>DÍVIDA TOTAL em Portugal cresceu é de 84,3 mil milhões
Em quatro anos de austeridade, apenas as famílias e algumas empresas públicas fora do perímetro orçamental apertaram o cinto. O endividamento total na economia portuguesa, não parou de crescer desde o final de 2009. Em quatro anos, agravou-se em 12,8%. O Estado é o mais mal comportado e a dívida pública não parou de engordar neste período. Caderno de Economia do Expresso 01-02-2014
A história mais aceitável para explicar a origem da expressão é proveniente das tradições hebraicas, onde os bezerros eram sacrificados para Deus como forma de redenção de pecados. Conta-se que certa vez um rei resolveu sacrificar uma bezerra e que seu filho menor, que tinha grande carinho pelo animal, opôs-se. Independentemente disso, a bezerra foi oferecida aos céus e afirma-se que o garoto passou o resto de sua vida pensando na morte da bezerra. Assim, estar “pensando na morte da bezerra” significa estar distante, pensativo, alheio a tudo.
Continuo a não perceber bem o que é a democracia representativa. Serão os deputados nacionais mandatados para os cargos por via da vontade popular expressa nas urnas ou mandatados por vontade expressa dos partidos? Faz-me confusão o facto de os deputados serem instruídos previamente para votar de acordo com as intenções das fações que lideram os partidos. Quem é que os deputados representam? A vontade popular ou os interesses político-partidários? Se o Estado pertence à vontade popular e comanda os destinos da vontade popular, porque é que os homens fortes da Nação continuam a agir segundo interesses político-partidários?
Este é um grave problema, mas existe outro que em nada é melhor ou pior, analisemos um caso recente que nos lançou na maior austeridade, talvez, de sempre (exemplo escolhido para evitar as tendências partidárias):
“Cravinho alerta para os grandes investimentos” Cravinho defendeu que “o Governo deve refletir muito profundamente sobre quais são os grandes projetos que deve seguir nos próximos quatro anos”. Tudo porque, disse, “não é altura de comprometer definitivamente o país por dois ou três meses de pura ânsia e sofreguidão num caminho que depois pode ser muito difícil”. Em causa estão obras públicas como autoestradas, TGV e o novo aeroporto etc.
“Um Governo num país democrático não pode fazer quero, posso e mando. Dizer «eu tenho a minha vontade e porque tenho maioria e dentro de duas semanas já não a tenho, vou usá-la hoje para criar obrigações contratualizadas» que, no fundo, se o futuro Governo ou se o país quiser desfazê-las então paga um balúrdio tal que, aí sim, coloca o país de tanga”.
Está bem de ver que o atual governo vai ser castigado com um cartão vermelho nas próximas eleições! Recebeu o país entregue à Troika, uma divida externa brutal, desemprego em alta etc. Ainda por cima recebeu um plano de austeridade brutal, que tem de cumprir, de outro modo, o país ficaria na maior miséria ou seja, sem dinheiro para nada. Sindicatos querem ignorar e ignoram a situação e pedem a demissão do governo, a comunicação social domesticada no pós 25 de Abril “assobia para o lado”, o partido responsável por tudo recusa-se a colaborar com o governo e esquece /quer esquecer as suas responsabilidades neste desastre nacional! O POVO só sabe quem lhe deu viagens ao estrangeiro, lugares na Função Pública, muitas férias e bons aumentos de vencimento etc, tudo à conta de uma dívida vergonhosa feita no estrangeiro. Sabe também quem lhes tirou tudo isto e não quer saber quem foi o responsável DESTE DESASTRE NACIONAL!
Claro, vai votar no partido socialista premiando o culpado e castigar os “lacaios” que tiveram de aguentar tudo isto para salvar o país! SAI UM CARTÃO VERMELHO AO GOVERNO!
A questão da globalização do planeta – isto é, de pouco a pouco nos estamos a tornar numa aldeia global onde a variedade de culturas e costumes seria substituída por uma monótona e enfadonha padronização – é um problema que remonta ao início da idade Moderna (com o começo de uma economia à escala mundial), sujeito a uma evolução histórica cumulativa e, há quem o afirme, irreversível. Todavia, esta questão impôs-se de modo mais evidente na segunda metade do século XX, sobretudo após os anos 80, quando, com a afirmação do neoliberalismo, a Humanidade tomou consciência de quanto a economia se havia realmente mundializado.
De facto hoje em dia não há economias estanques. Expressões como “a indústria italiana” (ou outra) já não se referem, como antes, à indústria feita naquele país pelos seus nacionais, mas pode significar a indústria dominada pelo capital italiano produzido em várias partes do mundo, envolvendo técnicos e operários de várias nacionalidades. Nestes termos, uma crise na sede financeira adecta toda a empresa e as pessoas e economias a ela ligadas. Iniciado pela economia, o fenómeno da globalização só se tornou possível com o progressivo desenvolvimento dos transportes de pessoas e mercadorias – o que nos permite hoje, em algumas horas, viajar de um lado ao outro do planeta com custos cada vez mais reduzidos-, mas principalmente com a verdadeira revolução que, no século XX os progressos da eletrónica, da informática e da cibernética operaram nos meios de informação e comunicação a distância.
Com efeito, hoje em dia, o telefone móvel, as comunicações por cabo ou satélite e principalmente os computadores e a internet permitem, em espaços de minutos/segundos, contactos áudio e vídeo entre pessoas em qualquer parte do mundo. Estes novos meios de informação/comunicação, estabelecidos à escala mundial, criaram-nos a noção de um novo espaço, um espaço virtual, que já não se mede pelas usuais dimensões do espaço físico, e onde em muito pouco tempo qualquer um pode consultar informação, aceder À sua conta bancária, realizar reuniões online, gerir os seus negócios, conversar com amigos ou família, procurar distração… sem sequer sair da cadeira da secretaria do seu computador pessoal, esteja onde estiver.
