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O ENTARDECER

O ENTARDECER

QUEREM ESQUECER 2010?

 

Que Deus nos livre deste pesadelo!

Em 2015/2016/2017 os políticos, todos, vão repisar promessas que nunca tencionaram cumprir. Em 2010 aumentaram o desemprego embora o governo e os seus cúmplices jurassem que não!, Lembram-se dos 100.000 postos de trabalho?
Em 2010 duplicaram a nossa dependência de um Estado cada vez mais inchado. Em 2010 subiram novamente os impostos com o pretexto da crise que passou e da que está para vir. Em 2010 o País ficou muito mais endividado. Em 2010 fomos superados por outra mão-cheia de países do ex-Leste europeu. Em 2010 a podridão dos homens públicos já não abala quase ninguém. Em 2010, falar-se de corrupção passou a ser uma grave falha de etiqueta. Em 2010 a liberdade de expressão ocorre só às vezes. Em 2010 nenhum dos crónicos problemas que este regime retém será resolvido. 2010, foi o marco da austeridade para o povo por longos anos, do desemprego e da vinda da TROICA. Todo o país empobreceu, mas, mais alguns políticos enriqueceram estranhamente!

Hoje, em nome de um país altamente endividado, fala-se repetidamente em obras faraónicas. Porquê, não chegou aquilo que não conseguimos pagar?

 

Linda-a-Pastora, Lugar

 

Edificada nos socalcos da encosta de um monte elevado e pedregoso, a povoação situada no extremo Sudeste da freguesia de Queijas surge ao visitante como um reduto da pacatez perdida noutros lugares. 
Entra-se ali pela Avenida Tomás Ribeiro, de onde é possível admirar a fabulosa perspectiva do concelho, enquadrada pelos sempre múltiplos azuis do céu, por um lado, e do rio Tejo, por outro. 

Descobrem- Heranças de lavoura e poesia

se os recantos bucólicos, evocando uma vivência campestre ainda muito presente nos detalhes. Junto à igreja, por exemplo, ladeado por canteiros onde florescem enormes jarros plantados por algum morador, o fontanário, animado por singular obra de azulejaria, retracta um animal alimentando-se nos campos, rodeado de árvores, enquanto lá ao fundo se imaginam as velas de um moinho, girando ao sabor dos ventos. 

Um bonito fontanário

ali ao lado, uma mesa e dois bancos em madeira, muitas buganvílias dependuradas na muralha e um pequeno jardim em frente, constituem um dos vários locais que em Linda-a-Pastora convidam ao descanso e à reflexão, e para tal a Junta de Freguesia se empenhou em todos os aspetos.

 
Não terá sido, por certo, obra do acaso, que nesta terra de tranquilidade inspiradora, tenha passado longos períodos da sua vida Cesário Verde. 
O poeta que, à semelhança da tal linda pastora, constitui figura de referência para as gentes da terra.

 

A água que lá corre, de óptima qualidade, dizem que vem dos lados de Queijas, do seu subsolo.

Em tempo de corte no abastecimento público do precioso líquido, é de lá que as populações de Queijas e Linda a Pastora se socorrem para os gastos mínimos.

 

Durante centenas de anos Linda - a - Pastora foi a segunda maior localidade, a primeira era Carnaxide, da enorme freguesia com este nome.

Dos registos de censos efectuados, temos o primeiro dos anos de 1755, que refere ter esta terra, setenta e tantos habitantes, enquanto Carnaxide teria oitenta e tantos. Depois temos o de 1865 com 403 e Carnaxide com mais três habitantes.

A partir do século XX, começa a dar-se uma inversão e Carnaxide cresce muito em habitantes, por exemplo em 1969 em que Linda - a - Pastora tem 860 e Carnaxide 1278. Neste ano Queijas já apresenta 1076 habitantes e Algés (20948), Dafundo/Cruz Quebrada (8770) e Linda - a - Velha (7196) tornam-se as  maiores localidades da freguesia..

A partir deste momento a tendência foi para a estagnação ou lenta evolução do número de habitantes em Linda - a - Pastora, tendo a auto-estrada do Estádio Nacional, de algum modo, emparedado esta terra em relação ao rio Jamor e às terras, dos belos pomares da sua margem direita.

 

No Rio das Lavadeiras

Os ares eram lavados, a água cristalina, a várzea agricultada, as antigas azenhas e moinhos de vento, estes empoleirados nas cumeeiras e encostas marginais, constituíam as ancestrais marcas que caracterizavam o bucólico e atractivo vale da ribeira do Jamor, até quase ao termo da primeira metade do século XX.  Depois, a avassaladora onda de expansão urbanística quebrou o sortilégio paisagístico, poluiu a ribeira, desfez equilíbrios naturais. E perdeu-se um dos mais cantados "recantos" do concelho de Oeiras.

Uma referência era pois a ribeira do Jamor, ainda é comum encontrarem-se muitos avós em Queijas e Linda - a - Pastora, que nadaram neste percurso de água hoje muito debilitado.

