O coronel que num passado recente fez ameaças - ou seriam apenas desabafos? -ao Estado democrático não se importa de dizer uma coisa e o seu contrário. Sem medos, adora disparar em todas as direcções e Passos Coelho foi apenas uma das suas vítimas, quando lhe chamou “mentiroso contumaz”. Vasco Lourenço parece viver noutro tempo, no tempo em que as armas falavam mais alto que o voto democrático. Há um ano, consumido e dilacerado com o estado da nação, ameaçava: “Fique claro que não nos fecham a boca nem amarram os braços, chegou o tempo de dar um estrondoso murro na mesa. Temos de ser capazes de expulsar os vendilhões do templo. Existe hoje em Portugal uma legitimidade semelhante à que existia no 25 de Abril para que as Forças Armadas intervenham.” Imagino que o coronel, quando se referia à legitimidade, estaria a olhar para o espelho... Faz algum sentido alguém achar-se dono da “verdadeira democracia”? Mas isso é um dom natural que o coronel possui? Não precisamos de coronéis que se armam em Hugo Chávez cá do burgo. Sempre que há eleições, o povo decide votar em quem muito bem entende, mas Vasco Lourenço, se calhar, gostaria de ter um militar em cada mesa de voto a obrigar as pessoas a votarem no partido que o visionário coronel determinaria...
O antigo capitão de Abril não pode ser levado a sério, já que a sua incontinência verbal o leva a dizer disparates sucessivos. Voltando às semelhanças com o major Valentim Loureiro, também adora dizer: “Quantos são? Quantos são?” Mas, felizmente, volta sempre para casa com a pistola no bolso.
Vai ser inaugurado (19-02-2009) junto ao Centro Cívico de Carnaxide o museu “Do Medievo à Modernidade” com características especiais, numa iniciativa da pintora Dinara Dindarova.
Esta ideia encontrou um parceiro, a Associação Cultural de Queijas, que segundo o seu presidente Reis Luz, será uma forma de divulgação da cultura e uma grande função didáctica da pintura mundial e da sua história.”
Jornal de Oeiras 10 de Fevereiro de 2009
Nota: A inauguração fez-se com brilho e muito público, esteve aberta ao público, principalmente escolas, mas a CMO ou a Junta de Carnaxide, que participaram da inauguração, nunca participaram financeiramente para a manutenção desta boa iniciativa! Porquê? Só Deus saberá, porém é indesculpável que quem gere no concelho iniciativas de tão alto interesse público se dê ao desplante de excluir do dinheiro dos impostos do povo alguém ou alguma coisa com tanto mérito!
Por fim o Museu teve de fechar e a Associação Cultural de Queijas foi ocupada ilegalmente por gente afecta ao IOMAF. Inteiramente injusto e por esta razão e outras razões o povo deve, no mínimo, não se esquecer quando vota, de fazer alternância democrática, e não se deixar enganar com Movimentos Independentes, que de facto o não são.
O arrolamento paroquial do ano de 1865 e as palavras do Padre Francisco Figueira, referem para o lugar de Queijas uma população de 148 habitantes, 35 fogos e situada a meio quilómetro a noroeste de Linda a Pastora, assente num platô muito fértil.
É um lugar muito antigo sendo ele com o respectivo pároco que, antigamente, festejavam o orago da Freguesia de São Romão. Teve, também, outrora uma ermida dedicada a São Joaquim.
Povoação rural e como outras povoações ao seu redor. Queijas teve certamente origem muito antiga, contudo escasseiam as referências históricas.
Que não seja a insuficiência de fontes documentais e de investigação histórica, que minimize o valor ou o lugar patrimonial que Queijas ocupa no concelho de Oeiras. Povoação de terras férteis, ligada à agricultura e ao cultivo de cereais, Queijas foi lugar da freguesia de Carnaxide.
