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O ENTARDECER

O ENTARDECER

A INSTRUMENTALIZAÇÃO DO POVO

 

Enquanto não param os aumentos sobre o povo, (austeridade) em vários países do mundo, estão a vir pessoas para a ruas manifestarem-se contra os aumentos de tudo e mais alguma coisa e, por essa razão, tem havido violência e repressão policial. O sucesso ronda as manifestações organizadas, mas a instrumentalização do povo também não cessa. Seria de esperar a mudança de postura da imprensa em relação aos protestos populares, mas tal ainda não disparou: Como se isso fosse algo de positivo para todo o país! De acordo com alguma imprensa, o descontentamento dos manifestantes deve-se também à corrupção, e à criminalidade…

Falácia manhosa também. É evidente que essas questões também são importantes, mas os jovens que estão nas ruas estão preocupados com questões muito mais profundas. A juventude está mostrando que não quer compartilhar dos valores individualistas, consumistas e utilitaristas da geração dos seus pais. O grito dos jovens está longe de bradar contra os “mensageiros”, contra a inflação, contra as políticas sociais de transferência de rendas. O movimento é progressista por natureza e agora tem de saber lidar com uma ameaça feroz: a direita. Ter medo da direita porquê?

E porque não da esquerda e extrema-esquerda? Que tem desaparecido por todo o mundo! O aparelho mediático que serve a esses interesses já foi accionado. A grande imprensa já está mobilizada para matraquear o movimento de De acordo com um ideário mais honesto, competente e conservador, por isso o povo precisa tornar o seu recado mais entendível. Os políticos tentam sempre pôr tudo em termos de esquerda e direita. O povo começa a perceber o embuste que está nessa postura. O que queremos é derrubar as barreiras entre ricos e pobres, quebrar os muros entre centro e periferia, consolidar o povo como um actor político de importância ímpar e lutar por um país com justiça social, sem desigualdade e com oportunidades iguais para todos e todas. Nada mais. E nada menos. Vamos à luta!

 

O Republicanismo

 

Surgiu quando havia mais sinais de agitação política e social no mundo, principalmente em França, onde aparece a Comuna de Paris.

Em 1871, um estado revolucionário tinha-se instalado em Paris, a seguir à derrota francesa na guerra contra a Prússia. Os socialistas parisienses, apoiados nos operários, opuseram-se à Assembleia Nacional. O seu objectivo era reconstruir a França como uma federação de todas as comunas dotadas de um governo.

Em Portugal, o sentimento republicano nasceu da frustração causada pela política dos monárquicos constitucionais, que também não davam resposta às ânsias de reformas sociais.

Assim, por volta de 1880, o regime republicano surgia aos olhos de muitos políticos e intelectuais, como a única solução para modificar o estado do país.

A corrente ganhou novo fôlego em 1870, com a Comuna de Paris, o aparecimento do Socialismo e a cada vez menos interessante política dos monárquicos portugueses.

 

A instabilidade política

 

Instala-se de novo por todo o país, a partir do regicídio praticado a 1 de Fevereiro de 1908, tendo todo o interesse a transcrição deste facto circunscrito à Rocha, narrado na reedição da obra do Pie Francisco dos Santos Costa intitulada "O Santuário da Rocha, Coração de Carnaxide", publicada em 1993:
 

Eis que assim começa uma nova e grande fase da vida do nosso Santuário; e porque assim é, cedo começam as dificuldades a comprová-lo, não nos podendo esquecer de que estamos no doloroso ano em que ocorrem os trágicos acontecimentos de 1 de Fevereiro em que maçónicas mãos assassinas lançam a Nação no mais lamentável luto com a morte de D. Carlos I e seu prendado filho, o príncipe D. Luís Filipe em quem já se depositavam tantas esperanças.

Assim é que, menos de um ano após a sua vinda para a Rocha, o novo zeloso capelão, apesar de já ter conseguido algumas dezenas de irmãos para a Senhora da Rocha, é chamado à sessão de 11 de Abril de 1909, para lhe serem lidas as condições do concurso com que fora admitido e a Mesa lhe manifestar o seu desagrado por algumas invasões de atribuições (SIC)!

