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O ENTARDECER

O ENTARDECER

A TEORIA DO REBANHO

 

Vamos supor que estamos sentados numa sala com mais 10 pessoas que parecem concordar num dado assunto, mas nós temos uma opinião contrária! Devemos manifestá-la? Ou simplesmente seguir os outros?

Décadas de investigação mostram que as pessoas tendem a seguir o ponto de vista da maioria, mesmo pensando, que esse ponto de vista está objetivamente errado?

Na teoria de Nietzsche, ele apresenta o conceito da Sociedade de Rebanho, onde todas as pessoas fazem sempre as mesmas coisas, como os animais num rebanho Assim, cada indivíduo deixa de ser ele mesmo e torna-se nessa Sociedade do Rebanho, “pela padronização das pessoas! Exemplo: somos todos tijolos iguais que servimos para construir um grande muro, que é a sociedade.

Na sua teoria do Estado, Friedrich Nietzsche mostra-se, fundamentalmente, contrário à democracia moderna, destacando que esta representa a supervalorização da igualdade e, neste sentido, impede o crescimento de grandes homens que promovam o progresso da cultura e da humanidade. 

Por último, e sem certezas de nada, podemos lembrar-nos de uma frase popular que nos diz:

 “ Todos diferentes, todos iguais”!

Parece ficar para sempre, esta eterna dúvida?

URBANIZAÇO DA ENCOSTA DE LINDA A PASTORA

 

Sobre esta urbanização, julgamos não haver muito mais a dizer! Um vizinho meu,

muito preocupado em perder as vistas da sua casa na Rua da Bela Vista, foi lamentar-se à CMO, (Departamento Técnico).

Então deram-lhe uma planta, com todas as indicações e pormenores. Havia ido à Junta, que não o tinha sabido informar de coisa alguma!

Com essa planta, tirou fotocópias e distribuiu-as pelos vizinhos, razão porque tenho esta na minha mão.

Explicaram-lhe que as acessibilidades, além das ligações a Linda a Pastora já efectuadas, serão pela Via Longitudinal Norte, que por marasmo dos Governos, a CMO já assumiu a sua execução e financiamento, até ao nó de Queijas, esperando-se a sua conclusão para o ano de 2004.

Tudo foi aprovado em Assembleia Municipal e publicado em actas da CMO e da própria Assembleia Municipal.

 

Julgamos que a Junta, deveria pedir à CMO outras plantas de várias urbanizações que estão aprovadas e em curso, como:

 

Bairro de Génese Ilegal da CALÇADA DOS MOINHOS.

VARANDAS DE QUEIJAS.

APARTAMENTOS TURÌSTICOS – PAPELACO.

GEDOISIS – ZONA ENVOLVENTE DA ESCOLA SECUNDÀRIA

“ COLINA DO MOINHO:
QUINTA DE SANTA MARGARIDA.

 

O MCI (Movimento de Cidadãos Independentes) teve o cuidado, de se deslocar à Câmara tendo em vista obter informação sobre tudo isto, que nos foi gentilmente fornecida.

A nossa maior preocupação prende-se com a Calçada dos Moinhos onde existe uma Associação de Moradores, que tem realizado dezenas de reuniões e assembleias as quais foram sempre assistidas pela CMO e JUNTA.

 

É muito importante apoiar toda esta gente, de poucos recursos, que nos merece especial atenção, visto terem o direito de usufruir de um dos lugares mais bonitos de Queijas, transformado numa zona com condições dignas de habitabilidade.

Que os políticos não se limitem a aparecer, por lá, só em tempos de CAMPANHA.

Outubro de 2000

INCONFORMISMO

Inconformismo é hoje a palavra eleita. Porque ser inconformista é acima de tudo ser um homem de bem. É nunca estar conformado com o mal dos outros. É querer para o próximo uma sociedade melhor, sem privilégios de grupos. É um homem que assina por baixo, tudo o que escreve e diz.

Ao contrário, há os outros. Aqueles que só querem privilégios para si e para os amigos. Aqueles que se escondem para planear aquilo que diz respeito a todos os portugueses. Aqueles que nunca assinam, mas enviam, de forma mesquinha, mensagens anónimas. 

 

Vamos então falar do povo, cujo sofrimento causa inconformismo às pessoas de bem. Para tal, falaremos dos interesses da população de Queijas, especialmente, daquela que veio para esta terra expulsa da cidade grande. Que encontrou lotes minúsculos, para casas minúsculas. Ruas onde mal cabiam dois carros, porque era suposto nunca virem a ter carro próprio. São todos aqueles homens de bem que , depois de uma dura vida de trabalho, hoje, estão sentados no banco dos jardins, sem flores, de Queijas. São estes que nos causam inconformismo, porque os outros que vieram depois, são conterrâneos, mas não precisam tanto de nós !

