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O ENTARDECER

O ENTARDECER

A ETERNIZAÇÃO NO PODER

 

Ser democrata não é, não pode ser, ir de longe, em longe, meter um voto na urna. Quase sempre para castigar algum partido, movimento ou simplesmente um político. Quem tem direito a votar, mais importante que isso, é acompanhar e inteirar-se da vida política do seu país. Quando se quer castigar alguma coisa ou alguém, qualquer cidadão deve mirar-se bem ao espelho! Ver se o mal da política, não estará nele próprio. Deve conhecer as leis que nos regulam e se não as respeitamos, então, o mal começa a ser nosso.

A lei estipula, para que haja decência na política e no país, que um candidato só permaneça três mandatos no poder! E, três mandatos já são demais. O ainda atual presidente da Câmara Isaltino de Morais já fez sete mandatos! Ser político não é, não pode ser, uma profissão. Estão em causa valores, como o respeito pelos impostos que todos pagamos com muito sacrifício. Após sete mandatos um político mete a mulher ou outra pessoa que se domine (sabe-se lá porquê), para continuar a deter um poder que já não é legal. As pessoas não respeitam a lei, não estão preparadas para perceber os meandros complicados da política, votam e metem no poder alguém que nunca deveria lá estar, e depois toca de castigar os outros pelos erros que nós próprios fazemos! Por fim, afirmamos que o fim da eternização no poder deve estender-se a toda a administração pública. Se alguém está preso, não terá sido por ter dado uma esmola a um pobre! Então, desrespeitando tudo e todos e saltando por cima das leis do nosso país, vamos querer eternizar no poder esse candidato, mesmo que por caminhos ínvios? 

PACIÊNCIA DE JOB

 

Job era muito rico, tinha muitos bens, tinha esposa, tinha filhos, tinha criados e tinha muito gado, era muito rico mesmo. Depois, o demónio invejava aquilo tudo [e], pediu a Jesus que queria Job só para ele. E Jesus disse-lhe: 
- Não, Job não te dou o Job, dou-te os bens dele, vai-lhos tirando conforme entenderes. Então, o demónio, que [era] mauzinho, claro, diz coisas diabólicas e sempre más. Mas Jesus prometeu-lhe tudo menos a alma de Job por que a queria para ele. Vai daí, o demónio, hoje tirava-lhe uma filha, depois matava-lhe outra filha, matou-lhe também a esposa, e os filhos todos! Morriam fulminantemente.

Dizia a minha mãe que eles apareciam mortos, E depois ainda havia o gado, levou-lhe todo, matou-lhe tudo, tudo, tudo.

Então os vizinhos diziam assim: 
 - Ó Job...está a pagar pelos teus pecados!
 Porque naquele tempo diziam que quem fosse castigado o era pelos pecados que tinhamfeito:se alguma pessoa era má, tinha de ser castigada. Era Deus que castigava.

Mas não era Deus que castigava Ele não castiga ninguém, era o demónio, e foi aí que o demónio entrou. 
 Entrou, e levou os bens de Job

Só porque Job foi sempre sério, sempre seguro. E as pessoas então diziam assim: 
 - Ó Job, o que é que tu fizeste para Deus te castigar tanto?

Mas Deus não castiga, Deus deu e Deus vai tirando. 
 A ideia de Job era essa: Deus deu e Deus tirou. 
 Deus prometeu ao demónio para tirar a Job, até à última coisa menos a alma dele. Então aquilo desapareceu tudo até ao fim, até estar mesmo na extrema pobreza. 
E Job perguntou a Nosso Senhor: “o que é que ele queria mais dele”. 
 E Jesus respondeu-lhe: 
Quero a tua alma mas tu vais ter uma nova família. 
Assim, Deu-lhe uma nova esposa, e uma nova família, deu-lhe também uma fortuna mas não permitiu mais que o demónio se metesse na vida dele. E disse para Job: 
Quero a tua alma nunca mais a percas, nunca mais a deixes.perder. 
‘Deus deu e Deus tirou’, foi sempre firme até ao fim. É por isso nós dizemos assim: 
- Eu queria ter uma paciência como Job.

 

DEPRESSÃO

 

Perdão, o MELHOR de tudo é que é verdade...,.  Por isso é que gosto de ser HOMEM sem stress.
Nota: agora também era tarde para mudar.

FW: Porque é que depressão masculina é raridade!
Segundo um relatório que esta semana foi entregue no Conselho de Altos Estudos Científicos da Universidade do Michigan (U.S.A.), o resultado duma pesquisa liderada pelo famoso Prof. Dr. Morris A. Benson, apresenta o seguinte parecer final:

> Porque é rara a depressão masculina

> Não engravidam.
>Os mecânicos não lhes mentem...
>Nunca precisam procurar outra área de Serviços para encontrar uma casa-de-banho limpa.
Rugas são traços de carácter...
Barriga é prosperidade!
Cabelos brancos são charmosos...
Os sapatos não lhes apertam nos pés.

