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O ENTARDECER

O ENTARDECER

O candidato independente

 

 

25 De Agosto de 2010 por Tiago Mota Saraiva

O desdém pelos partidos e a hipervalorização das “candidaturas independentes” (ainda que, tradicionalmente, decorram de zangas dentro dos partidos) a partir da exacerbação da máxima “eu não voto em partidos mas em pessoas”  ou, como o Miguel Marujo, sugere, defendendo a suspensão dos partidos nalguns atos eleitorais é um péssimo serviço à democracia. Em primeiro lugar porque se vota na imagem que se cria de alguém (quem encabeça) e não no projeto político que preconiza. Em segundo lugar porque valoriza, nos atos eleitorais, o papel das agências de imagem em detrimento da discussão e confronto político.

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A PAIXÃO POR SI PRÓPRIO

 

Narciso, um jovem de extrema beleza, era filho do deus-rio Cefísis e da ninfa Liríope. No entanto, apesar de atrair e despertar cobiça nas ninfas e donzelas, Narciso preferia viver só, pois não havia encontrado ninguém que julgasse merecer o seu amor. E foi o seu desprezo pelos outros que o derrotou.

Quando Narciso nasceu, a sua mãe consultou o adivinho Tirésias que lhe predisse que Narciso viveria muitos anos desde que nunca se conhecesse a si mesmo. Narciso cresceu tornando-se cada vez mais belo e todas as moças e ninfas queriam o seu amor, mas ele desprezava a todas. Certo dia, enquanto Narciso descansava sob as sombras do bosque, a ninfa Eco se apaixonou por ele. Porém tendo-a rejeitado, as ninfas jogaram-lhe uma maldição: - Que Narciso ame com a mesma intensidade, sem poder possuir a pessoa amada. Némesis, a divindade punidora, escutou e atendeu ao pedido.

Naquela região havia uma fonte límpida de águas cristalinas da qual ninguém se havia aproximado. Ao se inclinar para beber água da fonte, Narciso viu a sua própria imagem refletida e encantou-se com a sua visão. Fascinado, Narciso ficou a contemplar o lindo rosto, com aqueles belos olhos e a beleza dos lábios, apaixonou-se pela imagem sem saber que era a sua própria imagem refletida no espelho das águas.

Por várias vezes Narciso tentou alcançar aquela imagem dentro da água mas inutilmente; não conseguia reter com um abraço aquele ser encantador. Esgotado, Narciso deitou-se na relva e aos poucos o seu corpo foi desaparecendo. No seu lugar, surgiu uma flor amarela com pétalas brancas no centro que passou a se chamar, Narciso.

braços na fonte para abraça-lo. Porém, ao contato de seus braços com a água da fonte, o ser sumiu para voltar depois de alguns instantes, tão belo qua

Narciso, um jovem de extrema beleza, era filho do deus-rio Cefísis e da ninfa Liríope. No entanto, apesar de atrair e despertar cobiça nas ninfas e donzelas, Narciso preferia viver só, pois não havia encontrado ninguém que julgasse merecer o seu amor. E foi o seu desprezo pelos outros que o derrotou.

Quando Narciso nasceu, a sua mãe consultou o adivinho Tirésias que lhe predisse que Narciso viveria muitos anos desde que nunca se conhecesse a si mesmo. Narciso cresceu tornando-se cada vez mais belo e todas as moças e ninfas queriam o seu amor, mas ele desprezava a todas. Certo dia, enquanto Narciso descansava sob as sombras do bosque, a ninfa Eco se apaixonou por ele. Porém tendo-a rejeitado, as ninfas jogaram-lhe uma maldição: - Que Narciso ame com a mesma intensidade, sem poder possuir a pessoa amada. Némesis, a divindade punidora, escutou e atendeu ao pedido.