 

São, também aqueles que andam nos transportes públicos. Transportes esses que mal cabem nas nossas ruas. Aqueles que para se deslocarem a Lisboa, suportam uma caminhada do terceiro mundo ! Pagam caro a pouca comodidade e pontualidade, das muitas camionetas que trazem e levam centenas de habitantes desta vila por dia. Caminonetas que, há longos anos não têm onde parar, para " fazer horário". Onde os motoristas ao estacionarem as camionetas, não têm onde fazer as necessidades mais básicas ! Têm de as fazer contra os muros das vivendas. Falam alto e desabridamente com os colegas, não deixando os moradores descansarem. São, também,  vitimas do mesmo desleixo e falta de respeito, como os nossos moradores. Há um sanitário, que ninguém utiliza, junto ao mercado. Os técnicos da CMO quando decidem, não escutam a vontade e o saber da população!

 

As muitas carreiras com início e termino em Queijas, estacionam no início da R. Mouzinho da Silveira. Mesmo a seguir à curva! Rua com dois sentidos ! O espaço da rua, na largura, também, mal dá para outro carro passar! Esta é uma rua de acesso aos bairros das Ilhas e  Cheuni.

A ninguém ocorreu que se aquele trajecto de hoje, se fizesse ao contrário, poderia ter sido encontrada uma solução barata. Quando se diz ao contrário, diz-se seguindo até à R. Angra do Heroismo/ R. dos Açores e descendo a Mouzinho da Silveira que, no seu final, teria uma faixa larga, à direita, para estacionar. Teria, se não a tivessem ocupado para estacionamento de carros. Queijas precisa de parques de estacionamento subterrâneos. Para já.

Nesse local, ainda há um pequeno lote de terreno cheio de ervas altas, ( o habitual) que poderia ser aproveitado em pequenas instalações do serviço terminal. Não precisaríamos de mais. Não ambicionamos um caro  "Terminal". Precisamos que saibam que existimos!

Mas choca e causa um certo inconformismo, ler as notícias do jornal de hoje e comparar :

 

" A Carris vai investir cerca de cem mil euros numa campanha multi-sensorial, que se traduz por autocarros com cheiro a manjerico, limão e brisa do mar, música ambiente e uma textura resistente em todos os assentos ! O objectivo é ganhar clientes e tornar as viagens mais agradáveis aos utentes."

 

Na semana da mobilidade humana, quando leio isto, e penso nas pessoas da freguesia com dificuldades motoras, fico cheio de inconformismo, para não dizer revolta. Se isto é saudável ou doentio, pouco me importa, basta-me sentir que é injusto !

 

António Reis Luz

QUEIJAS, DE CANDEIAS ÀS AVESSAS

 

Nas últimas autárquicas (2005), um candidato falou muito na expressão indicada no título deste artigo. Talvez por isso, de lá para cá, Oeiras, Portugal e o próprio mundo, parecem estar de “candeias às avessas”.

No Jornal de Oeiras (2006-Junho) li um relato descritivo, sobre aquilo a que chamaram “Inauguração da Alameda de Queijas”. O Presidente da CMO elogiou o construtor e claro quis ser o protagonista desta inauguração. Teresa Zambujo também o quis ser, todavia durante a campanha autárquica de 2005, viu um “out door”, que aludia a esse facto, colocado em Queijas, mesmo em frente do Posto Policial, pela calada da noite, um carro abalroar toda a estrutura desse “out door”, danificando tal intenção.

Em boa verdade esta Alameda, deveria ter sido inaugurada no final dos anos oitenta do último século, data em que foi inaugurada a mancha A da Cooperativa Cheuni, anexa a essa alameda. Não foi e foi muito estranho que se tivessem dado licenças de habitação a todas aquelas habitações, com aquela área repleta de cardos, mato e lixo de todo o tipo! Se a responsabilidade de fazer tal alameda seria da CMO ou da Cooperativa Cheuni, tanto importa. A verdade é que ela tardou muito, mas existe, quanto à paternidade vamos mais DEVAGAR. Em Assembleia de Freguesia de 1999, foi lançada a enorme vontade de a fazer. Todos os partidos deram a sua colaboração. As propostas foram para a CMO e o Presidente da Junta de então, acompanhou todos os detalhes da sua concepção. Até da sua realização. Foram os seus impulsionadores.

