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O ENTARDECER

O ENTARDECER

Valeu a pena dizer "Jamais"

 

Publicado por Paulo Marcelo em 30 Set 2009, às 23:13 | jamés (8)

Os blogues coletivos envolvem riscos. Não é fácil conciliar tantas personalidades diferentes com identidade e coerência. Apesar do nosso objetivo principal -contribuir para uma mudança política em Portugal- não ter sido alcançado, o balanço que faço é muito positivo.

Fomos "alinhados" mas nunca previsíveis. Fomos uma voz livre e irreverente, mostrando que a política não tem que ser cinzenta, nem feita por gente sisuda em sedes partidárias ou gabinetes governamentais. Apesar das críticas, por vezes duras, contra a máquina de propaganda socialista, não caímos nos ataques pessoais, contribuindo para elevar o debate político, numa campanha já demasiado marcada por episódios asfixiantes. Conciliámos experiência com juventude, lançando novos autores na blogosfera política. Escrevemos mais de 1000 textos originais gerando milhares de comentários e mais de 130 mil visitas (cerca de 259 mil "page views").

O espaço político "não socialista" tem um caminho a percorrer.  Crescer em convicção e em clareza, no modo como apresenta o seu projeto e defende as suas ideias. Ganhar o “argumento” para depois ganhar o poder, alcançando uma mudança política duradoura em Portugal. Convicção não faltou neste blogue. Espero que alguns dos argumentos que aqui produzimos façam o seu caminho. Apesar do resultado eleitoral negativo, valeu a pena dizer "Jamais". O vernáculo manguito ficou adiado, mas surgirá na altura própria, e não terá de esperar quatro anos.

SOCIALISMO ?

"Vale a pena pensar".

 

SOCIALISMO - Impossível multiplicar RIQUEZA, dividindo-a...

Um professor de economia da universidade do Texas disse que:

O professor raramente chumbava um aluno, mas tinha, uma vez, reprovado uma turma inteira. Esta turma em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e "justo".
O professor então disse, "Está bem, vamos fazer uma experiência socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos as vossas notas dos exames."
Todas as notas seriam concedidas com base na média da turma e portanto seriam "justas". Isto quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém chumbaria. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia 20 valores...
Logo que a média dos primeiros exames foi calculada, todos receberam 12 valores.
Quem estudou com dedicação ficou indignado, pois achou que merecia mais, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado!
Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma.
Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que também eles se deviam aproveitar da media das notas. Portanto, agindo contra os seus princípios, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Resultado: a segunda média dos testes foi 10! Ninguém gostou.....
Depois do terceiro teste, a média geral foi um 5. As notas nunca mais voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, procura de culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela turma.
A busca por “justiça” dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No fim de contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar os outros. Portanto, todos os alunos chumbaram... Para sua total surpresa.

O professor explicou que a experiência socialista tinha falhado porque ela era baseada no menor esforço possível da parte de seus participantes. Preguiça e mágoas foi o seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual a experiência tinha começado.
"Quando a recompensa é grande", disse, o professor, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas de alguns sem o seu consentimento para dar a outros que não lutaram por elas, então o fracasso é inevitável."

O pensamento abaixo foi escrito em 1931:

"É impossível levar o pobre à prosperidade através de leis que punem os ricos pela sua prosperidade. Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa tem de trabalhar recebendo menos. O governo só pode dar a alguém aquilo que tira de outro alguém.
Quando metade da população descobre de que não precisa de trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.
É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."

 

 

 

 

 

DARIA TUDO POR ELA

 

Vantagens e desvantagens da emoção

 Resultado de imagem para foto de mulher de costas

 

Será que algum dia serei bom o bastante?
Será que algum dia chegarei aos pés daquela beleza?
Sinto-me melhor do que nunca, emocionante
Perto de toda a pureza
Ela é bela
Daria tudo para vê-la

E DEU-ME NA VENETA……

 

Páginas tantas, deu-me na veneta de escrever sobre algo! Claro, esse algo, foi a palavra VENETA! O que é veneta?

- “Loucura; mania; tineta; telha …. Deu-me na veneta. (Veio-me à ideia).”

- “A... Maria hoje tá de veneta, não fez nada, nem bom dia deu.”

-...”Escarcéu, escaqueirar, dar na veneta , tropicar, maçaroca, engrolar”…

- “Hoje, deu-me a veneta e comecei as compras.”

- “Dar na veneta, vir à lembrança: deu-me na veneta sair cedo.”

- ““Convém dizer-lhes que, desde que ficara só, não me olhara uma só vez ao espelho. Não era abstenção deliberada, não tinha motivo; era um impulso inconsciente, um receio de achar-me um e dois, ao mesmo tempo, naquela casa solitária; e, se tal explicação é verdadeira, nada prova melhor a contradição humana, porque ao fim de oito dias deu-me na veneta de olhar para o espelho com o fim justamente de achar-me dois. Olhei e recuei. Talvez fosse um?” Afinal em que fico? Um ou dois?

