Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

O ENTARDECER

O ENTARDECER

ANTÓNIO BARRETO

|
|
 
 
 
Fwd: Comunicação Social.
 
FM
Fernando Marques
 
 
 
|
ter 04-07, 17:46
 
 
 
Caixa de Entrada
 
 
 


 

 

APLAUSOS !!!

 

 

António Barreto sobre a Actual Comunicação Social,

uma delícia, com coragem e lucidez!

Imagem intercalada 1

 ANTÓNIO BARRETO

 

É simplesmente desmoralizante. Ver e ouvir os serviços de notícias das três ou quatro estações de televisão é pena capital. A banalidade reina. O lugar-comum impera. A linguagem é automática. A preguiça é virtude. O tosco é arte. A brutalidade passa por emoção. A vulgaridade é sinal de verdade. A boçalidade é prova do que é genuíno. A submissão ao poder e aos partidos é democracia. A falta de cultura e de inteligência é isenção profissional.

Os serviços de notícias de uma hora ou hora e meia, às vezes duas, quase únicos no mundo, são assim porque não se pode gastar dinheiro, não se quer ou não sabe trabalhar na redacção, porque não há quem estude nem quem pense. Os alinhamentos são idênticos de canal para canal. Quem marca a agenda dos noticiários são os partidos, os ministros e os treinadores de futebol. Quem estabelece os horários são as conferências de imprensa, as inaugurações, as visitas de ministros e os jogadores de futebol.

Os directos excitantes, sem matéria de excitação, são a jóia de qualquer serviço. Por tudo e nada, sai um directo. Figurão no aeroporto, comboio atrasado, treinador de futebol maldisposto, incêndio numa floresta, assassinato de criança e acidente com camião: sai um directo, com jornalista aprendiz a falar como se estivesse no meio da guerra civil, a fim de dar emoção e fazer humano.

Jornalistas em directo gaguejam palavreado sobre qualquer assunto: importante e humano é o directo, não editado, não pensado, não trabalhado, inculto, mal dito, mal soletrado, mal organizado, inútil, vago e vazio, mas sempre dito de um só fôlego para dar emoção! Repetem-se quilómetros de filme e horas de conversa tosca sobre incêndios de florestas e futebol. É o reino da preguiça e da estupidez.

É absoluto o desprezo por tudo quanto é estrangeiro, a não ser que haja muitos mortos e algum terrorismo pelo caminho. As questões políticas internacionais quase não existem ou são despejadas no fim. Outras, incluindo científicas e artísticas, são esquecidas. Quase não há comentadores isentos, ou especialistas competentes, mas há partidários fixos e políticos no activo, autarcas, deputados, o que for, incluindo políticos na reserva, políticos na espera e candidatos a qualquer coisa! Cultura? Será o ministro da dita. Ciência? Vai ser o secretário de Estado respectivo. Arte? Um director-geral chega.

Repetem-se as cenas pungentes, com lágrima de mãe, choro de criança, esgares de pai e tremores de voz de toda a gente. Não há respeito pela privacidade. Não há decoro nem pudor. Tudo em nome da informação em directo. Tudo supostamente por uma informação humanizada, quando o que se faz é puramente selvagem e predador. Assassinatos de familiares, raptos de crianças e mulheres, infanticídios, uxoricídios e outros homicídios ocupam horas de serviços.

A falta de critério profissional, inteligente e culto é proverbial. Qualquer tema importante, assunto de relevo ou notícia interessante pode ser interrompido por um treinador que fala, um jogador que chega, um futebolista que rosna ou um adepto que divaga.

Procuram-se presidentes e ministros nos corredores dos palácios, à entrada de tascas, à saída de reuniões e à porta de inaugurações. Dá-se a palavra passivamente a tudo quanto parece ter poder, ministro de preferência, responsável partidário a seguir. Os partidos fazem as notícias, quase as lêem e comentam-nas. Um pequeno partido de menos de 10% comanda canais e serviços de notícias.

A concepção do pluralismo é de uma total indigência: se uma notícia for comentada por cinco ou seis representantes dos partidos, há pluralismo! O mesmo pode repetir-se três ou quatro vezes no mesmo serviço de notícias! É o pluralismo dos papagaios no seu melhor!