Conseguem ir sozinhos à casa de banho
As conversas pelo telefone só duram 30 segundos.
Para férias de 5 dias, apenas levam uma mochila.
Se na mesma festa aparecer outro com uma roupa igual, não há problema

Cera quente nem cheiro.

Ficam a assistir a um programa de televisão com um amigo, em total silêncio, durante várias horas, sem ter que pensar: "Ele já deve estar cansado da minha companhia"
Se alguém se esquece de os convidar para alguma festa, continua a ser seu amigo.
A roupa íntima que usa pode custar no máximo 20 euros (em pacotes de 3).
Três pares de sapatos chegam e sobram.
São incapazes de perceber que a roupa está amarrotada.
Usam o mesmo corte de cabelo durante anos, aliás décadas, sem problemas.
Meia dúzia de cervejas geladas e um jogo de futebol na televisão são o suficiente para passarem horas divertidos.
Os Shoppings Centers não lhes fazem falta nenhuma.
Podem deixar crescer o bigode.
Se um amigo lhes chamar gordo, careca, velhadas, etc, isso não lhes abala em nada a amizade. Aliás, é prova de uma grande amizade.
São capazes comprar os presentes de Natal para 25 pessoas, no dia 24 de Dezembro em, no máximo, 25 minutos!
Para um churrasco, só precisam de carvão, carne, sal grosso, uma faca e uma tábua e, no máximo umas calças, para limpar os dedos sujos de
gordura

E o pior, é que tudo isto é verdade....
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DEPOIS DO CAOS, TEREMOS O PARAÍSO?

 

Os cálculos sobre a Teoria do Caos são hoje utilizados para estudar os fenómenos meteorológicos, o crescimento das populações, as variações no mercado financeiro e os movimentos de placas tectónicas, etc. A Teoria do Caos levou ao conhecimento do chamado “efeito borboleta“, apresentado pelo matemático Edward Lorenz, em 1963.

Talvez cansadas da normalidade, as sociedades humanas parecem estar, ou estarão de facto, em permanente mudança! Tal mudança decorre em boa parte de um modo escondido, embora a parte restante, seja possível ser reconhecida por qualquer humano no seu dia-a-dia. Porque decorrem estas mudanças já será de explicação mais problemática. Todavia, a fome de mudança gira à volta de tudo aquilo que envolve o ser humano. Desde os modelos automóveis, às roupas, penteados, sem podermos esquecer as novas tecnologias, divórcios etc. Os fatores que originam esta loucura na mudança, a montante ou a jusante, do ato em si próprio, poderão ser vários e serão mesmo; desde a promoção do consumismo até ao horror que a normalidade produz na maioria do ser humano! Algumas das muitas formas da fuga à normalidade chegam mesmo ao ridículo, roçando muitas vezes o caricato! Será ainda de mencionar as muitas e aberrantes estravagâncias no uso dos mais variados objetos de consumo corrente!

Parece haver uma enorme vertigem de mudança e até de destruição de tudo que é normal e corrente. O sacudir valores sobejamente consagrados ataca toda a humanidade e em especial a classe política, Por outro lado o mundo em que vivemos, vai anualmente cumprindo as suas rotinas de milhares ou milhões de séculos. Que efeito provocará no mundo, esta febre atual de mudar só por mudar?

Aparentemente está-se a seguir no encalce do caos total no planeta Terra. Ou será que antes desse fim, os humanos, para continuarem a mudar, tentarão a caminhada de regresso aos valores e à normalidade como virtude indispensável?

GARANTIR A DISCIPLINA AOS MAIS PEQUENOS

Avelino Azevedo explicou ainda que uma das prioridades do CNAPEF é que as escolas e os agrupamentos possam desenvolver o programa de Educação Física desde o pré-escolar ao 12.º ano, de acordo com as reais potencialidades do aluno. Neste momento, os representantes dos professores de Educação Física estão a ter reuniões com o Ministério da Educação para definirem em conjunto as competências essenciais da disciplina, tal como está a ser feito para as outras cadeiras.

“Estamos a ser ouvidos pela tutela e vamos ouvir também instituições do Ensino Superior e professores. O Governo pretende concluir a discussão no próximo ano civil para que as mudanças possam entrar em vigor no ano letivo 2017/2018”, adiantou.

Foi durante a cerimónia de encerramento do “Simpósio Aprender no Século XXI – Mais Exercício, Maior Sucesso, Melhor Futuro”, que decorreu na sexta-feira na Escola Superior de Comunicação Social de Lisboa, que o secretário de Estado da Educação afirmou que a disciplina voltará a contar para a entrada na Faculdade.

