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O ENTARDECER

O ENTARDECER

IDENTIFICAÇÃO DE GÉNERO

Os tais racionalistas radicais poderão entender a grandeza de gente muito anterior ou posterior a Cristo? Que, muito para lá da barriga e do conforto, se preocupou essencialmente em desvendar os segredos da natureza, do Homem e do universo, procurando descobrir o seu lado espiritual e superior.

Nunca eles poderão entender ou querer entender, se o universo funciona como um grande pensamento divino. Tais seres limitam-se a pensar que eles próprios, são o universo!

Tudo vem a propósito de uma proposta do actual governo, no sentido de emitir um projecto do BE e PAN sobre o direito à autodeterminação do género. Tal proposta está a baixar à comissão sem votação. A ideia é tentar negociar um texto único. A proposta de Lei estabelece o regime de identificação do género, deixando de ser preciso relatório médico para a mudança no registo. E é alargada a possibilidade desse pedido a partir dos dezasseis anos.

 

LEI DA OFERTA E DA PROCURA

 

Torne a colaboração o elemento central do seu espaço de trabalho

Criando ideias brilhantes em conjunto.

  • Melhore a colaboração da equipa ao criar espaços de trabalho inteligentes com as ferramentas adequadas.
  • Expor as ideias é fundamental no trabalho em colaboração e para tal necessita de espaços flexíveis e ferramentas que possam ser acedidas facilmente.
  • Desde a criação de muitas ideias até chegar a uma única ideia verdadeiramente excelente, existem alguns métodos para iniciar a sua sessão de colaboração. As soluções são fantásticas...mas só se compreendermos correctamente os problemas que estamos a tentar resolver. O diagrama em espinha proporciona um método de diagnóstico de todos os potenciais problemas, grandes ou pequenos.
  • Como tema poderemos imaginar um país onde existem somente licenciados, no mundo de trabalho, masculinos e femininos! A febre dos licenciados mais a demagogia eleitoralista, criaram esta hipotética realidade.
  • A partir deste ponto deixaremos a pergunta, este país funcionaria?
  • Sim, mas com mais investimento produtivo e competitivo.

O conflito entre gerações

 

 

E a sua convivência social

A convivência entre diferentes gerações é, quase sempre, um problema complicado. Isso, ocorre quando a diferença envolve diferentes faixas etárias, uma vez que grupos de variadas gerações podem possuir valores e interesses muito distintos. O jovem, por exemplo, visto muitas vezes como um "rebelde sem causa", que age de modo inconsequente e tanto desafia os limites de instituições tradicionais, como a família e a escola, é, por outro lado, o mesmo que tem sido caracterizado historicamente como um revolucionário, aquele que se levanta contra situações estabelecidas, vindo mais tarde a arrepender-se!

 São também os representantes das novas gerações, mais adaptadas às mudanças tecnológicas, que têm promovido grandes avanços nas relações de trabalho do mundo contemporâneo. Pensando nisso, questionamos: Como se caracteriza o convívio social entre gerações atualmente? 

As relações inter geracionais permitem a transformação e a reconstrução da tradição no espaço dos grupos sociais. É uma transformação recíproca!

 Assim mesmo, a transmissão dos saberes não é linear; ambas as gerações possuem sabedorias que podem ser desconhecidas entre si , e a troca de saberes possibilita vivenciar diversos modos de pensar, de agir e de sentir, e assim, renovar as opiniões e visões acerca do mundo e das pessoas. As gerações renovam-se e transformam reciprocamente, em movimentos constantes de construção e desconstrução.

Durante muitas décadas, definiu-se nova geração como sendo aquela que sucedeu aos nossos pais. Portanto, “calculava-se como sendo uma geração com um tempo de 25 anos. “A questão é que, nos últimos 50 anos, nós tivemos uma aceleração do tempo, do modo de fazer as coisas, do jeito de as produzir. A tecnologia é decisiva para criar marcas de tempo. O intervalo entre uma geração e outra, ficou mais curto. Hoje, já se pode falar em uma nova geração a cada dez anos. Isso significa que mais pessoas diferentes estão convivendo em casa, na escola, no mercado de trabalho.

Para conhecer as gerações que, hoje, são colegas de trabalho, nós agora vamos voltar à linha do tempo. Nos acontecimentos de cada época, está a chave para entender a cabeça de cada geração.