O nosso mundo sindicalista, está demasiado agarrado à política e a ideologias, que não conduzem a lugar algum. O caso da Grécia é um dos exemplos mais flagrantes! O igualitarismo e o apoio à “esquerdas”, trazem prejuízos à nossa economia, em confrontos sérios com o problema da competitividade mundial. E, sem criação de riqueza, níveis de produtividade realistas, tudo o resto são quimeras!
O Pleno Emprego português, só existirá num plano do fictício. Porque está envolto numa legislação laboral rígida. Na opinião de gente entendida e experimentada, seria possível alcançar uma produtividade 15 ou 20% superior com uma menor ocupação do trabalho e maior desemprego. “ Todos nós percebemos que em determinados locais de trabalho a mesma função podia ser desempenhada mas com muito menos gente. Mas como se privilegia o emprego acima de tudo, no sentido cristão do termo, os salários são baixos e a produtividade também! A nossa comunicação social fala frequentemente de percentagens de desemprego e só desemprego. Mas nunca aborda, o emprego ou desemprego face à produtividade quando este fator é determinante para uma economia saudável, mais criação de riqueza e (por estranho que pareça) mais emprego por via indireta, embora isso não dê votos imediatos!
Estudiosos vão ainda mais além, afirmando que a luta pelo “pleno emprego” impede a modernização da economia, porque um país que está autossatisfeito e que não cria condições para “obrigar os trabalhadores a lutar pela vida” está a investir no seu atraso! “As pessoas que tem de lutar pela vida não estão à espera que o Estado paternalista lhes venha resolver tudo. Existem muitos casos de empresas que não se importariam de contratar certas pessoas, mas muitas delas recusam os empregos porque tem o Rendimento Mínimo Garantido”.Para se inverter esta situação cada trabalhador deve estar minimamente informado com os valores que a empresa deve produzir, para motivar e valorizar a sua força de trabalho.
Quanto à comunicação social, deve esta força informativa tentar não apresentar somente a percentagem de desemprego como dado bom ou mau, porque este problema é muito mais complicado, evitando assim, a criação de emprego fictício que só poderá trazer prejuízo à economia de qualquer país.Há forças políticas especializadas na criação de emprego, que de facto não o é!
Que se lê nas centenárias pedras do castelo é o orgulho que nos vai perseguir a vida toda.
A natureza é o amigo, mas também o desafio e a aventura. O espaço mais amplo é a transparência porque nele tudo é claro mesmo quando chega o escuro da noite. A grande paixão na quinta era em primeiro lugar o rio Tejo. Havia nele fascínio e mistério, que a todos desafiava. O Tejo era contido todo o ano por extensas margens de salgueiros e canaviais, chamadas de marachas, com excepção das grandes cheias, hoje quase inexistentes pela grande capacidade de acumulação de água das barragens construídas nos últimos cinquenta anos. De resto, tudo no dia-a-dia da Quinta representava um desafio. Desafio que era preciso vencer sozinho. A natureza é amiga mas lança desafios para nos ajudar e preparar para a nossa própria defesa.
A técnica de inseminação artificial em bovinos teve um rápido crescimento a partir de meados da década de 70.
O Estado de São Paulo é de longe o estado brasileiro mais importante na produção e comercialização de sêmem bovino participando com mais de 60% em relação ao total do País.
Como impactos decorrentes da inseminação artificial podem ser citados:
- aumento da produtividade na produção leiteira
- liberação de áreas antes ocupadas com pastagens para outra actividades agrícolas.
Proteínas reguladoras do metabolismo
A produção dessas macromoléculas por microrganismos, teve grande impulso com as pesquisas do DNA recombinante.
Os principais produtos são: insulina humana, interferon, hormónio de crescimento humano, peptídios neuroativos,, etc. Desses fármacos, o que se encontra em estágio tecnológico mais avançado é a insulina, fundamental na regulação do teor de glicose no sangue, sendo usada na terapia de pacientes com diabetes.
Transformação de esteróides
A cortisona, descoberta no início da década de 30, e suas propriedades no combate à artrite reumática, levou à pesquisa do desenvolvimento de muitos compostos similares, hoje industrializados e comercializados.
Inicialmente, a síntese da cortisona era feita por via química. Posteriormente, algumas das etapas principais da síntese passaram a ser realizadas por microrganismos o que proporcionou substancial barateamento no custo final.
Outros produtos como hidrocortisona, testosterona, albumina humana, gama globulina, e factor anti - hemofílico estão sendo produzidos e comercializados
O quarto artigo apresentou mais uma dedução produzida a partir dos axiomas da relatividade. Nele, Einstein deduziu a famosa relação entre a massa e a energia: E=mc². Einstein considerou esta equação extremamente importante porque mostra que a energia e a massa estão relacionadas entre si. A ideia serviu mais tarde para explicar como é que o Big Bang, uma explosão de energia pura, pode ter dado origem à matéria. A equação também pôs as pessoas a especular sobre a possibilidade de construção de bombas extremamente potentes, apesar de na época a Física nuclear ainda estar pouco desenvolvida.
Em Novembro de 1915, Einstein apresentou perante a Academia Prussiana das Ciências uma série de conferências onde apresentou a sua teoria da Relatividade Geral. A conferência final culminou com a apresentação de uma equação que substituiu a lei da gravitação de Isaac Newton. Esta teoria considera que todos os observadores são equivalentes, e não só aqueles que se movem a velocidade uniforme. Na relatividade geral, a gravidade não é uma força (como na segunda lei de Newton) mas uma consequência da curvatura do espaço-tempo. A teoria serviu de base para o estudo da cosmologia e deu aos cientistas ferramentas para entenderem características do universo que só foram descobertas bem depois da morte de Einstein.