 

VIAGEM AO PASSADO

 

Moldada neste espírito, foi pintada por quatro mãos e duas almas. E uma grande paixão pela época dos anos 20 levou-nos aos interiores recheados de objetos antigos, tecidos feitos à mão, mobílias do tempo e livros antigos. Embora sejam coisas reais, tudo o que aparece nestes quadros transmite um ar romântico e sonhador. O romantismo sente-se na leveza da pincelada e na paleta das cores. A suavidade da luz tem a sua discreta presença em tudo.

O nome deste estilo exprime a ideia de as artistas mostrarem ao espetador lugares comuns da nossa vida, do ponto de vista romântico: um recanto de varanda, um corrimão de ferro antigo. No chão, um cesto com flores do campo. Na cadeira de ferro, outro cestinho. Vista pela janela, uma panorâmica da floresta com um caminho a desaparecer ao fundo. Uma suave paleta da cor do quadro, luz penetrante nos objetos do passado, tão queridos à alma do artista. 

VIRAR O MUNDO

 

É uma tarefa gigantesca! Mesmo assim vale a pena tentar, seria indigno não o fazer!

Contudo, os problemas do HOMEM serão somente de natureza económica?

Vejamos se assim é.

O nosso Alentejo é a região do nosso País na qual se matam mais idosos:

Uma corda ao pescoço que se prende ao ramo mais forte daquela árvore, escolhida muito tempo antes do ato definitivo, ou, por uma questão de pudor e de maior recolhimento, à trave mestra do celeiro em ruínas. Uma pedra como apoio, às vezes um banco para o qual se vai subir e de onde se dará o passo decisivo e último, pensado há muito, iniciado agora mesmo. Por dentro e por fora, apenas o silêncio e a solidão. A alma já estava morta de tristeza e de secura, tanta mágoa sofrida, tanta desesperança, tanto abandono, tanto vazio e desamparo. Mas tudo isso já passou e já não conta quando o corpo resolve enfim subir ao banco e atirar-se daquela altura, trinta centímetros, não mais. Um esticão forte, estremece a árvore, um gemido seco e breve, os olhos arregalados, cede que não cede o velho barrote apodrecido e o corpo fica a baloiçar uns momentos, antes de se imobilizar para sempre. Nem uma carta de despedida ou explicação. Porque em vida não houve tempo de ir à escola, porque a despedida não vale a pena e a explicação, a existir, não cabe numa carta!

Quem se importa com toda esta gente boa que morre, por um lado a pensar no céu e por outro em tanta mágoa sofrida em silêncio?

Será assim só no Alentejo? Será em todo o nosso País também? E no resto do mundo?

A maior miséria é de facto o abandono! Mas isso, também é GLOBAL!

Será que os velhos não prestam por não terem capacidade política de revolta? Greves, manifestações de rua ou jogos sujos politiqueiros?

Ninguém lhes dá importância, os próprios filhos muitas vezes  se esquecem deles!

Um horror, e os dias passam sem que apareçam homens de boa vontade! Antes, aparecem políticos defendendo aquilo que faliu pelo mundo inteiro! O ESTADO PATRÃO:

Quando as forças não chegam para os idosos subirem  as escadas dos seus prédios sem elevador (há prédios cheios de velhos do 1º ao último andar), nem conseguem ir à mercearia  da esquina buscar as batatas para matar a fome! Ou um vizinho faz a boa ação do dia, ou a noite chega sem nada no estômago.

É um cenário deprimente que nos interpela a todos como cidadãos deste País e deste MUNDO.

É disto que nos fala a Mensagem de Sua Santidade João Paulo II. Está a falar-nos do óbvio, mas os nossos ouvidos estão surdos.

O atual 1º. Ministro fez como promessa eleitoral, um pequeno aumento financeiro para os mais desprotegidos. Ou serão mais cortes na curta reforma? Há anos sem actualização! Mas cada vez com mais impostos.

Será disto que fala a Mensagem? Não certamente!

Ela fala-nos de uma grande mudança na mentalidade de todos nós. O carinho, a companhia, o amparo e uma palavra amiga valem muito mais que alguma fome no estômago.

 

De facto como chegarão ao Céu milhões destes idosos, depois de tanto abandono, muitas vezes da própria família?

A sociedade portuguesa desumanizou-se bastante neste largo período de crescimento e bem-estar económico. Em muitos aspetos, nos tempos da “sardinha para três”, parece ter havido muito mais solidariedade!

O problema ultrapassa, em muito, a questão meramente económica!

Virar o mundo é fundamental, mas isso ainda não se ensina nas nossas  UNIVERSIDADES! Mesmo naquelas que parecem oferecer diplomas!

 

 

CACIQUISMO VOLTOU EM FORÇA AO PS

 

A denúncia parte de um assessor de Sócrates, que assistiu a actos “repugnantes e condenáveis” nas eleições internas

 

Os «caciques locais» e o «arrebanhamento de cidadãos» estão a instalar-se «perigosamente» no PS e a subverter a democracia interna. Quem o diz é Artur Penedos, assessor de José Sócrates em S. Bento para os assuntos sociais e membro da Federação do Porto. Num artigo de opinião muito duro, publicado no último número do Jornal do PS Acção Socialista, Penedos diz-se indignado com o que viu nas recentes eleições do PS-Porto, em que apoiou Sampaio contra José Luís Carneiro.