Os donativos para os incêndios

 

Os portugueses não doaram só os mais de 13 milhões de euros que entretanto já foram capturados pelo governo, num suposto “fundo público”!

O povo português doou quase 18 milhões de euros. Estes 13 milhões são somente o valor que sobrou, após o Estado já ter sonegado, confiscado, roubado, mais de 4 milhões de euros, a título de cobrança de IVA.
Mas não irá parar por aqui o roubo por parte do Estado. Vou tentar explicar:

Os portugueses doaram perto de 18 milhões de euros, sobre os quais, as entidades de intermediação, como os bancos, as estações de TV, ou as operadoras de telecomunicações, foram obrigadas pelo fisco, a ter que reter 23% a título de IVA, e posteriormente remeteram esse IVA para os cofres do Estado.

Foram mais de 4 milhões que por esta via o Estado conseguiu confiscar aos fundos doados, sendo o remanescente (MAIS DE 13 MILHÕES) sido encaminhado para um fundo público, debaixo de administração governamental.

Mas agora, o Estado ainda vai conseguir confiscar mais 23%, novamente a título de IVA, sobre os restantes 13 milhões. Sempre que o Estado entregar algum do dinheiro doado às vítimas dos incêndios, que só é feito contra apresentação de facturas, para que os lesados possam ir pagar por exemplo as facturas dos custos das obras de reconstrução, da compra de mobiliário, electrodomésticos, roupa, reposição de viaturas, tractores, e alfaias agrícolas, materiais de construção, custos de mão-de-obra contratada, etc., o Estado irá cobrar-lhes, novamente, mais 23% de IVA.

Serão mais de 3 milhões de euros só por esta via, a adicionar aos mais de 4 milhões, já previamente confiscados.

Só pela via do IVA e deste esquema de DUPLA TRIBUTAÇÃO, o Estado vai conseguir confiscar, ou melhor, vai roubar, mais de 7 milhões de euros, a gentes que ficaram na mais completa miséria, sem nada, quando na verdade, estas gentes deveriam era estar a serem compensadas pelo Estado, dado que foi por incúria e incompetência dos serviços do Estado, que esta gente perdeu tudo o que tinha. Muitos, até a própria família perderam.

Vou repetir:  o povo português doou mais de 18 milhões de euros, e não 13 milhões. E dos mais de 18 milhões, só em IVA o Estado irá confiscar mais de 7 milhões de euros, que irão reverter TOTALMENTE para os cofres do governo, e nem um único euro destes 7 milhões alguma vez irá chegar aos bolsos daqueles que era suposto receberem este dinheiro.

E não se deixem iludir, com outras “narrativas” dos governantes, nem com promessas que irão ou estão a compensar o confisco destes 7 milhões, por outras vias, como a protecção civil, ou pela via da Segurança Social. É uma enorme mentira e falácia, pois qualquer gasto via Protecção Civil, e via Segurança Social, é a que deriva das actuais leis, e se não existissem tais donativos, estes Serviços do Estado estariam obrigados a prestar e mesma assistência que deriva da lei. Se alguém disser que não é assim, estarão a mentir com todos os dentes.  Garanto-vos que é assim.

 

 

 

OS POLÍTICOS, PEQUENINOS.

 

Até parece  que se vai escrever sobre o “Portugal dos Pequeninos”, mas não. Trata-se realmente de desabafar e escrever sobre um outro país muito parecido com o nosso, chamado de “ Babilónia “ e também dos seus políticos.

Neste país a classe política está totalmente desacreditada pela falta de “ Sentido de Estado”, ou tão-somente pela falta de “ Serviço Público” que esperávamos ter e nunca apareceu, até hoje, naquilo a que querem chamar de democracia.  A idade média desta classe política já é o que menos importa! Tem havido de tudo. Novos e idosos, mas a falta de sensibilidade e transparência é igual em todos! O mal está no sistema!

Particularmente  nesta “ Babilónia “, vão imperando, nos últimos tempos, os “ políticos pequeninos”, gente com muita falta de saber e de uma visão globalmente socioeconómica. A estrada da vida que já percorreram, por serem pequeninos, não lhes deu a possibilidade de falarem ou pensarem sobre os mais velhos, ou seja, daqueles que já dobraram os cinquenta anos de idade.

