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O ENTARDECER

O ENTARDECER

A ECONOMIA A CRESCER?

 

Se há actividades em que Portugal tem larga experiência, uma delas é a agricultura. Então como é possível que este país com uma dívida monumental, importe metade daquilo que come em legumes e frutas?

O governo fala de inovação e subsidia cientistas, supostamente inovadores, sem saber o que vai acontecer!

Os políticos nada sabem deste ramo de actividade da agricultura, que não se pratica em Lisboa, Porto ou Coimbra. É muito verdade, que têm sido postas milhares de pessoas altamente conhecedoras nisto, naquilo e muito mais ainda, principalmente em reformas absurdas! Porque não se pedem opiniões a esses portugueses? Certamente que eles falariam de muito mais do que do estranho matagal que consome as terras com valor para a agricultura! E depois, leva o deserto a tudo e a todos!

A ciência e o conhecimento deste país, vem do povo e nunca da classe política que anda por aí!

As estatísticas são como os biquínis:

         Dão uma ideia mas escondem o essencial!

 

 

SÍNDROME DO VELHO POLÍTICO

 

Um certo e velho líder do nacionalismo, caiu com estrondo quando já estava na reforma. Uma fortuna escondida em offshores, mal justificada com “questões” de família; está na origem de um escândalo que lhe retirou o título de “cidadão honorável” e nos mostra que a verdade pode demorar, mas sempre chega.

Por cá ou por lá as leis inaplicáveis, a falta de meios da justiça, por vezes de competência judicial, mas sobretudo, o pacto de silêncio e a proteção inter pares que reina nos bastidores do poder, e se tem visto em vários casos conhecidos publicamente, criaram este pântano em que vivemos. Temos um poder “picado” por este “síndrome do velho político”, que gere a respeitabilidade pública com a ajuda de um exército de papagaios mediáticos e esconde os pecados no véu protetor da família e da alegada privacidade. Se a justiça reinante não rompe agora com esta cortina de ferro, nunca mais sairá do estatuto de máquina compressora dos mais desfavorecidos. Se as pessoas decentes que ainda há nos partidos não entenderem de vez, que se torna imperioso criminalizar o enriquecimento ilícito e aumentar as penas dos delitos económicos, então só a “legalidade revolucionária” de um qualquer partido esquerdista prevalecerá. Se é isso que querem, aproveitem agora que o terreno está fértil….    

SÍNDROME DE UM VELHO POLÍTICO

 

Um certo e velho líder do nacionalismo, caiu com estrondo quando já estava na reforma. Uma fortuna escondida em offshores, mal justificada com “questões” de família; está na origem de um escândalo que lhe retirou o título de “cidadão honorável” e nos mostra que a verdade pode demorar, mas sempre chega.

Por cá ou por lá as leis inaplicáveis, a falta de meios da justiça, por vezes de competência judicial, mas sobretudo, o pacto de silêncio e a proteção inter pares que reina nos bastidores do poder, e se tem visto em vários casos conhecidos publicamente, criaram este pântano em que vivemos. Temos um poder “picado” por este “síndrome do velho político”, que gere a respeitabilidade pública com a ajuda de um exército de papagaios mediáticos e esconde os pecados no véu protetor da família e da alegada privacidade. Se a justiça reinante não rompe agora com esta cortina de ferro, nunca mais sairá do estatuto de máquina compressora dos mais desfavorecidos. Se as pessoas decentes que ainda há nos partidos não entenderem de vez, que se torna imperioso criminalizar o enriquecimento ilícito e aumentar as penas dos delitos económicos, então só a “legalidade revolucionária” de um qualquer partido esquerdista prevalecerá. Se é isso que querem, aproveitem agora que o terreno está fértil….    

A idade no seu melhor

 

José e João, são dois amigos que se encontram todos os dias no Parque para dar de comer aos pombos e falar dos problemas do Mundo.

Um dia, o João não apareceu.

O José não pensou muito nisso pois calculou que o amigo pudesse ter-se constipado ou coisa parecida. Mas, depois de uma semana sem o João aparecer, José preocupou-se realmente.

Como, no entanto, o único tempo que passava juntos era no Parque, José não fazia a menor ideia da morada do João e como tal, era incapaz de descobrir o que teria acontecido.

Passou-se um mês, e José pensou que nunca mais veria o seu amigo João.

Um dia, ao regressar ao seu banco habitual no Parque, reparou que já lá estava sentado, o seu amigo João.
José, ficou feliz por vê-lo, a ponto de lho dizer e passado o momento inicial do reencontro, disse-lhe:

- Francamente, João, o que é que lhe aconteceu?
- Estive preso!
- Preso?! Mas a que propósito?
- Olhe... sabe daquela loirinha muito gira que trabalha ali no café da esquina onde vou às vezes?
- Sim, lembro-me muito bem dela! O que é que lhe aconteceu?
- Bem, a ela, nada, mas queixou-se de mim, à Polícia, "por violação". Fui a tribunal e é claro, que eu, com 89 anos fiquei tão orgulhoso que me declarei logo CULPADO!

Então, não é que o sacana do Juiz, me aplicou 30 dias de prisão por... "Faltar à verdade"?

 

 

Motivações Económicas

»

A vastidão e complexidade da economia mundial é de tal ordem que seria fastidioso e pretensioso, enumerar toda a rede de interesses comerciais que provocam conflitos de dimensão assinalável! Ou tão-somente, instabilidade generalizada de forma constante.

Todavia no mundo atual, há uma rede comercial internacional, que se sobrepõe às demais. Sobretudo quando se fala de uma área geográfica, Médio Oriente, que está literalmente assente sobre uma gigantesca mancha do chamado “ouro negro”! Trata-se do negócio do petróleo.

Quando as tropas da coligação anglo-americana iniciarem o ataque ao Iraque, será já claro que o petróleo, principal fonte de energia do ocidente estará na origem da guerra. Tal como antes, fundamentava a posição franco-alemã, nas Nações Unidas, contra a intervenção militar, mais uma vez o “ouro negro” semeava a discórdia entre Estados. Este ouro «ainda vai trazer muita guerra na região» afiança Richard Duncan, o presidente do “Institute for Energy and Man”, sediado em Seattle, nos Estados Unidos. Como pano de fundo está um estudo prospectivo deste mesmo Duncan que aponta para um período muito crítico em que se vai jogar a liderança mundial desta escassa mercadoria, e cuja contagem decrescente já começou.

Duncan parte de duas constatações que não são contestadas por ninguém: as reservas de petróleo devidamente comprovadas são detidas em 77,6% pelos países da OPEP e, neste grupo, uma fatia de 63,8% está nas terras dos cinco «magníficos» do Médio Oriente – Arábia Saudita, Emiratos, Irão, Iraque e Kuwait.

