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O ENTARDECER

O ENTARDECER

DEUS TINHA RAZÃO...

Assunto:
 

Quando Deus fez o mundo, para que os homens prosperassem, decidiu conceder-lhes apenas duas virtudes.  Assim:
- Aos Suíços fê-los estudiosos e respeitadores da lei
- Aos Ingleses, organizados e pontuais
- Aos Argentinos, chatos e arrogantes
- Aos Japoneses, trabalhadores e disciplinados
- Aos Italianos, alegres e românticos
- Aos Franceses, cultos e com charme
- Aos Portugueses, inteligentes, honestos e políticos
O anjo, que secretariava as decisões de Deus, anotou… mas logo de seguida, cheio de humildade, e medo, indagou:
- Senhoras, a todos os povos do mundo foram concedidas duas virtudes; porém, aos portugueses, o Senhor enunciou três! Isto não os fará soberbos em relação aos demais povos da Terra?
- Muito bem observado, bom Anjo! Exclamou o Senhor... Isso é verdade!
- Façamos então uma correcção! De agora em diante, os portugueses, povo do meu coração, manterão estas três virtudes, mas… nenhum deles poderá utilizar mais que duas simultaneamente – como os demais povos! Toma nota…·Assim:
- o que for político e honesto, não pode ser inteligente.
- o que for político e inteligente , não pode ser honesto.
- e o que for inteligente e honesto, não pode ser político !

“Palavra do Senhor”

MARIA DA FONTE

 

A generalização da revolta

Nos dias seguintes sucederam-se casos idênticos, estendendo a revolta a todo o Minho. Logo alguns dias depois, na vizinha freguesia de Galegos, outras se revoltaram e sepultaram, no chão devido, Francisco Lage. Novamente as autoridades emitiram mandados de captura, mas apenas prenderam Josefa Caetana, que foi remetida para a prisão de Braga. Porém, ao atravessarem a Serra do Carvalho, os seis polícias da escolta são assaltados por centenas de mulheres, que libertam a prisioneira.

Revolta da Maria da Fonte, in A Ilustração, v. II, 1846, p. 71.

Em poucas semanas as arruaças propagaram-se por todo o Minho e Trás-os-Montes e mais tarde pelas Beiras e Estremadura, ganhando progressivamente um carácter político através da organização de juntas revolucionárias que assumiam o poder localmente e recusavam obediência ao governo. Já não era uma questão de Marias da Fonte, antes o país estava perante um movimento insurreccional sem precedentes.

O alarme era já generalizado em Lisboa, particularmente quando foi sabido que em duas importantes cidades, Santarém e Porto, se organizavam juntas revoltosas. Os tumultos multiplicavam-se rapidamente, tomando a forma de uma séria insurreição que lavrava em grande parte do país.

Esta rebelião, iniciada, primeiro em Fonte Arcada, concelho da Póvoa de Lanhoso, em Março de 1846, e depois propagada a outros pontos, ficou conhecida na História de Portugal como a Revolução da Maria da Fonte, ou Revolução do Minho, embora não tivesse sido, no sentido etimológico e político do termo, uma verdadeira revolução. Foi antes uma sublevação popular, o primeiro genuíno movimento de massas dos tempos modernos em Portugal.

Esse carácter popular do movimento da Maria da Fonte é atestado pelo principal visado, Costa Cabral, que a 20 de Abril de 1846, no auge da revolta, proferiu na Câmara dos Deputados uma intervenção onde, apesar de afirmar que 'há uma conspiração permanente contra as instituições actuais, contra a ordem estabelecida, e mãos ocultas que manejam estas conspirações', reconhece que a sublevação em curso no Minho é uma revolução diferente de todas as outras, que até hoje têm aparecido, porque todas as outras revoluções têm tido por bandeira um princípio político, mais ou menos, mas esta revolução é feita por homens de saco ao ombro e de foice roçadora na mão, para destruir fazendas, assassinar, incendiar a propriedade, roubar os habitantes das terras que percorrem e lançar fogo aos cartórios, reduzindo a cinzas os arquivos!. E Costa Cabral continua, reconhecendo que é um revolta sem chefe, na qual pontifica a mais ínfima classe da sociedade, executada por um bando de duas mil e quatrocentas a três mil pessoas, armadas com foices roçadoras, alavancas, chuços, espingardas, com tudo quanto eles podem apanhar.

Era pois o povo que estava em armas, na verdadeira acepção daquelas palavras. Contudo, rapidamente, a revolta popular foi cavalgada pelos movimentos políticos organizados e a ela se associaram todas as forças anti-cartistas e, por uma vez, convergiram numa luta comum todas as forças mais radicais do espectro político, incluindo obviamente a miguelista. Pretendiam o derrube dos Cabrais e mesmo o da Rainha, mas muitos, ainda que sem o afirmarem com clareza, pretendiam também o fim do regime liberal.