 

Fala-se mesmo em referências como esta: “ Os Governos Anteriores”! Esses são o povo votante quem julga.

Não lhes é possível imaginar o que sente um homem de cabelos brancos, sem lá chegar. Não têm sensibilidade para tal.

 

Aquele cidadão, reformado,  que ainda pensa e sente como seu,  tudo aquilo que é de todos e para todos é, para eles um ser extraterrestre!

 

Os políticos pequeninos desta Babilónia que narramos, agem e decretam, sentindo no seu íntimo a velha máxima; 

Não é meu que se lixe.”

É aqui que começa a sua prática demagógica, aquela que um ser pequenino mais rapidamente utiliza. Não é verdade que com ela muitas vezes tentaram ludibriar os seus próprios pais?

Ludibriar os outros é uma constante! Principalmente em período eleitoral!

Pois, são estes políticos pequeninos, novos ou velhos, que puseram a “Babilónia” a funcionar como está! Ou seja, nela nada funciona.  Não funciona a justiça,  educação,  ambiente, segurança,  Saúde etc.,  ou melhor funcionam, mas exatamente ao contrário daquilo que devia ser.

Temos e vivemos, assim, numa Babilónia”, vergada ao peso do deixa andar, da incompetência, do oportunismo, da falência eminente, da corrupção e da prevalência dos interesses, muito acima dos valores! Interesses privados muitas vezes ilegítimos, em detrimento do interesse geral do país. É neste grave momento que a Babilónia atravessa, que os tais políticos pequeninos sem coragem para tomar as salvadoras medidas de fundo, de há tanto diagnosticadas, embarcam com total descaramento pela via da demagogia.

Lembram muito os cozinheiros de alguns restaurantes que para disfarçaram o travo amargo da carne retardada, carregam sem conta na mostarda.  

Na nossa Babilónia há uma profunda crise de Estado, a identidade da nação está perdida e ao invés de haver coragem de pôr em prática as medidas estruturantes adequadas à gravidade, tratam-se os reformados como se fossem, na generalidade, uns autênticos privilegiados e oportunistas!

Quem recebe uma reforma da Segurança Social, pagou-a durante longos anos de trabalho. A sua entidade empregadora também cumpriu a sua obrigação social. Quase de certeza que é deste dinheiro descontado pelos reformados, que muitos dos políticos pequeninos desta Babilónia auferem, antes do tempo ou da razoabilidade, autênticas mordomias e reformas de nababos! Estas sim, são de corrigir.  Como podem abordar de forma tão demagógica e generalizada, um problema tão sério? Esquecem-se que milhares de trabalhadores foram corridos dos seus locais de trabalho nos últimos anos, deixando para trás sonhos e regalias que estavam ainda nos seus horizontes? Com cinquenta e poucos anos sentados no banco do jardim!  Tudo isto em nome dos desvarios dos tais políticos pequeninos que arrastaram o país numa revolução completamente desatualizada e aberrante !

Também para arranjar empregos aos milhares de alunos das universidades privadas, cujas receitas encheram os bolsos aos ditos políticos pequeninos da nossa Babilónia.  É crime os reformados trabalharem?

Melhor seria enterrá-los enquanto antes! E vivos, para não darem mais despesa ao país! Com o dinheiro das suas reformas, então sim, poderíamos corrigir, sem subterfúgios, o pecaminoso défice que enxovalha estes velhotes.

 

O POLÉMICO SIRESP

 

Agora, que a ministra da Administração Interna veio, finalmente, levantar uma pequena ponta do véu acerca do polémico SIRESP, parece que grande parte dos portugueses se deu por satisfeita com as mentiras e meias-verdades.

Porquê, pergunto eu?

Porque gostamos de ser enganados por gente bem falante, digo eu!

O actual governo geringonça, tenta lançar, diariamente, as culpas para anteriores governos, neste folhetim que começou com Guterres, passou por Durão Barroso e Santana Lopes, mas não esqueçamos que a decisão de aceitar mais esta PPP foi de José Sócrates e o “negócio” assinado pelo actual primeiro-ministro (não eleito), António Costa. Note-se que este verdadeiro “negócio” acabou por custar a todos nós SEIS VEZES MAIS do que devia ter custado!