Já em 1998 foi lançado pela Junta um concurso, sobre o nome da pessoa dado à sua rua. De todos os trabalhos apresentados, salientou-se o de uma menina de seis anos, moradora nesta alameda, à data uma verdadeira lixeira! Passo a transcrever o seu trabalho:

Cada Rua uma História – Alameda de Queijas

Acompanhando um desenho podíamos ler; era assim que eu gostava que fosse a minha rua. A minha rua tem um espaço cheio de ervas, mesmo em frente da minha casa. Eu gostava que tivesse um parque. Se tivesse um parque podíamos brincar e jogar à bola. Nesse jardim podia haver um escorrega e baloiços, assim como uma coisa para trepar. Devia também ter bancos para a minha avó se sentar a bordar com as suas amigas. Eu gostava que tivesse um lago com nenúfares, peixes e rãs e muitas flores para as abelhas tirarem o mel. Podíamos plantar muitas Árvores, que seriam bonitas como os pinheiros do meu avô.  Há muitos anos quando o meu avô veio morar para esta rua, ele plantou uns pinhões na terra. Agora temos três grandes pinheiros que dão muita sombra. Ao pé dos pinheiros, o meu avô também plantou rosas. Há outras pessoas na rua que plantam árvores bonitas ….. . Mas não é a mesma coisa. Se houvesse um parque todo arranjadinho a minha rua ficava mais bonita e os meninos de Queijas teriam um sítio grande e bom para brincar … ficávamos todos mais contentes. Catarina Flores Henriques – 6 anos!

Esta criança é que merece a paternidade da Alameda de Queijas. É por isto que vale a pena ser autarca, não por qualquer feira de vaidades ou paternidades.

António Reis Luz

 

REVIVER

A NOSSA INFÂNCIA

As lembranças da nossa infância, perduram para sempre!

Apanhar fruta na árvore, nadar em rio, pescar e viver uma vida mais saudável estão em quase todas as recordações, de qualquer ser humano.

Normalmente, quando olhamos para o nosso passado, sobretudo para quando éramos crianças, o que nos vem à cabeça é uma grande nostalgia e temos a tendência de considerar aqueles tempos de enorme felicidade, mas que não voltarão. Quem não gosta de perder tempo, a lembrar-se de cada uma dessas histórias que não conseguimos apagar?

Contudo, a realidade dura e crua da vida, acaba sempre por nos levar para o futuro, no qual e apesar de tudo temos uma palavra a dizer.

Não podemos, nem devemos querer, ignorar o realismo de viver o presente, sem, contudo deixarmos deixar de questionar o futuro. Afinal, acabamos por nos repartir pelo passado, presente e futuro.

Apanhar frutas, sozinho ou com amigos, era um dos divertimentos com mais aventura. E apanhá-la no mais alto possível, fazendo malabarismo e correndo o risco de uma queda que poderia causar problemas. Neste caso, quando mais difícil, melhor.

- Tomar banho em rio! E não era só isso, não. Fazíamos de uma pedra um grande escorregador, saindo em escorregadela e mergulhando mais à frente. Ah! Como era divertido. E não tínhamos, mais uma vez, nenhuma noção de perigo. Alguns sustos apareciam de permeio.

-Pescar e caçar - No primeiro caso, pescava se, com canas improvisadas, no rio da nossa terra, depois, no segundo caso, no tempo da apanha da azeitona, podia-se apanhar um ou outro coelho, mais distraído, e alguns pássaros na mata próxima da casa, que, eram preparados pela minha mãe, para toda a família. Hoje não se faria nada disto! Tempo, de muita carência e enormes dificuldades para gerir um orçamento, bem magro.

A descoberta da leitura  – Da infância para a adolescência descobre-se a leitura e a viagem que ela proporciona. Inicialmente, em revistas de adultos e jornais. Depois, nos livros, emprestados por amigos, ou da biblioteca ambulante, de onde se podia. Foi, sem dúvida, um tempo muito divertido. Posso, no meu caso, considerar-me um privilegiado por ter tido uma infância rica em experiências e, ao mesmo tempo, protegido no meio da família. Foi, também, um tempo rico de aprendizagem, e de ver como o mundo era, logo, preparando-nos para ele. E, desta forma, íamos formando o nosso caráter.

Preciso reviver, eu bem sei,
Mesmo que só na lembrança,
Voltar à minha antiga casa,
Rever a minha infância
e todos os momentos felizes que lá passei
.

A História do Rosário

 

Sempre me perguntei: "O que acha dessa Avé Maria ser repetida tantas vezes?" Qual é o significado disto?

Agora, entendo que cada vez que eu orar, cada Avé Maria é uma linda rosa oferecida para à Virgem. Tenho a certeza que todos conhecem esta bela oração, que é o terço.  