Acontece ainda, ser este crude, em todo o mundo, aquele que apresenta os mais baixos custos de produção. Está muito à superfície e em terra. Entrando na prespetiva de Duncan, os cenários futuros do mercado de petróleo apontam para uma sucessão de datas com implicações geoestratégicas que não podem ser ignoradas.

O Novo Testamento

 

Como é sabido Cristo não deixou nada escrito, daí tudo o que dele sabemos em torno da sua personalidade é aprendido através dos escritos dos seus discípulos. Assim, Paulo de Tarso, na Cecília, fora um zeloso e inteligente israelita. Não conheceu Jesus durante a sua vida terrena, mas, convertido ao cristianismo e mudando o seu nome de “Saulo” para o de Paulo, tornou-se o maior apóstolo do cristianismo. No Velho testamento, Deus, tinha dado aos homens a lei que não tirava o pecado. No Novo Testamento, Deus mediante a graça de Cristo, tira o pecado do mundo.

Os Evangelhos são quatro:

De Mateus, Marcos e Lucas – são considerados sinópticos – formam um grupo à parte, por certa característica histórica e didática, que os torna comuns e os distingue do quarto Evangelho, o de João, de carácter mais especulativo e genérico.

A solução do problema do mal

Não há dúvida de que o problema do mal foi o escolho contra o qual se bateu, debalde, a grande filosofia grega, como qualquer outro, visto ser o mal um problema racionalmente insolúvel. Devemos considerar naturalmente, o mal físico e o mal moral, e este totalmente relacionado com o homem. É antiga e famosa a contradição: de que modo pôr de acordo a sabedoria e o poder de Deus com todo o mal que há no mundo, por Ele criado?

O Pecado Original

Acredita-se que o Homem teria participado – com uma natureza extraordinariamente dotada – da vida de Deus, teria gozado de uma espécie de deificação, não por direito, mas por graça. Todavia – devido a uma culpa de orgulho contra Deus, cometida pelo primeiro homem, Adão, do qual pela natureza humana, devia descender toda a humanidade. Teria, assim, o homem perdido toda a harmonia e dignidade sobrenatural, juntamente com os dons conexos. Por estes motivos existem uma espécie de enfermidades e um enfraquecimento espiritual e físico no ser humano, desde o nosso nascimento, e que deve, por conseguinte, ser herdado. Basta lembrar como pela lei da hereditariedade se podem transmitir doenças físicas e morais: deficiências que não dependem dos indivíduos.

Redenção pela cruz

Mas, que sentido tem o mal no mundo? Conseguiu o homem, mediante o pecado, frustrar o plano divino da criação? Conseguiu o próprio mal prejudicar o poder divino? Tudo isto se explica num segundo dogma da revelação cristã, o dogma da redenção operada por Cristo. Segundo este dogma, o Verbo de Deus, a Segunda Pessoa da Trindade divina, assume natureza humana, precisamente para reparar o pecado original e, por conseguinte, as suas consequências naturais. Deus precisava de uma reparação infinita, que unicamente Deus podia dar. Sendo, porém, o homem que a devia pagar, entende-se como o Verbo de Deus, que Cristo assuma a natureza humana.

Para a Redenção, teria sido suficiente o mínimo acto expiatório de Cristo, pois esse acto teria um valor infinito, devido à sua dignidade. Contudo, Ele sacrifica-se até à morte na Cruz. Fez isto para dar toda a glória possível, à infinita majestade de Deus no reino do mal e da dor proveniente do pecado; é, pois, a glória de Deus o fim último de toda a atividade divina.

Introdução ao Cristianismo –

 

Os seus Precedentes

As origens históricas do cristianismo são: em primeiro lugar, a religião israelita; em segundo lugar, o pensamento grego e, por fim, o direito romano. De Israel o cristianismo recebe o teísmo. É ele um privilégio único deste povo pequeno, obscuro e perseguido; os outros povos e civilizações mais poderosos são, religiosamente, politeístas, ou, quando muito dualistas ou panteístas. De Israel recebe também o cristianismo, o conceito de uma revelação e assistência especial de Deus. Encerra ainda o cristianismo a ideia de uma história, que é o desenvolvimento providencial da humanidade, ideia ligada ao cristianismo e desconhecida pelo mundo antigo, principalmente pelo mundo grego. Na revelação cristã é fundamental o conceito de um Messias, um reparador, um redentor. Conceitos, indispensáveis, para explicar o problema do mal, racionalmente premente e racionalmente insolúvel. Todavia Israel tem pugnado por uma vida longa e próspera, as riquezas e a prosperidade dos negócios. A solução integral do problema do mal viria unicamente do mistério da redenção pela cruz, necessário complemento do mistério do pecado original. O pensamento grego entrará no cristianismo como sistematizador das verdades reveladas, e como justificação dos pressupostos metafísicos do cristianismo. Por outro lado, o direito romano será assimilado pelo cristianismo como sistematizador do novo organismo social, a Igreja.

Jesus Cristo

O verdadeiro criador do cristianismo foi naturalmente Jesus Cristo. A revelação no Novo Testamento de uma personalidade que vem ensinar uma grande doutrina, que leva uma vida santa, e se afirma mesmo como divina, o que comprova com prodígios e sinais – os milagres e as profecias. Veio confirmar toda a tradição que o precedeu – O Velho Testamento. Também é o responsável por uma instituição que se lhe vai seguir: a Igreja católica. A esta caberá dar continuidade a toda a revelação Judaica – cristã.

Causas dos conflitos

 

» Motivações Religiosas

Desde o princípio dos tempos, as pessoas olharam para a religião como um meio de explicar o mundo à sua volta e o universo escondido para além do seu alcance. As religiões formam um núcleo duro das diversas culturas e sociedades e definem o modo como os seus seguidores entendem o mundo. As religiões oferecem aos seus aderentes uma estrutura consistente de organização ética, moral e social que lhes permite fazerem parte da sociedade. Num mundo cada vez mais independente, perceber o papel da religião numa cultura específica pode ajudar a compreender melhor os outros e a nós próprios.

Todos sabemos que a guerra é tão antiga como os homens! Vamos, pois, começar por admitir como prováveis origens desta, motivos religiosos. Para tal valerá a pena fazermos uma leve abordagem sobre as religiões nascidas nesta região da Terra (Médio Oriente), onde a guerra está prestes a estalar e, com isso, verificarmos possíveis causas que possam estar a elas ligadas. Segundo a Bíblia, a cidade de Ur, no Iraque, foi o local onde nasceu Abraão, o pai das três religiões monoteístas (Judaísmo, Islamismo e Cristianismo). Esta cidade foi o centro sagrado da Suméria, tendo atingido o apogeu por volta de 2100 a.C.

disforia de género

A estratégia para acabar com os rapazes e as raparigas

·       Pedro Afonso

19/9/2017, 9:262.088

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A agenda política do Bloco é promover a ambiguidade da identidade sexual e considerar normal aquilo que, na maioria dos casos, é patológico, pelo que são muitos os perigos desta aberração legislativa.