Aguardemos novas zonas de sombra, nos relatórios que ainda faltam!

E ninguém se demite ou é demitido... e ninguém é constituído arguido ou preso...

 

UM ORÇAMENTO DOMÉSTICO:

 

Devemos fazer para cada mês um orçamento, lançando nele tanto as receitas quanto as despesas da família, este é um comportamento fundamental para organizar as contas e conquistar o equilíbrio financeiro.

Porém, se o orçamento não contemplar nem mantiver actualizados todos os itens, independentemente de serem regulares ou  eventuais, tal planeamento pode ser seriamente comprometido e, até levar ao descontrole e ao nosso endividamento.

- Não se esqueça nem perca o prazo

Uma das vantagens de ter um orçamento mensal completo e mantê-lo sempre à vista é que nenhuma despesa será esquecida na hora de  pagar as contas. Pelo contrário, você poderá se organizar para pagá-las sempre na data prevista, evitando a cobrança de multas e juros por atraso.

  1. Fuja dos gastos supérfluos

Quem planeja a vida financeira a partir de um orçamento, pode prever, logo no início do mês, os riscos a que pode estar exposto e, assim, controlar suas despesas “voluntárias”. Em geral, são gastos frequentes ou esparsos que, mesmo parecendo pequenos, quando somados viram uma quantia expressiva. Eliminando os gastos supérfluos fica mais fácil reconquistar e manter o equilíbrio financeiro.

Entre estas despesas “espontâneas” que podem ser reduzidas sem causarem maiores problemas, estão actividades de lazer, como idas ao cinema, a  lanches,  restaurantes e outras compras. Normalmente, agregadas a elas, também vem outras despesas, como estacionamento pago etc. Até aquela sobremesa deliciosa depois do almoço e seu sucessor, o café expresso, assim como o refrigerante e o sorvete da tarde entram no rol das despesas “espontâneas e voluntárias” e podem ser, sem culpa, sacrificados!

- Compartilhe o orçamento com a família

Assim como a fartura e a alegria, convém que o orçamento também seja compartilhado com toda a família, desde as crianças até os mais velhos. Deste modo todos ficam informados sobre os recursos, as possibilidades e os desafios e sobre o nível de participação e empenho que é necessário para que os objectivos financeiros sejam atingidos.

-  Controle as despesas variáveis

Todo orçamento doméstico tem despesas de dois tipos: as fixas e as variáveis. As primeiras são aquelas “inevitáveis” e em geral de valor definido, como aluguel, condomínio, mensalidade escolar e plano de saúde, entre outras. Já as despesas variáveis são aquelas cujo valor oscila mensalmente, conforme o consumo ou o uso:  energia eléctrica, água, combustível, telefone e afins. Controlando estas despesas, a economia vai ser considerável.

Em geral, não é comum conseguir reduzir as despesas fixas, já que muitas delas são estabelecidas em contrato, mas com as despesas variáveis é diferente. Basta diminuir o consumo e evitar toda forma de desperdício, como verificar as fugas na rede hidráulica, apagar a luz de dependências vazias, usar ao máximo a luz natural e desligar da tomada aparelhos eléctricos que não estiverem em uso..

No caso de uma família, a mudança de hábitos pode ser muito vantajosa no longo prazo, por meio da formação de uma cultura de uso racional dos recursos. Se os filhos aprendem desde pequenos a consumir com consciência e sem desperdícios, ganha o planeta e a saúde financeira do lar.

- Fique de olho nas metas

Outra grande vantagem de se ter um orçamento doméstico é que ele facilita planear metas e monitorar todas as etapas de seu desenvolvimento, até à sua conclusão. O orçamento, inclusive, permite fazer projecção de economias e gastos, para acertar as finanças e recuperar o equilíbrio do orçamento. Com ele, é muito mais fácil ficar de olho nas metas e corrigir atitudes e situações financeiras negativas que, se não forem alteradas, terminarão por se transformar numa irreversível “bola de neve”.

Se todos os governos do mundo gerissem as contas públicas seguindo estes pontos com rigor e verdade (sem manipulações eleitoralistas), ganhariam todos com isso! Famílias, órgãos estatais, o povo e o próprio País. Há em isto uma semelhança maior do que parece, mesmo imaginando que as Contas do Estado são desmedidamente grandes e complexas! É tudo uma questão de seriedade e verdade, mas teremos de explicar de forma simples e clara esta realidade ao povo, pois no fundo, é ele que sofre ou beneficia com a devida transparência das suas contas e com as Contas do Estado!.