Será certamente com muita emoção para eles, lerem a descrição que o jornalista Rocha Martins dele fez ;

 

 "O Jamor é um ribeiro torcicolante desde Belas, formam-no dois riachos e, passando por Queluz e na baixa de Carenque, saltita nas pedras, ora alastra e empoça, ora se aprofunda e adelgaça , tendo largueza junto a S. Romão de Carnaxide, onde se miram em suas águas árvores verdes, moitedos de silvas e abrunhais bravos. Durante três léguas, brinca e gorgoleja, ruge nos invernos; pacifica-se nos verões e vai ligar-se ao Tejo, na Cruz Quebrada, já sem rumores, anémico, cansado. Teve, por vizinhança, reais velas brancas de Moinhos, pegureiros e princesas, paços e lugarejos de nomes lendários - a Ninha - a - Pastora, a Ninha - a - Velha, - viu mendigos e milagres."

 

Mas também, em 1945, José Dias Sanches ( Olisipo , n.º 32) ainda assinalava : " (... ) o rio Jamor , o rio das lavadeiras, o rio campesino serpenteando as viçosas hortas e os verdejantes pomares".

 

Referenciando a ligação histórica do Jamor às lavadeiras, Branca de Gonta Colaço e Maria Archer, nas " Memórias da Linha  de Cascais" ( 1943), por duas vezes sita : " o rio de lavadeiras" em vez de lhe chamar somente a ribeira do Jamor.  

 

Ao lado deste rio nunca deixou de estar a povoação de Linda - a - Pastora, que ninguém terá descrito tão bem como Almeida Garrett no seu livro "Romanceiro" III ;

 

" Já me eram familiares aqueles sítios; mas posso dizer que não os conheci bem e como eles são deveras, senão quando, haverá hoje três anos, ali fui um dia primeiro de Maio.

Fui, como de maravilha em maravilha, por todos os pontos que tenho nomeado; mas chegando à ribeira do Jamor, parei extasiado no meio de sua ponte, porque a várzea que daí se estende, recurvando-se pela direita para Carnaxide, e os montes que a abrigam em derredor, estava tudo de uma beleza que verdadeiramente fascinava. O trigo verde e viçoso ondeava com a viração desde as veigas que rega o Jamor, até aos altos onde velejam centenares de moinhos. Arvores grandes e belas, como rara vez se encontram nesta província dendoclasta, rodeavam melancolicamente, no mais fundo do vale, a velha mansão do Rodízio. E lá, em perspectiva, no fundo do quadro, uma aldeia Suiça com suas casinhas brancas, suas ruas em socalcos, seu presbitério ornado de um ramalhete de faias; grandes massas de basalto negro pelo meio de tudo isto, parreirais, jardinzitos quase pêncis, e uma graça, uma simplicidade alpina, um sabor de campo, um cheiro de montanha, como é difícil de encontrar tão perto de uma grande capital.

O lugarejo é bem conhecido de nome e fama, chama-se Linda - a - Pastora Porquê ? Não sei. Têm - me jurado antiquários de «meia tigela» que o seu nome verdadeiro é Niña - a - Pastora. Mas enquanto não achar algum de «tigela inteira» que me saiba dar razão por que se havia de chamar assim, meio em português meio em castelhano, um aldeote de ao pé de Lisboa hei - de chamar-lhe eu, como os seus habitantes e toda a gente diz : Linda - a - Pastora.

 

Será desses nomes lendários, que a seguir falaremos também de bonitas lendas dum passado, que começa a ficar deveras longe :

 

As lavadeiras

constituíam a ocupação mais numerosa no século XX, ocupando pessoas de qualquer dos sexos na antiga freguesia de Carnaxide.

O levantamento eclesiástico de 1865 ( P.e Francisco da Silva Figueira, " Os primeiros Trabalhos Literários" ) dá - nos conta da existência do total de 191 (?), assim sendo distribuídas: Carnaxide, 43; Linda-a-Pastora,44; Linda- a - Velha, 14; Outurela, 12; Portela, 2 ; Algés, 40 ; Praias, 10; Queijas, 16 ; e dispersas, 10.

Para se ter a noção do peso desta ocupação, convirá dizer que, logo a seguir, surgem as criadas de servir, em número de 36, e as costureiras, com 20. Entre os homens a profissão que envolvia mais pessoas era a de trabalhador da lavoura - 108.

Embora mal remunerado, o trabalho da lavadeira constituía uma ajuda importante para as parcas posses dos agregados familiares . Daí o elevado número de mulheres que, em toda a cintura saloia de Lisboa, se ocupava nesta tarefa, desde a juventude até à velhice. E assim. era vê-las, todas as segundas- feiras, estrada fora, a caminho da capital, em cortejo, escarranchadas na albarda do burro ou de carroça, entre trouxas, a fim de devolver às clientes a roupa já lavada  - bem branca pela acção do sol e cheirosa pelos odores silvestres de onde fora depositada a corar.