Conta a lenda que um irmão leigo (não sacerdote) da Ordem dos Dominicanos, não sabia ler nem escrever, logo não podia ler os Salmos, como era costume nos Mosteiros da época.

Então, quando ele terminou o seu trabalho à noite (era o cozinheiro, jardineiro, etc.) foi para a Capela do Convento e ajoelhou-se na frente da imagem da Virgem Maria, e recitou 150 Avé Marias (o número dos Salmos), a seguir retirou-se para a sua cela para dormir.

Na manhã seguinte, ao amanhecer, diante de todos os seus irmãos, foi para a Capela para repetir o hábito de saudar a Virgem.

O Superior observava a cada dia, que ao chegar à Capela para celebrar as orações da manhã com todos os Monges, havia um aroma  delicioso de rosas recém-cortadas, bem ornamentadas nos vasos, belíssimas e isso despertou-lhe a curiosidade. Perguntou a todos os encarregados de decorarem o altar da  Virgem sobre o tal aroma, tão bom, e para sua surpresa, não obteve nenhuma resposta, assim como, soube também que nenhum deles retiravam rosas do jardim.

O irmão leigo, ficou gravemente doente, e  os outros monges notaram que o altar da Virgem não tinha as rosas habituais, logo deduziram que ele era o irmão quem colocava as rosas. Mas como? Ninguém jamais o havia visto deixar o Convento e tampouco sair para comprar as belas rosas.

Entretanto, certa manhã,  todos os Monges presenciaram espantados,  o irmão leigo ajoelhado diante da imagem da Virgem, recitando as Avé-Marias, e ao recitar a oração para Nossa Senhora, uma rosa aparecia no vaso. Nesse dia, no final de suas 150 orações, caiu morto aos pés da Virgem.

Ao longo dos anos, Santo Domingo de Guzmán, por uma revelação da Santíssima Virgem, dividiu as 150 Ave-Marias em três grupos de 50, associadas à meditação da Bíblia: Os Mistérios Gozosos, os Mistérios Dolorosos e os Gloriosos, e o Beato João Paulo II adicionou-lhe os Mistérios:

Luminosos.

Assim, toda a vez que você recitar 150 Avé Marias, estará entregando 150 rosas para a Mãe Divina.

 

 

A FALHA INFORMÁTICA

 

Porque será que em Portugal as grandes falhas do sistema tendem sempre para uma explicação bizarra? A galeria dos culpados notáveis vai da senhora da limpeza ao contabilista do Espírito Santo, e tem agora novo protagonista. Trata-se do sistema informático do Fisco. Disse o Secretário de Estado no Parlamento que uma falha informática deixou sem fiscalização 20 declarações, que, por azar, correspondiam a 10 mil milhões transferidos para offshore. Se Núncio é o cordeiro de sacrifício político, falta agora saber se alguém lucrou com esta falha informática. Essa é a questão central para os portugueses. Se a culpa não pode morrer solteira, a fuga ao Fisco também não.

CM – Carlos Rodrigues 02-03-2017   

PORTUGAL EM 2009

 

No curto prazo o crescimento dependerá:

  • - De uma conjuntura externa favorável, que propicie mais exportações.
  • – De medidas políticas estruturais e avulsas, embora com efeitos muitos estreitos.
  • – Da ocorrência de investimentos volumosos, públicos e/ou privados, necessariamente financiados no exterior: Uma de duas: ou há sorte, vinda de fora, ou hipotecar-nos-emos. E todos os governos estão “amarrados” a tais circunstâncias: têm, portanto, de ser sérios, assumir e explicitar este intransponível condicionamento. O que fazem é, exatamente, o contrário. Não ingenuamente: os principais partidos querem, no imediato, manter boas sondagens, preparar e ganhar eleições. Para tanto, criam e sustentam ilusões sobre a sua capacidade para impulsionar crescimento, gerar emprego e melhorar o nível de vida. É apenas um embuste!
  • – Hoje, Julho de 2014, depois de em 2011 e por não haver dinheiro para pagar dívidas e salários, muitos têm medo de dizer e escrever que Portugal bateu no fundo, na bancarrota, e eis que chegou, a custo, a TroiKa com a sua austeridade.

A situação do País era tão má, que nenhum dos pontos considerados salvadores aconteceu! Hoje, são os reformados que pagam a crise, passando muito mal! O partido responsável pela tragédia, finge nada ser com ele e, se pudesse, voltaria de imediato para o “poder”, mesmo sem saber como salvar este pobre País! Valha-nos DEUS!      