Uma consolação: nisto, governos e partidos parecem-se uns com os outros. Como os canais de televisão.

FEZADA NO CRESCIMENTO

 

Com ou sem “calão”, sonhos não têm pernas, mas nós temos! Então, corramos atrás deles e salvemos o mundo, encontrando soluções para os problemas que não tardarão.  

Estamos habituados às ideias do crescimento ilimitado das teorias económicas clássicas, em que a oferta sempre cresce para satisfazer a demanda. Mas, ao contrário do capital, que é uma elaboração do homem, os recursos naturais da Terra são finitos.

Se existir algum modo pelo qual o capitalismo possa sobreviver e até prosperar numa economia estabilizada, os executivos empresariais devem dar-lhe todo o seu apoio.

Temos de enfrentar o problema do desemprego. O actual sistema económico e político exige praticamente um pleno emprego. Que fazer com as pessoas se elas não puderem fazer uns “biscates”? Que vão elas fazer se estiverem inadequadamente empregadas?

Está por demonstrar que o crescimento não é de facto essencial para o êxito dos negócios e que se ele for menor até pode, frequentemente, ser mais lucrativo.

Estamos de facto nas vésperas de uma grande “descontinuidade da história humana” e é melhor que nos preparemos todos para isso.

O Homem pode na realidade dominar a natureza, mas só se lhe obedecer”. Face à escassez de matéria-prima, pode ser demasiada tarde para nos apercebermos de que o nosso problema é muito maior do que haver mais crescimento ou menos crescimento.   

As utopias da igualdade

Da natureza, saltam à vista quando os esforços desenvolvidos pelos Estados Unidos para proporcionarem ao povo uma vida melhor se propagaram internacionalmente. Estamos começando a entender as ligações entre o excessivo consumo, o prejuízo ambiental e a degradação da qualidade de vida.

Estamos começando a perceber a necessidade de uma atitude mais cuidada da espécie humana, a necessidade de uma moralidade de grupo.

Deveria estar ao alcance de cada pessoa, como consumidor individual, perceber que tem de renunciar a certas formas de consumo de energia a fim de garantir a sua disponibilidade para os seus filhos ou mesmo, para a sua própria geração no futuro.

Tal como o nosso corpo humano atinge finalmente uma condição de crescimento zero, o mesmo deveria acontecer à população mundial como um todo. De assinalar que as desvantagens de uma população mais numerosa são vistas de uma maneira mais nítida pelos que nasceram numa época anterior. Em regra, os seres humanos mais jovens nada vêem de errado em muitas das alterações criticadas pelos mais idosos.

Com o aumento da população devem ser criadas hierarquias cada vez mais complexas. Cada indivíduo deve aceitar a sua impotência política pessoal …. Todo e qualquer incremento no aumento da população, requer a renúncia a uma proporção maior do ideal democrático. Liberdade e igualdade são inimigos jurados e permanentes, e quando uma prevalece, a outra morre. Deixem o homem livre e verão que as suas desigualdades naturais irão multiplicar-se quase geometricamente. Para suster o crescimento da desigualdade, a liberdade deve ser sacrificada … Mesmo quando reprimida, a desigualdade cresce … na extremidade superior, o talento leva a melhor. As utopias da igualdade estão biologicamente condenadas.     

OS RECURSOS FINITOS

Da natureza, saltram à vista quando os esforços desenvolvidos pelos Estados Unidos para proporcionarem ao povo uma vida melhor se propagaram internacionalmente. Estamos começando a entender as ligações entre o excessivo consumo, o prejuízo ambiental e a degradação da qualidade de vida.

Estamos começando a perceber a necessidade de uma atitude mais cuidada da espécie humana, a necessidade de uma moralidade de grupo.

Deveria estar ao alcance de cada pessoa, como consumidor individual, perceber que tem de renunciar a certas formas de consumo de energia a fim de garantir a sua disponibilidade para os seus filhos ou mesmo, para a sua própria geração no futuro.

Tal como o nosso corpo humano atinge finalmente uma condição de crescimento zero, o mesmo deveria acontecer à população mundial como um todo. De assinalar que as desvantagens de uma população mais numerosa são vistas de uma maneira mais nítida pelos que nasceram numa época anterior. Em regra, os seres humanos mais jovens nada vêem de errado em muitas das alterações criticadas pelos mais idosos.