Conta que houve pessoas a pagar as quotas em atraso de centenas de militantes, a combinar o sentido de voto à entrada das salas das urnas e ao exercício do voto sem as mínimas condições de confidencialidade.

«Não falo de cor>. Falo porque vi e porque achei repugnante, impróprio e condenável», garante.

«A falta de interesse do aderente, que durante tantos anos se colocou à margem da vida do partido, deverá ter consequências para evitar que os amantes de métodos habilidosos possam manipular os mais necessitados ou incautos e, desse modo, recolher benefícios proibidos», escreve. (…)

Helena Pereira

A GRANDE MUDANÇA

A GRANDE MUDANÇA

" Está próxima a Grande Mudança"

 

A conferência "Empresas e Emprego Sustentável no Século XXI" mostraram que o mundo está à beira de uma enorme transformação

 

"Esta é uma história que começou há um milhão de anos e vai acabar em meados deste século. É a história da Grande Transformação da cultura humana". Foi com estas palavras que Mário Raich, presidente da empresa inglesa Learnità, professor convidado da HEC de Paris, da ESADE Business School Barcelona, começou a sua intervenção na conferência "2020 Que Futuro? - Empresas e Emprego Sustentável no Século XXI", organizada pelo Expresso, ESADE e Select Vedior, que decorreu esta semana no Porto. A próxima conferência sobre o mesmo tema vai realizar-se no dia 19, no Hotel Meridian, em Lisboa.

"É um estranho período na história da Humanidade", disse Raich. "Por um lado, podemos estar orgulhosos do que conquistámos em todos os campos da vida (...). Mas, por outro, vemos cada vez mais sinais de problemas sérios (...). A mudança climática é só uma delas. Mas a mais preocupante é o crescimento da população mundial".

Para perceber o que vai acontecer é necessário recuar à Idade da Pedra, que terminou quando o homem descobriu o fogo. Aí começou a Antiga Cultura, que durou um milhão de anos. Depois, há dez mil anos, nasceu a Cultura Dominante, caracterizada pela luta pelo poder e pela propriedade. Uma geração depois emergiu a Cultura Virtual, o último ciclo da Grande Transformação, que durará cem anos e será dominada pelo desenvolvimento do mundo virtual. " A idade virtual terá enormes consequências na economia e nos negócios. O maior risco é que venha a reproduzir as questões e problemas que hoje temos nesses mundos virtuais", sublinhou.

Para evitar esses perigos, "os políticos e os líderes empresariais necessitam de mudar os fundamentos da civilização moderna". Isso inclui: 1)  a sociedade deve abandonar o paradigma da dominação e mover-se para o paradigma da colaboração: 2) a economia necessita de ir para lá do paradigma do crescimento e estabelecer uma nova ordem económica baseada na transformação: 3) necessitamos abandonar o paradigma da disponibilidade infinita da energia e recursos e definir o paradigma da interferência mínima no ambiente: 4) necessitamos de um novo quadro social e económico de criação de valor, baseado nos valores humanos universais.  

" O ponto de mudança da Grande Transformação está perto. Há tremendas oportunidades ou um enorme desastre. As nossas acções - ou os nossos fracassos em agir - decidirão o futuro da vida na Terra", concluiu.

Simon Dolan, professor do ESADE, foi outro dos oradores, sendo as intervenções comentadas por Joaquim Azevedo, presidente da Universidade Católica (porto), Ana Cristina Mesquita, da EFACEC, e Rui Fiolhais, gestor do Programa Operacional Potencial Humano (POPH).

N.S. 05-05-2009



publicado por luzdequeijas às 19:10

 

A INCOMPETÊNCIA DOS POLÍTICOS!

 

Nomeadamente de Sócrates e do PS

Nós (idosos), que do pouco que ganhávamos sempre descontámos para na velhice, temos uma reforma em queda! E agora vemos uns senhores "doutores/Engenheiros (?) " reduzirem - na e colocarem em perigo aquilo que nós, honestamente, conquistámos. É revoltante!

Eles, que arrecadam reformas chorudas em 4 ou 5 anos de pouco ou nulo trabalho. Eles que nada fazem para combater a corrupção e a pobreza, mas tudo têm feito para destruir a economia nacional que existia! Nada resta, da fartura proclamada no 25 de Abril, ou melhor, resta a desonestidade e a pouca vergonha!

Eles, que acumularam e continuam a acumular,  erros graves na governação do país, a todos os níveis, não os assumem, nem há quem os faça assumir. Erros, que somos nós, a “geração à rasca” quem os está a pagar com sacrifícios e muito sofrimento.

Os mesmos senhores “doutores/Engenheiros” (?) que nos atiraram para reformas antecipadas que não queríamos. A nós, que sempre quisemos trabalhar até poder. Com isso, retiraram-nos sonhos e objectivos merecidos. Também nos deram, com isso,  a primeira machada na nossa reforma merecida e já conquistada. O Estado que tudo tem a ver com os funcionários públicos, nada nos deu! E agora tudo nos tira.