A relação de Einstein com a Física Quântica é bastante interessante. Ele foi o primeiro, mesmo antes de Max Planck, o descobridor dos quanta, a dizer que a teoria quântica era revolucionária. A sua ideia de luz quântica foi um corte revolucionário com a Física clássica. Em 1909, Einstein sugeriu numa conferência que era necessário encontrar uma forma de entender em conjunto partículas e ondas. No entanto, em meados dos anos 20, quando a teoria quântica original foi substituída pela nova mecânica quântica, Einstein discordou da Interpretação de Copenhaga porque ela defendia que a realidade era aleatória. Einstein concordava que a Mecânica Quântica era a melhor teoria disponível, mas procurou sempre uma explicação mais completa, isto é, determinista. A sua crença de que a Física descreve "coisas reais" tinha dado bons resultados com átomos, fotões e gravidade. Não estava disposto a abandonar essa crença.
A frase famosa de Einstein, "A mecânica quântica está a impor-se. Mas uma voz interior diz-me que ainda não é a teoria certa. A teoria diz muito, mas não nos aproxima do segredo do Velho (the Old One). Eu estou convencido que Ele não joga aos dados.", apareceu numa carta a Max Born datada de 12 de Dezembro de 1926. Não era uma rejeição da teoria estatística. Ele tinha usado a análise estatística no seu trabalho sobre movimento browniano e sobre o efeito fotoeléctrico. Mas ele não acreditava que, na sua essência, a realidade fosse aleatória.
O seu pacifismo e a sua origem judaica tornaram-no impopular entre os nacionalistas alemães. Depois de se ter tornado mundialmente famoso (em 7 de Novembro de 1919, quando o Times de Londres anunciou o sucesso da sua teoria da gravidade) o ódio dos nacionalistas tornou-se ainda mais forte.
Em 1919, ano dessa famosa confirmação do desvio de luz em Sobral e Príncipe Albert Einstein divorcia-se de Mileva e casa-se com a sua prima divorciada Elsa.
Em 1920, durante uma das aulas em Berlim, há um incidente com manifestações anti-semitas, o que levou Einstein a deter-se com mais atenção aos fatos que então ocorriam na Alemanha.
Em 1921, Einstein acompanha uma delegação Sionista à Palestina. Ele propõe para a Palestina um Estado baseado no modelo Suíço, onde Muçulmanos e Judeus possam viver lado a lado em paz. Sendo um físico famoso, Einstein participa numa campanha de angariação de fundos para a Universidade Hebraica de Jerusalém. Ele apoia o plano de uma universidade onde judeus de todo o mundo possam estudar sem serem vítimas de discriminação.
Ganhou o Prémio Nobel de Física de 1921 pela descoberta do efeito fotoeléctrico; no entanto, o prémio só foi anunciado em 1922. Einstein receberia a quantia de 120.000 coroas suecas. Einstein não participou da cerimónia de atribuição do prémio pois encontrava-se no Japão nessa altura. Ao longo de sua vida, Einstein visitaria diversos países, incluindo alguns da América Latina.
Em 1933, Adolf Hitler chega ao poder na Alemanha. Einstein, judeu, encontra-se agora em perigo. É avisado por amigos de que há planos para o seu assassínio e é aconselhado a fugir. Einstein renúncia mais uma vez à cidadania alemã.
Instalou-se nos Estados Unidos e aceitou uma posição no Instituto de Estudos Avançados de Princeton, Nova Jersey. Foi professor de física teórica. Tornou-se cidadão americano em 1940, mantendo a cidadania suíça.
Einstein passou os últimos quarenta anos de sua vida tentando unificar os campos eletromagnético e o gravitacional.
Instituto de Estudos Avançados
O seu trabalho no Instituto de Estudos Avançados centrou-se na unificação das leis da física, que ele chamava de Teoria do Campo Unificado. Procurou unificar as forças fundamentais e pesquisou este tema no IAS. Tentou construir um modelo que descrevesse todas as forças como diferentes manifestações de uma única força. Na época, (e até 1970) porém, as forças força interactiva forte e força interactiva fraca não eram compreendidas como separadas. Esta meta de Einstein persiste na pesquisa actual, principalmente como parte da teoria das cordas.
Em 1941 tem início o Projecto Manhattan (o desenvolvimento de uma bomba atómica). Einstein é considerado suspeito e é preterido da participação no projecto.
Em 1944, o manuscrito do seu trabalho de 1905, devidamente autografado, foi leiloado, revertendo os cerca de seis milhões de dólares que foram arrecadados para a ajuda às vítimas da guerra. Este documento encontra-se hoje na Livraria Americana do Congresso.
Em 1945, Einstein reforma-se da carreira universitária.
Em 1952, David Ben-Gurion, então o primeiro-ministro de Israel, convida Albert Einstein para suceder a Chaim Weizmann no cargo de presidente do estado de Israel. Doente, Einstein agradece mas recusa, alegando que não está à altura do cargo.
Einstein passou os últimos 20 anos da sua vida numa tentativa malsucedida de desenvolver uma teoria que unificasse a Relatividade Geral e a Mecânica Quântica.
Uma semana antes de sua morte assinou a sua última carta, endereçada a Bertrand Russell, concordando em que o seu nome fosse incluído numa petição exortando todas as nações a abandonar as armas nucleares. Uma posição totalmente diferente da que possuía em 1939, quando defendeu o desenvolvimento da bomba atómica.
A primeira tentativa bem sucedida de criar uma máquina de contar foi o ábaco. O nome tem origem numa palavra hebraica abaq (pó), em memória a antiquíssimos tabletes de pedra, aspergidos com areia, onde os antigos mestres desenhavam figuras com o dedo para educar seus discípulos.