Já há muitos anos que tem vindo a ser implementada em Portugal (e também noutros países) uma ideologia que se designa por “ideologia do género”. Esta teoria assenta na ideia radical de que os sexos masculinos e femininos não passam de uma construção mental, cabendo à pessoa escolher a sua própria identidade de género (já existem identificadas mais de 30!). Trata-se de um movimento cultural com impacto na família, na política, na educação, na comunicação social e que reclama a utilização de uma nova linguagem.

A Assembleia da República discute um projeto-lei do Bloco de Esquerda que permite a mudança de sexo aos 16 anos e, no caso de os pais se oporem a esta ideia, possibilita que os menores possam intentar judicialmente contra estes. A agenda política do BE é a seguinte: promover a ambiguidade da identidade sexual e considerar normal aquilo que, na maioria dos casos, é patológico. Convém alertar as pessoas para os perigos desta aberração legislativa, pois os deputados não sabem de medicina, nem tão-pouco de psiquiatria. Os casos de perturbação de identidade sexual (disforia de género) são complexos e levam por vezes os jovens ao suicídio, pelo que este assunto deve ser tratado com uma enorme prudência. Considerar que estes casos se resolvem com um pacote legislativo, é uma visão simplista, redutora e perigosa deste problema.

A estratégia por detrás desta mutação social, que agora se pretende implementar pela via legislativa, é fazer crer que a a ideologia de género é cientificamente correta. As teses desta ideologia são apresentadas como um dado científico consensual e indiscutível, mas isto é absolutamente falso. A natureza tem regras, cabe à ciência compreendê-las e descodificá-las. Portanto, compete à ciência elaborar as teorias que ajudem a desvendar a realidade e não o contrário, como acontece na ideologia do género: elaborou-se uma teoria e para a validar procura-se alterar a realidade.

As consequências deste conflito estão à vista. Nunca como hoje se baralhou e confundiu tanto a mente de crianças e adolescentes. E isto não tem nada a ver com liberdade, mas com uma doutrinação promovida por alguns partidos que se apoderaram ideologicamente do Estado e que desejam proceder à reeducação das massas. Neste contexto, esta proposta legislativa não poderia ser mais tirânica: os pais são expulsos do processo educativo, os psiquiatras e psicólogos são totalmente desvalorizados, sendo-lhes retiradas competências, e os menores passam a ser “propriedade” do Estado que, no plano educativo e legislativo, lhes impõe um novo sistema de valores baseado na ideologia do género.

É espantoso assistir-se a uma indolência perante uma ideologia que se entranhou na sociedade como se fosse um dogma de fé. Mas esta ideologia não exprime a verdade da pessoa humana. Trata-se afinal de uma aventura ideológica, inspirada pelo desejo do Homem controlar a natureza; neste caso, o Homem decidiu declarar guerra à natureza.

Na identidade sexual não é sensato defender a supremacia absoluta da dimensão biológica sobre a dimensão psicológica/sociocultural. O ideal é que haja uma harmonia entre ambas, não sendo ético provocar desordens psicopatológicas artificiais, através da difusão de uma ideologia radical destinada a criar um “homem novo”. Considero uma irresponsabilidade que Estado fomente, seja de que forma for, a ambiguidade da identidade sexual dos adolescentes, deixando-os ficar entregues a si próprios, através de um projeto-lei leviano e irresponsável.

Como psiquiatra oponho-me a esta iniciativa legislativa do Bloco de Esquerda, pois ela não respeita a ciência médica. Não podemos permitir que os adolescentes sejam objeto de experiências de engenharia social. É necessário criar condições para que as crianças e os adolescentes possam crescer livres e mentalmente saudáveis, respeitando o direito que os pais têm de dar a formação moral que considerarem melhor para os seus filhos.

Os casos de disforia do género devem ser referenciados para a psiquiatria, de modo a serem acompanhados pelos vários profissionais de saúde competentes, pois as doenças não se tratam por decreto-lei. Além disso, a história ensina-nos que sempre que a medicina se subjugou à ideologia, os resultados foram desastrosos para a humanidade.

Médico Psiquiatra

 

A MORTE

MORTE

 

Não tenhas medo da morte...

Ela é tão linda e tão doce

Como o pôr-do-sol no mar

Como a lua a despontar.

Uma esperança escondida

Nas amarguras de vida.

Leva ilusões frustradas,

Deixa memórias gravadas

Numa lápide sentida!

Não tenhas medo da morte

Vais pairar no infinito

Onde não cabe a maldade

Onde o homem,sem idade,

Entra no sol, no luar

Vendo a vida transbordar

Da taça, que ninguém sabe!

Não tenhas medo da morte

Lá nunca vais estar sózinha,

Os teus cabelos, no véu,

Ficarão da cor do céu

E a dor que te levou

Abriu asas e voou

Como uma leve andorinha!

 

Deus pediu á Virgem mãe,

Que te elevasse no céu

Junto com Ela e Jesus,

Não tenhas medo das trevas

A Virgem sabe que levas

Um rosário só de Luz!

 

 

 

 

 

OS LÓBIS

 

Dá para perceber, que são conduzidos por pessoas colocadas nos lugares certos, para facilitar, dificultar ou até desviar o normal curso de certos processos , de maneira a que as conclusões finais sejam aquelas que mais interessam a quem fomentou os ditos « lobbies ».

Agora como se articulam essas pessoas, com são instruídas, quem as coloca e como, e o modo como também são protegidas é mais difícil de perceber.

Percebe-se que tem de ser um trabalho feito em rede, as informações têm de circular com fluência, e o sigilo é fundamental tendo em vista o sucesso a alcançar.

Em toda esta cadeia humana não pode haver descontentes, sendo difícil perceber como tal é conseguido.

O descontente normalmente desabafa a sua revolta com alguém, a menos que esteja coagido a não o fazer, por medo naturalmente de perder no futuro, oportunidades que sozinho não conseguiria alcançar.  

Agora quem tem força para lhes dar segurança e oportunidades? Uma pessoa isolada não é crível, mais parece trabalho de organizações. Mas que organizações?

Quem protege estas organizações e como ultrapassam o “Poder “ legitimamente constituído? Ou se entrelaçam com ele?

 

Volto a acreditar que tudo isto passa ao lado da maioria da população, que vive quase completamente absorvida pelas preocupações do dia-a-dia. Provavelmente têm ao seu lado pessoas a trabalharem num qualquer «lobby», sem do facto se aperceberem.   