Quiseram dar o nosso lugar a jovens que dizem ter cursos superiores, mas na realidade pouco sabem e, por essa razão, o país está e continuará a estar, como todo o mundo sabe. Sempre a pedir cada vez mais sacrifícios aos trabalhadores e a aumentar a nossa dívida externa.

Os donos das tais universidades que leccionam cursos sobre tudo e sobre nada, têm os bolsos cheios. Pela sua influência atiraram e continuam a atirar trabalhadores honestos e competentes para a pré-reforma, para o negócio continuar a render! E qualquer dia somos como o Brasil onde todos são “doutores” e as favelas proliferam num país rico!

É preciso arranjar trabalho para tanto licenciado desempregado e a segurança social já não tem fundos para suportar mais trabalhadores na pré-reforma. Agora é preciso reduzir centenas e centenas de cursos sobre tudo e nada e encaixar nas autarquias milhares de licenciados que a actividade privada não precisa nem quer! Lá vão mais uns milhões em subsídios para colocar licenciados. Dinheiro deitado à rua.

Também é preciso disfarçar o vergonhoso “desemprego” deste Governo. Que havia prometido 150 000 postos de trabalho!

Entretanto recebemos milhares de emigrantes porque os portugueses não sabem ou não querem arranjar torneiras, televisões, barcos etc.

Entretanto, a “corrida às pensões antecipadas dispara! As reformas, antes dos 65 anos, já custam mais de 500 milhões de euros por ano!

A segurança Social paga o crescimento da crise no País. E Sócrates quer tirar aos reformados aquilo que é deles, por o conquistaram com a ajuda das empresas onde trabalharam. Quem põe travão nesta vigarice? Tenho pena das pessoas com pensões pequenas, mas a sua maioria nunca descontou para este fim. È necessário corrigir esta injustiça? Sim, é. Mas então, que seja o Estado a pagá-lo. Ou então o senhor engenheiro (?) SÓCRATES. DEPOIS de fortalecer a economia nacional e criar riqueza. Depois também de emagrecer o “monstro” que ele protege.

 

 

 

 

ANDAR AOS PAPÉIS

 

Novas eleições legislativas em Fevereiro 2005

 

Presidente da República demite Santana Lopes, depois de, praticamente, não ter começado a governar (três meses de verão) – de meados de Julho a Outubro quando começou a constar que o iria fazer. Era pública a pressão do PS sobre o Presidente da República!

 

O Presidente da República anunciou, no dia 30 de Novembro, a sua intenção de dissolver a Assembleia da República. Jorge Sampaio decidiu dar uma oportunidade à maioria PSD/CDS para continuar a governar após a demissão de Durão Barroso, mas ter-se-á cansado da instabilidade política e dos sucessivos escândalos que marcaram os 4 meses do Governo de Pedro Santana Lopes. Na decisão do Presidente terá também pesado o distanciamento face ao Governo de economistas e empresários de referência, como Ferraz da Costa, Belmiro de Azevedo, João Salgueiro e Cavaco Silva, entre outros.

Depois de muitas hesitações que o levaram a ouvir um leque muito alargado de personalidades da vida política e empresarial portuguesa, o XVI Governo Constitucional recebeu a concordância de Jorge Sampaio, na condição de prosseguir a política do Governo presidido por Durão Barroso e assegurar a estabilidade governativa. Contudo, a instabilidade política começou logo no dia da tomada de posse do Governo, com a mudança de pasta de Teresa Caeiro para a Secretaria de Estado das Artes do Espetáculo, poucas horas depois de ter sido anunciada pelo ministro da tutela Paulo Portas na pasta da Defesa. As dificuldades do primeiro-ministro na leitura do discurso de posse motivaram também críticas da Oposição, tendo o então candidato a secretário-geral do Partido Socialista acusado mesmo Santana Lopes de "andar aos papéis".

 

DAVID LOPES

CORUJA BRANCA


Uma estradinha de terra vermelha cruzava a imensidão de oliveiras sob uma fina e compacta poeira. Pela estradinha, uma carroça em alta velocidade parecia querer vencer o tempo e a velocidade.
E não era para menos, na carroça viajava a velha parteira da nossa terra. Iria, que fazia de sua vida o esforço para trazer ao mundo mais uma criança.
Dona Iria como era conhecida, tornou-se a líder espiritual daquela região, viajava por entre os benzimentos e os conselhos. Cuidava para que as crianças viessem ao mundo através das suas mãos. Uma mulher forte, intrigante, misteriosa. A sua fé conduzia os pensamentos das mais diferentes opiniões. Para alguns, uma bruxa ligada aos feitos sombrios dos rituais e de magias. Para outros, uma mulher abençoada por Deus.

Iria, não media esforços para ver o seu povo bem. Passava noites em claro, não comia, as mais das vezes apenas, para acalentar um pobre moribundo.