Os inventores do ábaco, aparentemente foram os chineses, que deram o nome de suan pan. Os japoneses também reivindicam a invenção – no Japão o ábaco chama-se soroban – , para não falar nos russos: o deles se chama tschoty. Feito com fios verticais paralelos pelos quais sues operadores podiam fazer deslizar sementes secas, o ábaco chinês era incrivelmente eficiente. Um operador com pratica podia multiplicar dois números de cinco algarismos cada um com a mesma velocidade com que alguém hoje faria mesma conta numa calculadora digital. Quase 3 mil anos depois de ter sido inventado, o ábaco ainda é muito utilizado na Ásia por muitos comerciantes.
Os fundamentos da revolução do computador edificaram-se de maneira lenta e irregular. Um dos pontos de partida foi o desenvolvimento - há mais de 1500 anos, provavelmente no mundo mediterrâneo - do ábaco, um instrumento composto de varetas ou barras e pequenas bolas, utilizado pelos mercadores para contar e calcular. Em termos aritméticos, as barras atuam como colunas que posicionam casas decimais: cada bola na barra das unidades vale um, na barra das dezenas vale 10, e assim por diante. O ábaco era tão eficiente que logo se propagou por toda a parte, e em alguns países é usado até hoje.
Antes do século XVII, época de intensa ebulição intelectual, nenhum outro instrumento de cálculo podia competir com ele.
Historicamente, o primeiro artefacto humano utilizado para realizar contas foi o ábaco. A sua origem remonta à Ásia Menor, 500 anos atrás. Existiram várias formas de ábacos, idealizados pelas várias culturas em que foram usados. No entanto, o seu uso sofreu franca diminuição, sobretudo na Europa, a partir da consolidação do uso do papel e da caneta.
O espectacular avanço da Revolução Industrial durante o século XIX, assim como a grande complexidade da organização social, apresentou um novo problema: o tratamento de grandes massas de informação.
Seguindo a linha histórica, e lidando com "engenhocas" mais sofisticadas, é criada por Pascal, em 1642, a primeira máquina de calcular de que se tem notícia.
Passados alguns séculos, da invenção da escrita, foram inventados os algarismos numéricos, que tinham um desenvolvimento mais lento que a escrita, enquanto a escrita se desenvolvia através de vários símbolos para diferentes sílabas , as contagens continuavam a ser feitas com base no conceito 1. Um evento igual a um risquinho numa pedra, numa árvore ou num osso.
Uma das categorias que contribuíram para o avanço da ciência do cálculo foram os primitivos pastores. Durante séculos eles soltavam seus rebanhos pela manhã, para pastar em campo aberto, e recolhiam à tarde. Tudo de maneira simples, até que um dia alguém perguntou para um pastor como é que ele sabia que a quantidade de ovelhas que saiu foi a mesma que voltou? Esse "seríssimo" problema foi resolvido por um pastor, que pela manhã, fazia um montinho de pedras, colocando nele uma pedra para cada ovelha que saia, e à noite retirava uma pedra para cada ovelha que voltava. Mesmo sem saber foi o primeiro ser humano a calcular. Porque pedra, em latim, é calculus.
A primeira maneira que os homens encontraram para mostrar a quantidade a que se estavam a referir foi com o uso dos dedos das mãos. Cinco mil anos atrás para se contar até 20 eram necessários 2 homens, porque tinham que ser usadas quatro mãos, até que alguém percebeu que bastava apenas acumular o resultado de duas mãos, e voltar à primeira mão.
Até essa época a maioria das pessoas só sabiam contar até três.
Há cerca de 4 mil anos os mercadores da Mesopotâmia desenvolveram o primeiro sistema cientifico para contar e acumular grandes quantias. Primeiro eles faziam um sulco na areia e iam colocando nele sementes secas (ou contas) até chegar a dez. Depois faziam um segundo sulco, uma só conta – que equivalia a 10 –, esvaziavam o primeiro sulco e iam repetindo a operação: cada dez contas no primeiro sulco valia uma conta no segundo sulco. Quando o segundo sulco completava dez contas, um terceiro sulco era feito e nele era colocada uma conta que equivalia a 100. Assim uma quantia enorme como 732 só precisava de 12 continhas para ser expressa.
Apesar de o homem ter começado a fazer, com elas também vieram os erros, e para diminuir esses erros os homens preocuparam - se em inventar um aparelho para auxiliar na contagem
Não é de hoje que o homem escreve, sempre que pode ou sabe. Os meios e as formas da escrita evoluíram muito lentamente. Por mais incrível que possa parecer, nos dias actuais, os motivos porque se escreve são os mesmos de há 4 mil anos atrás.
Inicialmente, escrevia-se usando figuras - a escrita pictográfica - uma figura para cada objecto. Esta parece ter sido a origem de todas as formas de escrita. Este tipo de escrita, apesar do grande número de símbolos que a compõem, pode ser utilizada para qualquer língua falada.
Ainda não se sabe com certeza absoluta, porém, qual terá sido a primeira forma escrita que apareceu na região entre os rios Tigres e Eufrates, na Mesopotâmia, locais onde surgiram as primeiras civilizações urbanas, cidades de Lagash, Umma, Nippur, Ur e Uruk, entre o sexto e o primeiro milénio AC.
Sabe-se que o sumério era uma língua aglutinante, monossilábica, composta de palavras que não se modificavam, e os documentos mais antigos escritos nesse idioma datam do IV milénio A . C. . O acádio que apareceu na metade do III milénio a . C. . no sul da Mesoptâmia, é uma língua semítica, flexionada.
