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O ENTARDECER

O ENTARDECER

É CONVENIENTE LEMBRAR!

 

Novas eleições legislativas em Fevereiro 2005

 

 

Presidente da República demite Santana Lopes, depois de, praticamente, não ter começado a governar (três meses de verão) – de meados de Julho a Outubro quando começou a constar que o iria fazer. Era pública a pressão do PS sobre o Presidente da República!

 

O Presidente da República anunciou, no dia 30 de Novembro, a sua intenção de dissolver a Assembleia da República. Jorge Sampaio decidiu dar uma oportunidade à maioria PSD/CDS para continuar a governar após a demissão de Durão Barroso, mas ter-se-á cansado da instabilidade política e dos sucessivos escândalos que marcaram os 4 meses do Governo de Pedro Santana Lopes. Na decisão do Presidente terá também pesado o distanciamento face ao Governo de economistas e empresários de referência, como Ferraz da Costa, Belmiro de Azevedo, João Salgueiro e Cavaco Silva, entre outros.

Depois de muitas hesitações que o levaram a ouvir um leque muito alargado de personalidades da vida política e empresarial portuguesa, o XVI Governo Constitucional recebeu a concordância de Jorge Sampaio, na condição de prosseguir a política do Governo presidido por Durão Barroso e assegurar a estabilidade governativa. Contudo, a instabilidade política começou logo no dia da tomada de posse do Governo, com a mudança de pasta de Teresa Caeiro para a Secretaria de Estado das Artes do Espectáculo, poucas horas depois de ter sido anunciada pelo ministro da tutela Paulo Portas na pasta da Defesa. As dificuldades do primeiro-ministro na leitura do discurso de posse motivaram também críticas da Oposição, tendo o então candidato a secretário-geral do Partido Socialistas acusado mesmo Santana Lopes de "andar aos papéis".

DAVID LOPES


A FABRICAÇÃO DE RELÓGIOS

1587 - Começa em Genebra, Suíça, a fabricação de relógios.1600 - Generaliza-se a produção e o uso de relógios portáteis, que tomam as mais variadas formas.1610 - Inicia-se o uso dos vidros de protecção sobre os mostradores e ponteiros dos relógios portáteis.1640 - Galileu Galilei, com 76 anos e cego, dita a seu filho e a seu aluno Viviani todos os detalhes que permitiram a estes desenhar o célebre relógio de Galileu, provido de um pêndulo e um escapamento livre.1650 - Christian Huygens planeia a aplicação do pêndulo no relógio.1657 - É construído o primeiro relógio a pêndulo pelo relojoeiro Salomão Coster, de Haia.1670 - O ponteiro de minutos começa a ser aplicado.1675 - É fundado em Greenwich, Inglaterra, o Observatório Real. Christian Huygens inventa a espiral de aço, cabelo, para relógios de bolso, substituindo a cerda de porco.1676 - Quare e Barlow criam a sonaria de repetição, batendo horas e quartos, pela pressão do suporte da argola, nos relógios portáteis.1700 - Surgem neste século os primeiros relógios de azeite.1704 - Nicolas Fatio é o primeiro a produzir e usar nos relógios rubis perfurados como mancais.1714 - O parlamento inglês oferece um prémio para o construtor de um relógio que permitisse melhor determinação da longitude no mar.1726 - George Graham inventa o pêndulo com compensação a mercúrio.1730 - O primeiro relógio Cuco é fabricado na Floresta Negra, Alemanha.1748 - Pierre Le Roy apresenta à Academia de Ciências de Paris um escapamento livre.1751 - É fabricado em Paris, por Le Plat, um relógio que carrega a sua corda, com variações da pressão atmosférica.1759 - Thomas Mudge inventa o escape a âncora para relógios portáteis que, com algumas alterações, ainda é usado nos nossos dias nos modernos relógios de pulso com corda.1761 - John Harrison, com o seu cronometro de marinha número quatro, resolve o problema das longitudes no mar e recebe do governo inglês uma parte do prémio de 20 mil libras. Pela primeira vez é usado o termo cronometro por Pierre Le Roy.1765 - Surge o ponteiro central de segundos.1775 - John Arnold inventa o cabelo helicoidal, para cronômetros.1790 - Abraham Louis Breguet melhora e introduz inovações importantes nos relógios de bolso, tais como corda automática, sistema à prova de choque e outras.1800 - É inventada a pilha eléctrica, por Alexandre Volta.1830 - Pela primeira vez um pêndulo é accionado pela electricidade pelo físico Zamboni, de Verona.1839 - Com a invenção do telégrafo foi possível transmitir sinais de hora.1840 - Lord Grimthorpe inventa o escape a gravidade, concebido especialmente para o Big-Ben de Londres.1842 - Adrien Philippe inicia a fabricação dos seus relógios de bolso, com corda pela coroa.1856 - Louis Clement François Breguet idealiza um dispositivo electromagnético, para carregar a corda dos relógios.1865 - George Fréderic Roskopf inventa o escapamento económico, com âncoras de pinos.1875 - Surge o primeiro despertador na Alemanha.1880 - O casal Curie descobre as qualidades piezoeléctricas do cristal de quartzo.1884 - Vinte e cinco países aceitam o meridiano de Greenwich como o ponto inicial na escala dos meridianos para o cálculo das longitudes. A Libéria adopta - o somente em 1972. Thomas Alva Edison descobre a emissão termoiónica, efeito de Edison, que permitiu a criação da válvula eletrônica.1891 –

