Gonçalo Annes Bandarra, sapateiro e poeta popular do século XVI, ficou célebre pelas suas trovas proféticas, ainda hoje relembradas sempre que uma calamidade nacional se associa à imagem de um salvador messiânico. As suas "profecias" inspiraram várias personalidades ao longo dos últimos séculos, como o Padre António Vieira e Fernando Pessoa, e influenciaram inúmeras obras literárias e ensaísticas.
A teoria do estado dos partidos (Parteinstaat) fundamenta a construção de uma dinâmica nova de funcionamento no Estado, apresentando-se como modelo alternativo ao da representação política liberal, pois são justamente os aspectos problemáticos desse último modelo que formam o pano de fundo para o desenvolvimento da compreensão democrática-partidária, do Estado, uma vez que o modelo de representação liberal demonstrou a sua incapacidade em garantir a efectiva representatividade.
O novo paradigma de organização política seria o resultado da articulação e da interacção entre o sistema partidário e a estrutura do Estado, e tem como meta estabelecer um sistema político que garanta a efectiva representação do sujeito colectivo.
Na perspectiva do estado dos partidos, a vontade geral estatal passaria a ser construída no interior dos partidos políticos, ficando o órgão de representação, no caso o Legislativo, relegado a segundo plano.
O centro das decisões políticas deslocar-se-ia do seio do Parlamento para o interior dos partidos políticos. As políticas públicas passariam a ser consequência da acção e da vontade dos partidos políticos enquanto sujeito colectivo, levando-se em consideração sempre a vontade da sua base de apoio. A vontade dos indivíduos seria previamente determinada e harmonizada na estrutura interna dos partidos. As organizações partidárias seriam transformadas, assim, em catalisadoras das políticas públicas. O princípio básico do Estado de partidos é o de proporcionar, na medida do possível, que cada partido se preocupe em tornar hegemónicas as suas ideias e a concepção do mundo, tendo sempre por base, por sua vez, os princípios da democracia e da disciplina interpartidária.
Nos últimos dez anos, o Estado português gastou mais 77 mil milhões de euros do que devia e a dívida disparou.
Os défices orçamentais acumulados pelo Estado desde 2006 até este ano (2012)
Já totalizam 52,5 mil milhões de euros, segundo dados da Delloitte, o que perfaz uma média de desvio nas contas públicas de quase 5% do PIB anual neste período.
Apesar de diversas medidas extraordinárias para mascarar o défice real junto da Comissão Europeia ou da troika, nos últimos anos, a realidade é que a “factura” do buraco
nas contas do Estado é a principal razão da subida da dívida pública portuguesa, que está hoje a atingir o limite do sustentável e irá ultrapassar os 120% do PIB já em 2013.
Cada vez que o Estado regista um défice (gastou mais do que recebeu) este tem de ser financiado com recurso à dívida. A tendência do desvio nas contas do Estado tem acelerado nos últimos anos. Entre 2001 e 2005, os sucessivos défices resultaram numa dívida acumulada de 24,5 mil milhões de euros, refere a Deloitte.
Na última década, os diversos executivos gastaram mais de 77 mil milhões de euros do que deviam. Um valor que é responsável por quase metade da dívida actual do país (180 mil milhões de euros).
O Governo já anunciou que vai centrar-se no corte da despesa em 2014, uma redução que será feita sobretudo nas prestações sociais e despesas com pessoal, duas componentes que representam mais de metade das despesas do Estado.
Cabala (também Kabbalah, Qabbala, cabbala, cabbalah, kabala, kabalah, kabbala) é um sistema religioso filosófico que reivindica o discernimento da natureza divina. Kabbalah QBLH) é uma palavra em hebreu que significa receção.
Origem da "Cabala" é uma doutrina esotérica que diz respeito a Deus e ao Universo, sendo afirmado que nos chegou como uma revelação para eleger santos de um passado remoto, e preservada apenas por alguns privilegiados.
As formas antigas de misticismo judaico consistiam inicialmente de doutrina empírica. Mais tarde, sob a influência da filosofianeoplatónica e neopitagórica, assumiu um carácter especulativo. Na era medieval desenvolveu-se bastante com o surgimento do texto místico, Sefer Yetzirah, ou Sheper Bahir que significa Livro da Luz, do qual há menção antes do século XIII. Porém o mais antigo monumento literário sobre a cabala é o Livro da Formação (Sepher Yetsirah), considerado anterior ao século VI, onde se defende a ideia de que o mundo é a emanação de Deus.