Regressavam já tarde ou no dia seguinte, ajoujadas de entre trouxas, agora de roupa suja que a água do Jamor e a força dos seus braços branqueariam. Aproveitavam e vendiam às clientes ovos e queijos frescos que também levavam, com essa intenção. No regresso traziam mais uns cobres que muito ajudavam a saciar as dificuldades caseiras.

Este trabalho era pesado e pernicioso para a saúde. Mas a necessidade a tal obrigava. Há séculos que o saloio desempenhava.        

 

Outro fontanário, outros tempos.....

neste lugar que serviu de inspiração a vários poetas, como uma espécie de retiro espiritual, surge associada uma outra figura, tão ou mais poética, tão ou mais romântica. 
A jovem pastora é retractada com seu rebanho nos azulejos de outro fontanário, situado ao lado da avenida Tomás Ribeiro, em Linda - a - Pastora.

Hoje alindado, feito jardinzinho e em simultâneo miradoiro, e que também vai servindo de local para descanso de gente mais cansada ou pensativa.

Sobre esta pastorinha consta um bonito poema da autoria de Jorge Verde, irmão do conceituado Cesáreo Verde, dedicado a esta figura que merece o carinho desta população;

 

Há na Terra uma Pastora

Que está sempre olhando o mar,

Não é morena nem loira

E é branca como o luar.

 

Chamamos linda a pastora

Que os dias passa a cismar

Numa encosta encantadora

Que de longe olha p' ra o mar.                                        

 

Determinados autores apontam, contudo, designações como Ninha Pastora e Linda Pastora, que poderão estar na base do termo Linda - a - Pastora, podendo aqueles referirem-se à proximidade do Ryo Ninha (século XIV), sendo que o termo "ninha", de origem céltica, se encontra associado aos "lugares altos ou na sua vizinhança".

 

©2008 Junt'Arte Queijas , Todos os Direitos Reservados

 

TER DIGNIDADE

 

A FAZER COMENTÁRIOS POLÍTICOS.

Num artigo de opinião do Correio da Manhã (23-08-2012) podemos ler uma opinião do ex-ministro PS Rui Pereira referindo o empobrecimento em curso e alguns indicadores publicados ultimamente. Também a diferença entre os nossos desejos e as realidades possíveis.

“ (…) Temos de em boa verdade um primeiro-ministro que agarrou num país como Portugal, na situação de bancarrota e anemicamente de rastos, pouco mais pode fazer do que tentar com “mentiras piedosas”, dar alguma esperança ao povo, enquanto isso, vai descobrindo algum dinheiro para ir pagando as volumosas e repetitivas dívidas de Portugal, daqui decorrendo a celeridade do processo de empobrecimento em curso (não só em Portugal). Não podemos porém esquecer, que os preocupantes indicadores, como seja o desemprego está melhor do que a herança deixada, mesmo sem tomar em consideração a paragem que as desastrosas PPP tiveram que ter e o desemprego originado por tal. Num país que já detinha o maior índice/km2 de autoestradas na União Europeia fizeram-se obras que levaram Portugal à calamidade que enfrentamos. Também o PIB sofreu os mesmos efeitos negativos, pois, sem uma economia produtiva a paragem das PPP e outras obras estatais, congelaram o seu crescimento, de si agravado pelas dificuldades de financiamento das pequenas e médias empresas, também sobrecarregadas com elevados impostos para que o Estado faça frente ao pagamento das dívidas deixadas! Apesar desses factos as exportações tiveram um crescimento assinalável! Do que não restam dúvidas é que teremos de enfrentar um célere empobrecimento, dada a luta que enfrentamos contra duas crises, a nossa, originada pelas políticas erradas e herdadas dos últimos anos, e a do mundo inteiro, que ciclicamente faz das suas!

De facto, o mundo está em crise e mudança acelerada, empobrecimento também, sendo esta uma boa altura para todos nós mudarmos de atitudes nos nossos comportamentos a todos os níveis, até na seriedade como se escrevem os artigos de opinião e, com isso, podermos ajudar os outros a compreender a realidade nua e crua e o tamanho possível para os nossos desejos. Por último, temos de deixar um reparo ao líder do maior partido da oposição, no sentido de ter muito cuidado com as declarações que vem fazendo, nomeadamente pugnando por mais crescimento na economia! O crescimento na nossa economia deriva do poder de compra do seu povo. Sem dinheiro não há consumo no povo, logo, nem o dito crescimento. O dinheiro dos consumidores está a ir para mais e mais impostos! Tudo para pagar o descalabro herdado da governação socialista. Tem-nos valido o aumento assinalável, das nossas exportações. O trabalho realizado pelo anterior governo é merecedor de rasgados elogios, senão, veja-se o caso da Grécia!

 

O INVESTIMENTO TEM DE TER, UM CRIVO BEM SÓLIDO.

 

É um acto que pode levar o país à ruína e os portugueses à miséria. Não pode ser obra duma maioria no poder! Tem de ser muito consensual no país! E financeiramente, muito seguro.

