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O ENTARDECER

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O MUNDO É ISTO

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AS "ASSOCIAÇÕES" NAS ASSOCIAÇÕES! Parte II

Em Janeiro de 2002 fomos para a Igreja. Fez-se uma AG para reeleger Jeni Martins, a quem sempre dei o meu melhor apoio. Foi a última AG presidida por João Paiva, que deixou de aparecer, sem dar informações nem fazer a acta, certamente por amor à arte. Em 2005 a D. Jeni foi morar para o norte e, entretanto, pediu-me para assumir a presidência da ACQ. Aceitei, na condição de haver eleições e fazer voltar o João Paiva ao seu lugar de presidente da Mesa da ACQ. Ganhei as eleições e assumi a liderança. Quanto à D. jENI, sempre se lhe ofereceu o lugar de vice-presidente, embora ela, muito raramente viesse às reuniões de Direcção, ou outras. No período em que continuei como presidente entre Maio e Dezembro, passaram-se coisas de bradar aos céus. João Paiva apresentou numa AG uma carta anónima acusando-me de fazer desaparecer dinheiro de subsídios. Não o poderia ou deveria ter feito. Naquela AG o ponto único em agenda era, aprovação das contas de 2008. Hoje, sei que foi obra deste “grupo de amigos” e a carta anónima também foi elaborada por eles, mais precisamente por um casal que por lá anda. Fizeram publicar no Boletim da CMO dados errados no valor atribuído à ACQ, para me comprometerem! Reagi, e obriguei a CMO a que, por escrito, publicasse um desmentido confirmando os dados errados postos no seu Boletim. Assim foi.

Outra carta anónima, haveria de aparecer, com a mesma origem, foi remetida para a CMO, acusando a Direcção de “aldrabar” as informações que enviava à câmara. Nova mentira, sem que alguém se dignasse tomar a responsabilidade da acusação! A carta anónima foi direitinha à Reunião de Câmara! A CMO pode mostrá-la, mas tudo o que sei, foi-me informado particularmente! A câmara nunca me pediu explicações, mas, cortou o subsídio da ACQ do 4.º Trimestre. Começa aqui a haver demasiadas coincidências entre este “grupo de amigos” e a própria CMO. Cabe-me aqui, refutar todas estas maldosas insinuações, como já fiz comprovadamente e, dizer que me envergonhava de ter tais atitudes para com colegas da mesma associação. São comportamentos reprováveis, de gente sem carácter e, é esta gente que tomou conta da ACQ, de forma totalmente anti-democrática. O outro elemento a abater, era e sou, eu próprio.

 Ao invés de quem usa cartas anónimas, eu quero aqui declarar serem totalmente falsas as declarações do Presidente da ACQ (?) quando afirma ao Jornal de Oeiras ter a ACQ (200) sócios. Nem cinquenta e, está em marcha nova debandada! É completamente falso quando ele afirma ter a ACQ 80 alunos. Não passarão de 20 e poucos, contando com gente dos Órgãos Sociais que têm de ser alunos! Desta forma, reponho alguma da verdade, haveria ainda muito mais a dizer, mas quero assinar orgulhosamente este documento, repudiando as cartas anónimas, tão ao jeito de gente que está na ACQ, por amor à arte. Infelizmente, estão por todo o lado!

É minha convicção, haver estranhas ligações de tudo o que acabo de escrever, com a Junta de Freguesia de Queijas e o próprio Movimento IOMAF. As ligações estão à vista de toda a gente!

Assina

António Reis da Luz

03-09-2010

UM ASSESSOR

 

         

 

   
 
     

 

 

 

 

 

   
   

Escrever como um assessor de Sócrates

Durante um dia, pensei e escrevi como se fosse um assessor de José Sócrates. Eis o resultado (aviso deste já que, às 11 da manhã, já via duendes ao virar da esquina).

Henrique Raposo (www.expresso.pt)

12:09 Terça feira, 9 de Fevereiro de 2010

 

 

 

  1. Morreu o último morcego da Papua-Nova Guiné. O morcego foi apanhado nas redes de um investigador de Cambridge. O dito investigador, um fanático da Greenpeace, cometeu suicídio logo a seguir. O suicídio, no entanto, não acalmou a ira dos locais. Em Port Moresby, várias manifestações já eclodiram contra "o imperalismo do homem branco".