Com o aumento da população devem ser criadas hierarquias cada vez mais complexas. Cada indivíduo deve aceitar a sua impotência política pessoal …. Todo e qualquer incremento no aumento da população, requer a renúncia a uma proporção maior do ideal democrático. Liberdade e igualdade são inimigos jurados e permanentes, e quando uma prevalece, a outra morre. Deixem o homem livre e verão que as suas desigualdades naturais irão multiplicar-se quase geometricamente. Para suster o crescimento da desigualdade, a liberdade deve ser sacrificada … Mesmo quando reprimida, a desigualdade cresce … na extremidade superior, o talento leva a melhor. As utopias da igualdade estão biologicamente condenadas.     

ATRÁS DO POPULISMO

 

O nome do fadista Tristão da Silva foi atribuído a um jardim de Lisboa sem o conhecimento da viuva, que agora contesta a decisão camarária. O que a Câmara Municipal de Lisboa entendeu ser uma homenagem ao artista  - a quem chamavam “o miudo do Alto Pina” – constitui uma desonra aos olhos de Graciete Tristão da Silva, favorável a que o nome do falecido marido figurasse numa artéria de Queijas, área da última residência daquela.

A falta de comunicação entre parentes por afinidade parece estar na origem do imbróglio que envolveu a autarquia. Com efeito, a proposta original apresentada pela Junta de Freguesia do Alto do Pina e pelo filho do primeiro casamento do fadista, Tristão da Silva Júnior, acabou por ser aprovada em reunião da Câmara Municipal, sem que se soubesse da existência da segunda mulher de Tristão da Silva e da filha Fátima.

“ O erro não é nosso. O filho nunca disse que havia uma viuva ou que tinha uma irmã”, explicou ao CM José Martins, assessor da vereadora Ana Bettencourt, esta responsável pela apresentação da referida proposta perante o executivo camarário.

Em consequência, o Jardim Tristão da Silva, junto à Rua Aquiles Machado, na Picheleira, foi inaugurado a 18 de Julho. A viuva soube da notícia pela televisão e ficou chocada. Logo pediu explicações aos serviços da autarquia que depararam com um caso inédito: alguém contestava a utilização do nome de um familiar na toponimia de Lisboa.

Sentindo-se ofendida, a viuva de tristão da Silva não desiste de fazer reverter o processo. “Aconselhamo-la a elaborar uma exposição dirigida à vereadora, acompanhada da certidão que prova o casamento, mas, juridicamente, não sabemos que resposta pode existir para este caso”, admitiu José Martins –

IR – CM 12 de Agosto de 2014

 

A vida de trabalhador …..

 

Todos se apressavam a pôr ao lume o seu pote de barro com três pés. Estavam pretos de tanto ir ao fogo. Depois, iam vagueando entre um banco e a chaminé, espreitando se os poucos feijões já se podiam comer. De vez em quando tiravam dos alforges pendurados na parede, um estreito tubo de vidro com azeite, e deitavam no pote umas poucas gotas. Mexiam o magro sustento com colheres de pau, após o que provavam. Voltavam a tirar dos alforges uma colher muito gasta e segurando a cabeça com uma mão lá iam comendo com a outra.

Quase não falavam. Quando acabavam, seguravam a cabeça com as duas mãos e ficavam imóveis até se irem deitar. Talvez estivessem a pensar na vida e na família que estava longe. Mais tarde lá iam nos seus tamancos feitos de madeira até ao dormitório.

 

 

OS DESPROTEGIDOS DA SORTE

 

O garoto. A rua. O pai doente, tuberculoso. A fome. Vamos parar um bocadinho. E agora? O mal é mais profundo, hoje!

Muitos ficam admirados e não querem acreditar que o mal tem avançado. O garoto, que em tempo, andava pela rua, o que era um mal, mas ele sentia-se ligado a alguém. Hoje, é um dos muitos sem-abrigo.