Estas civilizações estavam formadas por pequenas comunidades sob a autoridade de um soberano e perante a necessidade de controle administrativo surgiram os primeiros registos da escrita que foram os registos contáveis relacionados com as quantidades de sacos de grãos ou cabeças de gado. Este tipo de contas estava reservada a um grupo privilegiado: os escribas, que ocupavam também importantes cargos sacerdotais. Esses registos contáveis realizavam-se sobre tábuas de argila, que uma vez escritas, eram secas ao sol. Utilizavam para escrever, objectos de metal, osso e marfim, largos e pontiagudos numa das extremidades e na outra, plano, em forma de paleta com a finalidade de poder cancelar o texto, alisando o material arranhado ou errado.
Em princípio, as tábuas só serviram para registros contáveis, posteriormente foram utilizadas para inscrições sobre votações, comemorativas, narrações históricas, relatos épicos, exemplo disso são as estrelas babilónicas e o código de Hammurabi e o poema de Gilgamesh, estes elaborados com material muito mais duradouro.
Essas informações chegaram até nós, em virtude do descobrimento da biblioteca de Ebla (cidade próxima a Ugarit), que constava de duas salas. Uma onde se encontravam os documentos administrativos, legais, históricos e religiosos e outra onde encontravam os documentos económicos. As tábuas estavam guardadas em cestos e caixas de madeira ordenadas com inscrições para poderem ser localizadas.
O mais extraordinário das primeiras escritas é que elas puderam adaptar-se a outras línguas: suméria, acadia, hitita e persa. Assim, entre o terceiro e primeiro milénio AC. a escrita cuneiforme estendeu-se até ao sul da Palestina e ao norte da Arménia, e sem esta extensão teria sido impossível decifrá-la.
Há 40 modalidades de datação no mundo. Quando o calendário gregoriano atingir 2000, estaremos no ano... 88 no calendário da Coreia do Norte, 1378 no calendário pérsico, 1420 no calendário muçulmano,1921 no calendário civil indiano, 5100 no antigo calendário hindu, 5760 no calendário judaico. Povos separados por oceanos, sem estarem em contacto , desenvolveram calendários de aproximadamente idênticas extensões. A civilização maia, na América Central, fixou calendários de 260 e 365 dias valendo- se do Sol, da Lua e do planeta Vénus. Bali, na Indonésia, obedecia a um sistema de 12 meses. Em 2600 a.C., os chineses arquitectaram um calendário lunar mensal. Uma sucessão de povos no sul da Inglaterra utilizou as pedras de Stonehenge para retractar o movimento do Sol, da Lua e das estrelas através do céu. Alguns dos antigos calendários ainda estão em uso, mas a difusão do cristianismo ao redor do planeta nos últimos 2 mil anos disseminou também o calendário da fé. Uma versão antiga, o calendário juliano, foi apresentado em Roma em 45 a.C. pelo imperador Júlio César. Tratava-se, na verdade, da revisão de um calendário existente havia 700 anos. No século VI d.C., um monge católico chamado Dionísio Exiguus foi o primeiro a contar o tempo formalmente a partir da data que ele calculava ser a do nascimento de Jesus.
As pessoas não faziam a contagem dos séculos até 1300. Somente a partir de 1920 (isso mesmo, 1920) é que se desenvolveu o conceito de década como forma de caracterizar um tempo de mudança. No final do século XVI, com os dias dos anos bissextos acumulados, fazendo com que a data da Páscoa andasse, confusamente, pelo velho calendário, o papa Gregório XIII estabeleceu o sistema que utilizamos hoje em dia, o chamado calendário gregoriano.
Embora nem todos estejam contentes com uma folhinha que requer um verso para lembrar quantos dias tem cada mês (Trinta dias tem setembro, abril, junho e novembro / se for bissexto, mais um lhe dê em Fevereiro ( 28 + 1) / e os demais, que sete são / trinta e um todos terão), o calendário gregoriano é o padrão global. Trinta mil anos depois de o homem de Cro-Magnon calcular o tempo observando a Lua, o calendário gregoriano é o modo como medimos o fluxo anual do rio do tempo.
O terceiro milénio teve início, oficialmente, no dia 1.º de janeiro de 2001. Mas até lá muito houve que celebrar : o ano 2000 por ser o último de um período de mil anos estabelecido pelo sistema de contagem de Dionísio Exiguus no século VI. Dionísio formulou o seu método antes da adopção do conceito do número zero - definiu, portanto, que o nascimento de Jesus ocorrera no ano 1. A partir daí, estabeleceu-se que um século só termina ao fim do 100.º ano.
Apesar da evidência histórica de que Jesus provavelmente tenha nascido quatro ou cinco anos antes do ano 1 d.C., o Vaticano, em Roma, respeita o jubileu do ano 2000. Algumas seitas cristãs milenares estão antecipando o retorno triunfal de Jesus e a batalha final entre o Bem e o Mal, como os seus tementes predecessores o fizeram quando o calendário mudou de 999 para 1000. Tudo em virtude do tempo e do modo aleatório como às vezes o medimos. Eis uma definição ampla de tempo, extraída do Oxford English Dictionary: " Uma extensão finita de uma existência contínua". O lapso de tempo correspondente à expectativa média de vida entre as mulheres (79 anos), por exemplo, ou do mosquito Anopheles (de 7 a 10 dias). "Uma das primeiras coisas de que tomamos consciência quando nos tornamos conscientes é da passagem do tempo", diz David Ewing Duncan, autor de um livro sobre a evolução dos calendários. "A razão é simples: nascemos e depois morremos, somos seres lineares." E cedo incorporamos a consciência do tempo na nossa vida e na nossa cultura. O nosso linguajar quotidiano está cheio disto: tempo de vida, bons tempos, maus tempos, há muito tempo que não o vejo, o tempo trabalha a nosso favor, parece que foi ontem ."O tempo está presente em toda a infra-estrutura da sociedade", diz o astrónomo Dennis McCarthy, director de Tempo do Observatório Naval dos Estados Unidos, em Washington. Essa instituição, criada em 1830 para auxiliar a navegação marítima, determinou o tempo ao medir a lenta rotação de nosso planeta. Contudo, o movimento de rotação da Terra não é exacto; uma tempestade sobre o Pacífico, investindo contra as Montanhas Rochosas, por exemplo, pode literalmente reduzir a velocidade do planeta. Hoje, os 70 relógios instalados nesse observatório medem muito mais rigorosamente a passagem dos segundos por meio da ressonância de átomos do metal césio. O estabelecimento da média dos tempos de 30 dos mais precisos desses relógios atómicos serviu para criar um padrão com a precisão de um décimo de um bilionésimo de segundo por dia (mais ou menos). O produto resultante - tempo - é "distribuído" via satélite, telefone e Internet a outros cronometristas, cientistas, navegadores, empresas de comunicação e gente que simplesmente quer saber que horas são. A exemplo dos técnicos do Observatório Naval, o restante das pessoas mede o tempo invisível e confere a essas medidas um real significado.