 

  1. Elvis foi novamente avistado. Desta vez, cinco cheerleaders dizem que viram Elvis a sobrevoar o estádio onde decorreu o Super Bowl. A NASA, que neste momento até está sem dinheiro, nega qualquer envolvimento.

 

  1. Em Portugal, o céu está azul e os passarinhos cantam (e há duendes por todo o lado).

 

ELEVAÇÃO DE QUEIJAS A VILA

Assembleia Municipal de Oeiras

7.6. Emissão de parecer nos termos da Lei, acerca da proposta relativa à elevação da Freguesia de Queijas à categoria de Vila.

Deliberação n.º 46/00 da A.M.

O Sr. Presidente da Assembleia Municipal referiu o seguinte:

“Já vou dar a palavra ao senhor Presidente da Junta de Freguesia de Queijas, é só uma brevíssima explicação, é um caso semelhante a um outro que tivemos aqui recentemente, trata-se de um Projecto de Lei apresentado na Assembleia da República, tem que ser emitido parecer pelos Órgãos Autárquicos para que o processo possa seguir, compete neste momento à Assembleia Municipal.

Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Queijas tenha a bondade.

Sr. António Reis Luz (J.F. Queijas)

O Sr. Deputado fez a seguinte intervenção:

“Penso que me fica bem dizer duas palavrinhas. Em primeiro lugar quero agradecer ao Senhor Presidente desta Assembleia, Dr. Marques Mendes, toda a sua colaboração neste processo, ou seja, toda a ajuda que nos deu na elevação de Queijas a Vila.

Depois gostaria de dizer que todas as condições que a Lei 11/82 exige para que isto aconteça, para que uma povoação seja Vila, Queijas têm praticamente todas, só não tem uma, um Centro de Saúde. Lutamos muito por ele.Todavia, a Lei permite que possam faltar três. Depois gostaria de dizer que, de facto, a população de Queijas é um óptima população, trabalhadora, respeitadora, com alto sentido familiar e é essa mesma população que exige que Queijas seja Vila, que a terra onde vivem seja Vila e foi por essa razão que apareceu este processo. A todos o meu muito obrigado”.

  

 

Caninos Em Queijas

Quinta-feira, 14 de Agosto de 2008

Caninos Em Queijas

 

São muitos a afirmar que o cão é o melhor amigo do homem. Uns serão, outros talvez não. Mesmo assim, por vezes, alguns parecem que pensam! Logo, se pensam existem, e se existem têm direitos. O menor deles não será a necessidade de fazerem as suas necessidades. Por esta razão maior, demos um salto ao site da CMO. Numa terra tão poluída como Queijas, este não é um problema a menosprezar. Reproduzimos na integra um texto no seu contexto, da CMO:

 

“Pouco depois chegou o Nuno e aí as coisas começaram a melhorar substancialmente. Fomos até Queijas ver um projecto que a Ana (outra estagiária) tem que alterar, porque depois de concretizado no terreno, a vereadora decidiu que queria a área canina num local diferente do previsto…e entenda-se área canina não como a caixinha de 1×1 com a areia, o dito poste e uns saquitos mas sim uma área relativamente grande, que aqui terá cerca de 120 metros quadrados, devidamente vedada, onde os cães podem correr livremente e que é alvo de intervenção paisagística, com plantação de arbustos e herbáceas resistentes e aromáticas que os canitos parecem apreciar muito, bem como diversidade de superfícies, areia, relvado…etc.
Depois voltámos para o gabinete nos Serviços Técnicos da Câmara Municipal que são ali no Oeiras Parque.”

 

Até aqui tudo bem. Os cães pensam, logo todos os dias,  não esquecem das suas necessidades. E muitos cães dão origem a muitas necessidades. Agora pergunta-se, e quem limpa? Com que periodicidade?

Mesmo sem resposta, presume-se que, com optimismo, haverá sempre um pouco de odor no ar. Moscas,  melgas e mosquitos também. Com prédios e moradias, escolas e centros comerciais por perto etc. Quer isto dizer que todo o cuidado é pouco com este hotel para cães. Com a saúde pública não se brinca!

É bem capaz de haver algum espaço mais apropriado do que este que se apregoa. Ou seja, um jardim. Veja-se, com lago e tudo! Também já teve bonitas flores. Também do jardim mais antigo de Queijas, dito de Cesário Verde, tiraram-nas todas e meteram nele relva num chão com ondas. Já que não temos praia, nem passeio marítimo, ficamos com as ondas! De jardim, " nicles". Assim é muito mais barato tratar dele. Quanto a flores, até estão sempre a murchar!