A suspensão das garantias constitucionais e a queda do governo

Em reacção à insurreição crescente, por Lei de 20 de Abril de 1846, o governo suspende as garantias constitucionais por 60 dias, passando os crimes de sedição e rebelião a serem julgados em tribunal de guerra.

Nessa mesma ocasião, José Bernardo da Silva Cabral, irmão do todo-poderoso presidente do ministério Costa Cabral, é enviado para o Porto com o objectivo de localmente tentar acalmar a revolta nascente.

Quando as medidas tomadas não estancam o movimento revolucionário, a rainha e os seus conselheiros, genuinamente assustados face à dimensão da insurreição e à rapidez com que se estendia pelo país, consideram demitir o ministério cabralista. Aumentando ainda mais a tensão o General Sá da Bandeira tinha tomado partido ao lado dos revoltosos, formando um exército, e alguns dos principais políticos de então, entre os quais D. Francisco de Almeida Portugal (o reputado 2.º conde do Lavradio), Luís da Silva Mouzinho de Albuquerque e José Jorge Loureiro, pedem à rainha a demissão do governo.

Naquela transe, D. Maria II, incapaz de controlar a situação, e apesar de sempre ter protegido Costa Cabral, demite o governo a 17 de Maio de 1846, chamando ao poder o 1.º duque de PalmelaPedro de Sousa Holstein, e o general Luís da Silva Mouzinho de Albuquerque.

Ao mesmo tempo que punha termo ao ministério cabralista, a rainha nomeava o velho e respeitado general António José de Sousa Manuel de Meneses Severim de Noronha, 1.º duque da Terceira, seu lugar tenente nas províncias do norte do país, com o encargo de reprimir sublevação e restabelecer ali a paz.

Perante a contestação, os irmãos Cabral deixam Lisboa a caminho do exílio, embarcando no vapor Pachá. Como sempre tem acontecido na política portuguesa, o local de eleição para o exílio é a França, embora depois a tenham trocado pela Espanha.

Emboscada, o golpe palaciano de 6 de Outubro de 1846

Desejosa de pacificar os cabralistas e convencida que o duque de Palmela se inclinava em demasia para a esquerda, procurando cooptá-la com a satisfação de algumas das suas reivindicações, a rainha resolveu sancionar um autêntico golpe de estado e a 6 de Outubro de 1846, embora sem nomear Costa Cabral, formou um ministério pronunciadamente cartista, presidido pelo marechal Saldanha.

O golpe palaciano, que ficou conhecido pelo nome de Emboscada, foi organizado por Costa Cabral, então em Madrid, e posto em prática nos dias 5 e 6 de Outubro de 1846, pela rainha, de conluio com o marido, D. Fernando de Saxe-Coburgo-Gota, e com os seus conselheiros mais chegados, tendo como principal apoiante o marechal Saldanha.

BASÓFIAS

 

 Em Português, o termo significa gabar-se de talentos, capacidades e coisas diversas com grande exagero e, por vezes, com pouca verdade.

Exemplos; o desemprego “poupa”, 251 milhões de euros. Dado que o valor dos apoios caiu mais do que o previsto pelo executivo. Fala-se, evidentemente, na despesa da Segurança Social de 2016, com o subsídio de desemprego face a 2015. Estes termos de comparação, de tão repetidos, já nos são familiares como;

“ O governo anterior” ou “ de 2015 para 2016”.

Tudo isto, não passa de uma ideia fixa! Uma ideia fixa impregnada de politiquice barata. Está bem de ver, logo sem grande virtude. Pensemos assim: Os 251 milhões são bons ou maus? Logo à partida e com enorme simplicidade, é assim:

1 - Se forem Funcionários públicos é bom, pois a produtividade é a mesma e a despesa da Segurança Social é menor, portanto fica dinheiro em caixa. Se é que há segurança social na Função Pública!

2 – Se for na actividade privada já é difícil concluir com facilidade: A produtividade diminui e a despesa, quando comparada com a produtividade, pode representar tanto um ganho como uma perda! Depende por exemplo, de constituir exportação ou, simplesmente, um produto de grande oferta no mercado nacional.

Chamando para isto, o maior produto deste País, o “futebol”, criemos então a seguinte imagem:

  1. a) Um jogador que galga o campo todo, fintando adversários para, em cima da baliza, dar a bola a um colega para este a empurrar e fazer um golo simples. De quem foi o mérito maior?

Consta que a taxa de desemprego chegou a Dezembro em 10,2% e o montante dos subsídios orçamentados desceu para 14,3% face ao ano anterior. Então, aqui aparentemente temos um ganho?