AS MÁQUINAS DE CALCULAR

                                         

 

A humanidade, como já vimos, foi passando aos poucos do imaginário para o pragmático, da especulação para o racional, evoluiu para a aplicação do cálculo (que é essencial para a automação) nas diversas actividades que o homem exercia e exerce. Para tudo isto utilizou diversos dispositivos primitivos, ou seja: a contagem ou o cálculo com os dedos da mão, as cordinhas paralelas com nós para indicar algarismos (na contagem dos rebanhos), os ábacos e, no Oriente, o Soroban, entre outros muitos artifícios isolados, bem antes de chegarem às calculadoras mecânicas. 

Com o surgimento de caracteres, figuras, letras, números etc., e a sua perpetuação em rochas e pergaminho o homem, sem saber, já estava criando e armazenando dados, ou seja, já estava criando princípios de Informática e entrando na utilização das máquinas de calcular.

 

Estas, de início,  funcionavam através de engrenagens mecânicas, e conseguiam realizar somente a soma. No entanto, 52 anos depois, Leibniz aprimorou o invento
de Pascal, de tal forma que a nova "calculadora" mecânica já era capaz de realizar a multiplicação, além da soma.

Apesar disso, é somente a partir de 1820 que as máquinas de calcular mecânicas começaram a ser amplamente utilizadas. Já nesta época, Charles de Colmar  inventa uma nova calculadora, que consegue realizar todas as quatro operações aritméticas básicas: soma, subtracção, divisão e multiplicação. E esta era a situação em que se estava até à I Guerra Mundial, na era da computação mecânica.                                  

AS VOLTAS DAS CONTAS

 

Passados alguns séculos, da invenção da escrita, foram inventados os algarismos numéricos, que tinham um desenvolvimento mais lento que a escrita, enquanto a escrita se desenvolvia através de vários símbolos para diferentes sílabas , as contagens continuavam a ser feitas com base no conceito 1. Um evento igual a um risquinho numa pedra, numa árvore ou num osso.

Uma das categorias que contribuíram para o avanço da ciência do cálculo foram os primitivos pastores. Durante séculos eles soltavam seus rebanhos pela manhã, para pastar em campo aberto, e recolhiam à tarde. Tudo de maneira simples, até que um dia alguém perguntou para um pastor como é que ele sabia que a quantidade de ovelhas que saiu foi a mesma que voltou? Esse "seríssimo" problema foi resolvido por um pastor, que pela manhã, fazia um montinho de pedras, colocando nele uma pedra para cada ovelha que saia, e à noite retirava uma pedra para cada ovelha que voltava. Mesmo sem saber foi o primeiro ser humano a calcular. Porque pedra, em latim, é calculus.

A primeira maneira que os homens encontraram para mostrar a quantidade a que se estavam a referir foi com o uso dos dedos das mãos. Cinco mil anos atrás para se contar até 20 eram necessários 2 homens, porque tinham que ser usadas quatro mãos, até que alguém percebeu que bastava apenas acumular o resultado de duas mãos, e voltar à primeira mão.

Até essa época a maioria das pessoas só sabiam contar até três.

Há cerca de 4 mil anos os mercadores da Mesopotâmia desenvolveram o primeiro sistema cientifico para contar e acumular grandes quantias. Primeiro eles faziam um sulco na areia e iam colocando nele sementes secas (ou contas) até chegar a dez. Depois faziam um segundo sulco, uma só conta – que equivalia a 10 –, esvaziavam o primeiro sulco e iam repetindo a operação: cada dez contas no primeiro sulco valia uma conta no segundo sulco. Quando o segundo sulco completava dez contas, um terceiro sulco era feito e nele era colocada uma conta que equivalia a 100. Assim uma quantia enorme como 732 só precisava de 12 continhas para ser expressa.