Continuo a não perceber bem o que é a democracia representativa (2009). Serão os deputados nacionais mandatados para os cargos por via da vontade popular expressa nas urnas ou mandatados por vontade expressa dos partidos? Faz confusão o facto de os deputados serem instruídos previamente para votar de acordo com as intenções das facções que lideram os partidos. Quem é que os deputados representam? A vontade popular ou os interesses político-partidários? Se o Governo (eleito) pertence à vontade popular e comanda os destinos da vontade popular, porque é que os homens fortes da Nação continuam a agir segundo interesses político-partidários?

Este é um grave problema, mas existe outro que em nada é melhor ou pior: analisemos um caso recente que nos lançou na maior austeridade, talvez, de sempre (exemplo escolhido para evitar as tendências partidárias):

“Cravinho alerta para os grandes investimentos”
Cravinho defendeu que “o Governo deve reflectir muito profundamente sobre quais são os grandes projetos que devem seguir nos próximos quatro anos”. Tudo porque, disse, “não é altura de comprometer definitivamente o país por dois ou três meses de pura ânsia e sofreguidão (eleições) num caminho que depois pode ser muito difícil para o País”.
Em causa estão obras públicas como auto-estradas, TGV e o novo aeroporto etc.

“Um Governo num país democrático, não pode fazer o quero, posso e mando. Dizer «eu tenho a minha vontade e porque tenho maioria e dentro de duas semanas posso já não as ter, vou usá-la hoje para criar obrigações contratualizadas» que, no fundo, se o futuro Governo ou se o país quiser desfazê-las, então paga um balúrdio tal que, aí sim, coloca o país de tanga”.

 

 

 

 

PERDÃO FISCAL

 

Desde o início de Novembro 2016, aderiram mais de 65.000 contribuintes ao PERES, tendo sido pagos já quase 55 milhões de euros.”

O governo espera cerca de 100 milhões de euros com este perdão fiscal. Aderiram mais de 65.000 contribuintes ao PERES, tendo sido pagos já quase 55 milhões de euros. Beneficiarão de um perdão total ou parcial dos juros e custas.

Foram abrangidos pelo PERES 175.311 processos executivos, numa adesão de 31.640 contribuintes e com um valor em dívida superior a 303 milhões de euros. Desse total, foram já pagos 35,5 milhões de euros à Autoridade Tributária e Aduaneira.

Este programa é um regime de pagamento de dívidas ao Fisco e à Segurança Social que prevê a dispensa total dos juros de mora, dos juros compensatórios e das custas do processo de execução fiscal, se a dívida for paga na totalidade, ou a sua dispensa parcial, caso o pagamento da dívida ocorra em prestações (até 150).

O prazo para adesão ao programa termina hoje, devendo os pagamentos previstos na adesão (no mínimo 8% do capital total em dívida) ser efectuados hoje (para as dívidas à Autoridade Tributária) ou até ao dia 30 de Dezembro (no caso da Segurança Social).

Teoria das três idades

 

O fundamento místico da doutrina de Joaquim de Fiore é a do "Evangelho Eterno", fundado na interpretação do texto em Apocalipse 14:6.

Suas teorias podem ser consideradas milenares , ele acreditava que a história, por analogia com a Trindade , foi dividida em três épocas fundamentais:

  • Idade do Pai,  que corresponde ao Antigo Testamento , que se caracteriza pela obediência da humanidade com as Regras de Deus;
  • Idade do Filho,  entre o advento de Cristo e 1260, representado pelo Novo Testamento , quando o homem tornou-se filho de Deus;
  • Era do Espírito Santo,  iminente (em 1260), quando a humanidade estava a entrar em contacto directo com Deus, alcançando a total liberdade pregada pela mensagem cristã.  O Reino do Espírito Santo, uma nova forma do amor universal, deve proceder a partir do Evangelho de Cristo, mas transcende a letra dele.  Nesta nova era da organização eclesiástica seria substituído e Ordem da Just iria governar a Igreja. Esta Ordem dos Justos foi mais tarde identificado com o franciscano ordenar por seu seguidor Gerardo de Borgo San Donino .

De acordo com Joaquim, somente nesta terceira idade será possível entender realmente as palavras de Deus no seu significado mais profundo, e não apenas literalmente. Ele concluiu que esta era começaria em 1260 baseado no livro do Apocalipse (versículos 11:3 e 6, que menciona "um mil duzentos e sessenta dias").  Neste ano, em vez da parusia ( segundo advento de Cristo), uma nova época de paz e concórdia começaria, tornando a hierarquia da Igreja desnecessária. Joaquim distinguirá entre o "reino de justiça" ou de "lei", numa sociedade imperfeita, e o "reino da liberdade" numa sociedade perfeita .

 

 

ESTÁ NA HORA

 

DE REABILITAR A POLÍTICA

A política é uma obra colectiva, permanentemente; uma grande aventura humana. Tem dimensões continuamente novas e alargadas. Diz simultaneamente respeito à vida quotidiana e ao destino da humanidade a todos os níveis. A imagem que dela, segundo a nossa sociedade, precisa de ser revalorizada. A política é uma actividade nobre e difícil. Os homens e as mulheres que nela se comprometem, assim como quantos querem contribuir para as causas comuns, merecem o nosso encorajamento.