Por último, não tenhamos quaisquer dúvidas, que os “lobbies “ atravessam partidos, governos, organismos públicos, Assembleia da República e todo o lado, onde possa haver, uma ponta que seja, de poder de decisão ou interesses.

 

Os intervenientes em tais processos, salvo raras excepções, só podem ser pessoas sem escrúpulos pouco interessadas na defesa do que é justo ou da verdade e, somente norteadas no cumprimento cego das instruções de quem lhes paga.

 

 

“Contínua a ser demasiado fácil incumprir contratos, incumprir normas de conduta, incumprir deveres legais.”

 

José Miguel Júdice, Bastonário da Ordem dos Advogados

 

JN 13-02-2002

 

 

O Homem integral

 

O Homem tem uma constituição Septenária ou seja, é um ser marcado pelo número 7, como de resto toda a Natureza, e é composto por sete corpos ou princípios.

O sete subdivide-se em duas formas geométricas: o quadrado e o triângulo. O quadrado representa os quatro elementos que no homem constituem a sua personalidade e o triângulo está relacionado com a sua parte espiritual ou seja o seu Ser.

O Ser Humano é complexo e, se repararmos bem, podemos e devemos distinguir nele:
1. O corpo físico que todos conhecem;
2. O molde e as causas dirigentes da geração e formação desse corpo físico, bem como a vitalidade que o anima e mantém coeso;
3. Os desejos, emoções, afectos e sentimentos pessoais;
4. Os pensamentos e a capacidade analítica a partir dos dados observados e das coisas sentidas;
5. Uma inteligência criadora, que funciona em termos abarcantes e sem ser comandada, de fora para dentro, pelos fenómenos e pelas reacções que estes suscitam, antes se lhes sobrepondo, num domínio de liberdade (por isso se diferenciando do tipo de pensamento imediatamente antes considerado);
6. Capacidade intuitiva, i.e., de uma sabedoria íntima, realc e essencial, adveniente do contacto directo com o âmago dos seres e das situações, o que só pode ser concomitante de um Amor inegoísta, forte, lúcido e que não se confina à própria pessoa e ao que lhe está próximo (distingue
- se, assim, dos afectos atrás referidos);
7. Uma latente Vontade incondicionada de Bem, que se pode manifestar somente quando nenhuma mácula de egoísmo ou separabilidade existe, visto ser uníssona com o grande Plano Divino, com o extraordinário Propósito Inteligente que subjaz a todo o Universo.

E, antes e depois de tudo, É (e, ao Ser, pode expressar-se sob todas as formas que vimos enumerando).

É perfeitamente visível perceber a matemática da Natureza na repetição do 7; nos dias da semana, nas cores do arco-íris, nas 7 ondas, nas sete saias, nos 7 pecados mortais, as sete colinas de Lisboa, os sete Dons do Espírito Santo, as sete partidas do Mundo, etc. 

O HOMEM

 

Chesed - Misericórdia

Chesed situa-se abaixo de Chokmah. É a misericórdia. Representa o desejo de compartilhar incondicionalmente. Representa a vontade de doar tudo de si mesmo e a generosidade sem preconceitos, a extrema compaixão.

 

Geburah - Julgamento

Geburah situa-se abaixo de Binah. É o julgamento. Representa o desejo de contenção e do questionador de impulsos. Canaliza a sua energia por meio de objectivos, com o intuito de superar obstáculos e transformar a própria natureza.

 

Tipareth – Beleza

Tipareth situa-se abaixo e entre Chesed e Geburah. É a beleza. Junto com Chesed e Geburah forma a tríade superior Maguen David, criando harmonia. Transforma em beleza Chokmah, Binah e Kether. A sabedoria e o entendimento, com a luz do conhecimento.

Netzach - Vitória

Netzach situa-se abaixo de Chesed. É a vitória. Existe a vontade de reciprocidade, a busca pelo próximo e a superação dos próprios limites, propagando o pensamento eterno. Funciona como o princípio fertilizador do espermatozóide masculino.

Hod - Esplendor

Hod situa-se abaixo de Geburah. É o esplendor. É um canal de aprimoramento interno, de identificação com próximo, sendo uma forma de aceitação do pensamento, de reconhecimento. Funciona como o princípio receptivo do óvulo feminino.

Yesod - Fundamento

Yesod  situa-se abaixo e entre Netzach e Hod. É o fundamento. Funciona como um reservatório onde todas as inteligências emanam os seus atributos que são misturados, equilibrados e preparados para a revelação material. É compilação das oito emanações.

Malkuth – Reino

Malkuth  situa-se na posição central inferior da árvore. É o reino. Representa o mundo físico, onde é revelado o material compilado das oito emanações. É o canal da manifestação, desejando a recepção das sephiroth. É a distância de Kether que provoca esse desejo, criando a sensação de falta.

Daath - Conhecimento

Daath situa-se acima e entre Chokmah e Binah. É o conhecimento. Representa uma falsa sephirah porque não é uma emanação independente como as outras dez. Ela depende de Chokmah e Binah. Também é considerada como a imagem de Tipareth. É o abismo, o caos aleatório do pensamento.

TUDO NO MESMO MANDATO

ANEXOS INFORMATIVOS

Vitrais de EDUARDO NERY

Este artista é, ainda hoje, um dos muito poucos criadores plásticos portugueses que se dedicaram à arte do vitral.

Há trabalhos seus na igreja do Sagrado Coração de Maria, em Lisboa, na Igreja de São Miguel, em Queijas, e na Câmara Municipal de Barcelos.

Porquê Vila? A freguesia de Queijas evoluiu, em poucos anos, de pequeno aglomerado e dormitório para uma área urbana em expansão, na qual a edificação de novos equipamentos estava a trazer a qualidade esperada. Nesta perspectiva começou, quase colectivamente a sonhar em ser Vila, o que só foi possível graças ao dinamismo e desenvolvimento de que foi alvo nos últimos anos.

Com efeito, os novos equipamentos e entre eles a construção sequencial da Escola Básica n.3, Escola C+S Professor Noronha Feio e, agora o novo Mercado, com o Posto da GNR, vieram trazer a esta localidade uma nova coerência e uma nova forma de vida.

Empresas a instalarem-se na freguesia, um Hotel, a nova Igreja de S. Miguel Arcanjo e o Centro Social.

O urbanismo em expansão crescente, com qualidade, e longe dos índices de ocupação dos bairros de betão.

O pioneirismo na recolha selectiva de lixo, os novos arruamentos e reforço da iluminação pública são outros benefícios bem visíveis, coroados pela notável obra da Fonte escultória e cibernética de São Miguel Arcanjo, que transformou a rotunda de Queijas num portal de grande simbolismo e impacto visual e também pela estátua cheia de beleza da Madre Maria Clara.