O modo como dimensionamos o tempo depende de onde nos encontramos no universo. A maioria dos historiadores e astrónomos afirma que apenas na Terra os anos 2000 e 2001 têm um significado intrínseco. "A compreensão que temos de um dia ou de um ano é muito localizada", diz a astrónoma Susan Trammell, da Universidade da Carolina do Norte. "A duração de um dia é o tempo que a Terra leva para girar uma vez sobre seu próprio eixo. Mesmo no nosso sistema solar, essa é uma medida relativa."
Desse modo, tempo e milénios significam o que nós resolvemos que signifiquem. Bem antes do alvoroço do ano 2000, antes que qualquer um soubesse o que o tempo queria dizer, os homens primitivos começaram a ver ordem nos movimentos da Lua, do Sol e das estrelas. Resolveram que poderiam calcular o tempo. Trinta milénios atrás, o homem de Cro-Magnon, numa região que hoje é a Dordogne, na França, verificou a regularidade das fases da Lua e anotou - as num osso que resistiu até aos nossos dias. Era uma das primeiras tentativas de montar um calendário. Era mais do que simplesmente um truque inteligente. Vidas dependiam dele. Os egípcios, há 6 mil anos, foram os primeiros a imaginar algo parecido com os calendários atuais. Os camponeses que viviam nas margens do Rio Nilo deram conta de que esse vital curso d'água inundava a intervalos previsíveis. Essa observação, diz Duncan, transformou-se num dos mais comuns e antigos calendários solares, permitindo aos agricultores planear, plantar e colher nos intervalos entre as cheias.
O sistema de plantio media o ano solar. Calculava os ciclos de arrefecimento planetário (a neve caindo das montanhas nas nascentes dos rios) e de aquecimento (a neve derretendo e inundando o Nilo) à medida que o eixo da Terra se inclinava na sua órbita ao redor do Sol. Logo depois, astrónomos egípcios calcularam a duração de uma órbita - o que nós agora denominamos "ano" - em 365 dias e seis horas, somente 11 minutos e 12 segundos mais do que o padrão actual. "Toda a cultura, não importa quão sofisticada seja, tem alguma forma de marcar a passagem do tempo", afirma Duncan.
Um amigo com quem habitualmente troco mensagens na Net , enviou-me uma que me deixou a pensar muito sobre a noção que todos nós temos sobre o tempo, que nos leva de novos a velhos e se tem arrastado por gerações intermináveis.
Quero partilhar convosco essa mensagem pois, ainda por cima, ela decorre entre um avô e um neto, o que bem poderia ser o meu caso :
Para ler até ao fim e reflectir ................................................................
>>O neto e o avô...
>>Uma tarde um neto conversava com o seu avô sobre os acontecimentos
>>actuais.
>>Então, de repente, o neto perguntou:
>>- Quantos anos tem, avô?
>>E o avô respondeu:
>>- Bem, deixa-me pensar um momento...
>>Nasci antes da televisão, e já crescidinho apareceu, com um único
>>canal e a preto e branco.
>>Nasci antes das vacinas contra a poliomielite, das comidas
>>congeladas, da fotocopiadora, das lentes de contacto e da pílula
>> anticoncepcional.
>>Não existiam os radares, os cartões de crédito, o raio laser nem os patins
>> on - line.
>>Não se tinha inventado o ar condicionado, as máquinas de lavar e
>>secar, (as roupas secavam ao vento) e frigoríficos quase ninguém tinha.
>>O homem nem tinha chegado à lua.
>>A tua avó e eu casámos e só depois vivemos juntos e em cada família
>>havia um pai e uma mãe.
>> "Gay" era uma palavra inglesa que significava uma pessoa contente,
>>alegre e divertida, não homossexual.
>>Das lésbicas, nunca tínhamos ouvido falar e os rapazes não usavam
>> piercings.
>>Nasci antes das duplas carreiras universitárias e das terapias de grupo.
>>Não havia computador, Comunicávamos através de cartas, postais e
>>telegramas.
>> Mails, chats e Messenger, não existiam. Computadores portáteis ou
>>Internet nem em sonhos...
>>Estudávamos só por livros e consultávamos enciclopédias e dicionários.
>>As pessoas não eram medicadas, a menos que os médicos pedissem um
>> exame de sangue.
>>Chamava-se a cada polícia e a cada homem "senhor" e a cada mulher
>>"senhora".
>>Nos meus tempos a virgindade não produzia cancro.
>>As nossas vidas eram governadas pelos 10 mandamentos e bom juízo.
>>Ensinaram-nos a diferençar o bem do mal e a ser responsáveis pelos
>>nossos actos.
>>Acreditávamos que "comida rápida" era o que comíamos quando
>>estávamos com pressa.
>>Ter um bom relacionamento, queria dizer dar-se bem com os primos e
>>amigos.
