, gente antecipadamente “comprada” em posições de elegíveis! Ganhas as eleições, juntam-se aos independentes, com o apoio do líder independente eleito presidente de Junta ou Município! Depois é somar e dividir. Este último patamar do descrédito partidário é um enxovalho para a política e respectivo sistema. Que mais estará ainda para acontecer?
Tudo piorou, porque em vez de o sistema viver das sensibilidades dos partidos, passou a viver das sensibilidades de um grupo independente que gira, obrigatoriamente, em função de um líder forte, carismático e populista. E só dele! É este líder que vai comandar uma câmara, uma Junta e, praticamente sem oposição, estabelece uma indesejável promiscuidade entre órgãos que por lei são independentes ! Câmaras e Juntas ! Órgãos totalmente independentes. . Forçoso será concluir que, os auto proclamados movimentos de cidadãos independentes, de independentes nada têm ! Nunca irão melhorar o desempenho dos partidos por estarem inquinados das mesmas maleitas !
Aproveitem-se as próximas eleições para acabar com os actuais Inependentes, e depois de ser devidamente repensada a nova lei a aprovar, sem pressas, reiniciem-se então, estes movimentos.
Se o não fizerem, a abstenção vai disparar.
Talvez com um pouco de atenção, os leitores possam descortinar algum caso evidente, no concelho de Oeiras, daquilo que se acaba de explanar. Depois é só pensarem um pouco e concluirem ! Caso único. Para meditarem. Ou és dos meus ou sais. Mesmo Independente!
De facto os movimentos independentes servem pessoas não a população. As suas associações são "Um Nado - Morto". O futuro vai demonstrá-lo. O sistema não perdoa aos verdadeiros independentes, os outros, mais dia menos é vê-los a falar alto ! Sozinhos, estão ainda, mais à vontade ! Livres como passarinhos.
Qualquer país valerá sempre aquilo que valer a “cidadania” do seu povo. Todavia, quando se diz que “o povo é sábio” também valerá a pana interrogar-nos se de facto assim é?
Agarremos agora em dois ditados desse mesmo povo, ao “calha” como ele diz:
1.º - “ Depois da casa arrombada trancas à porta”.
2.º- “ Homem prevenido vale por dois”
O conceito de cidadania sempre esteve fortemente "ligado" à noção de direitos, especialmente os direitos políticos, que permitem ao indivíduo intervir na direção dos negócios públicos do Estado, participando de modo direto ou indireto na formação do governo e na sua administração, seja ao votar (direto), seja ao concorrer a um cargo público (indireto).[3] No entanto, dentro de uma democracia, a própria definição de Direito, pressupõe a contrapartida de deveres, uma vez que em uma coletividade os direitos de um indivíduo são garantidos a partir do cumprimento dos deveres dos demais componentes da sociedade.
A expansão agrícola e o risco de contaminação por pesticidas, é outra ameaça para os aquíferos. Segundo La Riviére, nos EUA e na Europa, onde a contribuição da água subterrânea é uma parte significativa da oferta de água fresca, entre 5% e 10% das amostras recolhidas, indicam concentrações elevadas de nitratos. Isolados do oxigénio atmosférico, os reservatórios subterrâneos de água doce também têm menor capacidade de auto purificação. Assim, a prevenção é o melhor caminho para evitar problemas que afetam as águas superficiais, caso de esgotos domésticos, restos de pesticidas agrícolas, metais pesados e chuvas ácidas. Esses contaminantes, comprometem a potabilidade da água e a vida em rios e lagos, em muitas regiões. Injetar oxigénio em poços pode ser viável em certas situações. Mas tratamentos mais apurados de águas subterrâneas, em outros casos, podem significar a sua inviabilidade económica. Mesmo mares interiores, como o Negro e o Aral, sofrem deterioração das suas águas. O Mar Negro, segundo estudos recentes, tem as suas águas afetadas, especialmente por metais pesados. O Mar de Aral está a secar depois que parte das águas de dois rios que o alimentam terem sido desviados para irrigação. O que no passado foi o fundo de um mar rico em peixe, agora é um deserto salgado, onde antigas embarcações apodrecem lentamente. Nas suas margens, uma população afetada por uma variedade de doenças, especialmente respiratórias, sobrevive industrializando peixes capturados no Oceano Ártico. A pesquisadora norte-americana Sandra Postel mostra que atualmente a agricultura mundial consome perto de dois terços de toda a água tirada de rios, lagos, riachos e aquíferos. Os dados de La Riviére mostram que apenas 37% desse volume é absorvido pelas plantas. Reduzir o consumo racionalizando os métodos, estimam os pesquisadores, pouparia reservas preciosas dos recursos para consumo doméstico em muitas regiões já carentes. Em todo o mundo, “há um enorme desperdício nos processos de irrigação”.