Negar ao homem o direito de exercer a sua humanidade é transferi-lo para a condição animal, aonde há a mesma luta pelo presente, dos que não acreditam no futuro e muito menos fazem planos para ele. Resgatar a cidadania de um homem é entender a espécie humana, seus anseios, suas fraquezas e idealizar uma solução, a mesma que se tornará um desejo público. Isto é, a única arma que une todos os mecanismos necessários para que o ciclo social aconteça, neste caso tirando a invisibilidade dos moradores na rua perante os outros cidadãos, devolvendo-os à sociedade, fazendo com que os seus direitos e deveres possam ser cumpridos de forma digna, reinserindo-os nas condições dignas de sobrevivência fazendo que o instinto animal apurado pelas situações de risco das ruas, se torne um passado.

As bombas e os canhões, podem matar os famintos,  os doentes, os ignorantes, mas não podem matar a fome, as doenças, e a ignorância.

Agora, meu Deus, a legislação sobre os animais de estimação, para os donos lhes garantirem o seu bem-estar, mais não é que uma provocação doentia! Embora a medida seja justa.

Na idade escolar, no crescimento e desenvolvimento da criança, a alimentação saudável é um dos factores determinantes para o normal e concordante crescimento, desenvolvimento e promoção da sua saúde.

Mas para muitos milhares ou milhões de pessoas, também o é! Se há dinheiro para uma alimentação escolar saudável, porque razão não há para tanto idoso com reformas de miséria? Para tanto sem abrigo? Para tantos desempregados e famílias numerosas?

A preocupação é justa, mas um pouco de sensatez também seria de exigir nestas medidas chocantes!

AS BARRACAS E O REALOJAMENTO

 

Toda esta região que foi conhecida como área pastoril e mais tarde como área agrícola, cheia de pomares e quintas, aparece de repente transformada num grande dormitório da capital.

Como já se disse, em situações onde a oferta de habitação não se adequa à procura a preços ajustados, assiste-se também à implantação de núcleos de construção clandestina, ou bairros de barracas.

Assim e infelizmente, à volta de todo este crescimento habitacional, enxameiam, em todo o concelho, especialmente na área desta freguesia de Queijas, os chamados bairros degradados da Senhora da Rocha e Gandarela, detrás dos Verdes, Pombais, RIGUEIRA de Queijas, Forte de Caxias, alto dos AGUDINHOS, Suave Milagre, Eira Velha, Rádio da Marinha, etc.

 

Trata-se pois, de muita gente que veio da província à procura de trabalho na capital e seus arredores. Muitos do Alentejo.

São milhares de modestos trabalhadores, que na maioria pagam rendas mensais pelos terrenos que ocupam com as suas barracas.

São milhares e milhares de braços ocupados na produção industrial, que habitam numa terra que ainda há pouco vivia do amanho agrícola, que hoje ninguém quer fazer, ou fazem para subsistência própria em terrenos baldios.

Trabalham nas imensas obras, mas também nas muitas industrias que na freguesia ou nos seus limites se foram fixando. etc.

Existem ainda muitas centenas de unidades de produção de média ou pequena dimensão que dão emprego a muita gente que veio à procura de emprego até esta freguesia, mesmo com salários muito baixos e se fixaram em habitação degradada neste local.

No mandato daquele que foi criança, jovem, adulto e CHEFE DE FAMÍLIA, também morador e presidente da junta. Num trabalho conjunto com a câmara, no final do mandato todos os moradores das barracas foram alojados em casas condignas.

Primeiro-Ministro no QATAR

 

“António Costa cumpre esta segunda-feira uma visita de 24 horas dedicada à captação de investimento externo e novos negócios.  
O Governo aposta sobretudo na expansão em áreas como a construção civil, obras públicas, energia e saúde. “Esta visita do primeiro-ministro é um primeiro passo nas negociações, uma vez que o emir do Qatar realiza uma visita oficial a Portugal, no próximo mês de Julho.”

Boicote ao Qatar - O sector financeiro já começa a ter reflexos. Quatro bancos do Egipto suspenderam negócios com instituições do Qatar. Eles responderam a decisões internas da directoria. Alguns pararam de aceitar a moeda do Qatar, enquanto outros suspenderam operações de tesouraria. O bilionário egípcio Naguib Sawiris, que demonstrou interesse recentemente em investir na Oi, no Brasil, pediu que os empresários do país retirem seus investimentos do Qatar e suspendessem negociações comerciais com o país.”