Imaginemo-nos nos primeiros momentos de uma campanha eleitoral que nos vai levar a eleições. É quase certo que estes dias não vão trazer muito de novo em relação ao que há semanas é dito pelos candidatos: esquecerão de certo de informar que coligações querem ou não fazer e de garantirem que se forem candidatos e perderem, lutarão para ajudar aquele ou aqueles que forem vencedores, a tomarem as melhores medidas no sentido de servir o POVO, nunca os interesses ou partes da política. Quem perde, deve fazer oposição construtiva, nunca deve enveredar por manobras dilatórias e demagogias, para conquistar o PODER. Manipular as “massas” nem pensar, quem o fizer de político nada tem!

É com este intuito que hoje apresentamos algumas considerações, extraídas de uma declaração da Comissão Social do Episcopado francesa. É um texto em que os bispos confessam a intenção de lsançar sobre a política “ um olhar renovado” e “suscitar novos comportamentos neste domínio”.

Na análise que fazem da actualidade política, os prelados franceses descobrem sombras indesmentíveis: vai-se generalizando na opinião pública a ideia de que os governos se sucedem, sem que os grandes problemas sejam resolvidos. Pior, muito pior. É assim se adiam reformas estruturantes, que todos reconhecem urgentes. Pior, muito pior: alguns governantes, começam por destruir tudo aquilo que os anteriores tinham feito, desconhecendo, ou fingindo desconhecer que nestas eleições, agora acabadas, eles ganharam com uma plena maioria! E assim, se adiam as reformas estruturantes que todos reconhecem urgentes. Em contrapartida, superabundam leis e regras, impostos e mais impostos, e vejam só, austeridade em nome de quê? Da função Pública, da eutanásia, das igualdades entre homens e mulheres com se não fossem eles a formar famílias dando continuidade ao povo de Deus! Entretanto, quem obteve a maioria nas últimas eleições, é silenciado nos parlamentos, por supostos líderes partidários sem nível nem educação. Em vez de defenderem o povo, só querem silenciar quem quer apresentar alternativas!

Ainda segundo o episcopado francês (esta fotografia serva a muitos outros países) o público depara-se também com a diluição dos centros de decisão, muitas vezes confrontados com a necessidade de responderem a questões imediatas sob pressão dos lobies ou da rua (leia-se sindicatos, manifestações). Neste quadro, os cidadãos sentem frequentemente que se alarga o fosso entre a sua procura e a oferta das instituições – com o consequente descrédito e desinteresse das pessoas. Daqui resulta uma forte quebra na militância, assim como uma participação eleitoral irregular e um absentismo crescente, sobretudo, entre a juventude. Também nos partidos crescem os demagógicos e desqualificados, à medida que os melhores militantes se afastam! 

UM LOUCO À SOLTA

 

Pede-se Justiça, há um louco à solta

 

26 Fevereiro 2010, 11:38 por Helena Garrido | Helenagarrido@negocios.pt

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Triste o país que desvaloriza os seus sucessos e se alimenta dos seus fracassos. Que se delicia a escutar e a espreitar a sua caminhada para o caos social e político, na ilusão de que está a fazer justiça e enquanto vai empobrecendo. Portugal está assim, como um...

Triste o país que desvaloriza os seus sucessos e se alimenta dos seus fracassos. Que se delicia a escutar e a espreitar a sua caminhada para o caos social e político, na ilusão de que está a fazer justiça e enquanto vai empobrecendo. Portugal está assim, como um louco a destruir tudo à sua volta.

Não ficará pedra sobre pedra em nenhuma instituição, é o que parece termos prometido a nós próprios. Governo, Tribunais, Banco de Portugal... Partidos e tribunais, políticos e juízes, governantes e opositores, empresas e gestores, jornalistas... O louco que se soltou no País esmaga, deliciado, a credibilidade de tudo e todos sem que encontre pela frente alguém que lhe faça frente.

Tudo parece desaguar no vazio que se foi gerando na Justiça. Porque a justiça não funciona - ou não funciona como cada um acha que deve funcionar -, façamos então justiça pelas nossas próprias mãos.

E no meio da maior crise económica e financeira desde a Segunda Guerra Mundial, discutimos escutas que quem tinha a obrigação de manter longe dos ouvidos de todos colocou na praça pública. A intenção de quem o fez, desconhecemo-la. Para nós, simples cidadãos, está criada a ilusão de que assim fazemos a justiça que a Justiça não faz.

Sim, estamos todos fartos de ver figuras públicas indiciadas sem que a mão da Justiça chegue até elas. No futebol, na política, nas empresas... E se nós, que assistimos de longe a esse espectáculo, estamos cansados e desalentados, como estarão aqueles que têm como trabalho investigar, acusar e fazer justiça? Revoltados? É a revolta que explica ter-se caído na tentação de fazer justiça com o que se tem à mão, o "You Tube" ou os jornais? Compreende-se mas não se pode apoiar.