Se o montante desceu porque emigraram milhares de portugueses, estes deixaram de dar despesa em Portugal e, normalmente, poupam e mandam para Portugal as suas poupanças. Isto é óptimo. Por ser riqueza que entra e vai equilibrar a nossa balança de pagamentos.

Estas confusões são o “prato do dia” dos políticos, mais preocupados em manter o “tacho”, do que defender o “bem comum”, “e o interesse público”, etc. Para tal jogam com os números a seu belo prazer fazendo a cabeça dos votantes. A comunicação social, parece entrar neste jogo endiabrado!   


"Todos os dados estão interligados. O céu e a terra, ar e água também. Todos são, uma só coisa; não quatro, e não duas, e não três, mas uma. Se não estiverem juntos, há apenas uma peça incompleta." Paracelso

QUANDO A FILA NÃO ANDA

 

O português não gosta de impor os seus direitos, principalmente quando o assunto é de fila de espera, seja no banco, no supermercado, na rodoviária ou no aeroporto, Ou, até na obtenção de um emprego, sempre tão desejado e necessário. E, até mesmo quando ele percebe que alguém “furou” a ordem na fila, legalmente estabelecida, prefere fingir que não viu. No máximo, toca no ombro do intruso e diz-lhe de um jeito algo tranquilo: “Ó, amigo, a fila termina lá trás!”. Embora, quase todo mundo pense que a fila é um local desagradável, vários estudos mostram que o maior fator de incómodo é não se saber quanto tempo o indivíduo terá de esperar.

Para resolver tais problemas, um certo psicólogo sugeriu mesmo a colocação de um visor, placas ou uma simples justificação da demora. Em tais, horripilantes filas de espera, que por aí proliferam.

O nosso cidadão, quando atribui a culpa a alguém que não reage, isso deixa-o desesperado. Mas a maioria das vezes nem se apercebe do facto de não haver anúncios nos jornais para uma vaga numa Função Pública repleta de gente sem muito para fazer! E, apesar disso, terem vencimentos acima dos outros trabalhadores, não estarem sujeitos a despedimentos fáceis, terem serviços médicos de alta qualidade, férias à grande e à francesa, sem abaixamentos de salário para equilibrar as finanças da sua empregadora, em maus lençóis! Etc.

Não reage nem questiona os populares “jobs for de boys” na malta dos partidos do poder! Tudo se passa como se por milagre as pessoas protegidas apareçam empregadas! Enquanto as outras, sem padrinhos, em de filas intermináveis, não vão arrumando a sua vidinha de forma nada fácil

Para muitos há filas sem fim e para outros, os filhos aparecem locutores de televisão, diretores e agentes de uma Alta Autoridade de qualquer coisa, sem se saber como nem porquê! Mistérios que passam despercebidos! ETC, ETC.

EXPRESSÕES CURIOSAS USADAS NA LÍNGUA PORTUGUESA



 Nunca  é de mais relembrar.....


JURAR  DE PÉS JUNTOS:

Mãe,  eu juro de pés juntos que não fui eu. A expressão surgiu através das
torturas executadas pela Santa Inquisição, nas quais o acusado de heresias
tinha as mãos e os pés amarrados (juntos) e era torturado para dizer nada
além da verdade. Até hoje o termo é usado para expressar a veracidade de
algo que uma pessoa diz.


TIRAR  O CAVALO DA CHUVA:

Pode  ir tirando seu cavalinho da chuva porque não vou deixar você sair
hoje! No  século XIX, quando uma visita iria ser breve, ela deixava o cavalo
ao  relento em frente à casa do anfitrião e se fosse demorar, colocava o
cavalo nos fundos da casa, num lugar protegido da chuva e do sol. Contudo,
o convidado só poderia pôr o animal protegido da chuva se o anfitrião
percebesse que a visita estava boa e dissesse: "pode tirar o cavalo da
chuva".  Depois disso, a expressão passou a significar a desistência  de
alguma coisa.


DAR  COM OS BURROS N'ÁGUA:

A  expressão surgiu no período do Brasil colonial, onde os tropeiros que
escoavam a produção de ouro, cacau e café, precisavam ir da região Sul à
Sudeste sobre burros e mulas. O facto era que muitas vezes esses burros,
devido à falta de estradas adequadas, passavam por caminhos muito difíceis
e regiões alagadas, onde os burros morriam afogados. Daí em diante o termo
passou a ser usado para se referir a alguém que faz um grande esforço para
conseguir algum feito e não consegue ter sucesso  naquilo.


GUARDAR  A SETE CHAVES:

No  século XIII, os reis de Portugal adoptavam um sistema de arquivamento de
jóias e documentos importantes da corte através de um baú que possuía
quatro fechaduras, sendo que cada chave era distribuída a um alto
funcionário do reino. Portanto eram apenas quatro chaves. O número sete
passou a ser utilizado devido ao valor místico atribuído a ele, desde a
época das religiões primitivas. A partir daí começou-se a utilizar o termo
"guardar a sete chaves" para designar algo muito bem  guardado...