 

A ser verdade e tendo sido o jardim todo arrasado, bancos arrancados, lago desfeito, que terá acontecido naquelas bandas?Vão fazer outro, aquele estava mal feito”, disseram os homens que lá estavam a trabalhar! De facto é um estranho jardim. Começou há uns sete anos. Teve altos e baixos na sua conservação e qualidade! Começou, para aliciar à compra dos andares contíguos, e nunca se soube, ao certo, quando a CMO assumiu a sua responsabilidade nele! Até hoje tem sido um enigma. Hoje virou WC de cães!

 

Nos restantes 3/4 do jardim que sobram do WC, plantas, árvores e arbustos foram arrancados e levados. Muito antes já tinham vindo 7 palmeiras. Depois de 3 semanas com as raízes ao sol e com aspecto de que dificilmente sobreviriam, levaram-nas. Certamente foram morrer longe para não poluírem o ambiente antes dos caninos. Uma desgraça nunca vem só. Num belo dia de verão chegaram mais de uma centena de pequenos vasos. A população de Queijas habituada a pouco, estranhou. Anda tudo muito intrigado. De vez em quando levam uma regadela, nas que não são roubadas! Há muitas a precisarem de tratamento em ortopédico! Não tardará que não desapareçam todos os vasos!

 

Com surpresa olha-se para uma placa: CMO – Espaços Verdes, três meses de obras valor de Euros 58.338.62 mil !

 

Para que não haja surpresas, aconselha-se a CMO a visitar outros terrenos nas traseiras da Agencia da CGD. Gastou-se ali muito dinheiro em plantação de árvores, com rega automática e o chão está pejado de cocó de caninos!  Frente a uma escola de crianças bem pequenas! Estranhamente a junta tão preocupada que anda em fazer pequenas obras (fazem as suas delicias) não dá por nada. Espera-se que não vá acontecer o mesmo que aconteceu na Alameda de Queijas. Os técnicos da CMO fizeram e desfizeram recomendações da Junta (outros tempos) e muita coisa teve de ser reposta face aos cuidados e necessidades da população ! Que se discute na Assembleia de Freguesia?

Francamente, estão passados quase 4 anos e nada se fez em Queijas! Vive-se do que estava feito de trás, muito de trás. Com o aquecimento global,  a subida da temperatura e o degelo, ainda teremos uma praia em Queijas. Nessa altura talvez tenhamos " um passeio marítimo".

António Reis Luz

 

 

 

 

 

 

Denúncia de contrato

Sexta-feira, 2 de Abril de 2010 | 10:31

 

Submarinos: Denúncia contrato pode provocar fim da Autoeuropa

O almirante Vieira Matias considerou hoje que Portugal deve «comportar-se como um país adulto» no processo dos submarinos, alertando que uma denúncia do contrato pode eventualmente provocar o encerramento «de grandes empresas de capital alemão», como a Autoeuropa.

O antigo chefe de Estado Maior da Armada (CEMA), cujo mandato (entre 1997 e 2002) coincidiu com o lançamento do processo de renovação da capacidade submarina, antevê consequências económicas para o País, caso se verifique uma «não concretização de um contrato assumido pelo Estado português», devido à participação de 30% da Volkswagen na Man Ferrostaal, uma das empresas do consórcio alemão vencedor do concurso, o German Submarine Consortium (GSC).

Para Vieira Matias, Portugal pagaria «amargamente uma negação do contrato, com certeza até com o fechamento de grandes empresas de capital alemão», apontando a fábrica da Autoeuropa, em Palmela, como exemplo. O ex-CEMA defendeu que a renovação da capacidade submarina faz parte do «interesse nacional» e que «qualquer intenção, velada ou não, de prejudicar a capacidade submarina da Marinha, ou seja, de Portugal, é um crime de lesa pátria».

 

25 Truques de Empresários para Empresários

 

Está pronta para dar o salto e deixar o seu velho emprego para trás, enquanto arrisca uma nova carreira como patroa de si mesma?

Está pronta para dar o salto e deixar o seu velho emprego para trás, enquanto arrisca uma nova carreira como patroa de si mesma? É preciso muita capacidade de sacrifício para conseguir passar os primeiros anos. Para a ajudar, deixamos aqui as melhores dicas de quem tem anos de experiência.