Se a tudo isto somarmos o êxito alcançado no realojamento, temos então, um conjunto de razões de sobra para que a população da Freguesia esteja agora ao melhor nível do Concelho a que justamente pertence, razão pela qual a elevação de Queijas a vila, não era mais do que o reconhecimento e corolário do nosso desenvolvimento.

Em entrevista a um órgão de comunicação social, o Presidente da Junta, António Reis Luz, afirmou:

A Despoluição da Regueira

Era de há muito uma das grandes necessidades desta terra pelos inconvenientes ambientais que uma situação de poluição, no seio da população, acarreta.

Também constituiu uma arma de arremesso político, durante anos, das oposições contra os responsáveis em exercício.

Cientes destas razões, a Junta de Freguesia, em colaboração com os SMAS e os Bombeiros locais, levaram a cabo uma operação de Despoluição da Regueira, eliminando um a um, os pontos causadores do problema e, em seguida, procedeu-se a uma lavagem a jacto de agulheta, para eliminar os focos de contaminação.

Ficou por fazer o nivelamento do leito, de modo a evitar que a água empoce e vá estagnando, provocando pragas de insectos, e a não consolidação das barreiras laterais.

O facto acabou por passar despercebido, até aos habituais detractores, sempre mais inclinados a dizer mal do que a reconhecer o mérito das soluções conseguidas.

Grupo de Teatro FERSUNA

Foi em Dezembro de 1997 que um grupo de três jovens se juntou para trabalhar por um sonho que sabiam que tinha de ser construído. Assim, após a requisição do número de elementos indispensáveis ao salutar funcionamento de um grupo de teatro, surgiu o "FERSUNA".

Constituído no início por dez elementos, hoje conta com a participação de mais do dobro das pessoas, que seguem o caminho da arte, com ou sem apoio.

Na verdade, os primeiros tempos de vida do grupo foram difíceis.. A falta de meios reflectia-se na actividade dos jovens actores, mas com o progressivo aumento de apoios, cresceu também a vontade de continuar. 

Primeiro agregados ao Centro Paroquial de São Miguel de Queijas, depois passaram a contar com orgulho do apoio incondicional da Junta de freguesia no período de 1998 a 2001.

Foi nessa altura que se integraram na Associação Cultural de Queijas – Junt 'arte, também ela totalmente apoiada pela Junta de Freguesia e Câmara Municipal de Oeiras.

Actualmente, sempre com o apoio da Câmara e da Associação Cultural, contam já com muitas representações na freguesia e fora dela, sendo anualmente os representantes da freguesia nas "Mostras de Teatro do Concelho", com nome firmado nas plateias oeirenses.

Fazer teatro em prol da comunidade, dar a conhecer os nossos autores, a nossa literatura e aquilo que de mais bonito temos e que nos faz ser portugueses, é o objectivo do grupo que assume pelo teatro uma paixão sentida no palco. Por falta de apoios naquilo que se refere a instalações e apoio financeiro iria, mais tarde, encerrar.

Arranjo do Jardim do Largo dos CORREIOS-Este Jardim vinha apresentando algum mau aspecto e por ocasião da inauguração do Jardim Infantil, nele instalado, foi todo tratado e recuperado.

Rodeado de edifícios altos, possibilita aos moradores, essencialmente, um ambiente natural muito acolhedor e oferece aos pequenos utilizadores do parque infantil e seus acompanhantes sombras e um espaço deveras agradável.

Um muro que suporta as terras ajardinadas em declive, até aí objecto constante de obscenidades escritas, foi entrega a um artista da arte "graffiti" que nele implantou um motivo alusivo às entranhas da Terra, seus recursos e vida animal.

Muralha inacabada dá pequeno Jardim

Quem conheça Linda - a - Pastora de há muito, sabe os anos que aquela enorme muralha, em frente à Capela de S. João Baptista, ali esteve meia feita meia por fazer. A rua também.

A Junta ao abrigo de um protocolo com a Câmara, arranjou pedra igual e reconstruiu a velha muralha, que data da altura da construção do Estádio Nacional.

Depois protegeu aquele espaço com rede e nele fez aparecer um pequeno mas bonito jardim. Junto ao fontanário, parcialmente recuperado, colocaram-se buganvílias presas a outra muralha antiga, mesas e bancos para descanso dos moradores.

Capela de São João Baptista –

Considerada como um importante elemento do património cultural e religioso do concelho de Oeiras, localizada em Linda - a - Pastora, sofreu obras de recuperação no ano de 2000, que se justificaram face ao seu estado de degradação.

UMA OUTRA FARMÁCIA

Na reunião de Câmara realizada em 20 de Março de 1995 foi aprovado o Programa de Instalação de novas farmácias, uma delas em Queijas.

Face às competências da autarquia não contemplarem abertura de concurso e concessão de alvarás, mas tão só a apresentação da proposta para instalação de novas farmácias, o processo foi remetido à ARS e deste passou para o INFARMED. Uma nova farmácia acabou por ser instalada em Queijas, satisfazendo-se, assim, mais uma pretensão da nossa população.

Em Maio de 98, as Juntas de Freguesia do concelho, são informadas pela CMO, a pedido da ARS, dos procedimentos necessários à organização dos processos de abertura de novas farmácias!

Em reunião de câmara de 23 de Junho de 1999, é decidido que se irá insistir novamente na necessidade urgente da resolução desta situação, apresentando o seu protesto público face à não satisfação das necessidades básicas e legítimas da população e não querendo cair na explicação de que a demora, resulta da protecção de interesses cooperativistas ilegítima de alguns poucos interessados. 

Reforça e mantém o pedido de novas farmácias onde consta mais uma para Queijas.

Apesar de se considerar seis a oito meses o prazo ideal para a conclusão de concursos de abertura de novas farmácias, o INFARMED, admite que não consegue dar resposta.

Uma situação que se arrasta ano após ano e que está a deixar os bairros novos do concelho sem estruturas capazes de responder a necessidades urgentes. A Câmara considera inadmissível e vai pedir audiência à Ministra da Saúde.

O processo para abertura do concurso da nossa segunda farmácia, acaba por passar pela Junta, somente em meados do ano de 2001, para na II série do Diário da República de 19 de Novembro de 2001, se ler: chamamos a atenção para diversas rectificações a listas de classificação finais relativas ao concurso para instalação de novas farmácias nas freguesias de (   ) de Queijas.

Todo este processo tem muito a ver com o Terceiro Mundo. e enquanto os donos das farmácias vão ficando ricos, a população vai ficando sem os serviços que elas prestam, a maioria das vezes com prejuízos materiais, físicos e morais.

Para acudirem aflitivamente aos seus doentes, as famílias gastam o que não têm e perdem o seu tempo em deslocações completamente evitáveis.

Sem comentários.

Encosta de Linda - a – Pastora

Foi já aprovado, em finais de 1997, o projecto de loteamento da Encosta de Linda - a - Pastora.