Naquela região havia uma fonte límpida de águas cristalinas da qual ninguém se havia aproximado. Ao se inclinar para beber água da fonte, Narciso viu a sua própria imagem refletida e encantou-se com a sua visão. Fascinado, Narciso ficou a contemplar o lindo rosto, com aqueles belos olhos e a beleza dos lábios, apaixonou-se pela imagem sem saber que era a sua própria imagem refletida no espelho das águas.

Por várias vezes Narciso tentou alcançar aquela imagem dentro da água mas inutilmente; não conseguia reter com um abraço aquele ser encantador. Esgotado, Narciso deitou-se na relva e aos poucos o seu corpo foi desaparecendo. No seu lugar, surgiu uma flor amarela com pétalas brancas no centro que passou a se chamar, Narciso.

braços na fonte para abraça-lo. Porém, ao contato de seus braços com a água da fonte, o ser sumiu para voltar depois de alguns instantes, tão belo qua

AS DESIGUALDADES SOCIAIS

 

Caros amigos, Portugal é um País fechado, ou seja, será enquanto for governado por uma elite saída do 25 de Abril de esquerda e de direita, com vícios e com um sistema controlado por eles próprios, não vamos a lado nenhum.
Os investidores estrangeiros todos os dias dizem o mesmo, entrar em Portugal é difícil pois a burocracia e as leis estão sempre a mudar, (por alguma razão).

Veja-se o que se passou com o fenómeno das auto-estradas. O país ficou retalhado com vias rápidas por todos os cantos! Elas, não contribuíram nada para o desenvolvimento do interior, tão pouco para o desenvolvimento do país. Somos na Europa o país com mais auto-estradas por quilómetro quadrado! Como efeito deste triste investimento público, ficámos empenhados por várias dezenas de anos e, com este dinheiro, teríamos feito dezenas de estradas no interior, de forma a estancar as centenas e centenas de fogos devastadores. Razão pela qual dá vontade de rir, ouvir falar em “reforma da floresta”.

Portugal precisa sim de muito dinheiro, mas sabendo de onde ele vem e para onde vai. Ou seja, não podem lançar mais e mais impostos. Com tais impostos atrofiam a vida dos cidadãos (menos na miséria) e a própria economia de onde deveria vir a riqueza para investir em mais economia e aliviar a vida dos cidadãos. Também precisamos de um Estado Mínimo, mas só isso, de modo a aliviarmos os impostos que retiram competitividade à nossa economia tão enfraquecida!

De seguida, passemos uma vista de olhos pela nossa sociedade: “ Portugal é o campeão na EU da desigualdade! Tudo se agravou entre 2000 e 2004, como facilmente se compreende, pela entrada da Troika a pedido do governo socialista, salvou-nos da bancarrota, mas amarrou-nos à austeridade.

Passeando pela rua ou pelos cafés, ouvimos relatos como estes:

“Maria Cachada tem 84 anos e a reforma de 300 euros que recebe mal chega para “ir sobrevivendo” num antrigo espaço que foi para animais e que reparte com um filho de 56 anosVive vive com cinco euros/mês, tal como vive 2% da nossa população. Isto é denunciado num relatório social da Europa ontem divulgado em Bruxelas. Cinco por cento dos portugueses também não tem condições para incluir carne ou peixe numa refeição dia sim dia não. Portugal surge neste relatório como o país da (UE) onde o fosso que separa ricos  de pobres é maior,   

Não adianta fazer como nos fogos, esconder as muitas e antigas causas deste estado vergonhoso. Se formos pelo país fora, encontramos milhares e milhares destes casos. O pior, muito pior, é que Portugal tem uma economia sem qualidade ou vigor. Em Abril destruiu-se muito daquilo que tínhamos de bom. Agora estão a tirar a quem tem pouco, para dar aos que nada têm. Resultado: aumenta o número de infelizes!

A maior reforma a fazer terá de vir do Estado que temos, um Estado esbanjador e cheio de mordomias! Acabem-se logo com injustiças destas, e sejam socialistas para todo o povo português, sem pensarem em votos. Igualdade de horas de trabalho para todos. Depois, invistam na economia sem idealismos bacocos!