 

1 – Não trabalhe por menos do que acha que merece, nem venda produtos por menos valor do que pagou por eles, mas ofereça sempre descontos a clientes que assinem contratos consigo.

2 – Encontre uma loja que dê as suas referências aos clientes. Mas se eles lhe enviam trabalhos de pesadelo, certifique-se de que também lhe vêm parar às mãos alguns dos bons.

3 – Cerque-se de pessoas que a apoiem emocionalmente, e não se deixe desencorajar por ninguém. Se a sua ideia é boa e tem potencial, se tem meios de assegurar a subsistência durante os primeiros anos, as hipóteses de sucesso são enormes.

4 – Seja flexível nos seus ideais. Prepare-se para mudar a forma como encara as coisas e como funciona com o seu negócio, os produtos que vende ou os serviços que presta, de forma a preencher os requisitos dos seus clientes.

5 – Admita os erros, corrija-os e continue em frente. Se comprou uma peça de equipamento que não está à altura das expectativas, venda-a, troque-a ou devolva-a.

6 – Desenvolva uma boa relação com os seus bancos e credores. Mostre um interesse sincero em resolver os problemas. Pague sempre o máximo que puder a todos os credores.

7 – Treine-se! Vai passar muito tempo a fazer coisas que nada têm a ver com a sua área de experiência, como fazer a sua própria contabilidade, relações de marketing e publicidade e resolver os seus problemas com o computador.

8 – Evite o completo isolamento. Mesmo que trabalhe de perto com os seus clientes não é o mesmo que trabalhar com colegas de uma empresa. Desenvolva uma rede de amizades com outros empresários, para trocarem ideias, experiências e conhecimentos.

9 – Separe a vida pessoal do trabalho que desenvolve. Estabeleça um horário consistente para a sua vida pessoal e quando não estiver disponível para os clientes , grave uma mensagem e deixe que seja o atendedor de chamadas a atender, com as indicações de quando irá responder à chamada. Não deixe de indicar aos seus clientes a forma como eles podem entrar em contacto consigo em caso de emergência.

10 – Estabeleça um plano de trabalho para cada dia. Se vai preencher a sua agenda com actividades a cada segundo, o seu negócio nunca mais vai conhecer desenvolvimentos.

11 – Escreva um plano de negócios, de forma a saber a cada momento o que fez durante o ano.

12 – Seja sincera com os clientes e corrija rapidamente qualquer problema.

13 – Confirme pessoal e imediatamente as encomendas que lhe chegam por correio electrónico.

14 – Peça informações às entidades respectivas acerca da melhor forma de obter vantagens fiscais para si e para os empregados.

15 – Quando encontrar alguém mais esperto e expedito do que você, contrate-o.

16 – Solicite conselhos a pessoas com mais experiência.

17 – Nunca entre em negócios ou parcerias em coisas de que não sabe absolutamente nada ou vai ter de levar o dobro do tempo para se adaptar e aprender acerca do negócio.

18 – Comece com uma carteira de clientes fixa, a nível local.

19 – Tenha em conta que as reservas monetárias se vão acabar rapidamente, por isso faça render o seu dinheiro pelo menos até ao segundo ano do negócio.

20 – Foque a sua atenção num objectivo e concentre-se nele até o conseguir alcançar.

21 – Não se preocupe com a forma como irá conseguir ter as coisas feitas enquanto ainda se está a debruçar sobre a ideia geral. O dinheiro e os recursos virão naturalmente depois de ter definido o seu objectivo.

22 – O seu principal objectivo (depois da ideia do negócio) deverá ser sempre proporcionar um serviço de primeira e produtos de qualidade.

23 – Use e abuse da Internet. Construa um site, mantenha um email disponível e invista algum dinheiro na publicidade on-line.

24 – Delegue algumas funções em pessoas realmente qualificadas. Poderá ter de contratar um advogado ou profissional de marketing.

25 – Nunca deixe para amanhã o que tem de fazer hoje.

 

 

 

 

Empresários Portugueses

 

Comércio

Empresas: primeiro-ministro diz "país precisa de se inspirar nos bons exemplos"

por Agência Lusa, Publicado em 26 de Fevereiro de 2010   

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O primeiro-ministro José Sócrates defendeu, hoje, em Famalicão que "o país precisa de se inspirar nos bons exemplos empresariais (...) precisa da vontade e da confiança de quem empreende", citando o exemplo da fábrica que comercializa os jeans "Salsa".