Apesar de o homem ter começado a fazer, com elas também vieram os erros, e para diminuir esses erros os homens  preocuparam - se em inventar um aparelho para auxiliar na contagem

Do  ábaco à Internet

A primeira tentativa bem sucedida de criar uma máquina de contar foi o ábaco. O nome tem origem numa palavra hebraica abaq (pó), em memória a antiquíssimos tabletes de pedra, aspergidos com areia, onde os antigos mestres desenhavam figuras com o dedo para educar seus discípulos.

Os inventores do ábaco, aparentemente foram os chineses, que deram o nome de suan pan. Os japoneses também reivindicam a invenção – no Japão o ábaco chama-se soroban – , para não falar nos russos: o deles se chama tschoty. Feito com fios verticais paralelos pelos quais sues operadores podiam fazer deslizar sementes secas, o ábaco chinês era incrivelmente eficiente. Um operador com pratica podia multiplicar dois números de cinco algarismos cada um com a mesma velocidade com que alguém hoje faria mesma conta numa calculadora digital. Quase 3 mil anos depois de ter sido inventado, o ábaco ainda é muito utilizado na Ásia por muitos comerciantes.

Os fundamentos da revolução do computador edificaram-se de maneira lenta e irregular. Um dos pontos de partida foi o desenvolvimento -  há mais de 1500 anos, provavelmente no mundo mediterrâneo - do ábaco, um instrumento composto de varetas ou barras e pequenas bolas, utilizado pelos mercadores para contar e calcular. Em termos aritméticos, as barras atuam como colunas que posicionam casas decimais: cada bola na barra das unidades vale um, na barra das dezenas vale 10,  e assim por diante. O ábaco era tão eficiente que logo se propagou por toda a parte, e em alguns países é usado até hoje.

Antes do século XVII, época de intensa ebulição intelectual, nenhum outro instrumento de cálculo podia competir com ele.

Historicamente, o primeiro artefacto humano utilizado para realizar contas foi o ábaco.
A sua origem remonta à Ásia Menor, 500 anos atrás.
Existiram várias formas de ábacos, idealizados pelas várias culturas em que foram usados.
No entanto, o seu uso sofreu franca diminuição, sobretudo na Europa,
a partir da consolidação do uso do papel e da caneta.

O espectacular avanço da Revolução Industrial durante o século XIX, assim como a grande complexidade da organização social, apresentou um novo problema: o tratamento de grandes massas de informação. 

 

Seguindo a linha histórica, e lidando com "engenhocas" mais sofisticadas, é criada por Pascal, em 1642, a primeira máquina de calcular de que se tem notícia.

IDADE MODERNA

Por volta de 1300 a população europeia teria atingido aproximadamente 100 milhões de pessoas e, segundo alguns, o continente estava superpovoado. Ocorre, então, uma sensível pioria climática. Períodos de fome como o de 1315-1317, eventos catastróficos como a Peste Negra, além de conflitos como a Guerra dos cem anos, causam abalos nas estruturas da sociedade e trazem um forte baque no ciclo de prosperidade que se havia instalado. Algum tempo depois esse baque seria superado, mas então já estaremos na transição da Idade Média para a Idade Moderna, com o Renascimento Italiano.

A partir do século XII, a Europa expandiu - se e a vida cultural desloca - se dos mosteiros. Em meados do século XIII, estavam funcionando várias universidades: Paris, Montpellier, Oxford, Cambridge, Bolónia, Salerno, Palencia e Salamanca.

O ensino era em latim e o instrumento básico era o livro. Devido ao desenvolvimento criado por essas universidades, houve a necessidade de dispor novos textos correctamente escritos no menor tempo possível e a baixo preço, criando a figura do estacionário, pessoa encarregada de conservar os exemplares, fazendo com que a difusão fosse realizada com a máxima fidelidade possível. As cópias eram feitas pelos próprios estudantes ou confiadas aos encadernadores , que existiam geralmente ligados às universidades.

Começa a ser criada a profissão dedicada a fazer  livros, onde se desenvolve o ofício das artes aplicadas: caligrafia, iluminação e encadernação. A partir daí, o livro passa a converter – se  num objecto de ostentação, criando-se verdadeiras obras de arte com a colaboração dos mais destacados artistas da época onde o texto é relegado para segundo plano.