Leia mais: https://oglobo.globo.com/economia/boicote-ao-qatar-afeta-bolsa-negocios-21439937#ixzz4jDvp857v 
stest 

Carros importados em segunda mão

 

Estão afogando os países em desenvolvimento. Em Portugal este facto, terá aumentado os acidentes?

Carros importados de segunda mão estão sendo enviados para todo o mundo. Da Bélgica a Benin, dos Estados Unidos até a Ucrânia. De 1997 a 2007, a quantidade de veículos em segunda mão vendidos no mundo cresceu de 1.243.140 para 4.778.657, um aumento de 284%.

O valor bruto destas vendas é de aproximadamente US$ 9 bilhões por ano. Estes veículos representam uma percentagem crescente da frota de muitos países em desenvolvimento, embora levem a acidentes rodoviários mortais, sejam menos económicos e contribuam para a má qualidade do ar.

A concentração nos países em desenvolvimento deve-se, à tendência alarmante de motorização, em países com baixos recursos, per capita. Como as nações desenvolvidas criam regulamentos automóveis mais rigorosos quanto à sustentabilidade e à mecânica, os cidadãos são forçados a parar de dirigir os seus carros e camiões mais antigos. Em resultado, clientes mais ansiosos do mundo em desenvolvimento, foram comprando esses veículos em segunda mão.

“É muito barato importar esses veículos e já existe uma indústria em evolução. Alguns países da América do Sul compram veículos na Ásia, porque os seus preços são atraentes. Até parece que este mundo globalizado está favorecendo este negócio”,

O governo do Peru debateu recentemente a questão da importação de veículos usados. “O Peru é um país moderno, com um crescimento económico incrível, e não um jardim de sucata.

Durante muitos anos importaram veículos usados, mudando o volante de um lado para o outro, falsificando a idade dos carros etc. Precisavam de uma frota moderna de automóveis”, advertiu o ministro do meio ambiente do Peru.

Actualmente, existem mais de 500.000 veículos com mais de 15 anos nas ruas do Peru. Os importadores e os vendedores são criativos, “as pessoas não precisam de importar o veículo inteiro. Há casos, no Peru, onde eles importam só o motor e instalam-no num chassi novo, depois vende-os como veículos novos, quando são, na verdade, veículos muito antigos e altamente poluentes”, informa fonte segura.

De longe, o maior fluxo de veículos usados no mundo existe entre os Estados Unidos e o México. Normalmente quem usa o transporte público são as pessoas de baixos recursos, que são as mesmas que compram carros usados”. Essa parcela da população gasta cerca de 60% das suas despesas de locomoção com o transporte público, em comparação com os 12% gastos pelos mexicanos de maior rendimento, segundo estudo efectuado.

Devido ao aumento dos preços do combustível, motoristas nos Estados Unidos têm trocado os seus carros de grande consumo de gasolina por híbridos mais eficientes e por carros compactos.

Os motoristas mexicanos não foram afectados pelos preços voláteis do petróleo devido ao subsídio fornecido pelo governo federal ao combustível, e por isso eles não hesitam em comprar um veículo ineficiente. “Todo o veículo que entra no México, é um aumento no subsídio, que representa 50% das despesas do país na educação.

Comparado com o programa de diminuição da pobreza ‘Oportunidades’, uma família de 4 pessoas receberia US$ 50 por mês. Isso nos faz perceber quanto injusta é a política de subsídios.

As nossas políticas estão minando os transportes sustentáveis; estamos subsidiando um país altamente motorizado e poluente”.

Calculando os gastos do Fundo de Estabilização do Combustível viu-se que o resultado é mais de duas vezes a quantia gasta em campanhas de combate à pobreza e 1,4 vezes o orçamento da saúde.

Afinal, quem beneficia com esta política de importação de veículos em segunda mão?

 

 

 

 

 

 

 

Nós os Portugueses somos pobres!

Enviado:  7 de Junho de 2017 21:04
Assunto:  Os Portugueses são ricos ou pobres?

 

 

 

No comments!

 

 

Estava há dias a falar com um amigo meu nova-iorquino que conhece bem Portugal.

Dizia-lhe eu à boa maneira do "coitadinho" português:

Sabes, nós os portugueses somos pobres ....