OK:

A  expressão inglesa "OK" (okay), que é mundialmente conhecida para
significar algo que está tudo bem, teve sua origem na Guerra da Secessão,
no EUA. Durante a guerra, quando os soldados voltavam para as bases sem
nenhuma morte entre a tropa, escreviam numa placa "0 killed" (nenhum
morto), expressando sua grande satisfação, daí surgiu o termo  "OK".


ONDE  JUDAS PERDEU AS BOTAS:

Existe  uma história não comprovada, de que após trair Jesus, Judas
enforcou-se  numa árvore sem nada nos pés, já que havia posto o dinheiro que
ganhou por entregar Jesus dentro de suas botas. Quando os  soldados viram
que Judas estava sem as botas, saíram em busca delas e do  dinheiro da
traição. Nunca ninguém ficou sabendo se acharam as botas de  Judas. A partir
daí surgiu à expressão, usada para designar um lugar  distante, desconhecido
e inacessível.


PENSANDO  NA MORTE DA BEZERRA:

A  história mais aceitável para explicar a origem do termo é proveniente das
tradições hebraicas, onde os bezerros eram sacrificados para Deus como
forma de redenção de pecados. Um filho do rei Absalão tinha grande apego a
uma bezerra que foi sacrificada.
Assim, após o animal morrer, ele ficou se  lamentando e pensando na morte da
bezerra. Após alguns meses o garoto  morreu.


PARA  INGLÊS VER:

A  expressão surgiu por volta de 1830, quando a Inglaterra exigiu que o
Brasil aprovasse leis que impedissem o tráfico de escravos. No entanto,
todos sabiam que essas leis não seriam cumpridas, assim, essas leis  eram
criadas apenas "para inglês ver". Daí surgiu o termo.


RASGAR  SEDA:

A  expressão que é utilizada quando alguém elogia grandemente outra pessoa,
surgiu através da peça de teatro do teatrólogo Luís Carlos Martins Pena.  Na
peça, um vendedor de tecidos usa o pretexto de sua profissão para  cortejar
uma moça e começa a elogiar exageradamente a sua beleza, até que  a moça
percebe a intenção do rapaz e diz: "Não rasgue a seda, que se  esfiapa."


O  PIOR CEGO É O QUE NÃO QUER VER:

Em  1647, em Nimes, na França, na universidade local, o doutor Vicent de
Paul D`Argent fez o primeiro transplante de córnea num aldeão de nome
Angel.  Foi um sucesso da medicina da época, menos para Angel, que  assim
que passou a enxergar ficou horrorizado com o mundo que via. Disse  que o
mundo que ele imaginava era muito melhor. Pediu ao cirurgião que  arrancasse
os  seus olhos. O caso foi acabar no tribunal de Paris e  no Vaticano. Angel
ganhou a causa e entrou para história como o cego que  não quis ver.


ANDA  À TOA:

Toa  é a corda com que uma embarcação reboca a outra. Um navio que está à
toa é  o que não tem leme nem rumo, indo para onde o navio que o reboca
determinar.


QUEM  NÃO TEM CÃO, CAÇA COM GATO:

Na  verdade, a expressão, com o passar dos anos, adulterou-se.
Inicialmente  dizia-se quem não tem cão caça como gato, ou seja,
esgueirando-se,  astutamente, traiçoeiramente, como fazem os gatos.


VAI  TOMAR BANHO:

Em  "Casa Grande & Senzala", Gilberto Freyre analisa os hábitos de higiene
dos índios versus os do colonizador português. Depois das Cruzadas, como
corolário dos contactos comerciais, o europeu se contagiou de sífilis e de
outras doenças transmissíveis e desenvolveu medo ao banho e horror à  nudez,
o que muito agradou à Igreja. Ora, o índio não conhecia a sífilis e  se
lavava da cabeça aos pés nos banhos de rio, além de usar folhas de  árvore
para limpar os bebés e lavar no rio as redes nas quais dormiam.  Ora, o
cheiro exalado pelo corpo dos portugueses, abafado em roupas que  não eram
trocadas com frequência e raramente lavadas, aliado à falta de  banho,
causava repugnância aos índios. Então os índios, quando estavam  fartos de
receber ordens dos portugueses, mandavam que fossem "tomar  banho".

A Região dos Templários e da Ordem de Cristo

Área de Portugal, predestinada.

A Região dos Templários e da Ordem de Cristo

Os Templários tinham grande vocação para escolherem, com qualidade, e vitalizarem os lugares da sua eleição. Neles ainda hoje se sentem de forma especial as energias que libertam!