Contudo o pior ainda está para vir e não tardará em chegar. No triste ano do regicídio não houve, em boa verdade, propriamente festa, muito embora a Real Irmandade fizesse constar pela imprensa que só se faria a da igreja (religiosa), por coincidir o dia com a entrada do Sagrado AUSPERENE; a razão, porém, aparece-nos outra, porquanto ao lermos atentamente a acta de 20 de Maio de 1908, em que se escreve: a Mesa resolveu acatar e cumprir a resolução da Assembleia Geral, mandando celebrar o TE DEUM pela aclamação de S. M. El-Rei D. Manuel II, o que terá lugar no dia 31 do corrente" (SIC) , não parece difícil ler nas entrelinhas sentimentos de decência, vergonha, se não mesmo receio, em vistas do rescaldo ainda fumegante das revoltantes vergonhas de 1 de Fevereiro."

 

Aninha - a – Pastora

Aninha - a – Pastora

 

Conta a lenda que há muito tempo, talvez no tempo dos Afonsos, apareceu no vale do JAMOR uma pastorinha com o seu rebanho. Ninguém sabia de onde ela viera, mas também a ninguém interessava saber. E a pastora por ali ficou, achando o local propício para si e para as suas ovelhas.
Todas as manhãs pela aurora a pastora banhava-se na ribeira que atravessava o vale, límpida e cantante. Depois, durante o resto do dia, entretinha-se a cantar ou a correr atrás dos borregos. Por vezes parava horas a fio olhando os ramos das árvores ou observando os pardais a construir ninhos ou a dar de comer às crias.
No Inverno, quando o tempo custava mais a suportar, a pastora escondia-se com o rebanho sob as fragas, esperando que a chuva parasse, agarrada às suas ovelhas preferidas para manter o calor.
Assim passava o tempo a pastorinha que um dia chegou ao vale do JAMOR com um rebanho de ovelhas.
Certo dia, porém, passou por ali um cavaleiro (que alguns dizem que era o rei) em vistosa cavalgada, acompanhado de alguns moços de armas que iam MONTEAR no vale. Os olhos do cavaleiro deram subitamente com os da pequena pastora, que, encostada a uma árvore, bebia tranquilamente uma vasilha de leite. Surpreendido com a inesperada visão, o cavaleiro exclamou:
--Meu Deus, como será possível que tal beleza exista assim perdida neste vale?!
E, maravilhado, o cavaleiro tentou saber da pastora tudo quanto lhe dizia respeito:
--Onde vives, pastora?
--Por aí, senhor.
--Na aldeia, queres tu dizer?
--Não. Vivo aqui, no vale, com estas poucas ovelhas.
--A quem pertence o rebanho, pastora?
--A ninguém, meu senhor. Encontrei-o no caminho e seguiu-me até aqui.
--Não vais querer que eu acredite nessa história, mulher?! Diz a verdade!
--Senhor, acreditai que esta é a verdade!
O velho aio do cavaleiro, que ouvia a conversa, inquieto com o que parecia simples de mais, interveio:
--TENEDE cuidado, meu amo. A pastora mais parece o demónio a tentar-vos!
A rir, o cavaleiro respondeu-lhe:
--Ora, velho aio! Se o demónio fosse tão belo como esta mulher, fácil lhe seria tentar o mundo! Deixai-vos disso!
--Pois, meu amo, vamos ver se o que digo não é verdade! -- E virando-se para a pastora, que tremia, perguntou: Onde está a tua família, rapariga?
--Não tenho ninguém.
--Como te chamas?

Não sei, nunca ninguém me chamou...
--E as ovelhas, encontraste-as?
--É verdade, senhor.

--Pois vede, meu amo, se tudo isto não é muito estranho! Por mim, acho que deveis ter cuidado!