A VIDA É ASSIM

MUITOS

Lutaram para ter uma freguesia, outros, que não eram de cá, venderam-na a baixo preço!

O povo desconhece quem fez muito por este Brasão e ignora quem se desfez dele a troco de nada. Venderam tudo numa noite escura.

A VIDA É ISTO MEUAS AMIGOS

 

BRASÃO DA FREGUESIA

 

     
   
   

 

SER VELHO É MAU?

 

João Adelino Faria 03.10.2014 / 23:30

Só há bem pouco tempo percebi que estou a envelhecer. Acontece a todos, eu sei, mas um olhar mais atento ao espelho revelou-me inesperadamente a inevitabilidade. Pela primeira vez vi a verdadeira cor dos meus cabelos brancos. Algo que já lá está há algum tempo mas que os meus amigos têm disfarçado dizendo-me que são apenas sinais de charme. Não são! São sinais de envelhecimento. E porque é que isso tem que ser mau? Portugal é dos países com maior percentagem de idosos na Europa. A manchete foi copiada e reproduzida como mais uma desgraça deste país desgraçado. Quase ninguém a questionou ou contrariou, porque há muito que se criou a ideia errada de que ser velho, é mau. Aceitamos estupidamente este preconceito e são, por essa razão, cada vez mais os que tudo fazem para camuflar os sinais da idade. Compreendo que seja assustador perceber que não se renovam as gerações, mas ter um país com muitos velhos não é mau. Vergonhoso sim é a forma como eles são ignorados, tratados e retratados. Cresce em Portugal a ideia de que ser velho é perder a utilidade para tudo. Alguém a quem o prazo de validade já expirou e que não pode ser utilizado para mais nada. Deixam de pertencer às categorias que a sociedade de consumo considera relevantes e quase desaparecem. Deixam de interessar como trabalhadores, como consumidores, como leitores, como espectadores. Na procura apenas da frescura da juventude, não percebemos que desta forma estamos a perder o que de mais valioso temos. Os mais velhos.

"Muitos esquecem-se que eles também votam!"

Veja mais em: https://www.dinheirovivo.pt/opiniao/precisamos-de-rugas/#sthash.jFWGx2Sr.dpuf

Não há economias estanques

 

A questão da globalização do planeta – isto é, de pouco a pouco nos estarmos a tornar uma aldeia global onde a variedade de culturas e costumes seria substituída por uma monótona e enfadonha padronização – é um problema que remonta ao início da idade Moderna (com o começo de uma economia à escala mundial), sujeito a uma evolução histórica cumulativa e, há quem afirme, irreversível. Todavia, esta questão impôs-se de modo mais evidente na segunda metade do século XX, sobretudo após os anos 80, quando, com a afirmação do neoliberalismo, a Humanidade tomou consciência de quanto a economia se havia realmente mundializado.

De facto hoje em dia não há economias estanques. Expressões como “a indústria italiana” (ou outra) já não se referem, como antes, à indústria feita naquele país pelos seus nacionais, mas pode significar a indústria dominada pelo capital italiano produzido em várias partes do mundo, envolvendo técnicos e operários de várias nacionalidades. Nestes termos, uma crise na sede financeira afeta toda a empresa e as pessoas e economias a ela ligadas.

A GLOBALIZAÇÃO DO PLANETA

 

A questão da globalização do planeta – isto é, de pouco a pouco nos estarmos a tornar uma aldeia global onde a variedade de culturas e costumes seria substituída por uma monótona e enfadonha padronização – é um problema que remonta ao início da idade Moderna (com o começo de uma economia à escala mundial), sujeito a uma evolução histórica cumulativa e, há quem afirme, irreversível. Todavia, esta questão impôs-se de modo mais evidente na segunda metade do século XX, sobretudo após os anos 80, quando, com a afirmação do neoliberalismo, a Humanidade tomou consciência de quanto a economia se havia realmente mundializado.

De facto hoje em dia não há economias estanques. Expressões como “a indústria italiana” (ou outra) já não se referem, como antes, à indústria feita naquele país pelos seus nacionais, mas pode significar a indústria dominada pelo capital italiano produzido em várias partes do mundo, envolvendo técnicos e operários de várias nacionalidades. Nestes termos, uma crise na sede financeira afeta toda a empresa e as pessoas e economias a ela ligadas.

A DEMOCRACIA EM PRÁTICA

 

“A Nossa Democracia “

As palavras do atual presidente da Câmara do Porto (Rui Rio), são pela sua comprovada honestidade, um alerta de pessoa experimentada e amiga. Infelizmente fazem-nas passar despercebidas!