O populismo é um fenómeno vazio de conteúdo que considera a população incapaz de distinguir entre propostas sérias e simples demagogia. A reflexão é para o povo um trabalho penoso a que ele não está habituado. O populista dá-lhe sempre razão. Promete-lhe tudo o que ele pede e abraça-o quanto puder. Conquista-o sempre através da demagogia e da emoção.
Uma das características do populismo refere-se a um determinado tipo predominante de vínculo social de subjugação, baseado no carisma que o líder político estabelece com as massas populares urbanas para ser eleito e governar. A partir daqui abrem-se as portas aos mais descarados e despudorados métodos de governação. O dinheiro do povo (nunca o seu) vai ser jogado na caça aos prisioneiros conscientes. O rosário de promessas, artimanhas e engodos vão servir de arma mortífera na caça ao fiel. Todo aquele que, arrependido, se queira desviar deste “estupefaciente mortífero” sofre a penúria de recursos para fins próprios ou coletivos! Não arranja emprego para familiares e amigos, pois bem “escasso” para o populista será a moeda de troca na obtenção de fiéis, metendo trinta onde havia lugar para quinze! Concursos serão desvirtuados ou deixarão de se fazer.
Muitos fiéis, como justificação perante familiares e amigos para a “sua incómoda prisão”, dizem que o homem “ rouba mas faz obra”. A ideia ganha pernas e corre de boca em boca enquanto o populista assegura muitos anos de governação enganosa, mas muito proveitosa!
As grandes massas anónimas nunca enxergam ou querem enxergar que o dinheiro do povo é sagrado e que em países na situação de “bancarrota”, tal dinheiro até já não é do povo. Vem do estrangeiro na forma de empréstimos a juros agiotas! Empréstimos que levarão os mais pobres a drásticos climas de austeridade, por vezes, durante muitas dezenas de anos com impostos sofredores. A dívida do país dispara.
Também pouco importa se as necessidades do país não seriam outras ou se o quinhão que o populista utiliza, retira meios a outros honestos e conscienciosos gestores públicos! Os populistas normalmente vão caindo com os anos, mas alguns têm “sete fôlegos” como os gatos! Os regimes populistas tendem a neutralizar e às vezes anular por completo as distinções e o conflito de classe, concebendo as camadas populares como elemento homogéneo e unitário. A contrapartida do apoio político-eleitoral das massas urbanas aos líderes políticos e governantes populistas é, de modo geral, através de concessões em forma de benefícios sociais de caráter assistencialista. Outra característica do populismo refere-se ao caráter abrangente do fenómeno, que se serve tanto de ideologias políticas de esquerda como de direita. O populismo também pode funcionar numa moldura institucional democrática ou autoritária, civil ou militar!
Serão muitas as causas para a existência em PORTUGAL deste pernicioso “Gigantismo”. Contudo, todas elas transportaram o nosso país para a situação de “bancarrota” que vivemos. Torna-se estranho porque escapam algumas atividades no campo económico a este “pesadelo estatal”, como sejam as parcerias público privadas, por exemplo! Nas nossas escolas nada foi alterado de há 30 anos a esta parte! Ou melhor crescem cada vez mais as escolas do ensino público, sem se saber o que se passa com a qualidade do mesmo!
Será que a Holanda com 70% das escolas no domínio dos contratos de associação, está errada? Ou que os países escandinavos também estão errados quando usam o “cheque ensino” . PORTUGAL prefere ver um professor na volta à França ou nos jogos olímpicos de Londres a denegrir o nosso país?
O que são contratos de associação?
São contratos assinados pelo ME com escolas de gestão privada, através dos quais o ME se compromete a pagar o serviço educativo que estas prestam – em montante equivalente ao custo por aluno no ensino estatal - de modo a que os alunos abrangidos pelo contrato possam frequentar a escola gratuitamente.
O que são escolas com contratos de associação?
São escolas que assinaram um contrato de associação com o ME. São escolas públicas pois, ao abrigo desse contrato, os alunos podem frequentar a escola gratuitamente e a escola não pode recusar a frequência de alunos da sua área de implantação.
Quando surgiram os contratos de associação?
Em Portugal os contratos de associação existem há cerca de 30 anos, quando o Estado, não tendo a capacidade de proporcionar o ensino a todo os jovens, recorreu à iniciativa privada que assumiu um papel extremamente relevando, criando condições físicas, estruturais e pedagógicas que proporcionam a Educação de um vasto número de crianças e jovens.
Porque existem contratos de associação?