O mau funcionamento da Justiça gerou justiceiros que, apoiados em cumplicidades variadas e inteligentes manipulações do sistema, condenam com trânsito em julgado, e sem direito de defesa ou resposta, todos quantos caiam numa escuta.

Todos queremos e temos o direito de saber. Mais informação é sempre melhor que menos informação. Mas cada condenado na praça pública que vai caindo é mais uma estrutura que se destrói na construção da nossa sociedade. Lentamente, com mesquinhas vinganças diárias que pensamos ser justiça, caminhamos para a nossa autodestruição.

Hoje satisfaz-nos ver apedrejar no espaço público quem julgamos saber que violou leis fundamentais. Amanhã, quando as pedras caírem por todo o lado, e a todos acertarem, clamaremos pela Justiça que julga com provas. E nessa altura, se não mesmo já, neste momento, a Justiça já estará totalmente destruída.

Contrariar o caminho que estamos a seguir parece quase impossível. O sistema parece estar em dinâmica autodestrutiva. É no interior da Justiça que está o motor dessa autodestruição. Estamos a assistir à reacção da Justiça contra a sua própria incapacidade de fazer Justiça. 

O louco que a Justiça soltou tem a força e o ânimo para nos empurrar violentamente para fronteiras mais negras que a actual mais grave crise económica e financeira das últimas seis décadas.

Quem nos poderá salvar do louco que se soltou? Apenas a Justiça o poderá prender.

SÍNDROME DE UM VELHO POLÍTICO

 

Um certo e velho líder do nacionalismo, caiu com estrondo quando já estava na reforma. Uma fortuna escondida em offshores, mal justificada com “questões” de família; está na origem de um escândalo que lhe retirou o título de “cidadão honorável” e nos mostra que a verdade pode demorar, mas sempre chega.

Por cá ou por lá as leis inaplicáveis, a falta de meios da justiça, por vezes de competência judicial, mas sobretudo, o pacto de silêncio e a proteção inter pares que reina nos bastidores do poder, e se tem visto em vários casos conhecidos publicamente, criaram este pântano em que vivemos. Temos um poder “picado” por este “síndrome do velho político”, que gere a respeitabilidade pública com a ajuda de um exército de papagaios mediáticos e esconde os pecados no véu protetor da família e da alegada privacidade. Se a justiça reinante não rompe agora com esta cortina de ferro, nunca mais sairá do estatuto de máquina compressora dos mais desfavorecidos. Se as pessoas decentes que ainda há nos partidos não entenderem de vez, que se torna imperioso criminalizar o enriquecimento ilícito e aumentar as penas dos delitos económicos, então só a “legalidade revolucionária” de um qualquer partido esquerdista prevalecerá. Se é isso que querem aproveitem agora que o terreno está fértil…..    

TURISMO, BOM OU MAU?

 

COMO SE ESCONDE A VERDADE!

“Em 2016, os 1,6 milhões de habitantes de Barcelona foram ultrapassados pelos 32 milhões de turistas que começam a "sobrecarregar a cidade". Barcelona altera lei do alojamento para travar turismo A cidade de Barcelona deve aprovar esta sexta-feira uma lei para reduzir a afluência de turistas, noticia o The Guardian. A nova lei, conhecida como “plano urbano especial para a acomodação turística”, pretende limitar o número de camas disponíveis nos hotéis e no alojamento local e impõe uma moratória sobre a construção de novas unidades hoteleiras e uma suspensão da emissão de licenças para apartamentos turísticos. Em 2016, Barcelona recebeu 32 milhões de visitantes. Os 1,6 milhões de habitantes foram “largamente ultrapassados” pelos turistas, que, de acordo com o jornal britânico, começam a “sobrecarregar a cidade”. É este o resultado de mais de 25 anos de grande promoção da cidade como destino turístico.”

Em 2016, Barcelona recebeu 32 milhões de visitantes. Veneza, Barcelona, Copenhaga e Paris recebem milhões de turistas por ano.

Há quatro anos que o número de turistas em Portugal tem vindo a aumentar, com 2014 a ser o que registou o maior aumento homólogo (12%). Mas este primeiro semestre é o mais forte no que respeita ao número total de turistas, mais de 8,5 milhões, o que ainda assim representa um crescimento de 10,2% face ao primeiro semestre do ano passado.

 

Temos de crescer muito, mesmo muito, até ter-mos necessidade de tomar as medidas de Barcelona! Ou seja, Lisboa estar sobrecarregada com turistas!

O crescimento de 2016, foi inferior em termos homólogos ao de 2014. O que foi feito? O que pode Lisboa aprender? Como reagiram os cidadãos e os políticos ao turismo de massas?

UM MARIALVA DE LISBOA

 

Um marialva é um homem que não tem medo de ninguém, gosta de touradas, fado, vinho e mulheres, muitas mulheres …. Em linguagem mundana e refinada é resumido em “putas e vinho verde”.