Tudo o que fica aqui registado relativamente à evolução havida na forma de o Homem medir o tempo que sempre passava sem cessar, constitui, de facto, um FIO CONDUTOR que representa o passado, o presente e vai influenciar decisivamente o futuro. Este FIO CONDUTOR existe relativamente a tudo o que existe na TERRA. Ignorá-lo é também ignorar o que somos e como somos. É IGNORAR QUE UM NÚMERO INFINITO DE FIOS CONDUTORES SE ENTRELAÇAM NO MUNDO EM QUE VIVEMOS (todos ligados entre si).

 

 

 

A EVOLUÇÃO CONTINUOU

 

287 a . C. – Arquimedes inventa as rodas dentadas.

157 a.C. - Roma conhece a Clepsidra, levada por Scipião Násica.

27 a.C. - É erigido no Campo de Marte, em Roma, um obelisco com a função de Gnómon.

100 a.C. a 500 d.C. - Relógios de água mais elaborados e imponentes foram desenvolvidos pelos horologistas e astrónomos gregos e romanos entre 100 a.C. e 500 d.C.. A maior complexidade visava tornar o fluxo mais constante através da  regulação da pressão e oferecer mostradores mais atractivos. Alguns relógios de água tocavam sinos ou gongos. Outros abriam pequenas portas e janelas para mostrar figuras humanas ou moviam ponteiros, mostradores e modelos astrológicos do universo. Um astrónomo macedónio, Andronikos, supervisionou a construção do seu Horologion, conhecido hoje em dia como a Torre dos Ventos, na praça do mercado de Atenas na primeira metade do século 100 a.C. Esta estrutura octogonal mostrava para os sábios e os compradores um relógio de sol e indicadores de horas mecânicos. Apresentava uma clepsidra mecanizada e indicadores para os oito ventos, o que deu o nome à torre, além de mostrar as estações do ano e datas e períodos astrológicos .Os romanos também desenvolveram clepsidras mecanizadas, mas sua complexidade melhorou muito pouco os métodos mais simples.

30 a.C. - Vitruvius descreveu 13 estilos diferentes de relógios de sol usados na Grécia, Ásia Menor e Itália.

250 d.C. - As Ampulhetas ou Relógios de Areia eram, na verdade, clepsidras transportáveis. Toda fechada, à prova de vazamento, construída, como era tradicional, por dois vasos — um em sentido superior ao outro e ligados internamente por um orifício por onde a areia escoava.

200 a 1300 - No oriente, a fabricação de relógios astronómicos/astrológicos mecanizados desenvolveu-se de 200 a 1300. Clepsidras chinesas do século III accionavam vários mecanismos que ilustravam fenómenos astronómicos. Uma das torres-relógio mais elaboradas foi construída por Su Sung e seus colaboradores em 1088. Em 1090 Su Sung publicou um tratado sobre relógios de torre movidos a água. O mecanismo utilizado por Su Sung incorporava um escape movido a água inventado ao redor de 725. A torre-relógio de Su Sung, com mais de 9 metros de altura, possuía uma esfera armilar de bronze para observações, um globo celestial com rotação automática e cinco painéis frontais com portas que permitiam ver manequins que tocavam sinos ou gongos que seguravam tabuletas que indicavam a hora ou outros momentos especiais do dia.

721 - Y. Hang, astrónomo chinês, constrói uma clepsidra mecânica que indicava o movimento dos astros.885 - Alfredo, o Grande (um rei da Saxónia) usava velas acesas para medir o tempo.1000? - (Dinastia Sung) Velas e incenso queimando marcavam o tempo na China.1251 - O arquitecto Villard desenha um escapamento de relógio.1292 - É construído o relógio da catedral de Canterbury.1330 - O abade Ricardo de Walingfard constrói o relógio astronómico de Santo Albano.1370 - O rei Carlos V, da França, decretou que todos os sinos das igrejas de Paris precisavam tocar à mesma hora que os do palácio real, ajudando a acabar com o toque dos sinos nas horas canónicas (horas de oração) decretadas pela Igreja.1380 - Surgem na península itálica os primeiros relógios domésticos.1400 - Nos anos 1400 são construídos os relógios mecânicos na Europa, usando uma mola principal e uma roda de balanço.1459 - A fita de aço é pela primeira vez aplicada nos relógios como elemento motor, a mola.1500 a 1510 - Peter Henlein, de Nürenberg, inventa a mola principal usando cerdas. A mola do volante do relógio permitiu que trabalhasse independentemente da sua posição, transformando os relógios fixos em móveis. Acondicionou os mecanismos em pequenas caixas metálicas ricamente decoradas transformando-os em relógios de bolso. A corda durava cerca de 40 horas e tinham apenas um ponteiro para mostrar as horas.1525 - O caracol é inventado por Jacob Zech, de Praga.