Lembro-me que em meados do mês de Agosto, as tardes eram longas, os olivais do norte do País, reluziam o seu verde forte, imponente.
Nas suas casas o pessoal preparava-se para um ano farto e feliz. Naquele mês a cegonha tinha sido generosa, pois quatro mulheres estavam grávidas e deveriam dar a luz. Dona Iria já havia preparado todo seu aparato para a sua grande missão, mas para Iria tudo se resolveria numa questão de fé, organização e um pouquinho de sorte. A vida caminhava lentamente como tudo naquela região. O rio Tejo abastecia as pequenas casas, ainda de madeira. Tudo parecia na maior normalidade.
Mas ouve-se alguém gritar Dona Iria, parece que alguém vai dar à luz e estão dizendo que dona Catarina, dona Júlia e dona Elvira, também estão passando mal. Parece, Dona Iria que as quatro mulheres vão dar a luz ao mesmo tempo.
Não se apoquente meu filho, há jeito para tudo. Disse dona Iria com uma calma invejável. Acenou ao seu Zé que já vinha com a carroça preparada. Dona Iria juntou os seus apetrechos de parteira, jogou tudo dentro de um saco grande, subiu para carroça e dirigiu-se rumo ao casal.
Há tempo que não chovia na região e naquele dia as pesadas nuvens pareciam programar uma tempestade. O vento já havia chegado fazendo da região um caldeirão de poeira vermelha cobrindo todo o céu. Era tanta poeira que o céu ficou vermelho, um cenário arrepiante!
Mas a velha parteira não se intimidava e cruzando aquela ventania empoeirada chegou ao casal. E foi assim, com a sua calma e sabedoria popular que dona Iria trouxe ao mundo o forte João. Sem perder tempo montou na carroça do seu Zé e rumou a outra casa. Enfim, a chuva chegou, mas diante da alegria de ver a terra molhada novamente chegou também a preocupação, pois o vento soprava forte, e como se não bastasse, com a chuva veio o granizo. E agora, aquela que era uma empoeirada e seca estrada, tornou-se num lamaçal escorregadio e intransponível. Mas para a velha guerreira, só Deus a impediria de ver mais um rebento chegar ao mundo.

A chuva era muito forte, o vento balouçava a carroça de um lado para o outro, mas não demorou muito e outra casa recebia a visita da velha parteira. E foi assim que Mauro veio ao mundo. Para se somar mais um habitante,

Os sinais de cansaço já incomodavam a mulher, mas ainda havia uma criança para vir ao mundo, e ela não poderia falhar. Aconselhada a esperar que a chuva passa-se, ela não se intimidou dizendo:
A natureza não espera, e eu também não. Dizendo isto já estava sobre a carroça a chamar pelo velho Zé, seu marido.
A chuva não dava tréguas, o vento aumentava, o granizo caia lançando pedras. Mas a missão precisava ser cumprida.
O velho burro que puxava a carroça já não resistia mais. E ao passar pela ponte branca do rio, o animal escorregou na lama da estrada vindo a lançar a carroça contra um barranco. Dona Iria e seu Zé foram jogados fortemente contra um valado, perto da ponte. Seu Zé nada sofreu, mas a velha parteira por ter batido com a cabeça, ficou por alguns minutos desmaiada e quando voltou a si, notou um corte profundo na cara.
Dona Iria arrancou de dentro do saco um lenço, enrolou-o na cabeça, agarrou o velho Zé pelo braço e caminhou até à casa de dona Júlia.
Cambaleou, coxeou, quase rastejou, mas em pouco tempo batia à porta da casa da mãe, em trabalho de parto.
E não demorou muito refazer-se, e no meio de um carinho e de outro, fez o corte do cordão umbilical e a velha parteira trouxe ao mundo o Ruizinho.
Dona Júlia abraçava pela primeira vez a sua cria, enquanto no fundo da sala do piso assoalhado, dona Iria fechava os olhos e ali mesmo nos braços de seu companheiro, morria.

Porem! Diante da bondade daquela vivente, os deuses não permitiram que ela simplesmente se fosse, como um ser comum. A chuva cessou, nenhuma pedra de granizo mais caiu. O céu tornou-se límpido e de um azul  estonteante.
Foi assim diante deste cenário e ao som do choro do bebé nascido, que uma luz vinda dos céus entrou pela janela daquela casa, cobriu o corpo já inerte da vela mulher e numa misteriosa metamorfose a parteira foi se transformando numa imponente e linda coruja branca.

O NOSSO DÉFICE PRIMÁRIO

 

Ainda assim, a estimativa do FMI para o excedente português fica bastante aquém da meta definida pelo Governo no seu Programa de Estabilidade apresentado na semana passada — que aponta para 2,7% este ano e para uma subida nos anos seguintes para valores acima de 4%.

O défice público, em macro economia, ocorre quando o valor das despesas de um governo é maior que as suas receitas. Normalmente, o valor do défice público é expresso em percentagem sobre o PIB do país, permitindo a comparação entre países e a avaliação do excesso de despesa de cada país em relação ao valor da produção.