>>Tempo compartilhado, significava que a família compartilhava as
>>férias juntos.
>>Ninguém conhecia telefones sem fios e muito menos os telemóveis.
>>Nunca tínhamos ouvido falar de música estereofónica, rádios FM,
>>Fitas, cassetes, CDs, DVDs, máquinas de escrever eléctricas, calculadoras
>> (nem as mecânicas quanto mais as portáteis).
>>"Notebook" era um livro de anotações.
>>"Ficar" dizia-se quando pessoas ficavam juntas como bons amigos.
>>Aos relógios dava-se corda todos os dias, mesmo aos de pulso.
>>Não existia nada digital, nem os relógios nem os indicadores com
>>números luminosos dos marcadores de jogos, nem as máquinas.
>>Falando de máquinas, não existiam as cafeteiras eléctricas, ferros
>>de passar eléctricos, os fornos microondas nem os rádios-relógios
>>despertadores. Para não falar dos vídeos ou VHF, ou das
>>máquinas de filmar minúsculas de hoje...
>>As fotos não eram instantâneas e nem coloridas. Eram a branco e
>>preto e a sua revelação demorava mais de três dias. As de
>> cores não existiam e quando apareceram, a sua revelação
>>era muito cara e demorada.
>>Se nos artigos lêssemos "Made in Japan", não se considerava de má
>>qualidade e não existia "Made in Korea", nem "Made in Taiwan",
>> nem "Made in China".
>>Não se falava de "Pizza Hut" ou "McDonald's", nem de café
>>instantâneo.
>>Havia casas onde se compravam coisas por 5 e 10 centavos. Os
>>sorvetes, os bilhetes de autocarros e os refrigerantes, que se
>>chamavam pirolitos, tudo custava 10 centavos.
>>Cem escudos dizia-se: "cem mil reis".
>>No meu tempo, "erva" era algo que se cortava e não se fumava.
>>"Hardware" era uma ferramenta e "software" não existia.
>>Fomos a última geração que acreditou que uma senhora precisava de
>>um marido para ter um filho.
>>Agora diz-me, quantos anos achas que tenho?
>>- Meu Deus, Avô! Mais de 200! - disse o neto.
>>- Não , querido. Tenho 55!
O avô, decididamente, não quis complicar mais as coisas ao neto que , já de si, estava completamente confuso.
Em boa verdade colocou o problema com toda a sua linearidade pois, certamente, se tivesse falado das grandes civilizações perdidas na voragem dos tempos e dos seus extraordinários conhecimentos e invenções que se sabe terem existido, o neto não teria coragem de avançar com qualquer idade possível para o avô.
Pensemos por exemplo que o avô o teria informado de ter sido concebido há 2100 anos um computador, ...... se não acreditam, vejamos :
“O feito que avançamos teve origem na antiga civilização grega como muitos outros ... a filosofia, o teatro, a cidadania, a democracia ou mesmo os Jogos Olímpicos.
Fazendo inveja ao famoso Bill Gates e com certificado de investigadores americanos e gregos foi descoberto um complexo mecanismo que alguns consideram o primeiro computador analógico da história. Datado de 87 a. C. foi descoberto em 1900 por um grupo de mergulhadores no mar, com os destroços de um navio romano naufragado. Depois de décadas de investigação para superar o estado de degradação que continha.
Ficou conhecido como Mecanismo de Antiquitera , ilha grega onde foi descoberto, e está apto para calcular informações astronómicas tais como : as fases da lua e os movimentos do sol e dos planetas, com os dados conhecidos na época. Incluindo mesmo, com enorme precisão o cálculo das irregularidades da órbita lunar e prever os eclipses solares e lunares.
Pode ser contemplado no Museu Nacional de Arqueologia de Atenas e uma sua réplica no Museu Americano do Computador, em Bozeman ( Estado de Montana), nos Estados Unidos.
Todavia, para além destas nuanças à linha do tempo e da história, uma das primeiras coisas de que tomamos consciência quando nos tornamos conscientes é da passagem do tempo", mas pela vida fora nunca temos uma noção exacta dela. Ela é realmente variável e influenciada por muitos factores.
A partir daí, o tempo é na nossa vida um rio, que corre sem cessar, com tempos de normalidade e outros de cheia ou mesmo de seca.
Ele, rio, também largo e profundo, e todos nós enquanto vivos, existimos no seu leito e no seu curso. Nós e todos os nossos ancestrais, mesmo os mais famosos como os construtores de Stonehenge, na Inglaterra, e das pirâmides de Kush, no Sudão, a legendária Helena de Tróia e a contemporânea Helen Hunt. Todos fazem parte do mesmo rio. O tempo para a maioria de nós é desprovido de interesse, sem peso ou textura próprios. Flui além do amanhecer do dia seguinte, do Ramadã e do Yom Kippur, de 1492 e 1822.
Consideramos, porém, o tempo como se fosse tão concreto quanto um Rolex de ouro. Organizamos e dimensionamos a nossa vida na sua conformidade. Comemorações e aniversários são claras indicações que nos dizem em que altura da vida nos encontramos. Consideremos os 50 anos de idade. Esse número redondo já atingiu as mais velhas de milhões de pessoas nascidas em 1956. Dos nascidos depois daquela data, milhares dobram a casa dos 50 todos os dias. Toda esta preocupação com o tempo alimenta uma industria fabulosa . Sessenta e cinco milhões de relógios são vendidos nos EUA todos os anos, de acordo com a Timex, e as pessoas que fabricam agendas vendem de 4 a 6 milhões de unidades em cada ano - entre agendas diárias a páginas de reposição para o ano vindouro.