Esta foi a sua resposta:

Como podes tu dizer que sois pobres, quando sois capazes de pagar por um litro de gasolina, mais do triplo do que pago eu?

Quando vos dais ao luxo de pagar tarifas de electricidade e de telemóvel 80 % mais caras do que nos custam a nós nos EUA?

Como podes tu dizer que sois pobres quando pagais comissões bancárias por serviços e cartas de crédito ao triplo que nós pagamos EUA?

Ou quando podem pagar por um carro que a mim me custa 12.000 US Dólares (8.320 EUROS) e vocês pagam mais de 20.000 EUROS, pelo mesmo carro? Podem dar mais de 11.640 EUROS de presente ao vosso governo do que nós ao nosso.

Nós é que somos pobres: por exemplo em Nova Iorque o Governo Estatal, tendo em conta a precária situação financeira dos seus habitantes cobra somente 2 % de IVA, mais 4% que é o imposto Federal, isto é 6%, nada comparado com os 20% dos ricos que vivem em Portugal. E contentes com estes 20%, pagais ainda impostos municipais.

Além disso, são vocês que têm " impostos de luxo" como são os impostos na gasolina e gás, álcool, cigarros, cerveja, vinhos etc, que faz com que esses produtos cheguem em certos casos até 300 % do valor original, e outros como imposto sobre a renda, impostos nos salários, impostos sobre automóveis novos, sobre bens pessoais, sobre bens das empresas, de circulação automóvel.

Um Banco privado vai à falência e vocês que não têm nada com isso pagam, outro, uma espécie de casino, o vosso Banco Privado quebra, e vocês protegem-no com o dinheiro que enviam para o Estado. E vocês pagam ao vosso Governador do Banco de Portugal, um vencimento anual que é quase 3 vezes mais que o do Governador do Banco Federal dos EUA...

Um país que é capaz de cobrar o Imposto sobre Ganhos por adiantado e bens pessoais mediante retenções, necessariamente tem de nadar na abundância, porque considera que os negócios da nação e de todos os
seus habitantes sempre terão ganhos apesar dos assaltos, do saque fiscal, da corrupção dos seus governantes e autarcas. Um país capaz de pagar salários irreais aos seus funcionários de estado e da iniciativa privada.

Os pobres somos nós, os que vivemos nos USA e que não pagamos impostos sobre a renda se ganhamos menos de 3.000 dólares ao mês por pessoa,  isto é mais ou menos os vossos 2.080 €uros. Vocês podem pagar impostos do lixo, sobre o consumo da água, do gás e electricidade. Aí pagam segurança privada nos Bancos, urbanizações, municipais, enquanto nós como são pobres nos conforma com a segurança pública.

Vocês enviam os filhos para colégios privados, enquanto nós aqui nos EUA as escolas públicas emprestam os livros aos nossos filhos prevendo que não os podemos comprar.

Vocês não são pobres, gastam é muito mal o vosso dinheiro.

Vocês, portugueses ou são uns estúpidos ou uns mansos.

O CONTRA FOGO

 

Mais de metade da área consumida pelas chamas este ano (2016), na Europa, ardeu em território português, são quase 117 mil hectares, valor quatro vezes maior que a média do que ardeu entre 2008 a 2015, segundo os técnicos de protecção civil.

Mitigar os impactes negativos dos incêndios exige um esforço de boa governação, algo que tem estado largamente ausente da discussão pública. Em primeiro lugar, a experiência internacional atesta que a eficácia na gestão do fogo está associada a serviços florestais (SF) sólidos e com intervenção significativa no território. Podemos referir a transferência do combate para os bombeiros em 1980/81 (perdendo-se o conhecimento de como combater o fogo na floresta), o desmantelamento e a regionalização da estrutura vertical em 1996, e a “entrega” da guarda-florestal e da rede de postos de vigia à GNR em 2006.

Mesmo assim, deve prevalecer a técnica do contra fogo, pela sua eficácia e despesa compensadora, em confronto com os actuais gastos anuais no combate aos incêndios.

O contra fogo requer uma preparação técnica compatível, porém os gastos em causa, podem ter efeitos noutros grandes problemas que os países enfrentam.