Como nos Castelos de Ceras (Tomar), do Zêzere e da Cardiga que constituíam um dos Baluartes da cintura defensiva do Tejo. Eram por conseguinte um elemento de grande importância estratégica nos tempos conturbados da Reconquista Cristã.

Sucederam-se vinte e três Mestres na poderosa Ordem de Cristo que ia somando terras e bens, na região de Soure e Pombal, que fora seu anterior território, na de Castelo Branco e Idanha, até ao Fundão e nesta de Tomar, com limites a sul na Quinta da Cardiga e no Castelo de Almourol – ao todo perto de 3700 quilómetros quadrados de domínio.

Tomar com o seu rio Nabão e o cabeço fronteiro, foram certamente razões que determinaram D.Gualdim Pais a escolher o sítio para nele finalmente sediar a Ordem dos Templários, de que era o 4º ou 6º Mestre nacional, conforme a contagem, após ter sido comendador dela em Braga, e de nas suas hostes se ter batido na Palestina, durante cinco ou nove anos (discute-se o prazo). Rico, homem de Entre-Douro e Minho, da nobre estirpe dos Ramirões, criado junto do próprio rei, ao que se julga, e por ele armado cavaleiro em Ourique, como se julga também.

A opção de Tomar veio depois de o Mestre ter recebido as ruínas de Ceras (Castrum Caesaris, se supõe), junto à ribeira e, depois, do lugar de Alviobeira, a duas léguas para nor-nordeste. Impunha-se fundar ali, ou por ali, um forte castelo que, com outros em vizinhança, na Cardiga ou no ilhéu de Almourol, defendesse o acesso de Coimbra, pelo vale que subia de Santarém: seria ele em Ceras ou em Tomar, considerado seu território, por razões exactas que se ignoram, mas nas quais o rio muito provavelmente terá influído. Outras não deixam, todavia, de ser invocadas, de muito diferente categoria, ligadas à vida lendária do Templo.

E seria assim que o sítio de Tomar se verifica ser ponto de cruzamento de acreditadas forças telúricas, caras aos Templários, e encontra-se na linha que, em relação ao meridiano de Paris, forma um ângulo de 34º, significativo nos esquemas das construções da Ordem, correspondendo à diagonal da relação 2/3 que se observa na constelação de Gémeos, signo Templário por excelência.   

Pelo atrás exposto escolhe para evidenciar o trabalho das ordens militares em Portugal os três pontos que nesta área, sede dos Templários, muita gente acredita formarem um triângulo com influências muito poderosas a ponto de correr há anos, localmente, a crença de que os três pontos a seguir analisados se comunicam por meio de túneis subterrâneos.

São eles Tomar, o Castelo de Almourol e a Quinta da Cardiga (Castelo). 

Um Triângulo Místico

Novos ditos populares

Novos ditos populares

   1 -O cigarro adverte:
     ”O governo faz mal à saúde!”


  2 -Não roube,
     “O governo detesta concorrência”.


  3 -Errar é humano.
     “Culpar outra pessoa é político”.


  4 -Autarcas portugueses.
       ”São os mais católicos do mundo. Não assinam nada sem levar um terço”.


  5 -Se bem que…
     ”O salário mínimo deveria chamar-se gorjeta máxima”.


  6 -Feliz foi Ali-Babá que:
       ”Não viveu em Portugal e só conheceu 40 ladrões!”


 7 -Não deixe de assistir
      ”ao horário político na TV:
      Talvez seja a única oportunidade de ver políticos portugueses em “cadeia nacional ”.


  8 –O maior castigo.
      ”para quem não se interessa por política é que será governado pelos que se interessam.


  9 -Os políticos.
       ”São como as fraldas...Devem ser trocados com frequência, e sempre pelo mesmo motivo... Eça de Queirós.


  10 -Os líderes.
              ”Das últimas três décadas ou sucedem a si próprios ou então criam clones dos seus tiques".


  11 -Os partidos.
         ”Tomaram conta do Estado e puseram o Estado ao seu serviço”.



  13 -Notícia de última hora!
      “Fiscais da ASAE, brigada de inspecção da higiene alimentar, acabam de encerrar a Assembleia da República.
         Motivo: Comiam todos no mesmo tacho!


  14 bom para Portugal!
        ”Sou totalmente a favor do casamento gay entre os políticos.
        Tudo que possa contribuir para que eles não se reproduzam é bom para o país..."


  15 -Candidatos:
        

”Antigamente os cartazes nas ruas, com rostos de criminosos, ofereciam recompensas;  hoje em dia, pedem votos”.


  16 -País desenvolvido:
         ”Não é onde o pobre tem carro, é onde os políticos usam transporte público”.
 