É ordinário, mulherengo, machista, corrécio, irresponsável. Um marialva é, normalmente, um putanheiro que faz tudo para tirar informações da vida particular/alheia de outros para ver se tem algo tenebroso na vida dele e espalhar, lisboeta, sem classe, sem ética, sem espinha, chico-esperto, e o mais que se possa achar.

diminuição das desigualdades sociais

 

(janeiro de 2011) -A administradora do Banco de Portugal Teodora Cardoso e o professor de economia na Universidade do Porto João Loureiro vão integrar o grupo de trabalho sobre as contas públicas, que é presidido por António Pinto Barbosa.

Quarta-feira, 02.11.11

Teodora Cardoso diz: Tenho para mim que a diminuição das desigualdades sociais é uma condição sine quo non para garantir um crescimento sustentável.

É a justiça social que permite a existência de uma classe média com poder de compra (i.e. capaz de consumir sem recurso ao crédito). O aumento do poder de compra da classe média é a alavanca essencial para o crescimento sustentável dos diversos sectores de atividade.

Ler mais emhttp://www.cmjornal.xl.pt/nacional/politica/detalhe/teodora-cardoso-vigia-orcamento.html

 

Lusa -05-01-20011-

A administradora do Banco de Portugal Teodora Cardoso e a professora de economia na Universidade do Porto João Loureiro vão integrar o grupo de trabalho sobre as contas públicas, que é presidido por António Pinto Barbosa. Numa primeira fase, a escolha de João Loureiro não foi bem vista pelos sociais-democratas, dada a proximidade do docente universitário com o atual ministro das Finanças, Teixeira dos Santos.

Ler mais emhttp://www.cmjornal.xl.pt/nacional/politica/detalhe/teodora-cardoso-vigia-orcamento.html

CM – 18/3/2015 - O Conselho de Finanças Públicas (Teodora Cardoso) admite um crescimento económico acima de 2% anualmente a partir de 2016, se os cortes dos funcionários públicos forem retirados. A fim de aumentar o consumo público.

 

CM- 08/10/2013 - A presidente do Conselho de Finanças Públicas diz que cortes têm ...Pedro Lomba acusa PS de nunca ter inscrito apoio aos emigrantes nos fundos europeus... criticou, nesta terça-feira, o facto de os cortes na função pública estarem a ...quer arrecadar 20 milhões com extinção da “fundação Magalhães”  ...

 

NOTA: De uma atenta leitura, das afirmações proferidas pela Administradora/Presidente Conselho Fiscal do BP, Dr.ª Teodora Cardoso, militante do partido socialista, verificamos que ela só admite um crescimento de 2% em 2016, se forem retirados os cortes atuais aos funcionários públicos. Se for defendida e protegida a classe média.

Teorias à parte, não se compreende tanta preocupação com os funcionários públicos! Será uma questão de votos? Segundo parece têm a média salarial mais elevada do país! Têm regalias que mais ninguém tem no país!

Muito menos se compreende, o esquecimento “DOS REFORMADOS”, espoliados pela segunda vez neste país, do ABRIL de 1974!

Foram espoliados nos festejos do Abril de 74, com as nacionalizações das Caixas de Previdências e foram-no agora! Será que os reformados, nada tem que ver com o aumento do consumo? Será que as grandes limitações de saúde deles, não implicam para eles, grandes gastos? Já agora só mais outra notícia: “

 CM-15-05-2014 – “ Menos 60 mil famílias numerosas numa década! Mais filhos ficam em casa dos pais! Entre 2001 e 2011, o número de jovens, dos 18 aos 34 anos, a viver com os progenitores aumentou em Portugal, Lisboa e Algarve são as exceções”

Não posso imaginar a idade da Dr.ª Teodora Cardoso, mas já não será assim tão jovem, para tanta preocupação, bem paga!

Saiba a senhora, que neste país e com a revolução de Abril de 74, foram centenas e centenas de grandes trabalhadores, postos em casa e no banco do jardim, com 50 ou pouco mais, de idade!

Tal como disse Jorge Sampaio:

 “ Os interesses em Portugal são mais fortes que o fraco poder político1”

AS NOSSAS COMPETÊNCIAS POLÍTICAS

 

 

(janeiro de 2011) -A administradora do Banco de Portugal Teodora Cardoso e o professor de economia na Universidade do Porto João Loureiro vão integrar o grupo de trabalho sobre as contas públicas, que é presidido por António Pinto Barbosa.

Quarta-feira, 02.11.11

Teodora Cardoso diz: Tenho para mim que a diminuição das desigualdades sociais é uma condição sine quo non para garantir um crescimento sustentável.

É a justiça social que permite a existência de uma classe média com poder de compra (i.e. capaz de consumir sem recurso ao crédito). O aumento do poder de compra da classe média é a alavanca essencial para o crescimento sustentável dos diversos sectores de atividade.