Transformou-se em objeto de estudo sistemático do eleito, chamado o "baale ha-kabbalah-kabbalah" "possuidores ou mestres da Cabala ". Os estudantes da Cabala tornaram-se mais tarde conhecidos como "maskilim" "o iniciado". Do décimo terceiro século para frente ramificou-se numa literatura extensiva, ao lado e frequentemente na oposição ao Talmud.
Grande parte das formas de Cabala ensina que cada letra, palavra, número, e acento da Escritura contém um sentido escondido; e ensina os métodos de interpretação para verificar esses significados ocultos.
Alguns historiadores de religião afirmam que devemos limitar o uso do termo Cabala apenas ao sistema místico e religioso que apareceu depois do século XX e usam outros termos para se referirem aos sistemas esotéricos-místicos judeus de antes do século XII. Outros estudiosos veem esta distinção como sendo arbitrária. Neste ponto de vista, a Cabala do pós século XII é vista como a fase seguinte numa linha contínua de desenvolvimento que surgiram dos mesmos elementos e raízes. Desta forma, estes estudiosos sentem que é apropriado o usodesta forma, e sentem também que é apropriado o uso do termo Cabala referindo-se ao misticismo judeu desde o primeiro século da Era Comum. O Judaísmo ortodoxo discorda com ambas as escolas filosóficas, assim como rejeita a ideia de que a Cabala causou mudanças ou desenvolvimento histórico significativo.
Desde o final do século XIX, com o crescimento do estudo da cultura dos Judeus, a Cabala também tem sido estudada como um elevado sistema racional de compreensão do mundo, mais que um sistema místico. Um pioneiro desta abordagem foi Lazar Gulkowitsch.
Enquanto não param os aumentos sobre o povo, (austeridade) em vários países do mundo, estão a vir pessoas para a ruas manifestarem-se contra os aumentos de tudo e mais alguma coisa e, por essa razão, tem havido violência e repressão policial. O sucesso ronda as manifestações organizadas, mas a instrumentalização do povo também não cessa. Seria de esperar a mudança de postura da imprensa em relação aos protestos populares, mas tal ainda não disparou: Como se isso fosse algo de positivo para todo o país! De acordo com alguma imprensa, o descontentamento dos manifestantes deve-se também à corrupção, e à criminalidade…
Falácia manhosa também. É evidente que essas questões também são importantes, mas os jovens que estão nas ruas estão preocupados com questões muito mais profundas. A juventude está mostrando que não quer compartilhar dos valores individualistas, consumistas e utilitaristas da geração dos seus pais. O grito dos jovens está longe de bradar contra os “mensageiros”, contra a inflação, contra as políticas sociais de transferência de rendas. O movimento é progressista por natureza e agora tem de saber lidar com uma ameaça feroz: a direita. Ter medo da direita porquê?
E porque não da esquerda e extrema-esquerda? Que tem desaparecido por todo o mundo! O aparelho mediático que serve a esses interesses já foi accionado. A grande imprensa já está mobilizada para matraquear o movimento de De acordo com um ideário mais honesto, competente e conservador, por isso o povo precisa tornar o seu recado mais entendível. Os políticos tentam sempre pôr tudo em termos de esquerda e direita. O povo começa a perceber o embuste que está nessa postura. O que queremos é derrubar as barreiras entre ricos e pobres, quebrar os muros entre centro e periferia, consolidar o povo como um actor político de importância ímpar e lutar por um país com justiça social, sem desigualdade e com oportunidades iguais para todos e todas. Nada mais. E nada menos. Vamos à luta!
Enquanto não param os aumentos sobre o povo, (austeridade) em vários países do mundo, estão a vir pessoas para a ruas manifestarem-se contra os aumentos de tudo e mais alguma coisa e, por essa razão, tem havido violência e repressão policial. O sucesso ronda as manifestações organizadas, mas a instrumentalização do povo também não cessa. Seria de esperar a mudança de postura da imprensa em relação aos protestos populares, mas tal ainda não disparou: Como se isso fosse algo de positivo para todo o país! De acordo com alguma imprensa, o descontentamento dos manifestantes deve-se também à corrupção, e à criminalidade…
Falácia manhosa também. É evidente que essas questões também são importantes, mas os jovens que estão nas ruas estão preocupados com questões muito mais profundas. A juventude está mostrando que não quer compartilhar dos valores individualistas, consumistas e utilitaristas da geração dos seus pais. O grito dos jovens está longe de bradar contra os “mensageiros”, contra a inflação, contra as políticas sociais de transferência de rendas. O movimento é progressista por natureza e agora tem de saber lidar com uma ameaça feroz: a direita. Ter medo da direita porquê?