 17 -Austeridade é quando
       ”O Estado retira-nos dinheiro para pagar as suas contas até deixarmos de ter dinheiro para pagar as nossas".

 

 NOTA:  não esquecer que o Povo tem sempre razão!

 

 

 

TER DIGNIDADE

 

A FAZER COMENTÁRIOS POLÍTICOS.

Num artigo de opinião do Correio da Manhã (23-08-2012) podemos ler uma opinião do ex-ministro PS Rui Pereira referindo o empobrecimento em curso e alguns indicadores publicados ultimamente. Também a diferença entre os nossos desejos e as realidades possíveis.

“ (…) Temos de em boa verdade um primeiro-ministro que agarrou num país como Portugal, na situação de bancarrota e anemicamente de rastos, pouco mais pode fazer do que tentar com “mentiras piedosas”, dar alguma esperança ao povo, enquanto isso, vai descobrindo algum dinheiro para ir pagando as volumosas e repetitivas dívidas de Portugal, daqui decorrendo a celeridade do processo de empobrecimento em curso (não só em Portugal). Não podemos porém esquecer, que os preocupantes indicadores, como seja o desemprego está melhor do que a herança deixada, mesmo sem tomar em consideração a paragem que as desastrosas PPP tiveram que ter e o desemprego originado por tal. Num país que já detinha o maior índice/km2 de autoestradas na União Europeia fizeram-se obras que levaram Portugal à calamidade que enfrentamos. Também o PIB sofreu os mesmos efeitos negativos, pois, sem uma economia produtiva a paragem das PPP e outras obras estatais, congelaram o seu crescimento, de si agravado pelas dificuldades de financiamento das pequenas e médias empresas, também sobrecarregadas com elevados impostos para que o Estado faça frente ao pagamento das dívidas deixadas! Apesar desses factos as exportações tiveram um crescimento assinalável! Do que não restam dúvidas é que teremos de enfrentar um célere empobrecimento, dada a luta que enfrentamos contra duas crises, a nossa, originada pelas políticas erradas e herdadas dos últimos anos, e a do mundo inteiro, que ciclicamente faz das suas!

De facto, o mundo está em crise e mudança acelerada, empobrecimento também, sendo esta uma boa altura para todos nós mudarmos de atitudes nos nossos comportamentos a todos os níveis, até na seriedade como se escrevem os artigos de opinião e, com isso, podermos ajudar os outros a compreender a realidade nua e crua e o tamanho possível para os nossos desejos. Por último, temos de deixar um reparo ao líder do maior partido da oposição, no sentido de ter muito cuidado com as declarações que vem fazendo, nomeadamente pugnando por mais crescimento na economia! O crescimento na nossa economia deriva do poder de compra do seu povo. Sem dinheiro não há consumo no povo, logo, nem o dito crescimento. O dinheiro dos consumidores está a ir para mais e mais impostos! Tudo para pagar o descalabro herdado da governação socialista. Tem-nos valido o aumento assinalável, das nossas exportações. O trabalho realizado pelo anterior governo é merecedor de rasgados elogios, senão, veja-se o caso da Grécia!

 

PSD ANTIGO

 

Para não se esquecerem de onde vimos... 

 

 O que é que significava esta "visão social-democrata da vida económico -social"? 

 

 "a) Planificação e organização da economia com participação de todos os interessados, designadamente das classes trabalhadoras e tendo como objectivos: desenvolvimento económico acelerado; – satisfação das necessidades individuais e colectivas, com absoluta prioridade às condições de base da população (alimentação, habitação, educação, saúde e segurança social); – justa distribuição do rendimento nacional. b) Predomínio do interesse público sobre os interesses privados, assegurando o controlo da vida económica pelo poder político (…). c) Todo o sector público da economia deve ser democraticamente administrado (…) . d) A liberdade de trabalho e de empresa e a propriedade privada serão sempre garantidas até onde constituírem instrumento da realização pessoal dos cidadãos e do desenvolvimento cultural e económico da sociedade, devendo ser objecto de uma justa programação e disciplina por parte dos órgãos representativos da comunidade política. (…) f) Adopção de medidas de justiça social (salário mínimo nacional, frequente actualização deste salário e das pensões de reforma e sobrevivência, de acordo com as alterações sofridas pelos índices de custo de vida, reformulação do sistema de previdência e segurança social, sistema de imposto incidindo sobre a fortuna pessoal preferentemente ao rendimento de trabalho com vista à correcção das desigualdades)." 