“A nossa sociedade está a atravessar uma perigosa crise de valores. Uma crise que todos sentimos nas mais pequenas coisas, quando, no dia-a-dia, constatamos que temos de conviver com uma permanente inversão de prioridades.

Hoje, já começa a ser difícil encontrar quem perceba que o interesse coletivo se tem sempre que sobrepor ao interesse individual. De forma perigosíssima, a sociedade aceita demasiadas vezes e de forma complacente que os interesses individuais ou de grupo ditem políticas que agridem o coletivo. Infelizmente são muitos, esses exemplos.”

Ouçamos ainda, alguém a quem chamam “Um lutador pela Liberdade”:

“Mário Soares arrasa Guterres”

“ As grandes coisas que poderiam ter sido feitas, não se vê onde é que elas estão. Em que é que progrediram os direitos das pessoas em concreto? Como é que melhorou o estado de vida daqueles que são os mais sacrificados? E a repartição da riqueza?

Realmente nisso não se avançou muito. Se não se avançou, em que é que é um governo à esquerda? É uma pergunta que se pode pôr, (.). É uma resposta difícil, não a sei dar. Mas sei que é uma pergunta que deve fazer refletir as pessoas de esquerda e eu sou uma delas. Sou uma pessoa que reflete sobre essas matérias. Se a esquerda, no governo, faz o papel da direita, não vale a pena votar na esquerda”

Acabámos de ouvir Mário Soares em discurso direto, na Antena 1. Esta notícia vem pôr-nos em cima da mesa mais dois chavões; a ESQUERDA e a DIREITA. Alguém saberá nos dias de hoje, explicar a alguém, que diferença existe entre estas duas palavras? Hoje ainda será assim?

A CASA DE CESÁRIO VERDE

Localizada na Rua Visconde Moreira de Rey, em Linda-a-Pastora, é hoje o que resta do simples casal rústico e da vivência bucólica do poeta Cesário Verde.

Denominada Quinta de São Domingos, ou dos Verdes, como é mais conhecida em Linda-a-Pastora, foi adquirida por Giovanni Maria Verde (bisavô do poeta, de origem italiana) em 1798, e correspondeu a uma extensa quinta sobre o Jamor, chegando a alcançar uma área de 3 hectares. A família Verde repartia a sua atenção entre os negócios da loja de ferragens, na Rua dos fanqueiros, e a atividade agrícola da quinta.

 



As epidemias que abalavam Lisboa, como "febre-amarela e a cólera", levam a família para o refúgio no campo. Reportando-se a esta época, Cesário Verde vem a escrever mais tarde:

"E o campo, desde então, segundo o que me lembro,

É todo o meu amor de todos estes anos
Nós vamos para lá; somos provincianos
Desde o calor de Maio aos frios de Novembro"

 

A José Anastácio Verde, ir com os seus para Linda-a-Pastora, teve resultado prático: aperceber-se do real valor da quinta, da qual futuramente fará o centro da atividade e da exportação dos produtos agrícolas. Cesáreo Verde, que desde rapazinho trabalhou no negócio de família ao balcão, iria dirigir a exploração da quinta e empenhar-se na compra de produtos de outros agricultores, e na direção da embalagem das frutas. A intensidade e as diferentes áreas exploradas, evidenciava um árduo trabalho. 

O espaço não se confinava à quinta: alargava-se a outras propriedades, inclusive na área onde veio a construir-se o forte prisão de Caxias. Na casa de Linda-a-Pastora passou sucessivos verões e, nos últimos anos, até invernos quase inteiros. Ainda há quem o considere o poeta de Lisboa. De Lisboa e de Linda-a-Pastora. A propriedade manteve-se na família até 1955. Hoje, o que resta da antiga casa pertence à Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras. Um pequeno campanário, as argolas para prender os animais, e colunas de estátuas de pedra são alguns dos vestígios que remontam ao casal rústico da família Verde.

Em memória ficou:
- Uma lápide de homenagem de um grupo de amigos da Escola Ferreira Borges, onde se escreveu - "Nesta Casa viveu o grande poeta Cesário Verde (1855-1886) ", e -"O Prémio de Poesia Cesário Verde instituído pela Câmara Municipal de Oeiras, para premiar trabalhos de reconhecido valor poético".

A pedagogia da fé

 

A transmissão da fé não se faz só com palavras mas exige um relacionamento com Deus através da oração e da própria fé em acção. E nesta educação para a oração é crucial a liturgia, com o seu papel pedagógico, no qual o sujeito que educa é o próprio Deus e o verdadeiro mestre da oração é o Espírito Santo.

A Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos dedicada à catequese tinha reconhecido como dom do Espírito – para além do florescimento, em número e dedicação, dos catequistas – a maturidade registada nos métodos que a Igreja soube desenvolver para implementar a transmissão da fé e permitir aos homens viver o encontro com Cristo5. São métodos de experiência que envolvem a pessoa humana. Métodos plurais, que activam de modo diferenciado as faculdades do indivíduo, a sua inserção num grupo social, as suas atitudes, as suas dúvidas e procuras. Esses métodos assumem como próprio instrumento a inculturação5. Para evitar o risco de dispersão e de confusão inerente a uma situação assim tão diversificada e em constante evolução, o Papa João Paulo II recolheu por aquela ocasião um exemplo dos Padres sinodais e fez dele uma regra: a pluralidade dos métodos na catequese pode ser um sinal de vitalidade e de genialidade, se cada um destes métodos souber interiorizar e fazer sua uma lei fundamental que é aquela da dupla fidelidade, a Deus e ao homem, numa mesma atitude de amor5.

Ao mesmo tempo, o Sínodo sobre a catequese tinha como grande preocupação o de não perder os benefícios e os valores recebidos de um passado marcado pela preocupação de garantir uma transmissão sistemática da fé, integral, orgânica e hierárquica5. Por esse motivo, o Sínodo relançou dois instrumentos fundamentais para a transmissão da fé: a catequese e o catecumenado. Graças a eles, a Igreja transmite a fé de forma activa, semeando-a nos corações dos catecúmenos e dos que frequentam a catequese para fecundar as suas experiências mais profundas. A profissão de fé recebida pela Igreja (traditio), germinando e crescendo durante o processo catequético, é restituída (redditio), enriquecida, com os valores das diferentes culturas. O catecumenado transforma-se, assim, num importante centro de incremento da catolicidade e fermento de renovação eclesial.5

A revitalização destes dois instrumentos – o catecumenado e a catequese – destinava-se a incorporar aquela que foi designada como “pedagogia da fé”.5 A este termo é confiada a função de ampliar o conceito de catequese, estendendo-o àquele de transmissão da fé. A partir do Sínodo sobre a catequese, esta não é outra coisa que o processo de transmissão do Evangelho, assim como a comunidade cristã o recebeu, o compreende, o celebra, o vive e o comunica5. «A catequese de iniciação, sendo orgânica e sistemática, não se reduz ao meramente circunstancial ou ocasional; sendo formação para a vida cristã, supera – incluindo-o – o mero ensino; e sendo essencial, visa àquilo que é«comum» para o cristão, sem entrar em questões disputadas, nem transformar-se em pesquisa teológica. Enfim, sendo iniciação, incorpora na comunidade que vive, celebra e testemunha a fé. Realiza, portanto, ao mesmo tempo, tarefas de iniciação, de educação e de instrução. Esta riqueza, inerente ao Catecumenado dos adultos não batizados, deve inspirar as demais formas de catequese»5.

O catecumenado é entregue a nós, então, como o modelo que a Igreja recentemente assumiu para moldar os seus processos de transmissão da fé. Relançado pelo Concílio Vaticano II5, o catecumenado foi integrado em tantos projectos de reorganização e revitalização da catequese, como modelo paradigmático de estruturação desta tarefa de evangelização. Assim, o Directório Geral para a Catequese sintetiza esses elementos básicos, sugerindo as razões pelas quais tantas Igrejas locais se inspiraram neste paradigma para reorganizar as suas práticas de anúncio e de preparação para a fé, dando mesmo origem a um novo modelo, o «catecumenado pós baptismal»6, que recorda constantemente à Igreja a missão da iniciação à fé. Chama à responsabilidade toda a comunidade cristã. Coloca no centro de todo o percurso o mistério da Páscoa de Cristo. Faz da inculturação o princípio do próprio funcionamento pedagógico; é concebido como um verdadeiro e real processo formativo6.

  1. As Igrejas locais como agentes da transmissão

O sujeito da transmissão da féétoda a Igreja e manifesta-se nas Igrejas locais. O anúncio, a transmissão e a experiência viva do Evangelho realizam-se nelas. Mas não apenas isso; as próprias Igrejas locais, além de sujeitos, são também o resultado dessa acção de anúncio do Evangelho e da transmissão da fé, como nos recorda a experiência das primeiras comunidades cristãs (cf. Act. 2, 42-47): o Espírito reúne os crentes em torno das comunidades que vivem fervorosamente a sua fé, alimentando-se da escuta da palavra dos Apóstolos e da Eucaristia, gastando as suas vidas na proclamação do Reino de Deus. O Concílio Vaticano II fixa essa descrição como fundamento da identidade de cada comunidade cristã, quando afirma que «esta Igreja de Cristo estáverdadeiramente presente em todas as legítimas comunidades locais de fiéis, as quais aderindo aos seus pastores, são elas mesmas chamadas igrejas no Novo Testamento. Pois elas são, no local em que se encontram, o novo Povo chamado por Deus, no Espírito Santo e com plena segurança (cf. 1 Tess. 1, 5). Nelas se congregam os fiéis pela pregação do Evangelho de Cristo e se celebra o mistério da Ceia do Senhor “para que o corpo da inteira fraternidade seja unido por meio da carne e sangue do Senhor”».6