--Ora, velho medroso! Que há de estranho numa pastora que vive sozinha e não tem família. Depois...é tão bonita!
Enquanto isto dizia, o cavaleiro olhava a pastora, sentindo crescer em si uma ternura magoada e dolorida por haver quem fosse obrigado a viver em tal solidão. E num repente, como quem sente uma necessidade súbita e insuportável de suprir os desamores da vida, o cavaleiro disse suavemente à pastora:
--A partir de hoje nunca mais viverás só! Vou levar-te para a corte!
--Não quero sair daqui, senhor! Murmurou perentória a rapariga.
--Pois então, virei eu viver contigo! Mandarei construir uma casa para ti e um redil para as ovelhas.
E, virando-se para os acompanhantes, ordenou: --Senhores, trazei vestidos e joias, mandai vir pedreiros e artífice que quero uma casa aqui! E tu--acrescentou virando-se para um deles--; tu que sabes vestir e pentear, aninha a pastora!
Sem mais uma réplica, obedeceram os companheiros do cavaleiro--ou seria rei? No vale do JAMOR cresceu uma casa onde viveu o cavaleiro com a pastora que mandara aninhar. E à volta dessa casa surgiu, pouco a pouco, uma povoação que durante muito tempo se chamou Aninha - a - Pastora. Hoje, passaram-se os anos, esqueceu-se a lenda, e Aninha - a - Pastora chama-se Linda - a - Pastora.

 

Um bonito fontanário

 

 Resultado de imagem para foto fontanário de Linda a Pastora

Ali ao lado, uma mesa e dois bancos em madeira, muitas buganvílias dependuradas na muralha e um pequeno jardim em frente, constituem um dos vários locais que em Linda – a - Pastora convidam ao descanso e à reflexão, e para tal a Junta de Freguesia se empenhou em todos os aspectos.

 
Não terá sido, por certo, obra do acaso, que nesta terra de tranquilidade inspiradora, tenha passado longos períodos da sua vida Cesário Verde.
O poeta que, à semelhança da tal linda pastora, constitui figura de referência para as gentes da terra.

 

A água que lá corre, de óptima qualidade, diz que vem dos lados de Queijas, do seu subsolo.

Em tempo de corte no abastecimento público do precioso líquido, é de lá que as populações de Queijas e Linda a Pastora se socorrem para os gastos mínimos.

 

Durante centenas de anos Linda - a - Pastora foi a segunda maior localidade, a primeira era Carnaxide, da enorme freguesia com este nome.

Dos registos de censos efectuados, temos o primeiro dos anos de 1755, que refere ter esta terra, setenta e tantos habitantes, enquanto Carnaxide teria oitenta e tantos. Depois temos o de 1865 com 403 e Carnaxide com mais três habitantes.

A partir do século XX, começa a dar-se uma inversão e Carnaxide cresce muito em habitantes, por exemplo em 1969 em que Linda - a - Pastora tem 860 e Carnaxide 1278. Neste ano Queijas já apresenta 1076 habitantes e Algés (20948), Dafundo/Cruz Quebrada (8770) e Linda - a - Velha (7196) tornam-se as maiores localidades da freguesia.

A partir deste momento a tendência foi para a estagnação ou lenta evolução do número de habitantes em Linda - a - Pastora, tendo a auto-estrada do Estádio Nacional, de algum modo, emparedado esta terra em relação ao rio JAMOR e às terras, dos belos pomares da sua margem direita.

Linda-a-Pastora, Lugar.

 

Heranças de lavoura e poesia

 

Edificada nos socalcos da encosta de um monte elevado e pedregoso, a povoação situada no extremo Sudeste da freguesia de Queijas surge ao visitante como um reduto da pacatez perdida noutros lugares.
Entra-se ali pela Avenida Tomás Ribeiro, de onde é possível admirar a fabulosa perspetival do concelho, enquadrada pelos sempre múltiplos azuis do céu, por um lado, e do rio Tejo, por outro.

Descobrem-se os recantos bucólicos, evocando uma vivência campestre ainda muito presente nos detalhes. Junto à igreja, por exemplo, ladeado por canteiros onde florescem enormes jarros plantados por algum morador, o fontanário, animado por singular obra de azulejaria, retracta um animal alimentando-se nos campos, rodeado de árvores, enquanto lá ao fundo se imaginam as velas de um moinho, girando ao sabor dos ventos.

Branca de Conta Colaço

 

Filha de Tomás Ribeiro, aceitou a presidência das Festas da Rocha no seu primeiro centenário em 1922.