"Este é o exemplo de uma empresa que se internacionalizou num mercado tão exigente como o da moda, através de uma atitude de permanente exigência para manter um estatuto de sucesso no sector", afirmou, no final de uma visita à fábrica.

O chefe do Governo enalteceu "o espírito de quem empreende, tem ambição de ir mais longe e arrisca e de quem não se resigna ao estado atual das coisas".

O governante falava no final da visita que efectuou à empresa Irmãos Vila Nova - que comercializa a marca Salsa -, de Ribeirão, Famalicão, ato em que esteve acompanhado pelo gestor Filipe Vila Nova, pelo secretário de Estado da Economia e Inovação, Fernando Medina, pelo Governador Civil de Braga, Fernando Moniz e pelo presidente da Câmara, Armindo Costa.

Sócrates frisou que a sua deslocação à empresa serve, também, para "mostrar um governo próximo das pessoas e das empresas, próximo daqueles que não choram sobre o leite derramado, dos que todos os dias dão contributo para que a economia seja melhor e mais próspera".

"Atravessamos tempos muito exigentes que não o são só em Portugal mas todos os países desenvolvidos", frisou.

Lembrou que "muita coisa mudou" nos últimos cinco anos, nomeadamente na área da educação, lembrando que hoje 35 por cento dos jovens estudam nas universidades e que o país gastou 1,51 por cento do PIB em 2008 em actividades de Investigação e Desenvolvimento, quando em 2005 investia apenas 0,8 por cento, estando agora acima da média europeia com 7,2 investigadores por cada mil pessoas".

O primeiro-ministro acentuou que em 2009 Portugal foi o primeiro da União Europeia no ranking do Governo electrónico, que tem uma balança tecnológica positiva e evocou o facto de a Microsoft ter escolhido uma escola básica de Lamego como a mais evoluída tecnologicamente do mundo".

Durante o seu discurso, o governante fez várias alusões, em tom humorístico às críticas que lhe têm sido dirigidas sobre a sua relação com a comunicação social, dizendo, por exemplo, quando alguns microfones de jornalistas corriam o risco de cair da mesa onde discursava: "é melhor arranjarem os microfones para que não vão dizer que eu deito abaixo a comunicação social", ironizou.

De seguida, e quando se referia às medidas tomadas pelo Governo, Sócrates fez humor, por três vezes, ao dizer que "as boas notícias nem sempre são divulgadas, nem correm depressa, pela comunicação social".

A fábrica da "Irmãos Vila Nova", fundada em 1987, assume-se no mercado global como uma empresa empreendedora e inovadora "tendo em marcha um ambicioso plano de expansão internacional, que levará a marca Salsa para destinos como China, Qatar, Dubai, Koweit, Malta e Grécia".

 

MEUS SENHORES, TENHAM PENA DE NÓS!

 

“Espanha, com um crescimento real homólogo de 3% nos quatro trimestres, pode ajudar a explicar a aceleração de Portugal. Dados novos do Eurostat.

A economia portuguesa cresceu 1,9% em termos reais nos quatro trimestres de 2016, face a igual período de 2015, ao passo que a economia da União Europeia avançou 1,8% e a da zona euro 1,7%. Portugal volta assim a crescer acima das médias europeias, algo que não acontecia há três anos, desde o final de 2013, indicam as séries actualizadas do Eurostat, divulgadas nesta terça-feira. Segundo a autoridade estatística europeia, na Europa dos 28 o país que mais cresceu na recta final do ano foi a Roménia (4,8%), logo seguida da Bulgária, onde a economia se expandia 3,4%. “

Vejamos mais:

Bruxelas diz que o défice orçamental deverá ter ficado em 2,3% em 2016, duas décimas abaixo do limite fixado pela Comissão: 2,5%. A estimativa de Bruxelas motivou um incontido triunfalismo por parte do Governo e dos partidos que o apoiam.

Em: https://www.dinheirovivo.pt/economia/portugal-volta-a-crescer-mais-do-que-a-europa/?utm_source=Push&utm_medium=WebApp#sthash.4Pt2QnSa.dpuf

Vejamos agora a realidade:

Dívida Externa de Portugal; Portugal altamente devedor, não é exemplo para ninguém, muito menos para pôr a economia a crescer!

Afinal de que crescimento se está a falar?