Os contratos de associação são um dos instrumentos possíveis para que o serviço público de educação não seja inteiramente prestado por escolas estatais. De facto, ao Estado compete garantir o direito à educação, o que não significa, nem implica, que o serviço público de educação se deva restringir às escolas estatais.
Os contratos de associação são uma particularidade portuguesa?
Não. Vários países têm contratos de associação ou instrumentos equivalentes. No que concerne à despesa pública com contratos de associação, Portugal está mesmo abaixo da média da OCDE. Na Holanda, por exemplo, 70% do ensino é prestado por escolas com contrato de associação.
As escolas com contrato de associação são escolas públicas?
Sim. As escolas com contrato de associação integram a rede de serviço público de educação. O princípio da gratuitidade que aí vigora é o mesmo que nas escolas estatais. Estas escolas não cobram propinas, recebem os alunos da sua área de implantação sem restrições e os alunos carenciados que as frequentam beneficiam de todos os direitos da ação social escolar.
Todas as escolas privadas são públicas?
Não, apenas as escolas privadas com contrato de associação são escolas públicas. As escolas privadas sem contrato de associação não são obrigadas a receber os alunos da sua área de implantação e podem cobrar propinas, por isso não são públicas.
Todas as escolas do Estado são públicas?
Não, as escolas estatais que cobram propinas e não estão obrigadas a receber os alunos da sua área de implantação, como o Colégio militar e o Colégio de Odivelas, não são escolas públicas.
Quantas são as escolas com contrato de associação?
Existem 93 escolas com contrato de associação, abrangendo 53 mil alunos. Nalguns casos toda a escola está abrangida pelo contrato de associação, noutros casos o contrato abrange apenas alguns ciclos de ensino e/ou turmas.
Onde se situam as escolas com contrato de associação
As escolas com contrato de associação estão espalhadas de Norte a Sul do país, com excepção do Algarve e especial incidência na Região Centro. Localizam-se sobretudo em concelhos de pequena e média dimensão, e em zonas de carência económica.
As escolas com contrato de associação são empresas?
As escolas com contrato de associação podem ter fins lucrativos (empresas) ou não.
Como é determinado o montante a pagar pelo contrato de associação?
Nos termos da lei, as escolas com contrato de associação deveriam receber um montante por aluno igual ao custo de manutenção e funcionamento por aluno das escolas estatais de nível e grau equivalente. Todavia, a prática seguida tem sido a atribuição de um montante calculado a partir dos custos com o pessoal docente acrescidos de uma percentagem sobre esse custo para as restantes despesas de funcionamento e investimento.
Por que razão as escolas com contrato de associação estão em risco de fechar?
Devido às alterações legislativas impostas unilateralmente pelo ME.
Quais as alterações legislativas impostas?
As alterações legislativas impostas incidem sobretudo em dois aspetos: (1) diminuição do montante por turma e alteração da respectiva fórmula de cálculo; (2) diminuição do número de turmas abrangidas pelos contratos de associação.
Qual a justificação apresentada pelo ME para a diminuição do montante a pagar por turma?
Na atual crise financeira, contudo, o corte nos contratos de associação é muitíssimo superior ao corte orçamental a aplicar às escolas estatais, sobretudo porque este incide OS CONTRATOS DE ASSOCIAÇÃO.
Os custos com pessoal docente são iguais em todas as escolas com contrato de associação?
Não. As escolas com professores com mais tempo de serviço, são escolas com custos mais elevados, porque estes professores têm níveis remunerat
Qual o custo por aluno nas escolas estatais?
Não se sabe. A Ministra da Educação e o Secretário de Estado da Educação lançaram mais do que um número para a Comunicação Social, sem nunca o justificarem. Acresce que a despesa está dispersa por várias instituições (ex. administração central, autarquias, Parque Escolar, etc). Já durante este processo, o PS chumbou na Comissão Permanente de Educação e Ciência a proposta de criação de um grupo de trabalho para apuramento deste custo.
O custo por aluno abrangido pelo contrato de associação é superior ao custo por aluno nas escolas estatais?
Não se sabe, uma vez que não é conhecido o custo por aluno nas escolas estatais. Já o custo por alunos nas escolas com contrato de associação é conhecido e calculado de forma transparente, abrangendo custos de funcionamento, pessoal e investimento.
Está em causa a qualidade do serviço prestado pelas escolas com contrato de associação?
Não foi apresentado qualquer estudo acerca da qualidade das escolas com contrato de associação e das escolas estatais com vagas por preencher.
As escolas com contrato de associação estão em risco de encerrar?
Sim. A conjugação da diminuição do número de turmas com a alteração no montante de financiamento e despectiva fórmula de cálculo coloca em risco a viabilidade financeira de várias escolas.