Para coroar o momento de ápice político, o Ministério Público mandou ao Congresso – no meio da maior e mais bem-sucedida operação anticorrupção do planeta – uma série de medidas como se as que existissem não tivessem sido suficientes para assegurar o amplo e retumbante êxito da Operação Lava-Jato no Brasil.

O problema é que no meio das medidas anticorrupção, que ninguém leu e ninguém pode ficar contra, sob pena de ser execrado pelo pensamento do politicamente correcto, vieram algumas pérolas: o famigerado teste de integridade, já conhecido como o teste de infidelidade; e a admissão de provas ilícitas colhidas com boa-fé. O contra fogo é um sistema de combate infalível! Todo o ser humano teme os fogos incontroláveis (de todos os tipos), mas que o contra fogo é eficaz, não tenhamos dúvidas. É preciso não esquecer que o verão está chegar. Assim será bom também não esquecer de estender o contrafogo a toda a actividade do nosso país.

 

 

Degradação dos Salários e Reformas

 

A economia portuguesa está a sofrer uma gradual e preocupante desvalorização salarial. A tendência é mais acentuada NOS EMPREGOS PRIVADOS, já que no Estado, o Governo e a maioria parlamentar de esquerda, eliminaram os cortes que atingiam os funcionários públicos. Há meia dúzia de anos falava-se da tragédia dos mil euritas, jovens qualificados dificilmente conseguiam emprego acima daquele patamar. A degradação a que se assistiu nos últimos anos foi tão grande, que agora os mil euros até já se tornaram um sonho distante para milhares de jovens qualificados. Na vida real das empresas privadas, o limiar do salário é cada vez mais o diapasão que pauta os ordenados.

Armando Esteves Pereira – CM – 15-11-2016      

O PORTUGUÊS COMUM

 

A fechar 2014, é justo homenagear outra figura do ano: o português comum, que suportou falsas narrativas sobre ter vivido acima das possibilidades, quando afinal foram os casinos financeiros que delapidaram o País por gerações; todos os portugueses que sofreram cortes de pensões, de salários e reformas, ou que enfrentam o desemprego e muitas vezes a miséria, e que derrotam todos os dias, como podem, a tentação de desistir; todos os que trabalham para manter a normalidade do País, resistindo a elites incapazes, a dirigentes corruptos e a políticos incompetentes. O português comum somos nós. E quem a tudo isto sobreviveu não pode – nem deve – ter medo de 2015. Pior é impossível.   TAGS 

Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/opiniao/colunistas/carlos_rodrigues/detalhe/nao_ha_que_ter_medo.html

" JOBS FOR THE BOYS"

 

O português não gosta de impor os seus direitos, principalmente quando o assunto é de fila de espera, seja no banco, no supermercado, na rodoviária ou no aeroporto, Ou, até na obtenção de um emprego, sempre tão desejado e necessário. E, até mesmo quando ele percebe que alguém “furou” a ordem na fila, legalmente estabelecida, prefere fingir que não viu. No máximo, toca no ombro do intruso e diz-lhe de um jeito algo tranquilo: “Ó, amigo, a fila termina lá trás!”. Embora, quase todo mundo pense que a fila é um local desagradável, vários estudos mostram que o maior fator de incómodo é não se saber quanto tempo o indivíduo terá de esperar.

Para resolver tais problemas, um certo psicólogo sugeriu mesmo a colocação de um visor, placas ou uma simples justificação da demora. Em tais, horripilantes filas de espera, que por aí proliferam.

O nosso cidadão, quando atribui a culpa a alguém que não reage, isso deixa-o desesperado. Mas a maioria das vezes nem se apercebe do facto de não haver anúncios nos jornais para uma vaga numa Função Pública repleta de gente sem muito para fazer! E, apesar disso, terem vencimentos acima dos outros trabalhadores, não estarem sujeitos a despedimentos fáceis, terem serviços médicos de alta qualidade, férias à grande e à francesa, sem abaixamentos de salário para equilibrar as finanças da sua empregadora, em maus lençóis! Etc.

