(..) Mas há um outro lado da moeda deste império. Quem vive para ohoje também ignora o amanhã. Não poupa nem planta. Só desfruta. Desresponsabiliza-se da preservação dos recursos naturais e deixa o planeta aquecer. Demite-se de transmitir valores e tradições aos que nos sucedem, no pressuposto do não vale a pena. Não tem paciência nem persistência. Não é capaz de diferir remunerações nem de as emprestar ao futuro. Quer tudo para si e já. Paradoxalmente, apesar de um discurso e de uma aparente prática de valorização das crianças e dos jovens, os escravos de hoje não são verdadeiramente solidários com as novas gerações. Se o fossem agiriam diferentemente.
Temos, por isso, perante nós um enorme desafio de cultivar a solidariedade intergeracional. De reforçar uma cadeia, onde tudo se liga e na qual somos responsáveis não só pela gestão do presente mas também por continuar o passado e viabilizar o futuro. A História não começou connosco nem tão-pouco irá acabar connosco. Por isso o império do hoje é mais uma armadilha a evitar.
No final da Primeira Guerra Mundial, surgiram novas iniciativas de ensino a distância em virtude de um considerável aumento da demanda social por educação, confirmando, de certo modo, as palavras de William Harper, escritas em 1886 "Chegará o dia em que o volume da instrução recebida por correspondência será maior do que o transmitido nas aulas de nossas academias e escolas; em que o número dos estudantes por correspondência ultrapassará o dos presenciais."
O aperfeiçoamento dos serviços de correio, a agilização dos meios de transporte e, sobretudo, o desenvolvimento tecnológico aplicado ao campo da comunicação e da informação influíram decisivamente nos destinos da educação a distância. Em 1922, a antiga União Soviética organizou um sistema de ensino por correspondência que em dois anos passou a atender 350 mil usuários. A França criou em 1939 um serviço de ensino por via postal para a clientela de estudantes deslocados pelo êxodo.
A partir daí, começou a utilização de um novo meio de comunicação, o rádio, que penetrou também no ensino formal. O rádio alcançou muito sucesso em experiências nacionais e internacionais, tendo sido bastante explorado na América Latina nos programas de educação a distância do Brasil, Colômbia, México, Venezuela, entre outros.
Após as décadas de 1960 e 1970, a educação a distância, embora mantendo os materiais escritos como base, passou a incorporar articulada e integradamente o áudio e o videocassete, as transmissões de rádio e televisão, o videotexto, o computador e, mais recentemente, a tecnologia de multimeios, que combina textos, sons, imagens, assim como mecanismos de geração de caminhos alternativos de aprendizagem (hipertextos, diferentes linguagens) e instrumentos para fixação de aprendizagem com feedback imediato (programas tutoriais informatizados) etc..
Atualmente, o ensino não presencial mobiliza os meios pedagógicos de quase todo o mundo, tanto em nações industrializadas quanto em países em desenvolvimento. Novos e mais complexos cursos são desenvolvidos, tanto no âmbito dos sistemas de ensino formal quanto nas áreas de treinamento profissional.
A educação a distância foi utilizada inicialmente como recurso para superação de deficiências educacionais, para a qualificação profissional e aperfeiçoamento ou atualização de conhecimentos. Hoje, cada vez mais foi também usada em programas que complementam outras formas tradicionais, face a face, de interação, e é vista por muitos como uma modalidade de ensino alternativo que pode complementar parte do sistema regular de ensino presencial. Por exemplo, a Universidade Aberta oferece comercialmente somente cursos à distância, sejam cursos regulares ou profissionalizantes. A Virtual University oferece cursos gratuitos.
Com estas novas ideias passou a ser possível discutir um rendimento atribuído a todos - ricos, pobres, calões. Todos, até surfistas! Parecendo estranho, são estas ideias que estão na base dos baby bonds (ou títulos de capitalização para bebés) entregues a cada criança que nasce.
É um trunfo para ganhar qualquer batalha. Sentidos aguçados fazem a diferença numa guerra. Por saber disso o comando das Forças Armadas americanas não economiza em gastos de treino nem no desenvolvimento de tecnologia para por exemplo, “dominar à noite” e ver tudo, mesmo na mais completa escuridão.