As teorias de como ser oposição política e o “modus faciendi” da grande maioria dos nossos políticos, assumem um contraste impressionante.
Certos políticos, sem espaço em qualquer governo, sempre ficam a questionar-se: Como fazer oposição? E lançam-se na pior opção a esta pergunta de fácil resposta, mas, de difícil execução.
Ser oposição é fiscalizar o governo. Ser oposição é propor alternativas ao governo.É ainda, ajudar o governo a governar melhor a bem de todos nós.Só desta meneira se prestigiam e prestigiam a classe polítíca.
De forma alguma, ser oposição será mentir ou colocar as lutas partidárias (dentro ou fora dos partidos) acima do real interesse geral do País e dos seus cidadãos. De modo nenhum ser oposição será dizer aquilo que se sabe ir o povo gostar de ouvir. De modo algum, alguém faz uma verdadeira oposição se o fizer pensando nos votos que obtém, com aquilo que diz. Para tudo há limites, para fazer oposição ou greves também existem limites, que dentro ou fora da Constituição, terão de ser os limites da decência, da educação e da verdade. Também, do respeito pelos outros.A classe política tem de ser exemplar para não perder a legitimidade.
Vejamos alguns casos do dia-a-dia, sem olhar aos autores:
1 - “ O primeiro-ministro é uma pessoa impreparada. Não sabe o que é governar, não sabe o que é o Estado”.
2 – “O PS está à espera de que este governo dê cabo do resto (para chegar ao poder) não mexendo uma palha”.
3 – “ Digo com franqueza: preferia uma dona de casa no lugar do ministro das finanças”.
Frases deste tipo são aos milhares e em nenhuma se diz como resolver a imensidão de problemas que temos pela frente! A comunicação social adora este tipo de “tricas” e o povo, que detesta os nossos políticos, de cada vez que vota escolhe sempre pior e de forma mais injusta!
Em vésperas de apresentação do Orçamento de 2011, a OCDE publica um estudo sobre os caminhos que Portugal deve seguir.
1) AUMENTO DE IMPOSTOS Um dos primeiros avisos deixados pela OCDE é que "o Governo deve estar preparado para aumentar mais os impostos". E o agravamento fiscal deve ser feito, segundo a organização, no IVA e no IMI e numa amplitude que compense a redução das contribuições para a Segurança Social (outra das recomendações). Em relação ao IMT, a organização recomenda que esse imposto seja aplicado apenas nas transacções iniciais e que, no longo prazo, seja mesmo substituído pelo IVA. Em termos fiscais, também se sugere uma simplificação do regime fiscal que amenize os custos das PME.
2) SALÁRIOS CONGELADOS O congelamento de salários é apresentado como condição para alcançar os objetivos orçamentais, dado ser imperativo, na avaliação da OCDE, baixar os custos unitários de trabalho e melhorar a competitividade. Por essa razão, até 2013, recomenda-se o congelamento de salários na Função Pública, sinal que deverá ser replicado no sector privado. "As negociações devem assegurar que os salários não crescem mais do que a produtividade", avisa.
3) CORTE NOS BENEFÍCIOS E DEDUÇÕES FISCAIS Para a OCDE "o Governo deveria ir mais longe no corte das despesas fiscais" já que em Portugal utiliza-se em demasia as deduções e benefícios fiscais que normalmente até "beneficiam mais os contribuintes com rendimentos mais elevados". No documento também se lê que "o sistema fiscal português é caracterizado por muitas despesas fiscais, que estreitam a base contributiva e por isso obrigam a taxas de impostos mais elevadas do que seria necessário".
4) REVISÃO DO SUBSÍDIO DE DESEMPREGO Uma das recomendações deixadas pela OCDE é a revisão de toda a arquitetura do subsídio de desemprego. Notando que o trabalho em Portugal está fortemente segmentado em contratos temporários e contratos definitivos, a OCDE recomenda que se alivie a protecção no emprego (mais flexibilização) aos trabalhadores com vínculo para amenizar as diferenças entre os dois regimes. Redução do período para se ter acesso ao subsídio de desemprego é outra sugestão da organização, que espera que alguma medida anti-crise nesta área sejam mesmo "temporárias".
5) MAIS COMPETITIVIDADE E FLEXIBILIZAÇÃO LABORAL Outras recomendações deixadas por Angel Gurría é um incremento de flexibilidade na relação entre patrões e trabalhadores com vista, também por esta via, a melhorar a competitividade no país. E neste campo exige-se que se continue a apostar nos sectores exportadores tradicionais, como os têxteis e o turismo, e ao mesmo tempo que se vão transferindo recursos para os sectores com mais potencial de crescimento, como o tecnológico.