Digno de nota, é o património edificado que tão bem ilustra o passado e a actividade de Queijas e de Linda a Pastora. São exemplos a Casa de D. Miguel (Queijas), a casa de Cesário Verde e a Capela de S. João Batista (Linda a Pastora) mais o Santuário da Senhora da Rocha.
A história recente demonstra um percurso de autonomia administrativa, com a criação da Freguesia de Queijas em Junho de 1993, com 2,3 quilómetros quadrados que inclui as povoações Linda a Pastora e Queijas (sede de freguesia).
A simbologia heráldica escolhida para representação da freguesia, retrata as vivências passadas.
O livro lembra os escritores e poetas que por lá viveram como Cesário Verde e Tomás Ribeiro. Os moinhos, parte integrante da paisagem histórica da zona de Lisboa. O monte – memória da gruta onde apareceu a imagem de Nossa Senhora da Rocha.
Presentemente, Queijas é notícia nos jornais por pretender a elevação a vila. E assim aconteceu, sendo Queijas elevada à categoria de vila, com aprovação em 19 de Abril de 2001. A Junta celebrou com toda a população, este acontecimento importante para todos os habitantes de Queijas.
Hoje Queijas e Carnaxide pertencem à mesma freguesia.
Em dois meses houve 83 empresas a fazer despedimentos colectivos
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Se a tendência se mantiver, 2016 arrisca-se a inverter o padrão de descida destes casos que se registava desde 2013
Nos primeiros dois meses deste ano avançaram com despedimentos colectivos 83 empresas e o número de trabalhadores afitados ultrapassou os mil. Se o ritmo observado em Janeiro e Fevereiro se mantiver, 2016 arrisca-se a inverter a tendência de descida destes casos, que se registava desde 2013.
Ao longo de todo o ano de 2015 ficaram sem trabalho, na sequência de despedimentos colectivos, 5236 pessoas. E, de acordo com os dados agora disponibilizados pela Direcção-geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), foram 537 as empresas que usaram este mecanismo para ajustar a força de trabalho à sua atividade económica.
Depois do máximo histórico registado em 2012 (em que 1269 empresas fizeram despedimentos colectivos e foram dispensadas 10 488 pessoas), o recurso a este mecanismo começou a recuar de forma gradual.
Apesar das descidas entretanto observadas, o país ainda não conseguiu regressar totalmente aos níveis registados antes de Portugal avançar com o pedido de ajuda financeira. Em 2015, o universo de empresas com processos de despedimento coletivo foi, pela primeira vez, inferior ao período anterior à chegada da troika, mas esta reversão não chegou ainda ao número de trabalhadores afectados, já que os mais de cinco mil despedidos em 2015 superam largamente os 3462 que perderam o emprego em 2010.
Os dados relativos aos dois primeiros meses deste ano dão conta que as empresas continuam a recorrer de forma expressiva aos despedimentos colectivos, continuando as de pequena dimensão a ser o grupo mais numeroso de empresas que já iniciaram este tipo de procedimento: são 35 num total de 83. De acordo com os dados da DGERT, estas 83 empresas contam com um total de 18 565 trabalhadores, havendo indicação de que pretendem dispensar 969.
Mais de metade destas empresas (43) situa-se na região de Lisboa e Vale do Tejo, que, no seu conjunto querem despedir 498 das 17 614 pessoas que empregam. Segue-se o Porto, com 31 processos de despedimento colectivo, nos quais foi sinalizada a dispensa de 355 dos 782 trabalhadores de que dispõem.
Existem os Estados falhados, e, depois, existem os Estados de Direito falhados. A nossa democracia é um Estado de direito falhado: a nossa Justiça é um embaraço confrangedor. A geração que está no poder construiu a democracia. Cabe à minha geração edificar o Estado de direito.