O excedente primário elevado registado por Portugal é o resultado do esforço de colocar o défice nominal num valor abaixo de 3%, ao mesmo tempo que a despesa com juros atinge valores elevados, próximos de 4% do PIB, como consequência da subida do rácio da dívida pública para cerca de 130% do PIB.

Excluindo o pagamento de juros da dívida pública, Portugal fechará este ano com um excedente orçamental equivalente a 2,tal% do PIB. A previsão é da Comissão Europeia (inserida na actualização das suas projecções publicadas esta segunda-feira, 13 de Fevereiro) e coloca Portugal com o melhor registo entre todos os países da Zona Euro.   

 

Próximo de Portugal surgem a Grécia e o Chipre, com um saldo positivo de 2,2%. O Chipre conseguiu o valor mais elevado no ano passado, sendo que são os três países do euro que foram alvos de resgates que ocupam o pódio dos países com os registos mais elevados neste indicador.

A necessidade de garantir um excedente primário tão elevado, através de cortes na despesa pública e aumento de impostos, tem sido por diversas vezes criticada pelos partidos à esquerda do Governo, que apontam este valor como a prova do dano que a não reestruturação da dívida e a aplicação das regras orçamentais europeias podem provocar na economia.

FMI estima subida do défice a partir de 2018

O saldo primário é o resultado das contas públicas excluindo os juros. Esses recursos são usados para o pagamento dos juros e, quando superiores a eles, são usados para a quitação de parte das dívidas. Nesse caso, temos um exemplo de superávit nominal, o que tende a reduzir o montante da dívida pública.

Impostos, tributos e lucros de estatais são algumas das principais receitas públicas. O pagamento de salários, manutenção de prédios públicos, investimentos em infra-estrutura, juros e gastos de custeio são as principais despesas públicas. O resultado entre essas receitas e despesas nem sempre é positivo, levando o governo a cobrir a diferença via emissão de divisas ou de moeda, se não estivéssemos no Euro.

A dívida pública, como qualquer empréstimo, gera obrigações de pagamento de juros, que variam de acordo com a modalidade contratada entre o credor (detentor dos títulos públicos) e o devedor (o Estado em suas diversas esferas). Para o pagamento desses juros, o devedor pode contratar mais dívida, ampliando o estoque dessa no mercado (artifício denominado "Rolagem" da dívida), bem como emitir moeda (gerando pressão inflacionária) ou ainda conter as despesas de forma a obter resultado positivo. Nesse último caso, há o chamado superávit primário, que pode ser (ou não) suficiente para cobrir todo o custo de juros referente à dívida do governo.

VIVEMOS DA MÃNHA SALOIA

 

 Nem se fale do equilíbrio demográfico, ou mesmo de robustecer as cidades do interior, esquecendo as suas aldeias, lugares e lugarejos lá para os lados de Pedrógão! A fixação demográfica passa por elas.

Ouvir uma ministra da Educação, com ar muito seráfico, falar de cátedra aos portugueses sobre o encerramento de escolas do interior (4.000 já foram e 900 vão sê-lo), faz-nos dar voltas ao estômago. Escolas com menos de 21 alunos e nas quais serão afectadas 15 mil crianças das 470 mil que frequentam o 1.º ciclo. O Encerramento de escolas leva a uma “forte quebra da qualidade do ensino” e ao “aumento do desemprego”, considera em comunicado a Federação Nacional dos Professores.

Muitos outros problemas irão afectar estas crianças inopinadamente afastadas da sua família, dos seus carinhos e da sua vigilância local. Serão atiradas para tempos mortos em zonas de desafectos e perigosas, remetendo-as de vez para a separação do seu local de nascimento. As actuais cidades estão hoje cheias de gente que suspira pela segurança e quietude das aldeias que perduram nos seus sonhos. Era lá que preferiam morrer em paz.

Salta à evidência uma vontade governativa e indómita de mais “obras públicas”!

Mais despesa, sempre mais despesa!

Contudo, a senhora ministra, sempre de nariz empinado, dá a garantia de melhores condições para os alunos e assegura o transporte adequado. Como pode ela dar estas garantias, se afasta crianças indefesas para longe das suas famílias?

Como pode assegurar transporte quando o que existe já dá uma tremenda despesa ao Estado? Desconhece certamente os montantes da responsabilidade do Estado, envolvidos em indemnizações compensatórias? Os elevados encargos com material circulante e combustível, sempre importados, por um país com uma dívida externa medonha. Desconhece a previsibilidade do crescente aumento do crude e da acrescida insustentabilidade dos próprios transportes público a curto prazo!

Tudo isto tendo pela frente uma normal situação do ensino, mais económica e segura, mais criadora de desenvolvimento do emprego local e manutenção do mesmo. Tudo isto são promessas vãs, eivadas de populismo barato, que visionam mais popularidade barata (sem valor).

Lê-se nos títulos dos jornais de hoje sobre o ensino:

“Provas acessíveis sobem resultados. Alunos com melhor desempenho nos exames de Português e matemática.” Fazer política séria para os portugueses e para o país, não é nada disto ….