E porque não da esquerda e extrema-esquerda? Que tem desaparecido por todo o mundo! O aparelho mediático que serve a esses interesses já foi accionado. A grande imprensa já está mobilizada para matraquear o movimento de De acordo com um ideário mais honesto, competente e conservador, por isso o povo precisa tornar o seu recado mais entendível. Os políticos tentam sempre pôr tudo em termos de esquerda e direita. O povo começa a perceber o embuste que está nessa postura. O que queremos é derrubar as barreiras entre ricos e pobres, quebrar os muros entre centro e periferia, consolidar o povo como um actor político de importância ímpar e lutar por um país com justiça social, sem desigualdade e com oportunidades iguais para todos e todas. Nada mais. E nada menos. Vamos à luta!
O problema é que não foi só um ex Presidente da República; a “democracia” enriquece-os a todos; já o Povo, esse, fica sempre mais pobre.
O antigo Presidente da República Mário Soares, que morreu a 7 de Janeiro aos 92 anos, deixa aos dois filhos, João e Isabel, uma fortuna indeterminada em casas, quintas e terrenos, mas também uma biblioteca, obras de arte, fundos de investimento, acções e obrigações, avaliadas em dezenas de milhões de euros.
Ao longo da sua vida, o ex-chefe de Estado herdou, ganhou e acumulou uma fortuna incalculável que agora ficará disponível para os filhos: o deputado socialista João Soares, 67 anos, e a irmã, Isabel Soares, 66 anos, a actual directora do Colégio Moderno, a instituição de ensino privado da família Soares, em Lisboa.
Com o testamento de Mário Soares ainda não tornado público, a base de toda a informação recolhida pelo site FLASH! acaba por ser a última declaração pública que fez no Tribunal Constitucional aquando da candidatura, em finais de 2005, às eleições a um terceiro mandato para a Presidência da República, escrutínio que perdeu a 22 de Fevereiro de 2006, para Aníbal Silva.
Essa declaração de rendimentos revela um Mário Soares verdadeiramente rico. Só no capítulo dos rendimentos, o "pai da democracia", como foi classificado por muitos nestes últimos dias, declara ter usufruído, em 2004, qualquer coisa como 482 mil euros, divididos entre rendimentos de trabalho, de capitais, prediais e de pensões.
Umas folhas mais adiante, os valores crescem, e de que maneira: com dados de 2005, Mário Soares assume possuir, entre aplicações, depósitos a prazo, fundos de investimento, acções, obrigações, produtos estruturados e produtos de eficiência fiscal um valor que, somado, com cotações válidas nessa data, davam um total de poupanças perto de 1,2 milhões de euros, repartidos por três bancos: BPI, Millenium/bcp e Caixa Geral de Depósitos (CGD).
Ontem um blog do Financial Times contava a seguinte anedota que ajuda a explicar o esquema do ‘bailout' ao Chipre: um abastado e afidalgado turista alemão chega a um hotel numa pequena aldeia cipriota. Quando chega à receção pede para inspecionar os quartos para ver se são bons. O dono do hotel dá-lhe as chaves e o turista alemão, antes de subir as escadas para ir ver os quatros, deixa-lhe em cima do balcão uma nota de 100 euros. Enquanto espera, o dono do hotel agarra nos 100 euros e vai ao talho pagar a sua dívida. O dono do talho agarra nos 100 euros e vai a correr para o senhor que cria porcos para lhe pagar o que lhe devia.
Este pega nos 100 euros e vai à bomba de gasolina saldar as suas dívidas. O senhor da bomba vai à tasca pagar os copos que ontem bebeu e não pagou. O dono da tasca agarra nos 100 euros e entrega a uma prostituta que ontem lhe tinha "oferecido" os seus serviços a crédito. A prostituta pega no dinheiro e vai ao hotel para dar ao dono os 100 euros pelo quarto que ela usou no dia anterior e não pagou.
E entretanto, o abastado e afidalgado turista alemão desce as escadas e encontra a sua mesma nota de 100 euros no balcão da receção. Diz que não gostou dos quartos e agarra na sua nota de 100 euros, mete-a no bolso, e vai-se embora. Mas entretanto, toda a aldeia ficou Feliz já que todos ficaram livres das suas dívidas.