6) CONTROLO E TRANSPARÊNCIA NAS CONTAS PÚBLICAS A OCDE diz também que Portugal deve controlar a despesa em todos os corredores do Estado, e não apenas a nível central, e deixa um apelo para uma transparência total nos contratos celebrados em regime de Parcerias Público-Privadas (PPP). Também se recomenda a imposição de um tecto para o crescimento da despesa pública.
7) EDUCAÇÃO NO TOPO DA AGENDA Melhores resultados na educação não serão alcançados sem o reforço da promoção de igualdade de oportunidades, avisa a OCDE, que alerta para a elevada taxa de retenção em Portugal, elogiando, ao mesmo tempo, os programas do Governo neste campo, nomeadamente as Novas Oportunidades.
8) INFRA-ESTRUTRURAS DE TRANSPORTES SÃO ESSENCIAIS Reconhecendo que adiar algumas obras foi uma decisão acertada dada a crise financeira, a OCDE argumenta que para um pequeno país periférico como Portugal as infraestruturas na área dos transportes são fundamentais. Por isso aconselha a que a construção do novo aeroporto de Lisboa se torne novamente uma prioridade assim que houver condições financeiras.
Em Portugal existem mais de 30 mil bombeiros voluntários e cerca de 400 associações de bombeiros. As associações de bombeiros e Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), têm de ser encaradas, do ponto de vista político, como um investimento necessário ao socorro das populações e do ambiente e, particularmente aos idosos, não como um fator de despesa pública. “Acho que o caminho não é a extinção do voluntariado, antes, fazer o seu melhor aproveitamento. Temos que iniciar um processo de reestruturação, que é incontornável e tem que começar pelos próprios interessados”. Os bombeiros têm o carinho e admiração geral da população, tal não significa que esteja tudo bem. Também por motivos políticos, as associações de bombeiros são muito “acarinhados” pelas câmaras, suas financiadoras, dado o seu potencial de popularidade e os bons serviços prestados à comunidade. Serão de repensar, o número de associações por concelho, através de uma maior centralização da procura e resposta, e avaliar o serviço que prestam a locais muito distantes em ligação aos custos envolvidos e equipamentos utilizados. Falando do apoio de que carecem os idosos, apoio de proximidade a tempo inteiro, têm todas as condições e experiência para, em parceria com a igreja e demais redes de apoio social atuais e serviços de emergências, polícias etc., levar até à população idosa, o apoio e cuidados de que muitos milhares deles carecem, e lhes é devido pela sociedade em que estão inseridos. Nunca deveriam ser penalizados pelo esbanjamento das Finanças Públicas.
Capicua (origem catalã: "cap i cua", cabeça e cauda) ou número palíndromoé um número (ou conjunto de números) cujo reversoé ele próprio.1O mesmo pode ser dito em relação a datas e a horas. É um tipo de escrita constrangida.
BOA SORTE A TODOS!
Quando passarem 11 minutos e 11 segundos das 11 horas desta sexta-feira de novembro (11/11) - de 2011 estaremos perante um palíndromo de 12 dígitos, perfeito para grandes decisões, alegam alguns, ou apenas para olhar para o relógio e fixar o momento: é que outro, só daqui a 100 anos
REALMENTE INTRIGANTE
Será mistério?
Este ano, há quatro datas incomuns:
1/1/11 – 11/1/11 – 1/11/11 – 11/11/11
Some os últimos 2 dígitos do ano em que você nasceu, com a idade que completará este ano e verá que o resultado termina sempre em 11 ou 111
Exemplos:
Joana nasceu em 2002 e fará 9 anos ------------------ 02 + 09 = 11
Maria nasceu em 1981 e fará 30 anos ----------------- 81 + 30 =111
Rosete nasceu em 1952 e fará 59 anos ---------------- 52 + 59 =111
Alguém consegue explicar o que é isso?
É o ano do dinheiro!
Baseado no Feng-Shui Chnês, passe para 8 boas pessoase veja dinheiro aparecer em 4 dias!
E se não houvesse artigos assinados. Tanto na política como na economia, mesmo na área cultural
ou no desporto.
Os autores escreveriam o que realmente pensassem, sem temer represálias políticas, sociais ou
profissionais.
Enquanto esse dia não chega, mas vai chegar, um governo como o actual promoveria debates sobre
a reforma do Estado em que os participantes falavam à vontade porque sabiam que a autoria das
intervenções estaria salvaguardada por um acordo de confidencialidade. Sem isto, o que temos é uma forma
encapotada de (auto) censura?