Ler mais emhttp://www.cmjornal.xl.pt/nacional/politica/detalhe/teodora-cardoso-vigia-orcamento.html

 

Lusa -05-01-20011-

A administradora do Banco de Portugal Teodora Cardoso e a professora de economia na Universidade do Porto João Loureiro vão integrar o grupo de trabalho sobre as contas públicas, que é presidido por António Pinto Barbosa. Numa primeira fase, a escolha de João Loureiro não foi bem vista pelos sociais-democratas, dada a proximidade do docente universitário com o atual ministro das Finanças, Teixeira dos Santos.

Ler mais emhttp://www.cmjornal.xl.pt/nacional/politica/detalhe/teodora-cardoso-vigia-orcamento.html

CM – 18/3/2015 - O Conselho de Finanças Públicas (Teodora Cardoso) admite um crescimento económico acima de 2% anualmente a partir de 2016, se os cortes dos funcionários públicos forem retirados. A fim de aumentar o consumo público.

 

CM- 08/10/2013 - A presidente do Conselho de Finanças Públicas diz que cortes têm ...Pedro Lomba acusa PS de nunca ter inscrito apoio aos emigrantes nos fundos europeus... criticou, nesta terça-feira, o facto de os cortes na função pública estarem a ...quer arrecadar 20 milhões com extinção da “fundação Magalhães”  ...

 

NOTA: De uma atenta leitura, das afirmações proferidas pela Administradora/Presidente Conselho Fiscal do BP, Dr.ª Teodora Cardoso, militante do partido socialista, verificamos que ela só admite um crescimento de 2% em 2016, se forem retirados os cortes atuais aos funcionários públicos. Se for defendida e protegida a classe média.

Teorias à parte, não se compreende tanta preocupação com os funcionários públicos! Será uma questão de votos? Segundo parece têm a média salarial mais elevada do país! Têm regalias que mais ninguém tem no país!

Muito menos se compreende, o esquecimento “DOS REFORMADOS”, espoliados pela segunda vez neste país, do ABRIL de 1974!

Foram espoliados nos festejos do Abril de 74, com as nacionalizações das Caixas de Previdências e foram-no agora! Será que os reformados, nada tem que ver com o aumento do consumo? Será que as grandes limitações de saúde deles, não implicam para eles, grandes gastos? Já agora só mais outra notícia: “

 CM-15-05-2014 – “ Menos 60 mil famílias numerosas numa década! Mais filhos ficam em casa dos pais! Entre 2001 e 2011, o número de jovens, dos 18 aos 34 anos, a viver com os progenitores aumentou em Portugal, Lisboa e Algarve são as exceções”

Não posso imaginar a idade da Dr.ª Teodora Cardoso, mas já não será assim tão jovem, para tanta preocupação, bem paga!

Saiba a senhora, que neste país e com a revolução de Abril de 74, foram centenas e centenas de grandes trabalhadores, postos em casa e no banco do jardim, com 50 ou pouco mais, de idade!

Tal como disse Jorge Sampaio:

 “ Os interesses em Portugal são mais fortes que o fraco poder político1”

GABRIEL O PENSADOR

GABRIEL O PENSADOR

Desde que eu nasci, incluindo o período da Ditadura, o povo brasileiro sempre foi sacaneado, roubado, enganado, reprimido e manipulado pelos donos do poder, em todas as esferas, independente dos seus partidos, que se enfrentam  nas eleições e depois se entendem, se protegem e se unem para nos fo….

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Detalhes que atenuam a austeridade... lá fora

 

Podíamos ter um défice público de 8,6 por cento.

Podíamos ter reduzido o desemprego, ao mesmo tempo que aumentávamos os salários e os benefícios para os trabalhadores. A produtividade subia e, num ano, a economia saltava da recessão para o crescimento. Claro que era preciso investimento estatal e obras públicas, para impulsionar as atividades económicas, dinheiro conseguido à custa do aumento da dívida. Ainda assim, veríamos a luz ao fundo do túnel.

Podíamos ter feito tudo isto se fossemos o país mais rico do mundo. Mas não nos chamamos Estados Unidos da América.

Muitos erros foram cometidos na nação de Barack Obama, depois da crise iniciada em 2008. Por cima de tudo sempre pairou um sentimento de injustiça por muitos dos grandes responsáveis por aquela hecatombe mundial continuarem com a vidinha de sempre. Gastouse acima de todas as possibilidades para amparar a queda dos gigantes financeiros, vítimas de si próprios.

No fim, houve algo que compensou.

Seria a reposição do poder de compra dos mais pobres, com o aumento do salário mínimo? A diminuição de impostos para as empresas? O aumento do investimento público na saúde, na educação e nas infraestruturas? As facilidades dadas às pequenas empresas para acederem ao crédito? Tudo o que Portugal não fez.

Aqui, veio a receita foi a austeridade.

Cada país tem as suas realidades e as suas contas, mas não há razão para não olharmos para fora, tentando descortinar algumas (boas) soluções para a nossa atual crise. Temos uma dívida enorme (que chegará aos 124% do PIB em 2013), um défice descontrolado (ou só controlado à custa de receitas extraordinárias que se vão inventando), uma economia moribunda, mas ainda conseguimos reagir quando nos aumentam os impostos.

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