Não reage nem questiona os populares “jobs for de boys” na malta dos partidos do poder! Tudo se passa como se por milagre as pessoas protegidas apareçam empregadas! Enquanto as outras, sem padrinhos, em de filas intermináveis, não vão arrumando a sua vidinha de forma nada fácil

Para muitos há filas sem fim e para outros, os filhos aparecem locutores de televisão, diretores e agentes de uma Alta Autoridade de qual qualquer coisa, sem se saber como nem porquê! Mistérios que passam despercebidos! ETC, ETC.

QUANDO A FILA NÃO ANDA

 

O português não gosta de impor os seus direitos, principalmente quando o assunto é de fila de espera, seja no banco, no supermercado, na rodoviária ou no aeroporto, Ou, até na obtenção de um emprego, sempre tão desejado e necessário. E, até mesmo quando ele percebe que alguém “furou” a ordem na fila, legalmente estabelecida, prefere fingir que não viu. No máximo, toca no ombro do intruso e diz-lhe de um jeito algo tranquilo: “Ó, amigo, a fila termina lá trás!”. Embora, quase todo mundo pense que a fila é um local desagradável, vários estudos mostram que o maior fator de incómodo é não se saber quanto tempo o indivíduo terá de esperar.

Para resolver tais problemas, um certo psicólogo sugeriu mesmo a colocação de um visor, placas ou uma simples justificação da demora. Em tais, horripilantes filas de espera, que por aí proliferam.

O nosso cidadão, quando atribui a culpa a alguém que não reage, isso deixa-o desesperado. Mas a maioria das vezes nem se apercebe do facto de não haver anúncios nos jornais para uma vaga numa Função Pública repleta de gente sem muito para fazer! E, apesar disso, terem vencimentos acima dos outros trabalhadores, não estarem sujeitos a despedimentos fáceis, terem serviços médicos de alta qualidade, férias à grande e à francesa, sem abaixamentos de salário para equilibrar as finanças da sua empregadora, em maus lençóis! Etc.

Não reage nem questiona os populares “jobs for de boys” na malta dos partidos do poder! Tudo se passa como se por milagre as pessoas protegidas apareçam empregadas! Enquanto as outras, sem padrinhos, em de filas intermináveis, não vão arrumando a sua vidinha de forma nada fácil

Para muitos há filas sem fim e para outros, os filhos aparecem locutores de televisão, diretores e agentes de uma Alta Autoridade de qual qualquer coisa, sem se saber como nem porquê! Mistérios que passam despercebidos! ETC, ETC.

RECEITA CHINESA

 

É muito simples!

Um ocidental em visita à  China ficou
 surpreso de ver a quantidade de velhos saudáveis e, curioso a respeito da milenar medicina chinesa, indagou a um experiente médico qual o segredo para se viver mais e melhor.
Ouviu do mesmo a sábia resposta:

"É muito simples. É só:
Comer a metade.
Andar o dobro.
E rir o triplo."

A Natureza Pura

 

 

Os estudiosos normalmente preocupam-se em analisar a acção e influências que o homem exerce sobre o meio em que vivem.

Concordo e reconheço a importância desse conhecimento. Todavia a análise e o estudo do inverso não será menos importante, antes pelo contrário. A influência do meio ambiente sobre o Homem é decisiva na formação do seu carácter e da sua personalidade, nomeadamente no período da infância e adolescência. Depois fica.

O que se passa nos grandes centros urbanos é certamente diferente daquilo que se passa na vivência diária de uma quinta. Nesta não existem factores, como nas cidades, que desliguem ou afastem as pessoas da forte influência da natureza.

Nas grandes cidades talvez que sejam mais determinantes outros coisas como, clubes desportivos, associações culturais e o próprio ambiente familiar, onde as pessoas são obrigadas a recorrer pois a rua é só de passagem.

O que quero mesmo realçar tem a ver com a vivência das pessoa que nasceram e cresceram numa quinta muito especial como a Cardiga, com uma história riquíssima. A rua aqui não é passagem é o espaço de liberdade. A História que se lê nas centenárias pedras do castelo é o orgulho que nos vai perseguir a vida toda. A natureza é o amigo, mas também o desafio e a aventura. O espaço mais amplo é a transparência porque nele tudo é claro mesmo quando chega o escuro da noite. 

 

Mais sobre mim

foto do autor

Arquivo

  1. 2019
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2018
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2017
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2016
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2015
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2014
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
Em destaque no SAPO Blogs
pub