Assim, já no próximo ano serão realojadas todas as famílias que vivem em barracas naquele local, nomeadamente as dos bairros da Rocha, Quinta Atrás dos Verdes, Eira Velha e Beco dos Pombais.

Este projecto que envolve a construção de mais de cem prédios e muitas centenas de fogos, de bonita arquitectura e dimensão média, no final do ano de 2001 estava já fase em adiantada da sua construção.

Este empreendimento permitiu uma outra ligação entre Queijas e Linda - a - Pastora, rápida e de bom traçado, e remodelou por completo uma área que ainda mantinha os terrenos no estado de mato e silvados, com coelhos bravos, perdizes e outras espécies do agrado dos caçadores.

Perdeu-se o aspecto bucólico, mas aproveitou-se para habitação uma zona com bonitas vistas sobre o mar e áreas circundantes, no aproveitamento de um soberbo declive natural até ao Santuário da Rocha.

Está já aprovada em Assembleia Municipal a passagem da Via Longitudinal Norte pela Rocha, de onde, a partir de uma rotunda, se fará a ligação a Queijas e Linda - a - Pastora, conseguindo-se deste modo diversificar os acessos à freguesia de Queijas e mesmo facilitar o trânsito dentro da freguesia.

Terrenos circundantes à Escola Professor Noronha Feio

Esta obra de loteamento em Queijas, das empresas, Teixeira Duarte, G.P.I.I. e GEDOISIS, S.A., aproveitando vários artigos conhecidos como "CEREJOS", "Manga da Carambola", "Adufe", "Várzea" e "Enxofrais", está a edificar em 28 lotes aprovados, 20 habitações unifamiliares e 8 prédios com 133 fogos.

Esta aprovação permitiu cedências para domínio público (áreas para vias, estacionamento e passeios), para um parque urbano e cedências para a Escola C+S contígua.

Ficou ainda garantida a cedência do moinho, para propriedade da CMO e o seu acesso.

Daqui resultaram o aparecimento de um novo e amplo jardim, com lago e bastante arvoredo, alargado estacionamento em cave e ao longo das vias, e uma área com bastante qualidade habitacional.

No final do ano de 2001, as obras estavam já bastante adiantadas sendo possível vislumbrar o aspecto final da área.

Colina do Moinho

Consiste num Condomínio Fechado, caracterizado por um empreendimento de elevada qualidade, em Queijas, constituído por 12 fogos com uma área de construção acima do solo de 2.102 m2.

Quinta dos Grilos –

No aproveitamento da velha e muito conhecida Quinta dos Grilos, entre Linda - a - Pastora e Queijas, foi concluído um empreendimento de 1.ª, com uma unidade de alojamento isolada e outra agrupada (com 7 blocos) no total de 40 unidades de habitação turística, com duas piscinas, uma alimentada de nascente própria, recepção, restaurante, loja, “health club”, parque infantil, “putter de golf” e estacionamento etc.

Esta unidade turística, veio trazer mais um impulso à arborização da freguesia, pois estão a ser plantadas várias espécies arbóreas como pinheiro manso, cipreste, laranjeira, palmeira “trachycarpus” e arbusto "sebe".

 

Varandas de Queijas

 

Também a velha Fábrica de Parafusos foi de vez abaixo para dar origem a outro condomínio e a uma área pública de serviço social.

Esta urbanização encostada à Estrada Militar, ficará com uma ligação a esta estrada através de uma rotunda, a qual servirá também o bairro da Calçada dos moinhos.

A Associação Cultural de Queijas - JUNT ' ARTE

É desde princípios de Setembro de 1998, uma realidade legalmente constituída.

Contudo, ela nasceu algum tempo antes, precisamente na altura em que a Junta de Freguesia fez as comemorações do seu 6.º aniversário.

Nas andanças do Presidente da Junta, em resultado de convites de outras freguesias, sempre tinha o maior prazer em encontrar gente de Queijas participando de exposições de pintura e artes plásticas noutras paragens. 

Foi então que todos perguntámos; porquê aqui e não na nossa terra?

Palavra passa palavra e aconteceu o maior acontecimento cultural de Queijas, a sua primeira Exposição Colectiva de Pintura e Artes Plásticas, que reuniu mais de 40 participantes.

Foi bonito de se ver durante dez dias, registando a visita de centenas de visitantes.

E agora?

Foi outras perguntas que colocámos uns aos outros. Perder todo este trabalho e capital de experiência tão arduamente amealhado, nem pensar.

Apertámos mais as mãos, que ainda estavam dadas, e em uníssono decidimos, vamos em frente.

A Junta cedeu instalações, apoiou e o projecto lindo nasceu, chamando-se Junt 'arte.

Todos éramos gente sem fortuna à mão, por isso haveríamos de ser fortes e criativos. Fomo-lo, e a obra sonhada já tinha Estatutos e Regulamentos.

Teve então formalização com escritura e a sua publicação em Diário do Governo.

Nos estatutos e regulamentos, aparecem gravados alguns princípios cheios de idealismo.

Qualquer pessoa pode aparecer e inscrever-se, independentemente dos conhecimentos que tenha ou das suas possibilidades económicas.

A idade não conta, pode ser, de maneira pouco rígida, dos oito aos oitenta.

Os professores são os que sabem, os outros são alunos. Mas como ninguém sabe tudo, um formador numa valência pode ser aluno noutra, e o contrário também é verdadeiro.

Com esta linha de orientação foi sempre a somar sócios e êxitos. Muitos êxitos em muitas exposições colectivas, na nossa terra e pelos arredores.

Também surgiram dificuldades, mais derivadas de gente que não consegue fazer a separação entre cultura e política. É a vida... por vezes com altos custos e danos morais para as pessoas e freguesia!

Hoje, os alicerces estão sólidos, o edifício indestrutível e Queijas tem a sua Associação Cultural.

 O Ensino Pré – Escolar

Pela Lei - Quadro da Educação Pré - Escolar (Lei 5/97), ficou consagrado como a 1.ª fase de toda a educação básica, tentando clarificar o papel do Estado enquanto promotor de uma rede generalizada a toda a população.

Com efeito uma educação pré - escolar com boa qualidade é, acima de tudo, uma excelente resposta para as dificuldades com que muitas famílias se deparam em particular e a comunidade em geral.

Para começo não está nada mal, agora há que dar mais um passo em frente, e pensar no escalão etário dos 0 aos 3 anos, afirmou o Presidente da Junta, na abertura deste tipo de ensino no ano de 1998.

“O TRAQUINAS”

Enfrentou de cara renovada as traquinices do novo milénio. As férias grandes permitiram que a Santa Casa da Misericórdia de Oeiras, ao abrigo das suas responsabilidades no Protocolo, em tempo assinado com a Junta e a Câmara municipal de Oeiras, que se fizessem grandes obras de beneficiação, tanto no interior das instalações, como no exterior, ao ar livre.