1530 - Começam a ser usadas platinas de latão nos relógios portáteis.1549 - Os portugueses introduzem no Japão os relógios mecânicos.1560 - Surge a corrente do caracol, que substitui o fio de tripa.1567 - Devido ao naufrágio de navios porque se desconhecerem as suas localizações, o rei Felipe II da Espanha ofereceu uma recompensa para quem apresentasse um método para se determinar a longitude no mar. Para obter a longitude — a localização leste-oeste — a partir da posição do sol ou das estrelas, é preciso conhecer a hora local, o que era impossível devido aos relógios da época.1570 - Inicia-se a aplicação das figuras animadas na relojoaria.1583 - Galileo Galilei descobre o isosincronismo das oscilações do pêndulo. Percebeu que a frequência do movimento de um pêndulo depende do seu comprimento.1585 - Jost Burgi constrói um relógio com corda para três meses.

A MÁQUINA DE MEDIR O TEMPO

                              

O Homem cada vez mais sentia a necessidade de apurar a noção do tempo em que vivia, parece estranho, mas existe uma linha do tempo e ele queria dominá – la. Para tal precisava do auxílio de um instrumento a que mais tarde iria chamar relógio.

Desde a Antiguidade, quando os agricultores sabiam a hora pela posição do sol, até aos dias de hoje, quando já dispomos de relógios atómicos, muita coisa interessante aconteceu... para medir uma abstracção!

3500 a. C. – A cultura suméria foi perdida. Aparentemente, os egípcios foram os seguintes a dividir os dias em partes, algo parecido com as nossas horas. Já em 3500 a. C. Construíram obeliscos cujas sombras em movimento formavam uma espécie de mostrador solar, possibilitando dividir o dia em manhã e tarde. Os obeliscos também mostravam o dia mais longo e o mais curto quando a sombra do meio-dia era a mais longa ou a mais curta do ano. Mais tarde, marcadores adicionais ao redor da base do obelisco indicavam outras subdivisões do tempo.  

1500 a . C. – Outro Relógio de Sol ou Gnomo egípcio, possivelmente o primeiro medidor de tempo portátil, foi usado ao redor de 1500 a. C. Este dispositivo dividia a parte iluminada de um dia em 10 partes, com duas “ horas crepusculares “ na manhã e à tarde. Quando o ponteiro, com 5 marcas em espaços desiguais, era orientado pela manhã para leste e oeste, uma viga levantada na ponta leste projectava uma sombra móvel sobre as marcas. À tarde, o dispositivo era deslocado para a posição oposta para medir as “horas” vespertinas. As horas eram mais curtas no inverno e mais longas no verão.  

1500 a . C. – Os Relógios de Água estão entre os primeiros medidores de tempo que não dependiam da observação de corpos celestes. Um dos mais antigos foi encontrado na tumba do faraó egípcio Amenhotep I, enterrado à volta de 1500 a. C. Mais tarde, estes medidores seriam utilizados pelos gregos.

950 a . C. – Homero menciona em suas obras os períodos do dia e do ano solar.

600 a. C.O Merkhet, a ferramenta astronómica mais antiga que se conhece, foi desenvolvido pelos egípcios. Usava-se um par de Merkhets para estabelecer a linha norte-sul (ou meridiano) alinhando-os com a Estrela Polar. Podiam então ser usados para indicar as horas nocturnas determinando quando certas outras estrelas cruzavam o meridiano. Na mesma época, Beroso fez referência a um relógio de sol, chamado “ pedra horária”, construído na Babilónia.

350 a . C. – Os Relógios de Água foram utilizados pelos gregos, que os chamavam de Clepsidra, palavra que significa “ ladrão de água” (clept = roubar e hidra = água). Eram recipientes de pedra com declives laterais que permitiam o gotejo da água através de pequenos orifícios existentes no fundo, num escoamento praticamente constante. Outras clepsidras eram recipientes cilíndricos ou em forma de tigela que eram preenchidos lentamente com um fluxo de água constante. Marcas na superfície interna mediam a passagem das “ horas” quando eram alcançadas pelo nível da água. Estes relógios eram utilizados para determinar tanto as horas nocturnas como diurnas. Outra versão consistia numa bacia de metal com um orifício no fundo. Quando era colocada num recipiente com água, a bacia era preenchida lentamente até que afundasse. Estas bacias ainda são utilizadas no norte de África nos dias de hoje.     

300 a . C. – Tentando melhorar a precisão das medidas durante o ano, os relógios de sol evoluíram de placas horizontais ou verticais para formas mais elaboradas. Uma das versões era um mostrador hemisfério, uma depressão em forma de cuia (vasilha) cavada num bloco de pedra, contendo um gnomo (ponteiro) e inscrito em conjuntos de linhas de horário para as diferentes estações do ano. O hemiciclo, ao que parece inventado à volta de 300 a. C., eliminou a metade sem uso do hemisfério, dando uma aparência de “ meia bacia” cortada na borda de um bloco quadrado. 