Artista de fina sensibilidade na arte da palavra escrita e falada, deixou vários trabalhos sobre o Santuário da Rocha, e dele de parceria com o Dr. Tito VESPASIANO, deixou-nos o primeiro opúsculo - monografia.

Publicou trabalhos de muito valor, como as cartas de Camilo a seu pai (120), "Poetas d ' Ontem" e "À Margem das Crónicas", com bastantes referências ao Sítio da Rocha.

De entre as suas poesias, leiamos esta de 1917, dita:

 

             Oração a Nossa Senhora da Rocha por alma de M. Da M.

Ele era o sacristão da freguesia

no tempo em que meu PAE....                                

                                  (Doce passado!)                                         

Apadrinhava quanto baptizado

De gente pobre lá da terra havia.

Tantas vezes o altar iluminado

                                   Vi pelas luzes que ele lhe acendia!

Mas quando se perdeu a Monarquia

De tudo renegou! Fez-se "avançado"!....

...  ...  ...  ...  ...  ...  ...  ...  ...  ...  ...  ...  ...  ...

Morreu HONTEM.

  • Senhora Aparecida!

Em nome da saudade enternecida

que é toda a minha infância para mim,

Dai-lhe ingresso nas CÉLICAS bonanças,

                                   - Pela porta das bem-aventuranças,

- Atendendo ao seu péssimo latim.....

....   ....   ....   ....  ....  ....  ....  ....  ....  ....

Aqui, ao Santuário trouxe eufóricas as duas filhinhas, encantadoras meninas angelicamente de branco por dentro e por fora, à solene primeira comunhão em 1915.

A devoção não esmoreceu

 

Nem um pouco, antes pelo contrário, as pessoas continuaram a venerar a Imagem de Nossa Senhora da Rocha, embora todos os desacatos havidos, tenham deixado escandalizada muita gente.

Foi assim, que as populações da área do JAMOR, sempre na esperança de tornarem a ter de volta a Imagem que tanta devoção neles despertou, começaram a edificar naquele local um templo enquanto punham na gruta um registo da Imagem que lhes tinham tirado.

Todavia a gruta, por ordens superiores foi entaipada; reaberta pelo povo, é novamente, e de modo mais sólido, encerrada a sua entrada. 

Sobre a gruta já então havia um templo vasto, de boa cantaria e que, apesar de incompleto e de mau gosto, ficou sendo monumento perdurável da piedade daqueles tempos.

Todo o seu traçado se ficou a dever a Domingos António Sequeira, afirmando mais tarde Tomás Ribeiro ter sido ele, o seu providencial impulsionador.

O santuário viu as obras interrompidas em 1833, por falta de fundos, e já por ordem do governo liberal, sendo algumas das suas pedras, já aparelhadas, utilizadas na construção do Arco da Rua Augusta.

O lugar da Aparição foi aparentemente transformado num improvisado redil mal cuidado!

As paróquias e as freguesias

 

Podemos afirmar que a Freguesia é uma consequência lógica da evolução das Paróquias, cujo começo teve origem em 1830 pelo Decreto n.º 25.

A partir dessa altura e na base desse Decreto em cada Paróquia haveria “uma junta nomeada pelos vizinhos da Paróquia e encarregada de promover e administrar todos os negócios que forem de interesse permanente local”. A partir de então passaram as Paróquias/Freguesias a fazer parte, como autarquias locais, do sistema administrativo público do Estado.

Ao longo destes 172 anos, apesar de várias tentativas para extinguir as freguesias, estas, ao contrário revitalizam-se.

Hoje as Juntas de Freguesias são órgãos do Estado que se afirmam, cada vez mais, junto das populações quer pelo trabalho que desenvolvem quer pelo empenho que manifestam na defesa dos interesses locais.

O título meramente informativo mas com o objetivo bem definido de todos os leitores poderem aferir do que era a Paróquia/Junta de Freguesia ao tempo, realço alguns aspetos bastantes curiosos:

1-Têm voto, na eleição dos membros da Junta e secretário da Junta da Paróquia todos os chefes de família ou cabeças de fogo, domiciliados na área da Paróquia.