Em fins do século XIII, começa uma das revoluções mais transcendentes da história do livro: o aparecimento do papel. A produção do papel será feita com trapos de linho e cânhamo. Os materiais que predominam na encadernação são peles, que procuram conservar seu valor natural. A decoração é completada com um traçado de três filetes grossos no meio dos quais se estampam os ferros a frio, formando quadros que eram marcados com figuras de santos, emblemas, flores estilizadas e folhas.

Entre o século XIII e o XV, desenvolve - se em toda a Europa a encadernação gótica e durante todo século XVI, os manuscritos são luxuosos, convivendo com livros populares com o objectivo de satisfazer todos os gostos e necessidades.

Com o aparecimento do papel, material muito mais barato, a nova tecnologia foi baptizada com o nome de "Galáxia Gutenberg" e o manuscrito será uma forma de arte e produto exótico frente à obra mecânica que o tempo se encarregará de converter este invento na maior revolução da história da cultura.

DO LIVRO EGÍPCIO AOS NOSSOS TEMPOS

                       

Os estudos tradicionais consideravam o Egipto como o berço da escrita, porém, hoje está claro que a escrita suméria é anterior a esse tempo.

Contudo, desconhece-se a origem da escrita egípcia. Se por um lado se diz que foi uma criação original, nascida da necessidade de resolver os problemas de uma completa organização social, outros dizem que deriva dos Sumérios. O sistema egípcio reproduz quase  totalmente a língua falada, e reflecte realidades abstractas e concretas. Era formada por três tipos de signos: pictogramas (desenhos que representam coisas), fonogramas (desenhos que representam sons) e outros signos determinantes.

A maioria das vezes lia-se da esquerda para a direita, outras vezes uma linha da esquerda para a direita, e a seguinte da direita para a esquerda, a leitura estava indicada pela orientação das cabeças de homens e pássaros, porém as vezes a representação de um Deus trocava o sentido da leitura, o qual ficava muito complicado. Além dessa, existiu mais dois tipos de escrita: a hierática ou sacerdotal, estilizada e usada em papiros religiosos e oficiais e a demótica, também chamada  escrita do povo.

Podemos dizer que os egípcios foram os que introduziram no mundo clássico a forma material do livro, o uso do papiro em forma de rolo, o emprego da tinta e a utilização das ilustrações como complemento explicativo do texto.

Em seguida, aparece o nascimento do Alifato nas costas do oriente mediterrâneo (Síria, Fenícia e Palestina) que se divide em dois subgrupos: o fenício que derivou do alfabeto grego e dos demais ; e o aramaico., dele derivando o hebreu e o árabe, tendo esta última uma incidência decisiva na nossa história, já que ela transcreveu alguns textos dos livros do Antigo Testamento. 

A partir do século IX aparece o alfabeto grego com 24 letras incluindo as vogais. Porém, somente na época clássica, no chamado século de Péricles, quando se estende a produção e comércio de livros, generaliza-se a leitura individual. Graças as obras filosóficas e teatrais a leitura expande - se e acelera-se a produção e comércio de livros na Grécia, com notícia da existência de célebres bibliotecas públicas e privadas. No ano de 550 a C. , o tirano Pisístrates construiu uma biblioteca pública e a célebre biblioteca de Aristóteles, nascido em 384 a C , foi transferida para a biblioteca de Alexandria após sua morte.

Do livro romano, assimilando os frutos da civilização grega, pouco se tem a comentar, somente o tipo de escrita utilizada, denominada letra capital ou maiúscula, utilizada desde o século III a C até ao século VI d.C, a sua decoração em forma de pequenos quadros com certas reminiscências da técnica iconográfica das pinturas murais de Pompéia.

Em seguida, a história do livro mostra-nos os Códices, sua forma de utilização, seus elementos decorativos, e sua produção. O Códice do vocábulo latino-codex, significa "fragmentos de madeira", um conjunto de lâminas de qualquer material, unidos entre si por anéis ou tiras de couro e protegidas por uma capa, sendo que seis rolos eram iguais a um Códice.

Surgiu-se a partir desse período, o Códice Bizantino e a iluminação bizantina que abrange os séculos IV-V, declinando com o apogeu da iluminação ocidental, com cores mais ténues e foscas. A encadernação bizantina tendo como características principais capas cobertas com materiais de luxo, couro, seda e brocados, chegando até ao uso de metais preciosos.