LINHA DO TEMPO E DA HISTÓRIA

Para além das nuances à linha do tempo e da história, uma das primeiras coisas de que tomamos consciência quando nos tornamos conscientes é da passagem do tempo", mas pela vida fora nunca temos uma noção exacta dela. Ela é realmente variável e influenciada por muitos factores.

 

A partir daí, o tempo é na nossa vida um rio, que corre sem cessar, com tempos de normalidade e outros de cheia ou mesmo de seca.

Ele, rio, também largo e profundo, e todos nós enquanto vivos, existimos no seu leito e no seu curso. Nós e todos os nossos ancestrais, mesmo os mais famosos como os construtores de Stonehenge, na Inglaterra, e das pirâmides de Kush, no Sudão, a legendária Helena de Tróia e a contemporânea Helen Hunt. Todos fazem parte do mesmo rio. O tempo para a maioria de nós é desprovido de interesse, sem peso ou textura próprios. Flui além do amanhecer do dia seguinte, do Ramadã e do Yom Kippur, de 1492 e 1822.

Consideramos, porém, o tempo como se fosse tão concreto quanto um Rolex de ouro. Organizamos e dimensionamos a nossa vida na sua conformidade. Comemorações e aniversários são claras indicações que nos dizem em que altura da vida nos encontramos. Consideremos os 50 anos de idade. Esse número redondo já atingiu as mais velhas de milhões de pessoas nascidas em 1956. Dos nascidos depois daquela data, milhares dobram a casa dos 50 todos os dias. Toda esta preocupação com o tempo alimenta uma indústria fabulosa. Sessenta e cinco milhões de relógios são vendidos nos EUA todos os anos, de acordo com a Timex, e as pessoas que fabricam agendas vendem de 4 a 6 milhões de unidades em cada ano - entre agendas diárias a páginas de reposição para o ano vindouro.

Negócios e Governantes

 

DN - 02.08.08

O Governo é uma "direcção comercial de luxo", disse o ministro Manuel Pinho. O Governo vai tratando dos negócios, com Chávez ou com Khadafi, mas também com a Intel e a Embraer. O Governo tem ideias, projectos e "estratégias" empresariais. Vamos ter o carro eléctrico, o TGV e o portátil português. O Governo tem caprichos, a que chama "visão estratégica". Não há qualquer noção de risco ou rentabilidade. O povo paga tudo.

O Governo acredita que gere o País como se fosse uma empresa. Mas um país não é bem uma empresa. Um país é composto por milhões de indivíduos e milhares de empresas com interesses e objectivos conflituantes. Uma empresa tem um número limitado de objectivos coerentes entre si. Pode ser dirigida num dado sentido de forma consistente. Os cidadãos e as empresas de um país têm uma infinidade de objectivos. Um governo que define objectivos para toda a economia, que escolhe projectos e que favorece empresas está a tomar partido pelos objectivos de alguns portugueses, penalizando os restantes. A função do Governo não é essa. A função do Governo é defender o interesse geral, respeitando regras gerais e abstractas que permitam a todos os agentes prosseguir os seus objectivos económicos em pé de igualdade.

Este Governo comporta-se de facto como uma direcção comercial. Vai tratando de casos, de pequenos interesses, de forma arbitrária. O Governo não se submete nem aceita leis gerais e abstractas. Tem produzido uma infinidade de leis especiais, isenções fiscais e facilidades burocráticas destinadas a beneficiar projectos concretos e empresas específicas. Mas se o Governo toma partido no eterno confronto entre as várias facções da sociedade, quem é que desempenha as funções de árbitro? Se o Governo cria privilégios e leis especiais, quem deve combater os privilégios e promover a justiça e a igualdade perante a lei? Se o Governo quer ser empresário, a quem cabe o papel de regulador imparcial da economia? Quem é que cuida do interesse geral? Quem é que desempenha as funções próprias de um governo?

Investigador em biotecnologia
jmirandadn@gmail.com

 

CALÇAS REMENDADAS

Umas calças por levarem um remendo não deixam de ser antiquadas. Tudo isto a propósito da Via Longitudinal Norte, há mais de 10 anos anunciada e sistematicamente adiada, ou quase.

Em boa verdade anda ali pelos lados da Outurela naquilo que foi designado pelo 1.º sublanço O 2.º sublanço era para chegar a Queijas em 2004!

O monstro que a partir do ano 2000 se tornou desmedidamente grande, ao abrigo de um consumismo incentivado como panaceia de um crescimento económico fictício, provocou no poder central uma magreza assustadora na sua capacidade de realização de obras estruturantes!

Parece lógico que as prioridades de execução do poder central se articulem em paralelo com as do poder local. Na verdade elas, quando falham, afectam sempre vários projectos em curso não só de um, mas de vários concelhos!