 

 Citei mais extensivamente porque é uma parte crucial da "visão". Estão lá mais coisas, como a crítica ao absentismo dos latifundiários, a defesa do direito à greve ("meios necessários para uma permanente e contínua subordinação da iniciativa privada e da concorrência aos interesses de todos e à justiça social"); a possibilidade de nacionalizações para garantir o "controlo da vida económica pelo poder político"; a defesa do "saneamento" e do "julgamento dos crimes constitucionais de responsabilidade, de corrupção, contra a saúde pública e os consumidores e, dum modo geral, contra a vida económica nacional, bem como dos abusos do poder.

 

No plano político está lá a defesa daquilo que viria a chamar-se o "poder local"; a independência do poder judicial; a laicidade do Estado; o fim da discriminação das mulheres, e a afirmação de que a "educação e a formação constituem serviço público no mais amplo e digno sentido de expressão porquanto são fundamento e garantia de liberdade e de responsabilidade. A igualdade de oportunidades, alargamento de horizontes e a preparação ou readaptação à vida em sociedade são os objectivos fundamentais de educação e formação." Ou seja, a educação é o mecanismo-chave da mobilidade social. E por fim, a defesa da "autodeterminação" nas colónias com imediato cessar-fogo. 

 

 Para quem não sabe o que é a social-democracia... 

 

Talvez a mais significativa frase do texto seja esta: 

 

 "Consideração do trabalhador como sujeito e não como objecto de qualquer actividade. O homem português terá de libertar-se e ser libertado da condição de objecto em que tem vivido, para assumir a sua posição própria de sujeito autónomo e responsável por todo o processo social, cultural e económico." 

 

 Ela é uma das chaves para perceber o pensamento de Sá Carneiro e dos fundadores. Não vem do marxismo, nem do socialismo, nem do esquerdismo, vem da doutrina social da Igreja tal como se materializava no pensamento da social-democracia que se queria instituir. Demarca o PSD do PS, do PCP mas, acima de tudo, daqueles que no lugar do "trabalhador" colocam as "empresas", a "economia", ou outras variantes de qualquer poder que não "liberta".

 

A escolha e a ordem das palavras não são arbitrárias. Estes homens devem ter ponderado todas as palavras, todas as ideias e todas as frases deste documento com o máximo cuidado e rigor. Sabiam que estavam a escrever para a História e para o dia seguinte, para os portugueses e para Portugal. Nem é preciso dizer, de tão evidente que é, que nada disto é o que pensa e o que diz a direcção do neo-PSD que hoje existe.  

 

Este é o PSD antigo, mas esta é também a parte que não é "modernizável".

 

A democracia enriquece as pessoas...

 

O problema é que não foi só um ex Presidente da República; a “democracia” enriquece-os a todos; já o Povo, esse, fica sempre mais pobre.

 

 O antigo Presidente da República Mário Soares, que morreu a 7 de Janeiro aos 92 anos,  deixa aos dois filhos, João e Isabel, uma fortuna indeterminada em casas, quintas e terrenos, mas também uma biblioteca, obras de arte, fundos de investimento, acções e obrigações, avaliadas em dezenas de milhões de euros.

Ao longo da sua vida, o ex-chefe de Estado herdou, ganhou e acumulou uma fortuna incalculável que agora ficará disponível para os filhos:  o deputado socialista João Soares, 67 anos, e a irmã, Isabel Soares, 66 anos, a actual directora do Colégio Moderno, a instituição de ensino privado da família Soares, em Lisboa.


 Com o testamento de Mário Soares ainda não tornado público, a base de toda a informação recolhida pelo site FLASH! Acaba por ser a última declaração pública que fez no Tribunal Constitucional aquando da candidatura, em finais de 2005, às eleições a um terceiro mandato para a Presidência da República, escrutínio que perdeu a 22 de Fevereiro de 2006, para Aníbal Silva.

Essa declaração de rendimentos revela um Mário Soares verdadeiramente rico. Só no capítulo dos rendimentos, o "pai da democracia", como foi classificado por muitos nestes últimos dias, declara ter usufruído, em 2004, qualquer coisa como 482 mil euros, divididos entre rendimentos de trabalho, de capitais, prediais e de pensões.

Umas folhas mais adiante, os valores crescem, e de que maneira: com dados de 2005, Mário Soares assume possuir, entre aplicações, depósitos a prazo, fundos de investimento, acções, obrigações, produtos estruturados e produtos de eficiência fiscal um valor que, somado, com cotações válidas nessa data, davam um total de poupanças perto de 1,2 milhões de euros, repartidos por três bancos: BPI, Millenium/bcp e Caixa Geral de Depósitos (CGD).