Com a queda do Império romano, a produção de livros teve uma lenta evolução, culminando com as invasões bárbaras, no século V, desaparecendo a aristocracia culta e dedicada aos estudos, em consequência, há um grande empobrecimento e uma grande ruralização, aumentando o analfabetismo e surgindo o monaquismo, com o objectivo de fomentar a austeridade cristã através dos ideais ascéticos e da vida eremita, sendo marcada pela ordem beneditina, criada por Benito de Nursia, no século V, no Mosteiro de Montecasino.

Os temas eram religiosos. Todos os mosteiros tinham um exemplar da bíblia, geralmente em grande formato e às vezes ricamente decoradas. comentários bíblicos, os salmos e evangelhos, obras dos padres da igreja (São Agostinho, São Gregório e São Isidoro) e algum texto clássico que os monges utilizavam para praticar a língua latina.

Com a invasão muçulmana no ano de 711, a Espanha e toda a Europa provoca a convivência de três culturas livreiras: dos reinos cristãos ou mozárabe, islâmica e a hebraica, que se estende até o século XII. Neste período, as ilustrações são ricas, pois pretendiam dar um ensino visual, já que as pessoas não sabiam ler e também porque eram personagens importantes, os desenhos são toscos, puramente românicos, sem perspectivas, porém são brilhantes e coloridos.

O Renascimento do século XII consistiu num conjunto de transformações culturais, políticas, sociais, e económicas ocorridas nos povos da Europa ocidental. Nessa época ocorreram eventos de grande repercussão: a renovação da vida urbana, após um longo período de vida rural, girando em torno dos castelos e mosteiros; o movimento das Cruzadas, a restauração do comércio, a emergência de um novo grupo social (os burgueses) e, sobretudo, o renascimento cultural com um forte matiz científico-filosófico, que preparou o caminho para o renascimento italiano, eminentemente literário e artístico.

 

Mapa das Universidades medievais

É um período que se caracteriza pela emergência de um novo grupo social: os burgueses, dedicados essencialmente ao comércio (que se vai impondo como uma das actividades económicas mais determinantes da sociedade). É interessante verificar que até o nome burguês provém de "burgo", que remete para outra característica desta época histórica: a modificação das cidades que vão abandonando a sua dependência agrária, em torno dos castelos e dos mosteiros.

As mudanças culturais são também reflexos do contacto com o mundo oriental e árabe através das cruzadas e do movimento de reconquista da Península Ibérica. De fato, na altura, o mundo islâmico encontrava-se bastante avançado em termos intelectuais e científicos. Os autores árabes tinham mantido durante muito tempo um contacto regular com as obras clássicas gregas (Aristóteles, por exemplo), tendo feito um trabalho de tradução que se tornaria valioso para os povos ocidentais, já que por este meio voltaram a entrar em contacto com as suas raízes eruditas anteriormente “esquecidas”. Seja em Espanha (Toledo), seja no sul de Itália, os tradutores europeus vão produzir um espólio considerável de traduções que permitiram avanços importantes em conhecimentos como a astronomia, a matemática, a biologia e a medicina, e que se tornariam o gérmen da evolução intelectual europeia dos séculos seguintes.

O mesmo ciclo de prosperidade que impulsionou a produção cultural traz também grande impacto na área da técnica. Ocorrem muitas inovações na forma de utilizar os meios tradicionais de produção. No sector agrícola, por exemplo, foi essencial o desenvolvimentos de ferramentas como a charrua, o peitoral, o uso de ferraduras, e a utilização de moinhos d'água. Na arquitectura, surge o estilo Estilo gótico, que foi possibilitado por diversos avanços nas técnicas que foram aplicadas à construção das catedrais.

O período que segue o renascimento do século XII já foi chamado de a Revolução Industrial da Idade Média, pelo aumento radical no número de invenções e importação de tecnologias. Presenciaram-se descobertas como as dos óculos no século XIII, da prensa móvel no século XV, o aperfeiçoamento da tecnologia da pólvora (descoberta na China) e a invenção dos relógios mecânicos, que se espalharam nos ambientes urbanos e transformaram a noção de tempo daquelas sociedades. Muito importantes foram também avanços em instrumentos como a bússola e o astrolábio, que, somados às mudanças na confecção de mapas e à invenção das caravelas, tornaram possível a expansão marítimo-comercial Europeia do início da Idade Moderna.

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