Neste caso a não execução da VLN afectou principalmente os concelhos de Oeiras,  Cascais e Sintra. No caso de Oeiras afectou durante vários anos, em especial, a boa funcionalidade do principal polo do desenvolvimento estratégico de Oeiras.

Falamos do Tagus Parque, ou seja uma visão muito acertada da CMO no pano tecnológico, que só agora foi descoberta pelo poder central e ainda de uma forma incipiente! A falta destas infra-estruturas (VLN), nesta zona, situada junto a Lisboa e na confluência de vários eixos fundamentais no acesso a Lisboa (rodoviários, A5, IC19 e CREL, e ferroviários, linha de Cascais e de Sintra), obrigava a que os utentes, visitantes e convidados do Tagus Parque percorressem 4 ou 5 quilómetros, por vezes, em mais de uma hora.

Felizmente que, de novo a CMO, conseguiu fazer a pressão necessária para que muitos anos depois da inauguração da jóia de Oeiras aparecesse um acesso fácil entre a A5 e o Tagus Parque.

Ganhámos um espaço de acessibilidade que permitiu às grandes empresas deslocarem-se para lá.

Lamentavelmente muitas sequelas continuaram, originadas pela ausência da VLN.

A realização desta via teria ainda permitido um melhor aproveitamento do aeródromo de Tires e o descongestionamento da A5 e IC19.

Mais do que necessário, acho indispensável essa infra-estrutura.

A grande força de desenvolvimento destes concelhos foi a A5 ter chegado a Cascais. Agora um novo impulso trata-se de uma via que permitirá fazer a ligação entre Cascais e Oeiras pelo interior dos dois concelhos e desenvolver o seu interior.      

Temos que afastar as pessoas de se deslocarem no transporte individual.

Junto ao mar temos uma linha de comboio, mas é preciso que as freguesias de Porto Salvo, Barcarena, Queijas e Carnaxide, sejam servidas pelo mesmo meio de transporte ou por um menos poluente, mais rentável e mais cómodo. Este pode ser um metro e superfície que se faça em paralelo com a via longitudinal norte, que anda há 10 anos para ser feita.

Muitas urbanizações no concelho de Oeiras e noutros, fizeram-se a contar com as acessibilidades disponibilizadas por esta via e hoje, na sua falta, termos um trânsito caótico, nomeadamente ao princípio e final dos dias.

Dentro das povoações é uma balbúrdia como seja, por exemplo, o caso da vila de Queijas.

O congestionamento do IC19 leva ao atravessamento do tráfego entre esta via e a A5, ora num sentido ora noutro. A obrigatoriedade de pagamento de portagens na CREL, fez com que muitos condutores a ignorassem e em Queijas invadissem esta vila para através da Estrada Militar atingirem o IC19 ou a A5 sem pagarem.

Estes serão os constrangimentos externos no caótico trânsito dentro desta vila aos quais serão de somar outros internos.

Queijas e Porto Salvo há mais de quarenta anos foram escolhidos como localidades a albergar um projecto de auto-construção, destinado a pessoas de baixos recursos financeiros. Esta medida eleitoral populista, dos anos 60, foi de curta duração e contemplou pouco mais de cem famílias.

Por um valor à volta de 20 contos essas famílias adquiriam um lote de 200 m2 e teriam de construir uma casa simples com projecto fornecido pela câmara. Depois do acto eleitoral, acabou!

Todavia a estreiteza de conceito urbanístico, ruas e passeios de largura muito reduzida, foi tornado extensivo a largas áreas de terreno,  mas tais lotes foram já vendidos a preços especulativos.

Com o decorrer dos anos vieram outros projectos sociais como cooperativas atiradas para o lado nascente de Queijas e sem outras acessibilidades que não fossem as estreitas ruas de Queijas.

Já nos tempos em que se falava da Via Longitudinal Norte outras urbanizações foram aprovadas                (encosta de Linda-a-Pastora) no pressuposto das acessibilidades desta infra-estrutura que serviria de circular á parte nascente de Queijas com duas rotundas, uma próximo da Senhora da Rocha e outra mais a norte.

Com o passar dos anos e o esquecimento da realização desta obra (VLC), muitas centenas de moradores são obrigados diariamente a atravessarem, para entrarem e saírem de Queijas, as suas ruas sem condições de circulação rodoviária.

O problema do Tagus Parque levou um remendo,  construção da Variante da EN249-3 (Porto Salvo a Tagus Parque), mas as acessibilidades funcionais de Queijas e outras localidades dos três concelhos ficaram feridas de morte.” Ad Eternum”!  

 

 

A Política Bate no Fundo

Segunda-feira, 25 de Agosto de 2008

 

Quando se diz que a política bateu no fundo, sobre ela, que mais se poderá dizer? As cumplicidades são numerosíssimas, as teias são espantosamente grandes, os interesses em jogo de uma complexidade impressionante, e fazer com que tudo isto corra sem grandes «broncas», é tarefa quase impossível. Mas vão-no fazendo!