Banco de Portugal: De acordo com o Banco de Portugal a dívida pública ascendeu a 224.420 milhões de euros no final de Setembro.

A dívida pública na ótica de Maastricht, a que conta para Bruxelas, aumentou no terceiro trimestre deste ano para os 133,1% do Produto Interno Bruto (PIB), divulgou hoje o Banco de Portugal (BdP). A nossa dívida dá para que cada português pague por ela 24 MIL EUROS!

Então com uma dívida destas, como pode este país permitir a venda de 247 mil CARROS NOVOS, IMPORTADOS. Sem dúvida que eles darão bons lucros em escandalosos impostos que os portugueses têm de pagar por eles!

Há dados que não aparecem nos jornais! Como por exemplo o montante que estes carros importados fizeram sair de Portugal. Com muita simplicidade e realidade, pode ter ficado por cá, quando muito, a margem de lucro dos importadores, vendedores.

E os montantes que eles (carros) passarão a meter em combustível? Acessórios, mais impostos e revisões oficiais, etc. Os gastos em estradas e policiamento etc.

Será que os supostos ganhos dariam para pagar aos funcionários públicos? Se dessem, isso sim, não teríamos o défice que temos. No dizer corrente “prejuízo”.  Mesmo sem pagarmos a dívida externa.

Bom, de todos estes valores e muitos outros, qual será o verdadeiro valor que os carros novos, trazem ao “crescimento económico”?

E se estivéssemos a reduzir a escandalosa dívida externa que temos? Os dados do défice, obtidos com perdões fiscais, seriam os mesmos?

Andamos a brincar “aos números” e a dificultar a chamada “criação de riqueza”, aquilo a que o povo chama “com que se compram os melões”.

 

 

 

OBSOLETO E PASSADO

 

Temos ridicularizado os valores estabelecidos desde há muito tempo pelos nossos ancestrais e a isto temo-lo chamado de “obsoleto e passado”.

Uma sociedade estruturada em valores humanos, poderá levar muitas centenas de anos até ser conseguida. É uma forma contínua de respeito pelos valores recebidos e muito esforço pelo seu aperfeiçoamento. Tudo em resultado de uma entrega abnegada e desinteressada de milhões de almas nascidas e desaparecidas de consciência tranquila!

Hoje, em Portugal e contrariamente ao que gostamos de presumir, a vida hipnotiza-nos com muita facilidade e logo nos esquecemos do que devemos fazer, mesmo se for Deus a pedir-nos  «um copo de água». Basta o olhar de uma linda mulher, ou um elogio envenenado. Basta a embriaguez do poder adquirido sem merecimento. É na área do comportamento que se trava a batalha mais importante do desenvolvimento. Comportamento individual e coletivo. Sem as virtudes do civismo, o homem não é capaz de viver de bem consigo próprio e de conviver respeitosamente com os outros, tão pouco de se integrar na comunidade civil, de trabalho ou familiar. Muito menos os nossos políticos

Tudo se transforma num lodaçal! O cheiro é irrespirável!

 

 

MÃE CLARA

 

A 15 de Junho de 1843, nasceu uma jovem a quem chamaram Libânia, na Quinta do Bosque vivia a sua vida, seguia a sua rotina quando, em Portugal, começou a espalhar-se uma epidemia terrível, a “febre-amarela”. Era uma doença que normalmente causava a morte. Primeiro a mãe e depois o pai sucumbiram vitimados pela praga. Libânia pensa nos irmãos, principalmente nos mais novos, e decide ser um bocadinho de “mãe”, para cada um deles. Porquê tão inesperado encontro com a realidade da morte que tão cedo lhe levou os pais queridos?

Muitas são as crianças órfãs que são acolhidas em lares e escolas criados para os proteger. Libânia teve de deixar a Quinta do Bosque e os irmãos que tanto amava e foi também internada. No Lar do Palácio da Ajuda, Libânia foi-se habituando à nova família, tão diferente da sua. Tinham já decorrido cinco anos, Libânia tornara-se uma jovem bela elegante e inteligente. Toma consciência da sua idade, sonha de novo, mas com a perseguição das Ordens Religiosas iniciada entretanto, as “irmãs Vicentinas” são obrigadas a regressar a França.