Não é empresário quem é licenciado, mas quem nasceu para tal. De outro modo o nosso Ronaldo nunca seria considerado o melhor jogador de futebol do mundo! Por último, cheguem a um consenso nacional com o objectivo de sanearem os partidos de alto a baixo. De outra forma não vamos lá. Cada vez haverá maior desigualdade, com geringonças ou sem elas!

FINALMENTE EM DECLÍNIO

 

FALA-SE DA CLASSE MÉDIA –

Daqueles que trabalharam duro toda a vida, para suportarem o final da sua existência e dos seus familiares. Aqueles que amealharam a pensar no dia de amanhã, estão a ver o seu pequeno pecúlio a ser desbaratado por políticos sem classe nem formação humana.

As suas reformas, depois da revolução de Abril e das nacionalizações, estão nas mãos de gente sem experiência nem respeitabilidade, elas nunca foram sequer actualizadas face à inflação e, por último, estão a ser saqueados nos juros devidos às suas pequenas poupanças entregues aos bancos.

Pobres, eles também não são, ninguém os considera como tal, por isso devem ser da classe média, assim se julga muita gente que não vive monetariamente angustiada.

Dizem que no período entre 1643 e 1715, em pleno reinado de Luís XIX, já se falava desta envergonhada classe média! Só muito raramente, alguém com instintos premonitórios, se atreveria a falar de um tal segmento social em plena ascensão, mas, com todos os condimentos para baquear em situações de grave crise financeira. Seria, no caso, a empertigada classe média, glosada até em peças teatrais; a propósito do seu destino oscilar entre uma forte ascensão e um mais que previsível declínio.

Hoje, muitos alertam que Portugal vive num ambiente propício ao surgimento de um novo Sidónio Pais montado num cavalo branco, populista e demagógico, que ponha em causa a nossa democracia, a dívida e a escandalosa cobrança de impostos, mais as cativações.  

Por outro lado, "a classe média sempre viveu um pouco na fantasia de facilidade, mas sem conseguir consolidar-se do ponto de vista económico e até em termos de estatuto porque tem vivido muito à sombra do Estado social. Começa-se a falar da "ameaça de um empobrecimento repentino" e a armadilha do crédito fácil acabou por atingir a classe do meio, "as famílias ditas de sanduíche, que estavam acima do limiar de pobreza mas por causa do crédito à habitação, da crise financeira e da incompetência dos políticos, já vinham tendo menos rendimento disponível do que as pobres. Os devedores bramam em pânico:  eu gostaria, que me explicassem como é possível continuar a gastar e a pagar, quando já se está endividado até ao pescoço…

Para um governo arranjar dinheiro, há um momento em que enganar o contribuinte já não é possível.  Não se pode mandar o Estado para a prisão. Então, ele vai continuar a endividar-se… Muitos Estados o fazem! A austeridade tão criticada para ganhar votos, aparece repleta de pujança!

E quando um governo já aprovou todos os impostos imagináveis, que fazer? Não podendo sequer, lançar mais impostos sobre os pobres. E sobre os ricos também não! Eles parariam de investir. E um rico que investe faz viver centenas de pobres.

Então só visionaram uma solução e nem olharam para trás! “Temos uma quantidade enorme de pessoas entre os ricos e os pobres: as que trabalharam sonhando enriquecer e temendo empobrecer. É sobre essas que devemos lançar mais impostos, cada vez mais, sempre mais! Formam um reservatório inesgotável. É a classe média! Finalmente em declínio …”

Depois disto, esta classe política, que não tira um tostão do seu bolso e consegue a pior das igualdades:

“Acabar com a classe média”. “Todos pobres, todos iguais”.

O sonho concretiza-se: igualar toda a gente na miséria! Aqui temos o socialismo no seu pior!

 

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