Tais obras impunham-se de há muito, pois as condições existentes eram de facto más, apesar de algumas beneficiações que a Junta, ali já tinha feito. Desta vez a Autarquia Loca, também prestou ajuda à Santa Casa, tendo assumido a realização de algumas obras.

As nossas crianças e as suas famílias, bem merecem este esforço conjunto e passaram, a dispor de um “Traquinas” mais limpo, mais funcional e, acima de tudo, com muito mais conforto.

Outros melhoramentos

Ainda nesta perspectiva, procedeu-se à iluminação do recinto polidesportivo descoberto da escola C+S de Queijas, reformulou-se o piso sintético do Parque Infantil do Casal do Lameiro, está aprovada a construção de um Pavilhão Desportivo na escola básica 2+3 Prof. Noronha Feio, procedeu-se a obras de remodelação na Escola Básica nº1 de Linda – a - Pastora e n.º 2 de Queijas, no campo de jogos da Escola Primária n.3 em Queijas etc.

O Clube Astronómico 2000 - O registo deste clube foi efectuado no dia 18 de Maio de 2001, no Cartório Notarial de Moscavide, dando-se, assim, origem legal a esta Associação que na prática já vinha trabalhando em prol desta motivadora ciência.

Este CA 2000, é um clube amador, e a sua criação remonta a 29 de Fevereiro 2000.

A Junta de Freguesia de Queijas promoveu nas suas instalações uma Exposição referente à Astronomia, em Setembro de 2000. Enquanto decorreu uma "Exposição" de todo o seu material de astronomia, foi realizada uma palestra alusiva às Estações do Ano e à INTER - RELAÇÃO TERRA - LUA. Pela noite dentro foram feitas algumas observações com telescópios do CA 2000 - junto ao mercado de Queijas.

Os seus objectivos primários são: O Ensino e Divulgação da Astronomia. Na sua Sede disponibiliza para os seus sócios:

  • Uma biblioteca - Um Estúdio de Imagem - Uma Oficina - Uma Sala de Reuniões - Um Pátio para Observações - Dois Telescópios.
  • Cursos Internos de Iniciação à Astronomia serão ministrados, nos quais a Física e a Matemática assim como a Geografia, se inserem de uma forma harmoniosa.
  • O CA 2000 faz Conferências, Colóquios, Palestras, em Escolas da Freguesia e participa em Eventos Nacionais e Estrangeiros relacionados com o tema da Astronomia.

PAPELACO

O sucesso de um presente aliado à recuperação de um passado.

Localizada no alto do morro de Linda - a - Pastora, no concelho de Oeiras e freguesia de Queijas, a sede da PAPELACO, um edifício amplo e moderno, faz jus ao ditado que diz que " o bom filho à casa torna". Tendo recentemente comemorado o seu vigésimo nono aniversário na pequena localidade onde, há muitos anos atrás, Fernando Duarte Viana e seu pai, António Lima Viana, a fundaram.

Inicialmente destinada à comercialização de papel electrostático, fotocopiadoras da marca SCM e a prestar, a respectiva assistência técnica, cedo a PAPELACO, ultrapassou as expectativas - mesmo as dos mais optimistas - e iniciou um processo de diversificação a vários sectores de actividade, nomeadamente automatismos bancários, equipamentos ATM 's e representação em Portugal da marca Panasonic.

 Do crescimento da PAPELACO resultou a criação de um Grupo de empresas associadas, organizadas em diversas áreas de intervenção. A par disto a Papelaco criou infra-estruturas favoráveis à internacionalização do Grupo e decidiu estender-se a novos mercados.

As suas instalações em Linda - a - Pastora, onde foi a antiga fábrica CIREL - remodeladas e ampliadas, têm recebido outras empresas de renome mundial como, a De La RUE, Samsung etc.,. que estão a trazer valor acrescentado à nossa freguesia. 

Pavilhão Coberto

Conforme noticiado no Oeiras Atual (Agosto 2001), órgão oficial da CMO, já foi assinado um protocolo com o Ministério da Educação para a construção de um pavilhão desportivo, na Escola Secundária Noronha Feio, com as dimensões de 44x25.

O projeto foi entregue e encontra-se em fase de apreciação, aguardando-se logo de seguida dar início às obras de construção.

 

Bairro da Calçada do Moinho


Este bairro de génese ilegal, da Calçada do Moinho, viu aprovado o projecto da sua legalização pela CMO.
Depois de várias reuniões com os moradores sempre assistidas pelo presidente da Junta em exercício, a edilidade aprovou a proposta do Plano de Urbanização para o Ordenamento e Reconversão da Calçada do Moinho.

Esta aprovação insere-se na consideração que o Plano de Urbanização será um instrumento de ordenamento mais adequado a utilizar nesta fase, pois permitirá a definição de uma ocupação espacial equilibrada, com uma concepção de espaço urbano onde estará presente a articulação com a rede viária estruturante e com o aglomerado de Queijas.

Houve ainda a preocupação na definição das diversas zonas das áreas de expansão, como das áreas a regularizar, dos espaços verdes, e localização dos espaços de reserva para equipamentos.

No futuro, poderá a Câmara Municipal de Oeiras optar pela elaboração de Planos de Pormenor sectoriais, ou admitir que os particulares e as comissões de proprietários apresentem, desde logo, os respectivos projectos de loteamento para os seus terrenos.

Estão previstos nesta aprovação cerca de 65 lotes, que até agora tinham existência, do ponto de vista formal, considerada ilegal.

A deliberação da Câmara Municipal implica a necessária revisão da zona previsto na carta de Ordenamento do Plano Diretor Municipal para a área de intervenção (classe de espaço semi-rural), de modo a integrá-lo no perímetro urbano do aglomerado de Queijas.

 

Arborização da Freguesia

 

Toda a área da freguesia de Queijas, desde sempre, se caracterizou por uma acentuada aridez por ausência de árvores. Reinaram anos a fio por estes lados, as cearas de trigo e outras culturas de sequeiro.

Com as várias urbanizações em marcha, e total predomínio das moradias, o panorama foi mudando, aparecendo em todos os quintais algumas árvores.

No espaço que mediou entre 1998 e 2001, a Câmara Municipal, plantou nesta Freguesia mais de três centenas de árvores com características ideais para áreas urbanas. Laranjeiras, amoreiras, tílias etc.

Durante o ano de 1998, foram mais abrangidas pela política de arborização as zonas adjacentes ao Parque de Ciência e Tecnologia e a freguesia de Queijas, inclusive a área do nó de Queijas da A5.

Tudo mudou e, embora o seu crescimento seja demorado, já hoje é possível apreciar alguma verdura e em dias mais escaldantes apanhar uma boa sombra na rua. Também se arrancaram choupos para defesa da saúde da população.