A terceira morte é partidária. O nosso sistema partidário tem a vitalidade de um zombie, pois não responde às necessidades da sociedade. Porquê? Ora, porque os partidos portugueses representam os interesses do Estado e não os interesses da sociedade. Portugal precisa de reformas que emagreçam o Estado, mas os partidos são os primeiros a recusar essas reformas. É natural: o emagrecimento do Estado significaria o fim de milhares e milhares de empregos para os boys.
A necessária dieta estatal passaria, por exemplo, pela reforma do mapa autárquico. A actual arquitectura do poder local assenta em pilares arcaicos. Em 2009, é simplesmente ridículo vermos o país dividido em 4251 freguesias e 308 municípios. Como é que um país tão pequeno está esquartejado desta forma? Esta situação chega a ser caricata, mas os partidos nunca executarão mudanças no mapa autárquico. É fácil perceber porquê: com menos câmaras e freguesias, as matilhas de caciques seriam obrigadas a sair do quentinho partidário e a procurar trabalho no frio da vida real. Enfim, a III República está bloqueada. Os actores que deveriam ser as alavancas legítimas das reformas - os partidos - são os primeiros a dizer 'não' às ditas reformas.
Para esconder as três mortes do regime, os partidos inventaram um mecanismo de defesa: o folclore fracturante. A actual conversa sobre o casamento gay é só mais uma forma de adiar a chegada do médico legista da III República, o regime que morreu três vezes.
É importante enfatizar que a crise grega é a síntese das contradições do capitalismo e do reformismo nesse momento da história. Mas justiça seja feita: a crise não começou com o SYRIZA, a crise é do capital e foi aprofundada pelos governos conservadores precedentes, PASOK, Nova Democracia e outros. Mas a responsabilidade do SYRIZA está justamente em ter enganado o povo, ter realizado promessas que não iria cumprir, ter-se rendido covardemente sem luta, rastejado humilhantemente perante a oligarquia financeira, mesmo quando 61,3% da população em referendo rejeitaram as medidas de austeridade, que agora cinicamente o SYRIZA tenta justificar como se fosse uma fatalidade. Realmente, o memorando acertado por Tsipras é muito mais danoso ao povo grego que os memorandos anteriores e tão humilhante que custa acreditar como um personagem que há pouco era festejado como estrela de primeira grandeza conseguiu se transformar tão rapidamente num anão político.
É necessário conhecer os pontos fundamentais do acordo para avaliarmos a profundidade do desastre e a incoerência do reformismo. 1) Reforma da Previdência : o governo se comprometeu a reformar a previdência, com aumento da idade da aposentadoria para 67 anos e restrições às chamadas aposentadorias precoces; 2)Reforma Trabalhista : revisão dos acordos de negociação colectiva, greves e demissões em geral e permissão para que o comércio possa abrir aos domingos; 3) Reforma Fiscal : o governo deverá aumentar o Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) relativo ao consumo, bem como a ampliação da base tributária para aumento das receitas. 4) Reforma da Administração Pública : redução nos custos da administração e corte automático dos gastos para se adaptar às metas do superávit primário. O País terá ainda que reformar a justiça civil, de forma a adequá-la às normas europeias e possibilitar o autoresgate dos bancos, preservar a independência do setor de estatística e aprovar leis que também adaptem o sistema bancário ao restante da Europa.
Há ainda a maior das rendições: a Grécia deverá realizar uma privatização generalizada dos ativos públicos, envolvendo os setores de energia elétrica, transporte, comunicações e até os pontos turísticos como várias ilhas gregas. Esse fundo terá titularidade formal grega, mas será supervisionado pela T roika, O resultado financeiro dessas privatizações será transferido para um fundo de privatizações , com o qual os credores europeus esperam arrecadar 50 mil milhões de euros. Desse total, 75% serão destinados a pagamento da dívida externa e recapitalização dos bancos e apenas 25% poderão ser alocados para investimento interno. Para se uma ideia da monstruosidade dessa medida, basta dizer que as privatizações realizadas anteriormente pelos governos de direita somaram apenas cinco mil milhões de euros.