MILHÕES EM CASAS, LIVROS E QUADROS

UMA CONSCIÊNCIA NACIONAL

 

Afinal o que é isso? Há um abismo total entre o querer perceber, ou não querer mesmo perceber e as pessoas preferem não perceber, até mesmo esquecerem. Se cada um fizesse um esforço para se situar em relação a esta realidade…, mas não, não há sequer isso, fazem um esforço máximo, para participarem desta coisa. E esta coisa é precisamente uma nação ser um corpo com alma ou sem ela. O esclarecimento é algo perfeitamente indispensável, e julgo que de uma maneira geral é assim.  Desde criança deveríamos ser despertos para o “sentimento da nacionalidade, do próximo, da verdade, do ambiente etc.”. Para o sentimento da nossa integração num mundo que pense de forma igual ou parecida, mesmo com língua diferente. E que tal mundo fosse mesmo um mundo de irmãos. Sem esse sentir, a consciência nacional ou universal não funciona em pleno! Só o sentimento de irmandade, legítima a nossa consciência. Mas, antes da incursão nestes conceitos, temos de desejar construir uma civilização, num país em que a população seja civilizada, e nunca degradada moral e etnicamente. Ou seja:

«Se não existir lugar no vosso coração para aqueles que estão ao vosso lado, não haverá lugar para vós na casa que é de todos.»

Se o poder quiser tirar o país da estagnação e conduzi-lo a grandes passos para o desenvolvimento e progresso tem, em primeiro lugar, de criar nesse povo o sentimento de uma nação, casa de todos e para todos. Tal, só se poderá conseguir pela cultura desse povo no caminho para a grandeza da nação e mais ainda face às suas sempre existentes fraquezas comuns.

Mesmo num país, multimilenar como o nosso, não podemos ouvir, nos meios de comunicação o martelar constante de apelos e reivindicações de cariz corporativo. Elas, não passarão de uma afronta imprópria, aos mais desprotegidos. Muito menos a tristes episódios de corrupção!

Simplificando: «ouvir presidentes de sindicatos, bastonário dos enfermeiros ou outros, chefes dos guardas prisionais etc., etc. Anunciarem a necessidade de aumentar os respectivos efectivos ou melhorarem condições salariais/laborais sem assumirem a mínima preocupação com a degradação nas reformas dos idosos, com o elevado desemprego, com uma conjuntura económica fragilizada, com a morte contínua da nossa “sociedade civil”, e por fim, sem a menor preocupação com as enormes fragilidades da nossa economia (potenciadora da criação de riqueza que pagaria todas as necessidades do país e dos portugueses). Tambem, sem a noção de que sem dinheiro, as prioridades sempre serão para os problemas nacionais, em maior aflição. A defesa do mundo próprio de cada um, ou do sector empresarial mais frágil, não deverá sobrepor-se a tudo o mais.

A expressão viva da nação é a consciência dinâmica de todo o povo. É a prática coerente e inteligente de homens e mulheres. A construção coletiva de um destino presupõe uma responsabilidade à altura da história. De outro modo, é a anarquia, a repressão, o aparecimento de partidos tribalizados, do federalismo, etc. O governo nacional, se quiser ser nacional, deve governar pelo povo e para o povo, pelos deserdados e para os deserdados. Nenhum «leader», qualquer que seja o seu valor, pode substituir a vontade popular, e um governo nacional deve, devolver a dignidade a cada cidadão, povoar os cérebros, encher-lhe os olhos de coisas humanas, desenvolver um panorama verdadeiramente humano, habitado por homens conscientes e soberanos. Encutir-lhe a partilha das dificuldades, em conjunto com uma partilha de esperança que um dia chegará.

RELÓGIO DE SOL EM QUEIJAS

O relógio de sol em QUEIJAS

Relógio De Sol, Hall De Normanby 

Desde remotos tempos o homem, ao observar o Sol, percebeu que este provocava a sombra dos objectos. Ao fazer estas observações notou que ao longo do dia o tamanho destas sombras variava. O homem primitivo, primeiramente, usou sua própria sombra para estimar as horas (sombras moventes). Logo depois viu que podia, através de uma vareta fincada no chão na posição vertical, fazer estas mesmas estimativas. Estava criado o pai de todos os relógios de Sol, o famoso Gnomo. Ao amanhecer a sombra estará bem longa, ao meio dia estará no seu tamanho mínimo e ao entardecer volta a alongar-se novamente.

É exactamente um Relógio de Sol que Queijas tem no espaço exterior do Mercado. Nas variadas escolas existentes nesta vila, os seus alunos deveriam ser acompanhados e despertos para esta descoberta histórica. Não, nunca ninguém viu tal acontecer. Razões, serão várias: Desde culpa das próprias escolas e da autarquia local, até ao desprezível estado de conservação em que se encontra aquele espaço! Mais ainda, a inimaginável falta de sentido de oportunidade que levou a Junta a colocar uma caixa de saltos em “Skate” mesmo junto do nosso “gnomo”. Claro foi um convite para a sua destruição e degradação!

Assim vai a freguesia, entregue à incompetência!

António Reis Luz

 

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