 

Estrada Militar – Oliveiras

 

A transplantação de oliveiras da zona do Alandroal, no Alentejo, também foi motivo de animado diálogo entre os habitantes. Assim, numa passagem pela Estrada Militar, que liga Barcarena a Queijas, via de comunicação esta que, em breve, se transformará numa autêntica "Alameda das Oliveiras", é agradável de ver os trabalhos de replantação de largas dezenas dessas bonitas espécies arbóreas.

Depois dos contactos normais neste tipo de situação, a Câmara Municipal comprometeu-se a adquirir as 6 mil oliveiras existentes na Herdade de Santa Clara, ao preço unitário de 85 Euros. Numa visita surpresa, o Presidente da Câmara Municipal de Oeiras deslocou-se no dia 28 de Fevereiro ao Alandroal, para seguir de perto o arranque e transporte das primeiras 100 oliveiras em oito veículos pesados da Câmara Municipal de Oeiras, operação esta, que será desencadeada diariamente, ao longo de um ano.

Euro nasceu a 1 de Janeiro de 1999

Nos últimos dias de 1998, assim como nos primeiros de 1999, sucederam-se diversos acontecimentos diretamente relacionados com o aparecimento da moeda única europeia. E a revelação em ECOFIN especialmente convocado para o efeito das taxas de conversão das moedas dos países da União Económica e Monetária foi o ponto alto de uma data memorável. Deste modo ficou anunciada a taxa de conversão portuguesa em 200.482.

No momento de entrada em vigor da Moeda Única era impossível deixar de recordar a evolução, ao longo de trinta anos do processo que finalmente veio a concretizar a União Económica e Monetária. Assim, entre a divulgação do documento Barre, primeiro esboço para a UEM, em 1968 e, a entrada em vigor da Moeda Única em 1 de Janeiro de 1999, muitas reuniões, relatórios, Conselhos Europeus, Sistemas Monetários etc., foram ocorrendo. 

Deste modo foram 11 os Estados-Membro da União Europeia que constituíram a primeira vaga de adesão à zona Euro e às taxas definitivas da conversão das respetivas moedas nacionais em relação ao Euro.

Principalmente na parte final de todo processo a Junta de Freguesia de Queijas foi-se desdobrando em apoio e sessões de esclarecimento, sempre com objetivo de esclarecer e ajudar a população da freguesia a ultrapassar algumas dificuldades inerentes a este complexo acontecimento.

O fim da democracia representativa?

 

 

Nunca como hoje houve tantos países com regimes democráticos. Mas nunca como hoje se questionou tanto a legitimidade dessas mesmas democracias. Afinal, o que se passa com este sistema de governo que Winston Churchill dizia ser o pior, com excepção de todos os outros?

Numa democracia representativa, as pessoas escolhem políticos para tomar decisões por elas. Mas as sondagens mostram que os cidadãos cada vez acreditam menos nos políticos que os representam. Alguns teóricos falam mesmo numa crise da democracia representativa e começam a proliferar experiências de formas de democracia participativa.
Os média tradicionais foram molas impulsionadoras das democracias em que hoje vivemos. Imprensa, rádio e televisão têm sido espaços privilegiados para a formação de uma opinião pública que legitima um regime em que alguns poucos tomam decisões por muitos. Talvez os novos media (de que a Internet é a face mais visível) sejam o elemento catalisador para uma mudança em que todos os cidadãos sejam motivados a participar nas decisões comuns.
Cada vez são mais visíveis os sinais de que, como dizia Bob Dylan, os tempos estão a mudar. “Eleitores, graças à Internet, amanhã vocês terão o poder”, prevê Dick Morris, consultor político interessado nas alterações estruturais nos regimes democráticos.

Autor:  Ricardo Jorge Pinto

O POLVO

 

Nada melhor para definir o segredo do que descrever o polvo:        

 

“Octopus vulgaris”. Agarra-se a tudo que passa ao seu alcance. As mandíbulas são terríveis. Atrai o peixe miúdo e o graúdo Aprecia especialmente as lagostas e as santolas. O polvo é capaz da camuflagem mais perfeita mais adequada a cada situação. Mas, não se engana quem considera o polvo um ser manifestamente róseo ou rosado, tendo essa tonalidade predominante e mimética, múltiplas gradações de intensidade variável. O polvo é pois um predador inveterado. Sempre pronto a lançar nuvens de tinta negra para se disfarçar e ocultar situações, exímio na mudança de cor e de atitude ao sabor das conveniências, dotado de um apetite insaciável!

 

O nosso País precisa, isso sim, de organizações que debatam as grandes dificuldades que enfrentamos, até pode ser em segredo, mas no plano da execução o «segredo» tem que ficar de fora, para que tudo possa reflectir o máximo de transparência. Ela, a transparência, é a única forma de captar a confiança do povo e a sua inteira motivação para a luta que nos espera. O segredo incentiva as práticas ilegais e menospreza o ser humano. 

SUSPEITAS SOBRE OS POLÌTICOS

 

 

Uma sociedade aberta é, por definição, uma sociedade transparente, no caso português a evolução está a ir no pior sentido.

Assim, somos obrigados a concluir que o lodaçal das suspeitas na sociedade portuguesa se vai adensando e a propósito da reforma fiscal, então a ser discutida, Pedro Ferraz da Costa fez esta afirmação à Lusa:

“Toda a gente sabe que grande parte das despesas confidenciais das empresas têm a ver com verbas que elas têm que avançar «por fora» para obterem todo o tipo de licenças relacionadas com obras, toda a gente sabe e, aparentemente, ninguém se indigna. De resto era a segunda vez, pelo menos, que Ferraz da Costa aludia ao mesmo assunto: “ a existência de corrupção e tráfico de influências nos órgãos decisores do Estado e da Administração Pública.

Trata-se de uma denúncia vaga, sem dúvida, e com destinatários indeterminados. Mas não pode senão estranhar-se a naturalidade com que ela foi feita e a indiferença com que foi recebida. Ferraz da Costa deve saber do que fala e de certo não se eximiria a apresentar a quem lho pedisse (policias ou tribunais) casos concretos de que tem conhecimento e as circunstâncias em que eles ocorreram. Seria um inestimável contributo para a necessária e tão apregoada transparência. Seria ainda uma óptima oportunidade de prestar um serviço valioso à democracia portuguesa e á política, as quais ameaçam soçobrar no tal lodaçal de suspeitas que toda a gente alimenta, mas ninguém, sabendo do que fala, se dá ao trabalho de provar,”. Estamos a citar noticia publicada.

 

As suspeitas sobre os políticos são uma constante. Com ou sem razão. A maneira como os processos são encerrados só aumenta o adensar das crescentes suspeitas.

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