Vale ressaltar que os credores, para humilhar ainda mais os líderes do SYRIZA, obrigaram a que o Parlamento grego aprovasse as medidas em tempo recorde (duas rodadas de aprovação já foram realizadas) e exigiram que todas as reformas fossem supervisionadas pela Troika , o que na prática significa que o País está sob a intervenção da oligarquia financeira e se transformou numa espécie de protetorado dessas instituições. Também exigiram a saída do governo do ministro das Finanças, Yanis Varoufakis, que eles consideravam um negociador difícil, o que também foi aceito por Tsipras; foi substituído por um outro ministro mais palatável. O nível de humilhação foi tamanha que o próprio Varoufakis divulgou o que lhe foi dito por um dos personagens das negociações: "Você pode até ter razão no que fala, mas nós vamos esmagá-los".
Em outras palavras, o primeiro-ministro grego vergou a espinha, capitulou de maneira indigna, abandonou os compromissos com a população e se transformou num agente consciente da oligarquia financeira contra seu povo. Isso se tornou mais claro com a votação no Parlamento: 229 a favor, 64 contra. Como 38 deputados do SYRIZA votaram contra ou se abstiveram (32 contra, seis abstenções e ainda um deputado faltou à votação), a aprovação do memorando só foi possível porque os partidos de direita socorreram o SYRIZA na sua marcha para a desmoralização. Em outros termos, confluíram para os mesmos objetivos tanto a chamada "esquerda radical" quanto a direita que já tinha implementado os dois memorandos anteriores.
Dois novos fatos políticos vieram se juntar a essa conjuntura para compor o rápido processo de degeneração do reformismo moderno. O primeiro foi a ação da polícia, sob controle do governo do SYRIZA, que reprimiu brutalmente os manifestantes que protestavam em frente o Parlamento contra a aprovação do memorando, sem ficar nada a dever aos velhos tempos. O segundo é a ação da liderança do SYRIZA: diante do fato de que alguns ministros e altos funcionários do governo votaram contra o memorando, resolveram fazer um expurgo generalizado, afastando do governo todos os ministros e funcionários que se manifestaram contra a capitulação. Essas duas medidas, de um lado, abrem espaços para a implementação de mais concessões e medidas impopulares, bem como deixa o campo aberto para a repressão generalizada que virá em função da indignação da população, que se está sentindo frustrada e traída.
Continuo a não perceber bem o que é a democracia representativa. Serão os deputados nacionais mandatados para os cargos por via da vontade popular expressa nas urnas ou mandatados por vontade expressa dos partidos? Faz-me confusão o facto de os deputados serem instruídos previamente para votar de acordo com as intenções das fações que lideram os partidos. Quem é que os deputados representam? A vontade popular ou os interesses político-partidários? Se o Estado pertence à vontade popular e comanda os destinos da vontade popular, porque é que os homens fortes da Nação continuam a agir segundo interesses político-partidários?
Este é um grave problema, mas existe outro que em nada é melhor ou pior, analisemos um caso recente que nos lançou na maior austeridade, talvez, de sempre (exemplo escolhido para evitar as tendências partidárias):
“Cravinho alerta para os grandes investimentos” Cravinho defendeu que “o Governo deve refletir muito profundamente sobre quais são os grandes projetos que deve seguir nos próximos quatro anos”. Tudo porque, disse, “não é altura de comprometer definitivamente o país por dois ou três meses de pura ânsia e sofreguidão num caminho que depois pode ser muito difícil”. Em causa estão obras públicas como autoestradas, TGV e o novo aeroporto etc.
“Um Governo num país democrático não pode fazer quero, posso e mando. Dizer «eu tenho a minha vontade e porque tenho maioria e dentro de duas semanas já não a tenho, vou usá-la hoje para criar obrigações contratualizadas» que, no fundo, se o futuro Governo ou se o país quiser desfazê-las então paga um balúrdio tal que, aí sim, coloca o país de tanga”.