É compreensível o facto de, a quinze mil pés de altura, ainda que à luz do dia, um piloto não distinga um comboio de refugiados civis de uma coluna de soldados. Ou um carro de passeio de um tanque. Mas erros como o que ocorreu na semana passada poderão ser evitados no futuro com o emprego de visores de raios infravermelhos, que permitirão aos soldados “ver” o calor.
Como parte do seu treino, pilotos de F16 saltam de um bungee jumping do alto de um edifício com o desafio de tentar observar o que acontece durante a queda.
O exército americano começou a desenvolver produtos para dar às suas tropas a vantagem de ver melhor do que o inimigo. Logo, depois da Guerra do Golfo.
Recentemente, os oficiais dos EUA fizeram uma demonstração desses produtos, principalmente câmaras e sensores de calor.
A nova geração de óculos de visão nocturna e de câmaras desenvolvidas com tecnologia Flir (Forward-Loking Infrared) será de 20% a 50% mais precisa e poderosa do que os dispositivos de primeira geração que são enviados às tropas dos EUA no mundo inteiro. Segundo informam funcionários do Pentágono.
É o elemento simbólico que estabelece a ligação entre o mundo real e o imaginário. Este elemento mágico engloba para os árabes o sonho que transporta para sempre pessoas, e os livros com as suas histórias.
É nele que carrega ainda hoje, mesmo dentro da gruta onde dizem estar escondido, os pesadelos do pai que não teve, as dificuldades amargas que ensombraram a sua infância, as carícias da mão de sua mãe no seu cabelo e principalmente todas as histórias lindas que envolvem a existência do seu povo. Parece ter sido este mágico tapete que de forma incontrolável o levou e empurrou para o desvario da sua louca corrida a caminho do impossível para si e para o seu povo.
O Iraque parece que irá continuar a ser o reino onde as cavernas possuem sombras estranhas, e os políticos também. O Califa Saddam será uma dessas, no Iraque do futuro.
A Fábula do Porco-espinho. Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram juntar-se em grupos, e assim se agasalhavam e protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor. Por isso decidiram afastar-se uns dos outros e começaram de novo a morrer congelados. Então precisaram fazer uma escolha: ou desapareciam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.
Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. E assim sobreviveram.
Moral da História O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro, e admirar as suas qualidades.
Um conselho...
Nunca te justifiques... Os amigos não precisam e os inimigos... Não acreditam.
Vamos supor que o mundo decidia que o dinheiro é a causa de todos os males da humanidade e decidiria eliminar a moeda da nossa vida. Num primeiro tempo teríamos que eliminar a carteira e o porta-moedas. Rapidamente. Mesmo que algo melhorasse, não nos sairia do pensamento que o mundo está doido! E agora?
É com enorme frequência que vejo pessoas declamando quão belo e puro o mundo seria caso não existisse o dinheiro, pois o dinheiro maculatodas as relações humanas e só traz problemas e discórdias, sendo que, na realidade, "ninguém precisa de dinheiro para viver"
Bom, até poderia ser que tudo isto ficasse melhor, mas uma mudança destas, embaraçaria todo o mundo. É que o dinheiro surgiu justamente para facilitar a troca entre as pessoas. Agora vamos trocar o quê? Alguém vai ficar a perder! Mas hoje já não é assim?
É possível a toda a gente trabalhar e consumir, com o uso de um cartão de débito e crédito.
É bem verdade, que as moedas e as notas, são uma porcaria de mão, em mão. Mas também é verdade, que não há hoje quem não queira mais e mais porcaria desta! O dinheiro é uma fixação!
No dia em que for publicada tal possibilidade, a maioria das pessoas nem vai conseguir dormir!
Coça na cabeça, e pergunta a si própria; que vou eu comprar para o almoço? E, ao sair de casa, assegura-se ainda se leva algum dinheiro. Interroga-se no que dizer no supermercado?
Não podemos ignorar que, ao longo da história, as mercadorias muito usadas e fáceis de transportar e de dividir se tornaram um meio de pagamento comum.