Libânia é acolhida no palácio dos Marqueses de Valada, amigos da sua família. Com 24 anos apreciava a vida, mas impressionava-se com a vida infeliz de tanta gente. Sentia-se inquieta e buscava caminhos de respostas. Ao passar ao lado do Convento de São Patrício viu a porta aberta, entrou e assistiu à missa. À saída reconhece o Sacerdote celebrante como sendo o Padre Raimundo, que já conhecia. O chamamento de Deus era claro e o grito dos necessitados tão forte, que não hesitou no caminho a seguir, ser Irmã, e dedicar-se totalmente aos mais pobres.

Recorre, então às Irmãs Franciscanas e parte para França. Foi aqui que Libânia deixou o seu nome e passou a chamar-se Maria Clara do Menino Jesus. Veste uma túnica simples com o cordão Franciscano cingido à cintura. Depois em Portugal, mais tarde, ela será uma luz a iluminar e aquecer, será um farol, a orientar para um caminho de felicidade e de paz aqueles a quem se vai dedicar. Pobres, crianças, doentes e velhinhos. Assim nasce a Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras dos Pobres, hoje radicada em Linda a Pastora..

Estávamos no ano de 1871. Com a dor de ter deixado os irmãos, abre-se a dor doutras órfãs, a quem procura suavizar o sofrimento. Vendo numa praça pública um grupo de pobres, macilentos e tiritando de frio, exclamou:

“OLHEM, AQUELA É QUE É A MINHA GENTE”. 

  

 

Portugal 120 anos depois da bancarrota de 1892

A HISTÓRIA PODE DAR-NOS CONSELHOS

 

 

Não é a primeira vez que Portugal se vê nestas alhadas de ter que declarar bancarrota e socorrer-se da ajuda externa. Em 1892 o país teve que estender a mão e declarar uma bancarrota parcial numa crise que se arrastou por mais de 10 anos.

A implementação da República no Brasil em 1889 e a crise do Banco Barings inglês colocou as finanças portuguesas num ponto quase caótico. Portugal começou a recorrer ao empréstimo estrangeiro para assegurar o pagamento do coupon da dívida (e com isso endividando-se mais) mas sem sucesso. Então optou-se por um estratagema de vender a exploração de tabaco por 15 anos perante uma determinada “renda”. A verba anual de 4250 contos foi uma pequena esmola em 1891 e após vários ministros da fazenda que se foram demitindo por impossibilidade de tirar o país do buraco, o ministro da fazenda Oliveira Martins apresentou um orçamento ao parlamento a 13 de Fevereiro de 1892. Neste orçamento propunha um aumento da tributação dos títulos de dívida pública para 30%, dos impostos sobre os ordenados dos funcionários públicos e das corporações administrativas para 12,5%, 15% às contribuições predial, industrial e sumptuária, e 12,6% sobre os rendimentos de rendas de casas. No entanto a comissão da Fazenda limitou estes aumentos de impostos e o ministro demitiu-se em Maio.

A 13 de Junho de 1892 o estado anunciou oficialmente a impossibilidade de pagar os juros da dívida pública e a bancarrota foi declarada e a crise política instalou-se até pelo menos o convénio de 1902 e eventualmente até à implantação da república (18 anos).

No meio desta crise um dos projectos adiados de Portugal foi o do metro de Lisboa. As capitais do mundo estavam neste momento a construir os seus metropolitanos. Londres em 1863 foi a primeira, Nova Iorque seguiu-se em 1868, Budapeste e Glasgow em 1897 e Paris em 1898. Em Lisboa a ideia de um metro foi discutida em 1885 por proposta dos engenheiros Costa Lima e Benjamim Cabral. Em 1888 o engenheiro militar Henrique da Lima e Cunha apresentou um projecto à associação de engenharia portuguesa intitulado “Esboço de traçado de um Caminho de Ferro Metropolitano em Lisboa”. Nada disto pode ir avante e foi preciso esperar por 1949 (quase 60 anos) para que o projecto renascesse e foram precisos mais 10 para que no final de 1959 finalmente o metro abrisse as portas com 6,5Km e 11 estações.

A história ensina muito a quem estiver disposto a olhar para ela com cuidado. É fácil ver nesta descrição semelhanças gritantes com algumas coisas que ocorreram nos últimos tempos em Portugal. Desde os projectos megalómanos em que insistimos, aos aumentos de impostos, às demissões e oposições, é possível ver que os tempos que se aproximam não serão fáceis. Infelizmente penso que a crise será longa à semelhança da que aconteceu há 120 anos, o que não quer dizer que tenhamos que ser miserabilistas ou pessimistas sobre o nosso futuro. Os tempos futuros serão de crise, de sacrifícios por vezes até extremos. A história pode dar-nos pistas e também mostrar os erros que fizemos para não os repetir. Infelizmente acho que alguns políticos dormiam nas aulas de história.