2-Era ao regedor da Paróquia que competia presidir à Junta e dirigir os seus trabalhos. Além do gesto administrativo da Junta, era da sua competência manter a ordem pública, procurando prevenir ou dissipar qualquer rixa, tumulto ou motim.

3- Perante uma morte violenta era competência do regedor não consentir que o cadáver fosse enterrado enquanto o Juiz de Fora ou do Crime não viesse fazer o exame com médicos ou cirurgiões.

4-Também era da sua competência no caso “flagrante delito” ou em seguimento dele prender as pessoas envolvidas, remetendo-as dentro das primeiras 24 horas contadas a partir da hora da prisão, ao Juiz de Fora ou do Crime debaixo de guarda segura acompanhado do respetivo auto que tivesse sido lavrado.

5- Outro aspeto, mais de acordo com a hoje chamado Solidariedade Social estava na competência do regedor em recolher quaisquer crianças achadas ou abandonadas na área da Paróquia e encaminhá-las para a roda dos enjeitados do Concelho provendo à sua sustentação e condução; se algum vizinho da Paróquia quisesse encarregar-se da criação e educação gratuita e caritativa da criança desde que fosse considerado pessoa capaz para o fazer, o regedor entregava-lhe a dita criança lavrando-se Auto de Entrega que após assinado seria remetido ao Juiz de Órfãos etc.

Não será porém de admirar que apesar de estar consagrada uma verdadeira autonomia das Freguesias no n.º2 do art.237 da Constituição da República Portuguesa estas ainda não o tenham conseguido por vários motivos onde a componente de autonomia financeira tem um forte peso.   

 

AS CHAGAS DE CRISTO

 

Provocadas pelos pregos colocados nos pulsos e não nas palmas das mãos, como nas imagens tradicionais, porque esse era o método utilizado pelos romanos, é aquilo que o pintor sempre faz, quando pinta um Cristo. Ao lado da parede principal, Vítor Lages aproveitou o facto de estar a pia batismal para representar João Baptista a batizar Cristo nas águas do rio Jordão.

 

 

Atrás de Baptista, uma série de pessoas de todas as idades, observa a cena, querendo dizer que o cristianismo representa esperança para todos. Do outro lado da parede do altar, estão os lugares do coro, e aí Vítor Lages pintou " anjos a tocar trombeta" sobre um azul celestial. Os anjos deste pintor, não têm asas, são "seres luminosos" como a Bíblia diz, e a crucificação de Cristo foi retratada de acordo com os testemunhos históricos da época, que vão contra a conceção habitual.

 

De Vítor Lages na Igreja de Queijas foram inauguradas no dia 30 de Abril de 2000, com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Dr. Isaltino de Morais, do Presidente da Junta, António Reis Luz, e demais entidades oficiais

TÁ BEM ABELHA!

 

Aquelas ou aqueles que passam a vida a trabalhar honestamente, morrem cedo e sem honra nem proveito!

Pois é, a imagem que temos das abelhas é exactamente essa!

Mais não pensam do que visitar, uma de cada vez, milhares de flores da mesma espécie por dia! Com os pelos cobertos de pólen, vão fazendo a polinização de uma forma muito eficaz e altamente competitiva!

Sabem quanto tempo tem de vida, estas simpáticas criaturas? Admirem-se então!

A sua média de vida é de 21 dias!

Nem mais nem menos! Valerá a pena tanta honradez e labor para nem sequer chegar à reforma?

Imaginem então, se falham as condições para se reproduzirem normalmente! Lá se vai tamanha competitividade! Pior, se a polinização tiver de ser feita à mão, ela não só ficará mais cara como não tem a mesma eficácia!

Diz-se que as nossas abelhinhas estão a desaparecer por efeito da absorção pelas plantas dos insecticidas, que contamina toda a colmeia!

Há também quem culpe os telemóveis! Pois as suas frequências poderão estar a “desorientar fatalmente” estes animais! Se assim for elas que fujam de Portugal, pois aqui “cão e gato” em vez de trabalharem, passam a vida a falar ao telemóvel! Adeus competitividade!

António Reis Luz

 

 

  

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