E agora, ultrapassado o ano de 2000 e iniciado oficialmente o terceiro milénio no 1.º de janeiro de 2001, o tempo ocupou a nossa mente, os média e os eventos sociais, no último minuto de 31 de dezembro de 1999, nesses instantes o nosso coração bateu mais depressa. A Internet esteve recheada de sites relacionados com o novo milénio, de programadores de festas a produtos comemorativos. As nações insulares do Pacífico, Tonga, Kiribati e Nova Zelândia, todas elas reivindicaram para si o privilégio de ser as primeiras a assistir ao alvorecer do ano 2000, o melhor atractivo para os cruzeiros marítimos.
O período de transição que costuma ser considerado pelos historiadores iniciar-se-ia com a morte do general Franco, a 20 de Novembrode 1975.
O denominado Conselho de Regência assumiu, transitoriamente, as funções da Chefia do Estado até 22 de Novembro, data na qual Juan Carlos I de Bourbon foi proclamado rei ante as Cortes. O reimanteve o Presidente do Governodo regime franquista, Arias Navarro. Porém, pronto se concluiria a dificuldade de levar a cabo reformas políticas sob o seu Governo, o que produziria um afastamento cada vez maior entre Arias Navarroe Juan Carlos I. Por fim o Presidente do Governo apresentou a demissão ao rei a 1 de Julhode 1976.
Arias Navarroseria substituído na Presidência do Governopor Adolfo Suárez, que se encarregaria de entabular conversações com os principais líderes dos diferentes partidos políticose forças sociais, mais ou menos legais ou toleradas, para instaurar um regime democrático na Espanha.
O caminho utilizado foi a elaboração de uma nova Lei Fundamental, a oitava que, no meio de algumas tensões, foi finalmente aprovada pelas Cortese submetida a referendum em 15 de Dezembrode 1976. Como consequência da sua aprovação pelo povo espanhol, esta lei foi promulgada a 4 de Janeirode 1977. Tal norma continha o fim tácita do sistema político franquista, com somente cinco artigos e uma convocatória de eleições democráticas.
Estas eleições foram celebradas a 15 de Junhode 1977. Eram as primeiras eleições democráticas desde a guerra civil. A União de Centro Democráticofoi o partido mais votado (ainda que não atingisse a maioria absoluta) e foi encarregue de formar governo. A partir desse momento começou o processo de construção da democracia e da redação de uma nova constituição.
- A nossa Dívida Pública aumentou 90.000 milhões de euros entre 2005 e 2010.
- Nacionalizou o BPN, com o contribuinte a pagar, aumentando o seu buraco em 4.300 milhões em 2 anos, e fornecendo ainda mais 4.000 milhões em avales da CGD que irão provavelmente aumentar a conta final para perto de 8.000 milhões, depois de ter garantido que não nos ia custar um euro.
- Derrapagem de 695 milhões nas PPPs só em 2011.
- Aumentou custo do Campus da Justiça de 52 para 235 milhões.
- A CGD emprestou 300 milhões a um amigo do partido para comprar ações de um banco privado rival, que agora valem pouco mais que zero.
- Injetou 450 milhões no BPP para pagar salários dos administradores.
- Desbaratou 587 milhões do OE de 2011 em atrasos e erros de projecto nas SCUTs Norte.
- Desapareceram 200 milhões de euros entre a proposta e o contrato da Autoestrada do Douro Interior.
- Anulou e deixou prescrever 5.800 milhões em impostos.
- Perdeu 7.200 milhões de fundos europeus pela incapacidade do governo de programar o seu uso.
- Enterrou 360 milhões em empresas que prometeu extinguir.
- Contratou 60.000 milhões em PPPs até 2040.
- Usou Reformas para financiar a dívida de SCUTs e PPPs.
- Deu de mão beijada 14.000 milhões aos concessionários das SCUTs na última renegociação.
- Deixou agravar o passivo das Estradas de Portugal em 400 milhões em 2009.
- Deu 270 milhões às Fundações em apenas dois anos.
- Pagou à EDP, em rendas excessivas, 3.900 milhões tirados à força da vossa fatura da eletricidade.
- Deixou os sindicatos afundarem as EPs em 30.000 milhões de passivo para os camaradas sindicalizados com salários chorudos e mordomias, pagos pelo contribuinte.
- Aprovou um TGV que já nos custou 300 milhões só em papelada, e vai custar outro tanto em indemnizações
- Mais todos os milhões enterrados no Aeroporto fantasma de Beja, totalmente inoperacional, inaugurado à pressa antes das eleições para fechar logo de seguida.
A Herança de 2011, PARA OS MAIS ESQUECIDOS!
Não gosta dos mails que dizem mal. Este não é bem desses, mas dos que reaviva a memória e é bom por isso. Estamos como estamos e é bom lembrarmo-nos sempre porquê.
Está aqui tudo esquematizado·· ...Mas a memória coletiva é a de um país "envelhecido", de gente nova, que não retém os factos do passado mais recente. E é pena! Porque assim, todos os que construíram a realidade acima transcrita, ficarão para sempre impunes e a usufruir dos proventos que por ventura lhes couberam...
A caridade é paciente, a caridade é benigna; não é invejosa, não é altiva nem orgulhosa; não é inconveniente, não procura o próprio interesse; não se irrita, não guarda ressentimento; não se alegra com a injustiça, mas alegra-se com a verdade; tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O dom da profecia acabará, o dom das línguas há-de cessar, a ciência desaparecerá; mas a caridade não acaba nunca. De maneira imperfeita conhecemos, de maneira imperfeita profetizamos. Mas quando vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá. Quando eu era criança, falava como criança, sentia como criança e pensava como criança. Mas quando me fiz homem, deixei o que era infantil. No presente, nós vemos como num espelho e de maneira confusa; então, veremos face a face. No presente, conheço de maneira imperfeita; então, conhecerei como sou conhecido. Agora permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e a caridade; mas a maior de todas é a caridade.