Está bem de ver que o atual governo vai ser castigado com um cartão vermelho nas próximas eleições! Recebeu o país entregue à Troika, uma divida externa brutal, desemprego em alta etc. Ainda por cima recebeu um plano de austeridade brutal, que tem de cumprir, de outro modo, o país ficaria na maior miséria ou seja, sem dinheiro para nada. Sindicatos querem ignorar e ignoram a situação e pedem a demissão do governo, a comunicação social domesticada no pós 25 de Abril “assobia para o lado”, o partido responsável por tudo recusa-se a colaborar com o governo e esquece /quer esquecer as suas responsabilidades neste desastre nacional! O POVO só sabe quem lhe deu viagens ao estrangeiro, lugares na Função Pública, muitas férias e bons aumentos de vencimento etc, tudo à conta de uma dívida vergonhosa feita no estrangeiro. Sabe também quem lhes tirou tudo isto e não quer saber quem foi o responsável DESTE DESASTRE NACIONAL!
Claro, vai votar no partido socialista premiando o culpado e castigar os “lacaios” que tiveram de aguentar tudo isto para salvar o país! SAI UM CARTÃO VERMELHO AO GOVERNO!
Passa de boca em boca, de geração em geração e vai-se reformulando e assumindo novos significados ao longo do tempo. Mas a verdade é que persiste e continua a ser utilizada, acrescentando pitadas de humor a situações banais do dia-a-dia ou, por vezes, mostrando-se como argumento para suportar uma ideia.
Com certeza já se questionou, alguma vez, acerca da validade dos provérbios populares. Serão eles, de facto, sabedoria comprovada que nos pode ajudar a encarar o nosso dia-a-dia de forma mais saudável e confiável?
Os provérbios populares são parte integrante da nossa vida e povoam o imaginário colectivo, seja porque nos fazemos valer deles quando a situação o exige, seja porque os ouvimos de alguém na situação mais inusitada. Muitos deles são relativos à saúde, nomeadamente à sua promoção. Alguém do ramo da saúde, estudou 290 provérbios portugueses, todos eles relacionados com a saúde, no âmbito da sua tese de doutoramento, “A sua análise demonstrou que, embora muitos (126) não tenham qualquer base científica, a maioria (164) possui corroboração, quer por estudos efectuados, quer pela opinião expressa por personalidades e organizações com credibilidade na área”, conclui-se.
É infindável, o número de ditados populares que se passeiam por todo o mundo: "Há três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida." -- Provérbio Chinês
"Não há melhor negócio que a vida. A gente a obtém a troco de nada." -- Provérbio Judaico
"A palavra é prata, o silêncio é ouro." -- Provérbio Chinês
Esta frase aplica-se à organização pessoal de cada um. Se tem tempo para executar uma tarefa hoje, porquê estar a adiar o que tem de ser feito? Se adiar, vai acumular com outras tarefas também adiadas, o que acaba por acumular muitas tarefas para serem feitas ao mesmo tempo. Por isso, se tem algo para fazer, não tenha preguiça e faça.
Seria fastidioso, enumerar os milhões de ditados populares de fácil alcance, mas
Passa de boca em boca, de geração em geração e vai-se reformulando e assumindo novos significados ao longo do tempo. Mas a verdade é que persiste e continua a ser utilizada, acrescentando pitadas de humor a situações banais do dia-a-dia ou, por vezes, mostrando-se como argumento para suportar uma ideia.
Com certeza já se questionou, alguma vez, acerca da validade dos provérbios populares. Serão eles, de facto, sabedoria comprovada que nos pode ajudar a encarar o nosso dia-a-dia de forma mais saudável e confiável?
