Como Spirit, Lobo Solitário tem o (não pequeno) mérito de problematizar fortemente os personagens coadjuvantes, tornando osseus dramas, inúmeras vezes, mais interessantes do que os dos protagonistas. A trama principal, como um leitmotiv que gosta de se ocultar e submergir sem que nos apercebamos, circunda uma história de vingança lentamente desenvolvida nos mais de 30 volumes da série. Entretanto, como na maioria das parábolas zen, é elaboração do caminho que produz a significação da obra. Itto Ogami em muitos momentos serve apenas como testemunho para o desenrolar dos mais diversos dramas humanos, e sua humanidade por vezes heróica pode ceder para a nobreza de outros que perecem antes/diante ou nas mãos dele. As histórias que voltam a perspectiva narrativa para o filho Daigoro potencializam em muito esta relação.
Neste volume 7 temos uma primeira história (“O caso do assassino”) em que Ogami está fora para uma missão e Daigoro, uma criança de 4 anos, está solto em uma pequena cidade que vive de extracção madeireira. O aprendizado de Daigoro, conforme conferimos com admiração e espanto durante toda a série, é um lento caminho de resignado regime de autocontrolo, uma ascese. O garoto precisa encontrar a maturidade no auge de sua incompreensão infantil, levado a decodificar um mundo hostil logo no alvorecer de sua vida. Em seu breve caminho, Daigoro testemunha massacres, aproxima-se da morte e chega a cometer assassinatos. Nesta história, presenciamos a criança num treinamento em perigosas toras de madeira flutuantes, contrastando com cenas de sua profunda solidão, expressada com poder sublime pelo lápis riscado e impressionista de Goseki Kojima. Daigoro fala muito pouco, e sua imagem solitária, sem amigos ou interlocutores, torna-se código na profunda relação do personagem com a própria condição, ao mesmo tempo intuitivamente sábia e naïve.
Tudo isso converte-se nas espantosas decisões morais da criança, que parece sempre nostálgica, porém ascética, quanto à sua condição de criança sem infância. Assim, sem temor, mas consciente de sua frágil existência, Daigoro testemunha o assassinato brutal de uma jovem nobre, revelando a verdade somente após intuitiva e segura ponderação. Esta relação, porém, intensifica-se na história “Código penal, artigo 79”, em que Daigoro, novamente só e aguardando o pai retornar de uma missão, acaba por acidente sendo acusado de furto. Neste caso, a ascese aproxima-se de uma forma animalesca e brutal, tipo de frieza aracnídea, derivada do contacto com a absoluta rigidez disciplinar e moral no comportamento do pai. Presenciamos, em primeira instância, a tristeza profunda do menino para o qual o inofensivo universo da feira representa uma barreira intransponível. Kojima inteligentemente alterna letreiros, diálogos e as mais diversas disposições entre os quadros para trazer um Daigoro ao mesmo tempo disciplinado e melancólico. Porém, vítima da armação de uma simpática ladra, uma carteira roubada cai-lhe em mãos, e ele promete cumprir a missão. A partir daí, impressiona a resignação com que ele insiste em não denunciar a ladra e falhar em sua missão. “Era isso que a criança havia aprendido vendo seu pai trabalhar... mesmo sem saber diferenciar o bem do mal... Quando alguém lhe solicita um serviço, o verdadeiro matador cumpre sua missão até o fim...”.
Choca-nos observar repetidamente, exaustivamente, o semblante da criança ensimesmada, profundamente melancólica e resignada, negando-se insistentemente a delatar a ladra, mesmo após ela mesma declarar-se culpada. Vemos a criança ser humilhada e açoitada em praça pública pelas autoridades até que o espanto dos próprios algozes provoca a necessidade urgente de libertar o garoto e livrar-se daquele espírito antípoda e assustador justamente porque tão profundamente enraizado em suas solitárias convicções. Apenas entendemos esta ascese de Daigoro porque Kojima e Koike não poupam páginas em desdobrar a linguagem dos quadrinhos para nos revelar, quase sem diálogos, uma estranha essência humana que captamos pela ordem narrativa sensitiva das páginas de Lobo Solitário. Se Will Eisner usa a HQ como dínamo de múltiplas narrativas sobre a cidade, inaugurando um olhar complexo, a série japonesa fragmenta a perspectiva não tanto no sentido de aprimorar o ato de contar histórias, mas sim de olhar tanto e sob tantas medidas para um personagem, que ele será obrigado a olhar de volta para você. Assim, num passe mágico e encanto, o estado de contemplação da história se torna o nosso próprio, e os quadrinhos se tornam um tipo de mantra.
Em qualquer País evoluído, tudo passa pela existência de uma verdadeira Sociedade Civil. Aquilo que nós temos, é uma Função Pública que nunca mais acaba! Que consome toda a pouca riqueza que Portugal produz. E nunca chega!
A evolução na inovação passa por uma Sociedade Civil, livre, apoiada e devidamente estimulada, nunca de um País nas mãos de políticos partidários, que pouca ou nenhuma experiência têm da vida real, empresarial, ou inovadora, etc. Mostrem o vosso currículo fora do partido? Bom, o maior défice, não é este, nem o défice de 2,1%, será este devidamente actualizado, e todo o peso da dívida externa, que nos esmaga no futuro próximo!
Quanto a inovação, bastará ver que ao fim de cinquenta e tal anos de vida “democrática”, que lugar ocupamos na Europa, ou mesmo no mundo? Infelizmente qualquer evolução neste período foi sempre a descer, por culpa dos partidos, principalmente, do partido socialista.