 

Teremos de concluir deste modo, pois não se vislumbra um só sinal tranquilizador de que as coisas poderão estar a caminho de melhorias. Sem se perceber bem a origem do mal, o país afunda-se a pouco e pouco num atoleiro. Os sinais são inúmeros e vêm de toda a parte: do universo do futebol, do mundo da política, da relação dos portugueses com a televisão. E dela própria. A mediocridade banalizou-se, tornou-se normal. O mau gosto alastra. A honra das pessoas perdeu valor e qualidade. Ninguém pode saber, com toda a sinceridade, a maneira de mudar este estado de coisas. Não se sente que haja energia suficiente para inverter tal situação. Há uma espécie de entropia instituída, de conformismo e facilitismo, que puxa o país para baixo. Sempre para baixo!

Perderam-se as referências. Já não se identifica a mediocridade, o mau e o bom gosto misturam-se, confunde-se a esperteza com a falta de carácter, a ambição com o oportunismo. Portugal afunda-se num enorme lodaçal. A salvação já não é colectiva nem é individual, é fugir. Emigrar para retemperar forças. A mente ocupada esquece facilmente as agruras da vida, mesmo as mais penosas. Assim, o contacto com a realidade do país que temos torna-se mais difícil. A maioria das pessoas quereria ser optimistas, até para criar uma onda de alto astral. Mas não dá. Tudo piora quando se houve ou lê, alguém responsável afirmar: “bons resultados para a nossa economia, o PIB cresceu 0,1 %”!! Meu Deus, parece que vivemos num país de atrasados mentais ou que nos querem fazer passar por isso! Falar claro e honestamente, sem medo de dizer (mesmo a Hugo Chaves), que a economia está estagnada. Ou pior, estagnada no fio da navalha!

 

Vejamos o que pensam os portugueses dos nossos partidos políticos e da Assembleia da República. Os últimos resultados das sondagens de opinião pública (2001) mostram a sensibilidade que as pessoas têm e que anda perto da realidade, quando muito pecando por defeito; hoje este tipo de sondagem não aparece publicado e se aparecer ninguém acredita nela! A manipulação é prática corrente. Percebe-se pelas contradições. Até a nossa participação nos Jogos Olímpicos foi anunciada como um grande êxito! Como é possível?

 

“ OS PARTIDOS políticos e a Assembleia da República são as instituições em que os portugueses menos confiam, ainda menos do que nas seguradoras, revela um estudo sobre a imagem dos serviços públicos encomendado pelo governo. Dados que o Ministério (Alberto Martins) do governo socialista (2001) interpreta como preocupante do ponto de vista da qualidade da democracia. Entretanto as coisas só pioraram! E novos motivos de preocupação com a saúde do sistema político são encontrados quando se avalia o nível de identificação com os partidos:  Para 53,7 % dos inquiridos não há nenhum partido político do qual cada um se sinta próximo. Nesta sondagem realizada pelo Centro de Sondagens da Católica ainda se conclui que as Forças Armadas, a comunicação social e a banca são, em contra partida, as instituições que mais merecem a confiança dos inquiridos “.  Em ordem decrescente os resultados foram: Forças Armadas 2.36%, Comunicação Social 2.34%, Banca 2.17%, Ordens Profissionais 2.13%, Administração Publica 2.11%, Patronato 2.08%, Tribunais 1.98%, Sindicatos 1.95%, Grupos Económicos 1.89%, Seguradoras 1.88%, Assembleia da Republica 1.86%, Partidos Políticos 1.49%!

A credibilidade atingiu um nível tão baixo entre os portugueses, que alguma coisa tem que ser feita. Será que os mais altos responsáveis da nação não se apercebem disto?

A realidade é sobejamente conhecida, mas os responsáveis de todos os quadrantes, mais não têm feito do que, como em gíria se diz, “assobiar para o lado”.                     

Um regresso muito desejado a uma sociedade mais transparente, mais humana e com predomínio da dignidade pessoal, pode estar em perigo.

António Reis Luz

 

publicado por luzdequeijas às 16:23

 

AS CIGARRAS

As cigarras são os únicos insetos que produzem um som alto e estridente

As cigarras são insetos que pertencem à ordem Homoptera e à família Cicadidae. Esses insetos possuem um longo período de transformação que chamamos de metamorfose. A metamorfose nos insetos é comum, e as cigarras são os únicos insetos que produzem o som alto e estridente que conhecemos. 

As fêmeas adultas de cigarra são fecundadas pelo macho no período de intensa agitação, que é quando os machos cantam mais. Depois de fecundadas, as fêmeas põem seus ovos em ramos e folhas de vegetais, e morrem logo após. Quando os ovos das cigarras eclodem, saem ninfas (insetos jovens) que descem da planta e se enterram no chão, alimentando-se da seiva das raízes. 


Algumas espécies de cigarras podem ficar até 17 anos enterradas no subsolo

Dependendo da espécie de cigarra, a fase em que ela fica enterrada no solo pode durar de quatro a dezessete anos. Depois de passar por esse período ela abandona o solo e sobe nas árvores. Uma vez nas árvores, a cigarra sofre uma transformação, tornando-se adulta e apresentando-se pronta para o acasalamento. 