Os provérbios populares são parte integrante da nossa vida e povoam o imaginário colectivo, seja porque nos fazemos valer deles quando a situação o exige, seja porque os ouvimos de alguém na situação mais inusitada. Muitos deles são relativos à saúde, nomeadamente à sua promoção. Alguém do ramo da saúde, estudou 290 provérbios portugueses, todos eles relacionados com a saúde, no âmbito da sua tese de doutoramento, “A sua análise demonstrou que, embora muitos (126) não tenham qualquer base científica, a maioria (164) possui corroboração, quer por estudos efectuados, quer pela opinião expressa por personalidades e organizações com credibilidade na área”, conclui-se.
É infindável, o número de ditados populares que se passeiam por todo o mundo: "Há três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida." -- Provérbio Chinês
"Não há melhor negócio que a vida. A gente a obtém a troco de nada." -- Provérbio Judaico
"A palavra é prata, o silêncio é ouro." -- Provérbio Chinês
Esta frase aplica-se à organização pessoal de cada um. Se tem tempo para executar uma tarefa hoje, porquê estar a adiar o que tem de ser feito? Se adiar, vai acumular com outras tarefas também adiadas, o que acaba por acumular muitas tarefas para serem feitas ao mesmo tempo. Por isso, se tem algo para fazer, não tenha preguiça e faça.
Seria fastidioso, enumerar os milhões de ditados populares de fácil alcance, mas
pertencente ao MFAde tendência moderada, apesar disso, foram afastados do Conselho da Revolução.
Publicaram em Agosto de 1975um documento que ficou conhecido como "Documento dos Nove" com vista à clarificação de posições políticas e ideológicas dentro e fora das Forças Armadas.
Este grupo de militares dizia recusar tanto o modelo socialista da Europa de Leste como o modelo social-democrata da Europa Ocidental, defendendo um projeto socialista alternativo, baseado numa democracia política, pluralista, nas liberdades, direitos e garantias fundamentais.
Este grupo de militares representava a facão moderada do MFA, opondo-se às teses políticas do Documento "Aliança Povo/MFA. Para a construção da sociedade socialista em Portugal", apresentado a 8 de Julho de 1975.
PS- Alguém perguntou ao povo o que queria para Portugal? Embalados no cântico de Vila Morena e muitas manifestações de rua e greves selvagens, alguns queriam montar uma ditadura pior do que aquela que havia sido derrubada no 25 de Abril de 1974! Parece que continuam
Há diversas explicações para o facto de uns países serem mais ricos do que outros. Direi mesmo que em cada caso haverá razões específicas No entanto, se nos dermos ao trabalho de procurar os traços comuns que existem entre sociedades mais desenvolvidas, chegamos, obviamente, a algumas caraterísticas que diferenciam sempre os melhores dos piores.
Os países não passam de meras realidades político-administrativas. O que realmente existe são as pessoas. E é o comportamento das pessoas, mais propriamente a sua cultura, que encaminha os países para o desenvolvimento ou para o sofrimento. Um país é aquilo que for o seu povo.
Uma das caraterísticas nucleares para o desenvolvimento de uma nação, direi mesmo o seu ponto de partida, prende-se com a noção de interesse coletivo que os seus membros tiverem. Quanto maior for o respeito que cada um tiver pelo interesse coletivo, maior será o potencial de desenvolvimento de uma sociedade.
Muitas são as modalidades laborais que a agricultura requer até à colheita do fruto, tais como:
As sementeiras, monda, apanha do grão, vindimas, poda, ceifa, apanha da azeitona, etc.
Por agora, basta que nos concentremos na famosa monda ribatejana.
O trabalho da monda consistia no arranque das ervas nocivas às sementeiras.
Essas ervas infestantes foram tradicionalmente combatidas com a monda manual. Nalguns casos de monda, tudo era diferente como no caso do arroz, no qual a monda se fazia com água pelo joelho, às vezes mesmo por cima dele.