Você poderia, por exemplo, trocar os seus remédios por sal e comprar arroz com parte do troco.
Mas qual troco?
Só que para o troco em bens de consumo, não haveria sacos que chegassem! E então, quantos sacos ainda seriam precisos para as nossas compras.
Quanto ao défice excessivo, o PIB da nossa economia, o número de desempregados, etc. Seriam drasticamente reduzidos. Porquê?
Bom, começa porque os políticos não dão troco a ninguém. Depois, para tudo iriam arranjar uma explicação de ser engolida.
Desta vez, diriam que só aceitaram esta medida a custo (o desaparecimento das notas), porque isso dava muito nas vistas. Certamente ninguém gosta mais delas!
A sua vingança será fornecerem à comunicação social, dados estatísticos óptimos! Para assim, não saírem mais do poleiro.
Para tal, com a experiência de manipularem o dinheiro, mais fácil lhes será, “acrescentar batatas e diminuir melões”
Num mundo onde será preciso entrar em trocas (rendas), que garantam a sobrevivência, não há tempo para produzir bens sofisticados, como ciência, política ou cultura. As profissões especializadas acabariam e toda a infra-estrutura existente hoje, como estradas, portos e ferrovias, seria inutilizada também sem dinheiro. Já que só faz sentido, nesta nova estrutura de comércio, uma forma simples, ágil e intensa.
Se a população se mantiver firme no propósito de não voltar a usar nenhuma moeda comum de troca, o comércio teria de se adaptar, sem colapso.
As cidades, que são os centros mais intensos de troca na economia, seriam um tanto abandonadas e as pessoas migrariam para o campo, para viver em pequenos grupos auto-suficientes. Aos poucos, a civilização que conhecemos deixaria de existir e viveríamos uma nova versão da alta Idade Média – sem cidades, com outro comércio e sem muita gente aglomerada.
Não será impossível adaptar a nossa actual sociedade, a esta nova forma de viver. Com um bem organizado sistema informático, no final de cada mês poderíamos saber quem poupou ou quem gastou mais do que devia graças ao uso do cartão individual.
- Sem moeda, profissionais muito especializados, como um estilista ou um cientista, não sobreviveriam com o seu trabalho. As trocas seriam feitas entre bens de primeira necessidade e fáceis de serem confeccionados. Acima de tudo com valores padrão, encontrados através dos dados estatísticos de longa data.
- Neste novo mundo, será importante construir, arar, colher. A força física e a habilidade manual voltarão a ser valorizadas. As mulheres, mais frágeis, voltarão a ser dependentes dos homens.
- O relacionamento entre as pessoas, seria mantido por um diálogo amistoso e respeitador.
- O dinheiro é um poderoso motor nos dias de hoje e por muito que hoje, em dia, ele seja uma necessidade, não precisamos do dinheiro para ter uma vida saudável e feliz. Se forem mudadas as mentalidades, será possível viver em harmonia e, a necessidade de dinheiro, desaparece como por encanto. …
- O nosso trabalho seria um prazer, escolhido pelos trabalhadores. E bem assim o horário no dia-a-dia!
- Os sindicalistas iam dar uma volta e pregar para outro lado.
- Com a manutenção dos actuais empresários, dentro de um sistema de cooperação saudável, em que todos se ajudariam uns aos outros. Os trabalhos seriam, maioritariamente, de suporte; fornecimento de água, cultivo de alimentos e a construção de uma “nova terra”.
- Sem o status social de hoje, as pessoas iriam dedicar-se às suas carreiras com outro entusiasmo, os médicos iriam tratar doentes com prazer, e os professores ensinariam com prazer. Provavelmente, haveria maiores avanços porque deixava de haver as limitações que o dinheiro causa e todos seriam tratados de igual forma. Não sendo iguais!
- Nos dias de hoje, com as vidas atarefadas que temos, sobra pouco tempo para a família. Caso fosse retirado das nossas vidas a necessidade de ganhar dinheiro pela sobrevivência, o tempo de trabalho seria mais limitado e sobraria mais tempo para apoiar a família.