Em Portugal, o medo de se dizer o que se pensa é tristemente real. A ‘lei da rolha’
na discussão pública não mostra a doença deste sistema. Mostra, uma coisa mais grave,
a doença deste País: uma cultura de cobardia (e de hipocrisia) em que só, sob anonimato,
se dizem as verdades. Verdades encapotadas, meias verdades mais que envergonhadas e principalmente muitas mentiras descaradas. Também traições à família, ao sistema e principalmente ao povo. Do povo sem emprego, nem uma palavra. Dos reformados sem
as reformas que pagaram, e que são roubadas para pagar uma dívida externa sem limites, também não!
E se não houvesse artigos assinados. Tanto na política como na economia, mesmo na área cultural ou no desporto. Os autores escreveriam o que realmente pensassem, sem temer escreveriam o que realmente pensam, sem medo das represálias políticas, sociais ou profissionais.
Do grego vem a palavra ‘catarse’, que quer dizer purificação.
A arte é uma forma de catarse, em todas as suas manifestações: literatura, teatro, música, canto, dança, pintura etc. E toda a catarse tem um aspecto terapêutico.
Para o artista, a arte é uma forma de liberação emocional, sendo a criação uma forma elaborada e complexa de transformar o sofrimento em beleza, o objecto artístico sendo a forma de comunicação do mundo interno do artista. Em alguns casos extremos, a solução final: comunicar-se ou enlouquecer.
Também para o espectador, que se projecta na obra admirada, a catarse acontece. E a emoção do desportista, e do torcedor, também são poderosas formas de catarse. Na emoção do momento, protegido pelo simbolismo cultural, pode o indivíduo soltar as emoções aprisionadas no seu quotidiano. Exemplo impressionante de catarse popular aconteceu quando do falecimento de Airton Senna. Todas aquelas lágrimas, seguramente eram mais do que a tristeza pela perda do ídolo. O símbolo cultural tem esta plasticidade de prestar-se a diversas interpretações em vários níveis de complexidade psicológica.
No caso específico da saúde, podemos observar pela época da aposentadoria a eclosão de diversas doenças, com destaque para as depressões, decorrentes do sentimento de inutilidade e pela percepção da proximidade da morte. Também as lutas sociais pelo poder, as frustrações e, as desilusões geram toda a sorte de sofrimento moral e físico.
É quando FAZER arte pode consolar aquele que não pode TER e levá-lo ao equilíbrio psíquico por SER alguém.
Grupos que se reúnem por um interesse cultural comum e se permitem CRIAR obtêm excelentes resultados. Ao fazer versos, cantar, pintar, representar, o indivíduo percebe aptidões inexploradas, e, entretido na actividade catártica, abandona o mau-humor, a depressão, esquece as dores, supera limitações e por vezes descobre talentos adormecidos.
A corrida atrás do dinheiro, a luta pela sobrevivência embota aos poucos a sensibilidade. É na aposentadoria que muitos se permitem liberar, ou descobrem pela primeira vez, a criatividade pelo prazer, desvinculada de qualquer vínculo prático ou monetário, e, como a criança, que vive intensamente o presente, o indivíduo recupera o amor pela vida, ingrediente principal da saúde.
Como afirma Aristóteles, a palavra catarse tem íntima ligação a purificação das almas através de uma descarga emocional em resultado da vivência de um drama.
A nível internacional assistimos ao despontar dos países emergentes, baseados em longas jornadas de trabalho diário e mão-de-obra barata. Como se isso não chegasse, o mundo concedeu à China condições ímpares no mercado mundial. Em Portugal todos vimos e assistimos à atividade comercial chinesa. Fronteiras abertas, concorrência desleal para com o comércio nacional e venda única de produtos "made in China", com retorno dos proventos à sua origem, sem valor acrescentado para os países hospitaleiros! Nem em mão de obra, sequer!
É aqui que cabe perguntar, porque não se aprofunda a União Europeia no sentido de dispensar idêntico tratamento aos países em grandes dificuldades? Portugal e Grécia! Sabe-se que a falência destes pode arrastar a falência da própria União Europeia e o fim do sonho Europa Unida!
O reequilíbrio da UE e dos países em dificuldades, passa por importar menos e exportar mais e, tombem, por as suas populações sentirem na própria pele os erros cometidos por aqueles que elegeram. Passa, por consumirmos mais produtos nacionais! Nunca passará por soluções unicamente financeiras!
Ainda assim, temos estado a falar dentro de uma visão meramente de "curto prazo". Pois, pensando em médio-longo prazo as soluções terão forçosamente de ser outras. Não esquecer que o crescimento arrasta em si grandes investimentos e também consumo de bens em risco de exaustão e cara (petróleo, água, matéria-prima, etc.).