 

MÁ SINA A NOSSA

 

Será por simples acaso? Veremos:

Oficialmente a 1ª bancarrota ocorreu em 1560 durante a regência da viúva de D. João III e a última, no final da monarquia, acabou com uma reestruturação da dívida soberana cuja negociação durou 10 anos. Na realidade, podem-se contabilizar 8: 1560, 1605, 1834, 1837, 1840, 1846, 1852 e 1892, ou seja, a maioria já no século XIX.

No entanto, o campeão das bancarrotas foi Espanha, com 12 episódios, concentrados na dinastia filipina e durante o século XIX.

1892-1902: A longa reestruturação da dívida soberana no final da Monarquia

A famosa revista inglesa The Economist andava a avisar desde 1880: "Os mercados monetários da Europa estão a ficar cansados, e não sem razão, da constante solicitação por Portugal de novos empréstimos", escrevia em 27/11/1880. E em 1885: "No próprio interesse de Portugal era preferível que as suas facilidades de endividamento fossem, agora, restringidas".

Rebentou então uma crise financeira mundial, com o epicentro na City londrina, iniciada em 1890 com a falência do banco Baring Brothers que contagiaria Portugal por vários canais, incluindo via Brasil. O próprio Baring era o principal parceiro do governo português na City e, na aflição, reembolsou-se em 1 milhão de libras em Lisboa, o que levou a uma redução significativa das reservas em ouro do Banco de Portugal. Em 1888, no Fenn's Compendium, Portugal já tinha sido considerado como um país de alto risco. Com a contracção dos mercados de capitais internacionais, durante a crise financeira mundial de 1890-1893, o ecossistema financista português desabou. Juntou-se o esboroamento do padrão-ouro que havia sido adoptado em 1854. Finalmente, viveu-se uma crise política aguda que misturaria o efeito dos problemas geopolíticos em África - com o ultimatum sobre o mapa cor-de-rosa por parte da Grã-Bretanha - com a ascensão do movimento republicano (revolta no Porto em 31 de Janeiro de 1891) e das lutas dentro dos partidos monárquicos.

 

A balança de pagamentos acaba por ter um défice gigante em 1891, depois de um período em que acumulara excedentes. A dívida total (externa e interna) que andava pelos 24 milhões de libras em 1858 disparou para 127 mil milhões de libras. Apesar da pobreza do país, era a 2ª maior da Europa per capita, depois da França.

A revista inglesa, de novo, escrevia: "Tem sido evidente de há bastante tempo que o país estava a viver acima dos seus meios. Mais tarde ou mais cedo era inevitável que acabasse em bancarrota - e foi à bancarrota que Portugal agora chegou" (6/2/1892). E acrescentava: "É inevitável uma redução significativa do encargo com a dívida, que absorve quase metade da receita total. Os detentores da dívida portuguesa têm de consentir num abatimento dos seus direitos, por força das circunstâncias". Os ingleses aconselhavam mesmo: "Se Portugal abordar os seus credores leal e francamente nestas linhas ser-lhe-á relativamente fácil efectuar um acordo razoável com eles".

A solução acabaria por ser imposta por decreto. Os credores externos não aceitaram o curso forçado do papel-moeda emitido pelo Banco de Portugal. O default parcial acabaria por acontecer em Junho de 1892. O governo teve de suspender parcialmente os encargos altos da dívida. Em Paris, os credores ficaram surpresos com a redução das taxas de juro em 66%. O objectivo último acabaria por ser a reestruturação e reescalonamento dos pagamentos.

Julgava-se que no final do convénio de 1902 com os credores se obteriam novos empréstimos - mas isso não aconteceu. A dívida seria convertida num novo empréstimo amortizável a 99 anos, até 2001.

O efeito de afastamento dos mercados financeiros internacionais não seria muito prejudicial para a economia real, que dependia sobretudo do comércio com o Brasil, as colónias em África e o Reino Unido. Os principais credores financeiros da dívida estavam em Paris e em Berlim. A economia portuguesa acabaria por recuperar relativamente bem.

Fonte: Expresso

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