 

 

O conflito entre gerações

 

 

E a sua convivência social

A convivência entre diferentes gerações é, quase sempre, um problema complicado. Isso, ocorre quando a diferença envolve diferentes faixas etárias, uma vez que grupos de variadas gerações podem possuir valores e interesses muito distintos. O jovem, por exemplo, visto muitas vezes como um "rebelde sem causa", que age de modo inconsequente e tanto desafia os limites de instituições tradicionais, como a família e a escola, é, por outro lado, o mesmo que tem sido caracterizado historicamente como um revolucionário, aquele que se levanta contra situações estabelecidas, vindo mais tarde a arrepender-se!

 São também os representantes das novas gerações, mais adaptadas às mudanças tecnológicas, que têm promovido grandes avanços nas relações de trabalho do mundo contemporâneo. Pensando nisso, questionamos: Como se caracteriza o convívio social entre gerações atualmente? 

As relações inter geracionais permitem a transformação e a reconstrução da tradição no espaço dos grupos sociais. É uma transformação recíproca!

 Assim mesmo, a transmissão dos saberes não é linear; ambas as gerações possuem sabedorias que podem ser desconhecidas entre si , e a troca de saberes possibilita vivenciar diversos modos de pensar, de agir e de sentir, e assim, renovar as opiniões e visões acerca do mundo e das pessoas. As gerações renovam-se e transformam reciprocamente, em movimentos constantes de construção e desconstrução.

Durante muitas décadas, definiu-se nova geração como sendo aquela que sucedeu aos nossos pais. Portanto, “calculava-se como sendo uma geração com um tempo de 25 anos. “A questão é que, nos últimos 50 anos, nós tivemos uma aceleração do tempo, do modo de fazer as coisas, do jeito de as produzir. A tecnologia é decisiva para criar marcas de tempo. O intervalo entre uma geração e outra, ficou mais curto. Hoje, já se pode falar em uma nova geração a cada dez anos. Isso significa que mais pessoas diferentes estão convivendo em casa, na escola, no mercado de trabalho.

Para conhecer as gerações que, hoje, são colegas de trabalho, nós agora vamos voltar à linha do tempo. Nos acontecimentos de cada época, está a chave para entender a cabeça de cada geração

AS INCERTEZAS NO FUTURO?

 

Nunca os racionalistas radicais poderão entender a grandeza de gente muito anterior ou posterior a Cristo que, muito para lá da barriga e do conforto, se preocupou essencialmente, em desvendar os segredos da natureza, do Homem e do universo, na procura de descobrir o seu lado espiritual e superior.

Para descobrirem se a sua vida é controlada pelo tempo que vai passando, podem usar um critério simples. Basta perguntar se há alegria, bem-estar e leveza naquilo que estão a fazer? Se não houver, é porque o tempo está a encobrir o momento presente e a vida é vista como um fardo, ou uma luta. Para mudar poderá bastar, mesmo continuando a fazer o mesmo, pode mudar o modo como o está fazendo.

Quanto aos radicais, nunca eles poderão entender, ou querer entender, se o universo funciona como um grande pensamento divino. Tais seres limitam-se a pensar que eles próprios são o universo!

Não admitem que a matéria possa ser como os neurónios de uma grande mente, um universo consciente e que 'pensa'. Nem sequer aceitam como possível que todo o conhecimento possa fluir e refluir da nossa mente, uma vez que estamos ligados a uma mente divina que contém todo esse conhecimento.

A sua atenção está tão concentrada no microcosmo que não se apercebem do imenso macrocosmo à nossa volta.

 

Portanto também não podem aprender e compreender as grandes verdades do cosmo, ou observar como elas se manifestam nas nossas próprias vidas.

Nem que das galáxias às partículas subatómicas, tudo é movimento.

Tão pouco aceitarão que a própria matéria não é passiva ou inerte, como nos pode parecer a nível material, mas repleta de movimento.

 

Duvidarão sempre esses assanhados racionalistas, que o claro e o escuro também são manifestações da luz e que a síntese da árvore da vida poderá ser o Homem Arquétipo. Ou duvidam, também, que a Água, Ar, Terra e Fogo, objectos de referência em várias obras de expressão literária, plástica e filosófica, sejam os “ Quatro Elementos” da natureza?

 

Para eles, radicais, basta ganhar eleições e continuar no poder, mesmo mentindo e procurando agradar aos grupos de votantes mais alargados. Com isso, os votos virão e a Boavida continuará!

 

 

 

 

REFORMAS ANTECIPADAS SEM PENALIZAÇÕES

 

As notícias postas a correr sobre esta matéria, são ultrajantes para qualquer bom cidadão atingido ou não. De resto, também o são para qualquer bom cidadão, mesmo descontando que está na hora de começarem as promessas eleitorais. Quisemos saber aquilo que o senhor ministro pretendeu informar aos portugueses, para tal demos uma volta na internet. Ficámos a perceber que ele quer lançar jnformações sobre assuntos para os quais já haverá entendimentos. Talvez com essa medida ficar a conhecer a opinião geral dos portugueses.