O primeiro-ministro, António Costa,
Considerou hoje que o “maior défice estrutural” que o país apresenta é o das qualificações, sustentando que a “chave” do problema passa pelo sector da inovação. “O país tem ouvido falar muito de défices ao longo dos últimos anos, mas o maior défice estrutural que o país tem e que se acumulou durante séculos, que se acumulou durante as décadas do século XX, foi mesmo o défice das qualificações”, disse. - Veja mais em: https://www.dinheirovivo.pt/economia/antonio-costa-maior-defice-estrutural-qualificacoes/#sthash.4velVnLE.dpuf
O relatório final das Nações Unidas sobre o Direito à Habitação em Portugal é arrasador. "Há condições de habitação que não esperávamos ver. E nunca, seguramente, num país desenvolvido", pode ler-se no documento, de 20 páginas, no qual se considera que os bairros sociais estão expostos ao abandono e negligência. Um desses exemplos ocorre na Cidade Sol, no Barreiro. Felisbela dos Santos Belchior, de 83 anos, enfrenta, há três meses, um sério problema de infiltrações. A água que escorre pelas paredes obriga as filhas a um permanente trabalho de retirada de baldes. "Este edifício tem apenas 19 anos, não devia estar nestas condições. Nem posso ir à cozinha, com medo que o tecto caia", desabafa ao CM Felisbela dos Santos Belchior que, face aos seus rendimentos, paga 3 euros de renda. No mesmo prédio da rua 13, um jovem casal enfrenta os mesmos problemas, mas na casa de banho. "Querem que pague a renda. Mas a Câmara, como senhorio, não realiza as obras para manter a casa em condições", lamenta Lúcio Fialho.
Os estatutos gerais dos trabalhadores, devem no essencial, ser iguais em todo o País! Claro, que a FP representa muitos votos, mas só num país do Terceiro Mundo!
Deste modo não vamos longe, e quanto a democracia, mesmo olhando atentamente, não se consegue descortinar.
A Federação dos Sindicatos da Administração Pública (Fesap) e o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) e Frente Comum vão pedir reuniões ao ministro das Finanças para perceber que mudanças estão a ser equacionadas sobre as progressões nas carreiras dos funcionários públicos. As progressões na carreira foram alteradas durante o primeiro governo de José Sócrates, tendo sido criado um sistema de pontos em função da avaliação de desempenho, que assegurava a progressão quando um funcionário atingisse 10 pontos. Só que este sistema, está congelado desde 2010. Nas contas do secretário-geral da Fesap, José Abraão, 75% dos trabalhadores já reuniram os créditos necessários para avançar na carreira. - Veja mais em: https://www.dinheirovivo.pt/economia/progressoes-na-funcao-publica-sindicatos-pedem-explicacoes-ao-governo/?utm_source=Push&utm_medium=Web#sthash.4velVnLE.dpuf
No Dia da Mulher, o Dinheiro Vivo deu a voz a três fazedoras portuguesas. Como é ser mulher e estar à frente de uma startup em Portugal? A seguir Mais vistas EBAY eBay. De um almoço a um relógio, os artigos mais caros de 2016 foram... CARREIRA Os 19 melhores países do Mundo para criar a família Os imposta mais estranha do mundo Os líderes mais cruéis da história TRABALHO Sem stress. 10 Profissões bem pagas e relaxadas Anos 90. As Spice Girls fazem a expressão “girl power” entrar no vocabulário de toda uma geração de adolescentes com canções pop que ficam no ouvido e enaltecem o valor da amizade feminina, o poder das mulheres e a sua garra em fazer acontecer. Nos anos 90, Mariana Santos, Filipa Larangeira e Luisa Piló estavam no início da juventude. Influenciadas ou não pela banda britânica, encarnaram o espírito “girl power” e transformaram-se em fazedoras, com vontade de abanar o sistema e trazendo novas formas de olhar para o mundo. Mariana Santos é a fundadora do movimento Chicas Poderosas, um projecto que nasceu na América Latina com o objetivo de capacitar mulheres para a tecnologia e que se tem espalhado à escala global. A portuguesa é ainda a CEO da startup Unicorn Interactive, de conteúdos digitais. Mariana acredita que as empresas só têm a ganhar com as características da liderança feminina. “Todas as características que se observam na postura, atitude e maneira de pensar da mulher. Desde ter uma capacidade de lidar com pessoas bastante empática, a capacidade de multitasking, e força de trabalho, especialmente quando assente numa causa em que a mulher acredita e se inspira. Acho que, apesar de não haver tantas mulheres CEO como homens, assim que elas quiserem e lutarem por ocupar esses postos, são as próprias empresas e trabalhadores que ganham com essa oportunidade”.
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O Ser humano é estranho... Briga com os vivos, e leva flores para os mortos; Lança os vivos na sarjeta, e pede um "bom lugar para os mortos"; Afasta-se dos vivos, e agarra-se desesperado, quando estes morrem; Fica anos sem conversar com um vivo, e faz homenagens, quando este morre; Não tem tempo para visitar o vivo, mas tem o dia todo para ir ao velório do morto; Critica, fala mal, ofende o vivo, mas santifica-o, quando este morre; Não liga, não abraça, não se importa com os vivos, maschora e lamenta-se, quando estes morrem… Aos olhos cegos do homem, o valor do ser humano está na sua morte, e não na sua vida. É bom repensarmos isto, enquanto estamos vivos!