No Brasil, na época da primavera, as cigarras ficam em intensa agitação, e os machos que possuem aparelho estridulatório em seu abdome emitem sons para atrair as fêmeas. Cada espécie de cigarra tem um canto diferente, sendo que as maiores fazem mais barulho, principalmente nos dias mais quentes. 


O som que as cigarras produzem serve para atrair a fêmea e para manter predadores longe

O barulho feito pelas cigarras é alto, por isso tanto os machos quanto as fêmeas possuem um par de membranas que funciona como orelhas, para que o som estridente não provoque danos ao inseto.

Os machos de cigarras cantam não só para atrair as fêmeas, mas também para manter seus predadores bem longe, principalmente as aves. Ao cantar, o som alto e estridente das cigarras machuca o ouvido sensível das aves, além de atrapalhar na comunicação do grupo. 


As cigarras têm importância positiva e negativa no ecossistema

As cigarras têm importância positiva e negativa no ecossistema. A importância positiva é servir de alimento para predadores, e a negativa é a de ser praga para algumas culturas. Quando as ninfas das cigarras estão no subsolo, sugam a seiva das plantas pelas raízes, provocando ferimentos que servem de porta de entrada para fungos e bactérias causadores de doenças.


Paula Louredo
Graduada em Biologia

 

VENTO DO SUL

 

Quando Deus quis criar os cavalos, disse ao vento do Sul: « De ti vou criar uma criatura em que colocarei a força dos meus amigos, o poder de aviltar os meus inimigos, a segurança dos que me obedecem ». Deus agarrou então daquele vento um punhado e criou um cavalo a quem disse: « Nomeio-te e crio-te Árabe. O bem ficará ligado às crinas do teu topete. Os troféus de guerra serão conquistados graças ao teu dorso musculado. A força estará sempre contigo. Eu, prefiro-te a todos os animais, de que te faço Senhor. Crio-te amigo do teu dono. Quero-te capaz de voar sem asas, pois és destinado à perseguição. Os homens que te montarão glorificar-me-ão e proclamarão a minha grandeza. E quando eles me glorificarem tu glorificar-me-ás e proclamarás a minha grandeza ».

CATARINA DA JERINGONÇA

 

13:02 • Lusa | FOTO: Fernando Veludo/Lusa

Quando questionada se perante polémicas como as viagens pagas pela Galp a membros do Governo não houve algum momento em que o Bloco se tenha arrependido da criação da 'geringonça' (partidos que apoiam parlamentarmente o executivo de António Costa) Catarina Martins afirmou: "Todos os dias me arrependo. Faz parte".

Instada a explicar a posição, a deputada bloquista acrescentou: "Todos os dias somos confrontados com as limitações".

IMAGINANDO UM OUTRO MUNDO

 

Nesse mundo as pessoas olham-se nos olhos frontalmente e, dos outros, nada mais veem do que a sua própria alma. E esta, vêem-na com dons que adquiriram do alto do seu estado de leveza corporal e grande evolução espiritual. Neste espaçoso universo que considero “celestial”, não vislumbro o mínimo vestígio de poluição. Para melhor meditar, voltei a sentar-me na relva. Precisava de muita meditação! Ouvi falar de muitos temas como: levitação – oceanos – micro algas – energia dos ventos – a teoria de Darwin – propulsão iónica – recursos da Terra – consequências ambientais – correntes oceânicas – climas – famílias dos ventos – novas ferramentas para políticas ambientais – movimentos da Terra – etc. É sobre o aproveitamento de tudo isto que os sábios do plano celestial vão desenvolvendo a sua investigação, no intuito de melhorarem as condições de vida na Terra. Conto, ainda assistirei a mais dois debates que sei serem fundamentais no futuro do planeta Terra. Voltei a levantar-me e comecei a vaguear. Não quis consultar placas informativas. Comecei a perceber que elas se destinavam aos recém-chegados. Para mim, já intuía o funcionamento mental desta nova envolvência. Avistei um outro edifício, ainda desconhecido. Era diferente, tinha a forma de uma estrela. Aqui tive de voltar ao “sistema informativo” Era algo de novo. Nem mais nem menos do que uma grande biblioteca! Pude ver milhares de livros, todos de capa azul claro. Havia muitos leitores e outros, acabados de entrar, à procura da informação que pretendiam. Fiquei a observar tal movimentação. Não havia empregados ou outro tipo de controlo visível. O sistema de procura era dirigido, como os outros, pelo pensamento. As opções eram vastíssimas, no que concerne a línguas, tipos de leitura, autores e regiões do globo terrestre, etc. A editora era sempre a mesma: “Presença Celestial”. Embora goste muito de ler, confesso que ainda me sinto pouco à vontade para tal aventura. 