Será ajuizado, apontar "baterias" para termos que viver com crescimento e défice, tipo "zero". E, começarmos a pensar em ajustar comportamentos sociais para uma nova economia sustentável. Também para novos conceitos de emprego, mais moldáveis a estas novas realidades, que em breve surgirão no domínio do trabalho. O aumento das atividades laborais a nível local, trará em si, mais competitividade, menos dispêndio em transportes e, certamente, menos horas de trabalho/empregado, para, desse modo, aumentar o número de empregados e resolver o desemprego. Tudo isto, daria lugar a algum trabalho diário gratuito a favor da economia social e da cidadania. Esses, parecem ser os novos tempos que se avizinham. A cidadania assumirá, um pequeno serviço diário gratuito, ou remunerado com isenções fiscais.
É imperioso valorizar um novo modelo de sociedade, menos egoísta e muito mais humano. Cuidar com amor e verdade dos nossos idosos, crianças, deficientes e marginais! Também dos desempregados expolidos do seu direito ao trabalho contemplado na Constituição Política da República. Também dos nossos rios e ambiente no seu todo. É fundamental que ao morrermos, tenhamos orgulho do país que deixamos aos nossos seguidores. É um dever de cidadão.
Está a falar (…) daquele político [Sócrates] que recebeu em herança um país destroçado pelos governos PSD/CDS-PP e que, após colocar o défice abaixo do limite imposto no PEC (pela primeira vez em Portugal), levou em cima com a maior crise financeira e económica dos últimos 80 anos.
Há dois aspetos a considerar. Primeiro basta reparar, no gráfico seguinte, que desde 1975 e salvo um breve período, a dívida pública não parou de crescer a pique. Houve ali aquele patamar de 1985 a 2000, correspondendo aos rios de dinheiro que vieram da “Europa”, mas de 2000 em diante voltou-se ao mesmo, que foi gastar mais do que se tinha. Ora, Sócrates em 2005, 2006 e 2007, quando não havia crise financeira ou económica alguma, o que é que fez? Simples, continuou a gastar mais do que tinha. Portanto, levar com a maior crise dos últimos 80 anos teve o impacto que teve porque (entre outras más opções) o endividamento foi descontrolado. Claro que é mais conveniente passar a culpa para os “outros”.
Dívida Pública em percentagem do PIB 1850-2011 - Gráfico parte do livro “Portugal na Hora da Verdade”, de Álvaro Santos Pereira, a sair dentro de duas semanas.
Ter um blog é muito importante para mim, Nele coloco as minhas neuras, alegrias, tristezas, dúvidas e nele tenho o retorno de muitas pessoas, através dos seus comentários. Tenho tempo disponível, e esta é uma das melhores formas de eu poder pensar o mundo, pensar as minhas conclusões, dentro dos limites vagos do certo ou errado. Na verdade, entre o certo e o errado, existem ainda milhares de alternativas de mudar algo, nas conclusões a que chegar.
Normalmente, descrevo opiniões, mas também navego pela informação, que servindo para mim, servirá certamente a muito boa gente. Algumas são as vezes em que sou assaltado com a dúvida de estar ou não a debitar opiniões, nem sempre suficientemente estruturadas. Depois da primeira angústia, normalmente, concluo que estruturar uma opinião não será, decerto, o melhor caminho de entregar a minha mensagem. Uma opinião deve apresentar contornos vagos e nunca uma estrutura apertada.
Chego a visionar-me perdido num deserto e vislumbrar alguém a caminhar no meu sentido. Espero e olho nesse sentido deixando fluir um sorriso de boas-vindas. Esse, alguém, pede-me que o ajude a seguir o melhor caminho para encontrar o rio dos Desejos. Então, olhando o sol e o meu relógio, digo-lhe que não estarei errado se lhe aconselhar que caminhe para norte. Com a minha mão aponto-lhe a direção correta, mas, avisei-o de que a partir dali e para não se desviar, só poderá contar com a sua intuição e com os sinais que descortinar, desde que os saiba entender e descodificar. O meu interlocutor despede-se e agradece, iniciando, depois, a sua caminhada. Por mim, fico sem qualquer receio sobre a indicação que aconselhei a este desconhecido, contudo, também fico seguro que lhe indiquei um caminho que comporta uma largura muito grande e uma distância até ao seu objetivo, que muito dependerão das suas próprias análises e opções. Colocando as minhas opiniões ao alcance de quem as quiser aproveitar, nunca farei delas um caminho estreito ou curto. As margens que deixo, não representam mais do que a liberdade que cada um deverá ter para as interpretar como melhor entender, o caminho que sugiro nos meus artigos, será sempre o de um dos quatro pontos cardiais.