Respondendo ponto por ponto, a tudo o que foi divulgado:

  • Parece que quem iniciou a sua reforma contributiva antes dos 15 anos, e tem 46 anos ou mais de descontos, tem a reforma sem cortes!

Para se analisar este ponto, é fundamental separar os sexos. Para as mulheres isto é e foi, uma grande vantagem! Não tiveram que servir a pátria como os homens. Tiveram a ganhar dinheiro e a adquirir conhecimentos, para além de aproveitarem oportunidades que só de longe em longe podem surgir!

 

Para os homens, ninguém lhes dava emprego sem a tropa cumprida e isto, normalmente, só acontecia lá para os vinte e três anos de idade, no mínimo. Salvo para os políticos que se refugiaram no estrangeiro.

Ora, como 15 mais 46 dá 61 anos, com esta idade já estarão reformados, todos ou quase todos, com ou sem reformas antecipadas

Nota: Não esquecer que antes do 25 de Abril, os descontos eram feitos às Caixas de Previdência e elas davam conhecimento aos contribuintes da situação financeira dessas caixas. Com o 25 de Abril, essas caixas foram nacionalizadas e os seus dinheiros foram e são geridos em profundo “silêncio”!

Com excepção dos políticos e administradores empossados por eles, esses, têm garantidas, reformas douradas. Sem contribuições, há reformas “chorudas”. 

 

"Também apurei que o Governo decidiu avançar desde já, com uma iniciativa legislativa, que aprovará brevemente, as medidas que têm a ver com a despenalização das muito longas carreiras contributivas". Parece já haver para tal, um "acordo generalizado" entre os parceiros quando a esta matéria.”

                 Aqui merece destaque a falta de respeito que levou (alguém) a promover tais penalizações!

Que se quis fazer  com isto? Penalizar um trabalhador contribuinte por não ter morrido cedo? Uma alegria para gente que pagou as reformas de tantos outros trabalhadores, e que está viva entre nós! Já não se fala de méritos ganhos profissionalmente. Pois entre mortos já não haverá méritos a premiar! Contudo, espera-se que não haja esquecimento daqueles que mais pagaram para a concretização destas reformas pagas…. Reformas nunca actualizadas quanto ao factor inflação, pois de outra forma se iriam desvalorizando com o passar dos anos.

  • Também se publicou, que nesta primeira fase estão em causa 15 mil pessoas e que a medida terá um custo anual de 49 milhões de euros.

 

É estranha esta preocupação dos valores envolvidos! Quanto aos trabalhadores e seus empresários pagaram mais ou menos, mensalmente, 30% do vencimento envolvido!

Que dizer a este respeito das reformas praticadas na Função Pública?

 

  • Igualmente, parece já haver um "acordo generalizado" , entre os vários parceiros, quanto a esta matéria.

Falando de acordos, quem teria inventado as ditas reformas antecipadas? Não passará pela cabeças de ninguém que tenham sido os próprios trabalhadores a incentivarem tal medida das reformas antecipadas! Serão certamente reformas políticas. Então porquê? Já não sou jovem e lembro-me de no gabinete ao lado do meu, ter sido aberto outro gabinete, com gente alheia à minha empresa. Foi este gabinete que pela idade dos empregados os  chamou e lhes explicou o que eram as “reformas antecipadas!

Como se tratava de uma empresa muito grande e com muito prestígio, este trabalho acabou por levar a reformas antecipadas, mais de 10 mil trabalhadores de uma assentada! Tudo gente para cima dos 50 anos de idade! Este processo estendeu-se por muitas de outras empresas!

Somos levados a pensar na criação em simultâneo da instalação de muitas novas universidades no País. Estas, davam trabalho a licenciados desempregados. Então, ao jeito, bem português, era só tirar uns e meter outros. Os bancos do jardim nunca tiveram tanta gente lá sentada.

Só que fazer um empregado especializado leva a gastar muito dinheiro e muitos anos a conseguir, e estes licenciados, apareciam muito carecidos de tudo. Os trabalhadores atingidos, eram entrevistados e era-lhes dito o valor da reforma que traziam. Mas eram-lhes ocultados os cortes posteriores desconhecidos, a não actualização da inflação nas reformas etc.

Alguns já postos à prova não aceitavam e eram gente popular, talvez escolhida. De algum modo ficavam isolados! O seu caso, chamava a atenção dos muitos ainda por chamar!

A percentagem de aceitação foi muito grande.

Então, feita a troca, concluiu-se demora na total cobertura do trabalho que era feito por quem saiu para sempre, sem um único obrigado!

Alguns desempregados arranjaram emprego. O Estado deixou de pagar subsídio de desemprego. Os políticos gabavam-se de terem diminuído o desemprego, sempre importante com eleições à vista. Os empresários perdiam temporariamente para equilibrarem mais tarde. De novo o Estado, com mais ou menos impostos, lá ia caindo onde está actualmente. Altamente endividado! Com o pagamento das reformas a curto prazo, seriamente comprometido. Os trabalhadores com reformas altamente desvalorizadas!

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