CASAS DO SABER

 

Também na Terra elas deveriam existir, na forma de espaços simples, funcionais, bem apetrechadas tecnicamente de modo a serem utilizadas por jovens e menos jovens, sonhando um mundo melhor. Sonhar é bom e as grandes ideias podem nascer de gente não classificada de cientista! Coisas para o poder autárquico.

Em sonhos, eu próprio, já tinha assistido a várias outras reuniões em Casas do Saber e em todas “bebi”, com sofreguidão, tudo que ouvi nelas. O saber em todas elas, era repleto de espiritualidade e profundos conhecimentos, tanto ao nível das intenções como na entrega desinteressada aos projetos. O meu estado de espírito era de uma leveza mental e física muito grande. Ali vivi melhor que os passarinhos vivem na Terra, ou melhor, vivi com outra qualidade, mas todos os dias, sem pensar no amanhã ou no futuro. Tão pouco, nas outras necessidades diárias. Cansaço, foi outra coisa que ia desaparecendo com o decorrer do tempo. Só de não ter que me preocupar em comer, mudar de roupa, calçar todos os dias os sapatos, etc., ficava sempre muito mais leve. Os adornos corporais, é como se não existissem, ou melhor, também são eternos.

BRINDES PARA A ALMA

 

Caminhar seguindo o coração e brincar com a intuição, seguindo sempre a crescer, sonhando em simultâneo com a felicidade de alcançar um prémio para a alma em descrença.

Seguir sempre, acreditando que há um Deus, que nos defende de um desastre fatal

Sempre caminhando, sem desânimo, atrás daquilo que sentimos, cheio de obstáculos mas ao nosso alcance.

Logo ali estaremos! Aceitando um gostoso brinde pelo qual tanto caminhámos.

Tantos desertos que atravessámos, tantos atalhos esconsos ultrapassámos, tantas batalhas que deixaram as nossas feridas em chaga…… tantos incêndios que contornámos, tantos fracassos que suportámos, sem sabermos explicar a vontade que nos impele a cantar. Sempre a cantar!

Por fim, seguro o nosso “Brinde”, o brinde que nos deram, para alimentar a nossa intuição, e a nossa alma cada vez mais pura…Para que os dias a cumprir sejam de cânticos de louvor a até ao fim! Mais além vamos recordá-los como se eles fossem cânticos de outras vidas ….

Por mais noites como aquelas, daremos sempre a nossa intuição a nossa alma e até a nossa vida….Para trás deixaremos as falsidades, as traições, as mentiras, as ilegalidades e, até o desprezo que enxotaremos para longe.

 

BEM-AVENTURANÇAS

 

Bem-aventurados os pobres em espírito, 
porque deles é o Reino dos Céus.
Bem-aventurados os que repartem os bens 
com alegria e generosidade; 
Bem-aventurados os que conservam liberdade interior


perante o dinheiro e a riqueza; 
Bem-aventurados os que reconhecem
e aceitam as próprias limitações e fraquezas.

Bem-aventurados os mansos, 
porque possuirão a terra.
Bem-aventurados os que sabem ser 
ponte de concórdia e de união; 
Bem-aventurados os que à ofensa 
respondem com o perdão; 
Bem-aventurados todos aqueles
cuja única arma é o Amor.

Bem-aventurados os que choram, 
porque serão consolados.
Bem-aventurados os que são sensíveis à dor 
e ao sofrimento dos outros; 
Bem-aventurados os que vivem solidários 
com os oprimidos e explorados; 
Bem-aventurados os que gastam a vida 
servindo os pobres e marginalizados.

Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, 
porque serão saciados.
Bem-aventurados os que lutam
por um mundo mais humano e mais fraterno; 
Bem-aventurados os que fazem do poder
serviço desinteressado à comunidade; 
Bem-aventurados os que entregam a vida
para serem voz da gente sem voz.

Bem-aventurados os misericordiosos, 
porque alcançarão misericórdia.
Bem-aventurados os que odeiam o pecado, 
mas amam o pecador; 
Bem-aventurados os que compreendem as 
quedas e os fracassos dos outros; 
Bem-aventurados os que se dão, 
sem esperar qualquer recompensa.

Bem-aventurados os puros de coração,


porque verão a Deus.
Bem-aventurados os simples 
que agem sem segundas intenções; 
Bem-aventurados os que não exploram o sexo, 
nem banalizam o amor; 
Bem-aventurados os que não pactuam 
com a desonestidade e a mentira.

Bem-aventurados os construtores da paz, 
porque serão chamados filhos de Deus.
Bem-aventurados os que constroem a paz, 
promovendo a justiça e a liberdade; 
Bem-aventurados os que constroem a paz, 
pelos caminhos da verdade e do amor; 
Bem-aventurados os que constroem a paz 
à luz da Boa Nova de Jesus.

Bem-aventurados os perseguidos por causa justiça, 
porque deles é o Reino dos céus.
Bem-aventurados os perseguidos 
porque incomodam os grandes e os poderosos; 
Bem-aventurados os perseguidos 
por falarem de Jesus de Nazaré; 
Bem-aventurados os perseguidos 
por amarem sem medida os seus irmãos.

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