O facto político do ano é a consolidação da gerigonça. António Costa governa e nos momentos decisivos sabe que pode contar com o Bloco e o Partido Comunista. Por vezes, o apoio deve custar alguns sapos a militantes mais fiéis à doutrina. E ontem no parlamento português aconteceu um episódio revelador da contradição que a teia do poder tece. 99 Anos depois da revolução bolchevique na Rússia, dois partidos herdeiros desse movimento votaram a favor da manutenção de salários milionários na administração do banco público. Leninistas, estalinistas e trotskistas a defender o ganha-pão de banqueiros pode ser estranho.
Devemos fazer para cada mês um orçamento, lançando nele tanto as receitas quanto as despesas da família, este é um comportamento fundamental para organizar as contas e conquistar o equilíbrio financeiro.
Porém, se o orçamento não contemplar nem mantiver actualizados todos os itens, independentemente de serem regulares ou eventuais, tal planeamento pode ser seriamente comprometido e, até levar ao descontrole e ao nosso endividamento.
- Não se esqueça nem perca o prazo
Uma das vantagens de ter um orçamento mensal completo e mantê-lo sempre à vista é que nenhuma despesa será esquecida na hora de pagar as contas. Pelo contrário, você poderá se organizar para pagá-las sempre na data prevista, evitando a cobrança de multas e juros por atraso.
Fuja dos gastos supérfluos
Quem planeja a vida financeira a partir de um orçamento, pode prever, logo no início do mês, os riscos a que pode estar exposto e, assim, controlar suas despesas “voluntárias”. Em geral, são gastos frequentes ou esparsos que, mesmo parecendo pequenos, quando somados viram uma quantia expressiva. Eliminando os gastos supérfluos fica mais fácil reconquistar e manter o equilíbrio financeiro.
Entre estas despesas “espontâneas” que podem ser reduzidas sem causarem maiores problemas, estão actividades de lazer, como idas ao cinema, a lanches, restaurantes e outras compras. Normalmente, agregadas a elas, também vem outras despesas, como estacionamento pago etc. Até aquela sobremesa deliciosa depois do almoço e seu sucessor, o café expresso, assim como o refrigerante e o sorvete da tarde entram no rol das despesas “espontâneas e voluntárias” e podem ser, sem culpa, sacrificados!
- Compartilhe o orçamento com a família
Assim como a fartura e a alegria, convém que o orçamento também seja compartilhado com toda a família, desde as crianças até os mais velhos. Deste modo todos ficam informados sobre os recursos, as possibilidades e os desafios e sobre o nível de participação e empenho que é necessário para que os objectivos financeiros sejam atingidos.
- Controle as despesas variáveis
Todo orçamento doméstico tem despesas de dois tipos: as fixas e as variáveis. As primeiras são aquelas “inevitáveis” e em geral de valor definido, como aluguel, condomínio, mensalidade escolar e plano de saúde, entre outras. Já as despesas variáveis são aquelas cujo valor oscila mensalmente, conforme o consumo ou o uso: energia eléctrica, água, combustível, telefone e afins. Controlando estas despesas, a economia vai ser considerável.
Em geral, não é comum conseguir reduzir as despesas fixas, já que muitas delas são estabelecidas em contrato, mas com as despesas variáveis é diferente. Basta diminuir o consumo e evitar toda forma de desperdício, como verificar as fugas na rede hidráulica, apagar a luz de dependências vazias, usar ao máximo a luz natural e desligar da tomada aparelhos eléctricos que não estiverem em uso..
No caso de uma família, a mudança de hábitos pode ser muito vantajosa no longo prazo, por meio da formação de uma cultura de uso racional dos recursos. Se os filhos aprendem desde pequenos a consumir com consciência e sem desperdícios, ganha o planeta e a saúde financeira do lar.
- Fique de olho nas metas
Outra grande vantagem de se ter um orçamento doméstico é que ele facilita planear metas e monitorar todas as etapas de seu desenvolvimento, até à sua conclusão. O orçamento, inclusive, permite fazer projecção de economias e gastos, para acertar as finanças e recuperar o equilíbrio do orçamento. Com ele, é muito mais fácil ficar de olho nas metas e corrigir atitudes e situações financeiras negativas que, se não forem alteradas, terminarão por se transformar numa irreversível “bola de neve”.
Se todos os governos do mundo gerissem as contas públicas seguindo estes pontos com rigor e verdade (sem manipulações eleitoralistas), ganhariam todos com isso! Famílias, órgãos estatais, o povo e o próprio País. Há em isto uma semelhança maior do que parece, mesmo imaginando que as Contas do Estado são desmedidamente grandes e complexas! É tudo uma questão de seriedade e verdade, mas teremos de explicar de forma simples e clara esta realidade ao povo, pois no fundo, é ele que sofre ou beneficia com a devida transparência das suas contas e com as Contas do Estado!.