A expansão da cultura do arroz teve lugar por volta de 1909, após se ter elaborado um conjunto de regras para a preparação dos terrenos e da gestão da água, proporcionando assim, o cultivo de diferentes variedades de arroz.
Daí as mondadeiras andarem descalças e trazerem as suas saias puxadas bem acima. Passar todo o dia em meio metro de água já fazia parte do quotidiano destas mulheres. O que atemorizava as mondadeiras era quando havia olheirões, zonas do canteiro onde a terra era menos consistente e, ao pisá-la, o corpo se enterrava pelo lodo adentro, ficando-se às vezes com água até ao peito. E, depois havia os bichos que se agarravam às pernas, e por isso se usavam os canos. Ainda agora, trinta anos passados sobre os tempos em que andavam nos canteiros, as mondadeiras se arrepiam ao falar deste exército de impiedosos inimigos que permanentemente lhes ameaçavam as pernas e os pés. Mas as mondadeiras estão vivas e falam com muita saudade de um tempo, cada vez mais distante, que já não sabem bem se foi bom ou mau. Porque era dura a vida e pesada a labuta. Porque abundava o trabalho e se contava sempre com a alegria e o conforto do rancho acompanhante. Tratava-se de gente trabalhadora, mas muito explorada. Consta sobre destes trabalhadores que faziam mondas no Ribatejo, (homens e mulheres), que vinham de outras terras, como alugados para um trabalho duro, de sol a sol, e de fraco pagamento, mais conhecidos pelo nome de gaibéus. Trinta anos passados sobre os tempos em que as mondadeiras andavam nos canteiros, as mondas evoluíram bastante no sentido da monda mecânica e até da monda térmica.
Para toda a juventude e também para todos os políticos, isto, visando a enorme possibilidade de um 4.º RESGATE e a melhor forma de o evitar! Será bom não esquecer, de que hoje a nossa juventude, nem o “serviço militar”, cumpre. Quanto aos políticos vão ter de mudar muito, muito mesmo. Conhecer e viver a “austeridade”, preparar as pessoas para sofrer, mas que sejam todos, e não só os idosos
O RITO da passagem a homens de toda a juventude CHEROKEE é, na sua forma simbólica, um ritual valioso.Vejamos:
-O pai leva o seu filho para a floresta durante o entardecer e depois venda-lhe os olhos e deixa-o sozinho no cimo de uma montanha durante toda a noite.
- Não pode tirar-lhe a venda até ao amanhecer.
- O filho senta-se sozinho, não podendo nunca remover a venda dos seus olhos até que os raios de sol brilhem no sai seguinte.
- Também, não pode gritar por socorro
- Se não desistir e lá passar a noite, será por toda a gente considerado um HOMEM.
- Contudo, não poderá nunca contar a experiência vivida aos outros jovens porque cada um deve tornar-se homem pelos seus meios, enfrentando o medo do desconhecido e assumindo assim, as suas futuras responsabilidades.
- Qualquer jovem vive esta praxe, naturalmente, amedrontado. Mas em profundo silêncio
- Animais selvagens podem andar por perto. Mesmo humanos, mal-intencionados, podem surgir. Insetos e cobras podem.causar-lhe calafrios.
- E entretanto o jovem pode ficar com frio, fome e sede. O vento sopra forte sobre a relva, e esbarra nos troncos de árvores abatidas, mas o jovem continua estoicamente, sentado e sem remover a venda.
- Segundo os CHEROKKES, este é o único meio de um jovem se tornar HOMEM.
- Após uma noite horrível, o sol aparece radiante e a venda é-lhe retirada dos seus olhos.
- Então, ele descobre o seu pai sentado na montanha e perto de si. Tinha estado toda a noite a protege-lo dos muitos perigos possíveis.
Afinal, todos nós, nunca estamos sós. Mesmo quando não o percebemos, Deus está olhando por nós sentado ao nosso lado.