- Se retirarmos as questões de sobrevivência da nossa vida tudo o que fica são as questões de saúde, relacionamentos e espiritualidade, o teu crescimento pessoal e a criatividade. As férias não desaparecem, tal como o subsídio respectivo.
- Resta saber quem nos pagaria a reforma?
- Os governantes do país e outras oficialidades necessárias, seriam encontrados por sorteio do número do contribuinte entre todos os cidadãos inscritos. Os partidos deixariam de ser necessários.
- A educação seria uma partilha de experiências com pessoas de todas as idades, nos mais diversificados ambientes humanos. Faz parte do aprender a prática e quem se torna professor, fica aluno também.
- Os pagamentos seriam feitos com um cartão de crédito/débito, e com auxílio de um super – sistema informático se saberia no final de cada mês quem teria de produzir mais batatas para manter um funcionalismo público (diminuto) e outras despesas extraordinárias a bem da nação.
- De resto, não haveria dívidas nem défices excedentários, tal como não haveria corrupção (como seria possível roubar sacos de batatas sem se dar por tal?)
Se nada mudar na proposta de Orçamento do PS, para o próximo ano (2010), os pensionistas pobres irão sofrer o maior corte de poder de compra das últimas décadas. Os funcionários públicos suportarão um corte dos salários entre três e 10%. A classe média será alvo de um autêntico esbulho fiscal pela via, direta e indireta, do aumento dos impostos e da redução das deduções. O desemprego continuará a subir.
Ninguém ficará de fora do esforço de contenção das contas públicas, mas é falso que todos sejam chamados a pagar de forma igual. Pelo contrário, serão mais uma vez os trabalhadores por conta de outrem e os chamados remediados a pagar a factura.
Quem poupou a vida toda será tratado como quem se endividou e gastou à tripa-forra. O saque fiscal é cego. Vai-se a tudo o que possa gerar receita. Mas, enquanto se calcula ao cêntimo as verbas esperadas com a factura imposta às famílias, deixa-se prudentemente em branco a verba esperada com o novo imposto sobre a banca. Será que vai render alguma coisa? ··Mesmo injusta, este é, infelizmente, um Orçamento necessário e é impossível avaliar o risco internacional associado à sua possível recusa parlamentar. Para o equilíbrio das contas públicas não se opta por um corte na despesa de 77% (e um aumento da receita de apenas 23%!) como se fez em Inglaterra. Mas aí, onde os cortes serão brutais e 42 mil funcionários públicos irão ser despedidos, o Governo minoritário de Cameron procurou legitimar as medidas formando previamente um Governo de coligação com os parceiros liberais. Coisa rara em Inglaterra.
Por cá, não se exige tanto. Apenas que o bom senso prevaleça na mesa de negociação. Embora os cabelos brancos de Catroga pareçam uma garantia, não é certo que se consiga evitar o péssimo: a recusa liminar de um Orçamento MAU!
CUMPRIU-SE O MAR E O IMPÉRIO SE DESFEZ... A História magoa. A independência das colónias forçou meio milhão de portugueses a tomarem parte numa ponte aérea que os desembarcou em Lisboa trazendo a amargura na bagagem e tendo de se adaptar a uma terra que, em muitos casos, não conheciam. Este blog fala de retornados, espoliados, de gente que perdeu as suas casas e os seus bens, e que, sem receber quaisquer indemnizações do Estado português, continuam nos seus sonhos a revisitar África.
Uma prima minha passava o tempo a fazer rendas, croché, colchas de renda e sei lá mais o quê! Muito por isso chamavam-lhe “uma menina prendada”.
Num intervalo das minhas obrigações militares, ainda estive para lhe pedir para me deixar fotografar um trabalho em croché afim de eu fazer uma experiência nestas matérias. Bom, depressa me fartei e entendi, que não eram para mim, os trabalhos das tais “meninas prendadas”, embora adorasse os trabalhos manuais feitos.
O tempo voou, e hoje nos jornais, acabo sempre por ler coisas importantes para qualquer cidadão, mas que têm sempre a mesma palavra, RENDAS.
A estas rendas nunca ouvi associar uma expressão, muito comum nos membros do actual governo; “foi o anterior que fez”!