A vida concreta das nossas Igrejas têm tido a sorte de ver, no campo da transmissão da fé e, mais geralmente, no campo do anúncio, uma realização concreta e, muitas vezes, exemplar desta afirmação do Concílio. O número de cristãos que nas últimas décadas se entregou de modo espontâneo e gratuito ao anúncio e à transmissão da fééverdadeiramente notável e marcou a vida das nossas Igrejas locais como um verdadeiro dom do Espírito dado às nossas comunidades cristãs. As acções pastorais relacionadas com a transmissão da fétornaram-se um lugar que permitiu à Igreja estruturar-se em diferentes contextos sociais locais demonstrando a riqueza e a variedade dos cargos e dos ministérios que a compõem e que animam a vida do dia a dia. Em redor do Bispo assistiu-se ao florescimento do papel dos padres, dos pais, dos religiosos, dos catequistas, das comunidades, cada um com a sua própria missão e a sua própria competência6.

Junto a estes dons e aspectos positivos é preciso, no entanto, registar os desafios que a novidade da situação e as mudanças que o caracterizam colocam a várias Igrejas locais: a escassez da presença numérica dos presbíteros torna o resultado das suas acções menos eficaz do que se gostaria; o cansaço e o desgaste vivido por tantas famílias enfraquece o papel dos pais; o nível demasiado débil de partilha torna a influência da comunidade cristãevanescente. O risco éque o peso de uma acção assim tão importante e fundamental recaia apenas nos catequistas, játão sobrecarregados pelo peso do trabalho que lhes foi confiado e pela solidão com que se entregam a ele.

Como já foi mencionado no primeiro ponto, o clima cultural e a situação de cansaço em que se encontram várias comunidades cristãs corre o risco de enfraquecer a capacidade de anúncio, de transmissão e de educação para a fédas nossas Igrejas locais. A pergunta do apóstolo Paulo – «como acreditarão [...] se ninguém o anuncia? »(Rm. 10, 14) – soa aos nossos ouvidos hoje como muito real. Em tal situação, devem ser reconhecidos como um dom do Espírito a frescura e a energia que a presença dos grupos e movimentos conseguiram incutir na tarefa de transmitir a fé. Ao mesmo tempo, somos chamados a trabalhar para que estes frutos possam contagiar e comunicar o seu entusiasmo àquelas formas de catequese e de transmissão da fé que perderam o ardor inicial.

 

SER DEMOCRATA

 

Ser democrata não é, não pode ser, ir de longe, em longe, meter um voto na urna. Quase sempre para castigar algum partido, movimento ou simplesmente um político. Quem tem direito a votar, mais importante que isso, é acompanhar e inteirar-se da vida política do seu país. Quando se quer castigar alguma coisa ou alguém, qualquer cidadão deve mirar-se bem ao espelho! Ver se o mal da política, não estará nele próprio. Deve conhecer as leis que nos regulam e se não as respeitamos, então, o mal começa a ser nosso.

A lei estipula, para que haja decência na política e no país, que um candidato só permaneça três mandatos no poder! E, três mandatos já são demais. O ainda atual presidente da Câmara Isaltino de Morais já fez sete mandatos! Ser político não é, não pode ser, uma profissão. Estão em causa valores, como o respeito pelos impostos que todos pagamos com muito sacrifício. Após sete mandatos um político mete a mulher ou outra pessoa que se domine (sabe-se lá porquê), para continuar a deter um poder que já não é legal. As pessoas não respeitam a lei, não estão preparadas para perceber os meandros complicados da política, votam e metem no poder alguém que nunca deveria lá estar, e depois toca de castigar os outros pelos erros que nós próprios fazemos! Por fim, afirmamos que o fim da eternização no poder deve estender-se a toda a administração pública. Se alguém está preso, não terá sido por ter dado uma esmola a um pobre! Então, desrespeitando tudo e todos e saltando por cima das leis do nosso país, vamos querer eternizar no poder esse candidato, mesmo que por caminhos ínvios? 

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