Além de se ter realçado a importância da Educação Física, os participantes do debate lamentaram a ausência de uma efetiva Expressão e Educação Físico Motora no 1.º ciclo do Ensino Básico, defendendo que é essencial haver um trabalho para assegurar uma disciplina que desenvolva as capacidades das crianças em todo o país.

 

A PREMONIÇÃO E A ASNEIRA

Domingo, 20 de Janeiro de 2013

Na cerimónia de abertura das comemorações do centenário do nascimento do Dr. Cunhal, Jerónimo de Sousa enalteceu a visão premonitória do falecido líder comunista e a forma como antecipou a atual crise.

É verdade. Mas não era preciso ser iluminado pela luz vinda do Leste para o fazer. Ainda o PREC desabrochava e já todos os lúcidos tinham percebido que vinha aí a crise. Melhor dizendo, as crises, porque têm sido várias e mais regulares que o Big Ben. O PREC, tutelado pelo Dr. Cunhal, foi o pontapé de saída para o jogo que acabou na goleada que a tróica nos está a infligir.

Para nossa desgraça, os discípulos do Dr. Cunhal, entre os quais se conta a mediocridade chamada Jerónimo, continuam a fazer entrar água na embarcação o melhor que sabem e podem. Quanto mais água melhor—é o seu modus operandi.

Ó Jerónimo: cala a boca. Temos políticos coveiros que cheguem e o PCP já deu contribuição generosa para o enterro de Portugal.

Publicada por J.L. Cirne de Castro em 12:28

 

 

A dor dos idosos

 

Uma corda ao pescoço que se prende ao ramo mais forte daquela árvore, escolhida muito tempo antes do ato definitivo, ou, por uma questão de pudor e de maior recolhimento, à trave mestra do celeiro em ruínas. Uma pedra como apoio, às vezes um banco para o qual se vai subir e de onde se dará o passo decisivo e último, pensado há muito, iniciado agora mesmo. Por dentro e por fora, apenas o silêncio e a solidão. A alma já estava morta de tristeza e de secura, tanta mágoa sofrida, tanta desesperança, tanto abandono, tanto vazio e desamparo. Mas tudo isso já passou e já não conta quando o corpo resolve enfim subir ao banco e atirar-se daquela altura, trinta centímetros, não mais. Um esticão forte, estremece a árvore, um gemido seco e breve, os olhos arregalados, cede que não cede o velho barrote apodrecido e o corpo fica a baloiçar uns momentos, antes de se imobilizar para sempre. Nem uma carta de despedida ou explicação. Porque em vida não houve tempo de ir à escola, porque a despedida não vale a pena e a explicação, a existir, não cabe numa carta!

 

O DESASTRE EM CASTELO DE PAIVA

 

MAS ….

O desastre de Castelo de Paiva podia ter sido evitado? Sim podia, o desastre de Castelo de Paiva foi uma grande imprevidência. No momento da assunção de responsabilidades, o ministro do Equipamento Social demitiu-se, sendo tal óbvio em democracia. Acontecido o desastre, muitos foram aqueles que queriam a cabeça de mais responsáveis, desta vez queriam a cabeça dos técnicos responsáveis;

Depois de burro morto, cevada ao rabo.”

A questão que pessoalmente se coloca é saber se todos nós nos devemos sentir isentos de culpas? O desastre foi brutal e de consequências humanas trágicas! Toda a gente comentava que a ponte estava mal há muitos anos e alguns dos responsáveis técnicos haviam sido nomeados, pouco tempo antes! Para os media o que conta é a imagem, a emoção e o sensacionalismo. Notícias sem impacto óbvio, são repetidas dezenas de vezes ao dia. Outras, que seriam de grande interesse público, mas, como as “pontes”, continuam de pé, perdem-se no infinito dos tempos. As obras espetáculo, sem utilidade comprovada, são inauguradas com música e foguetório. Nem uma palavra sobre o seu interesse público, nem sobre o impacto que terão no “défice anual do Estado” ou sobre as implicações para a vida dos cidadãos, durante vinte ou trinta anos a pagarem impostos desumanos! E o país a ficar na bancarrota.

Vai daí, para descargo de consciência, sai um cartão vermelho para quem estiver no poder… Elegendo-se, assim, os responsáveis das calamidades públicas! Os “Bodes Expiatórios!

Em época de eleições, os políticos que nada viram, nem nada alertaram, aparecem agora a esbracejar indignação gratuita a toda a hora, nos telejornais e na imprensa. Clara, está em causa a sua continuidade no “bem-bom”.

Atualmente é ver sindicalistas, professores, pais etc., a barafustarem contra o “Cimianto” nas escolas e noutros edifícios públicos! Na sua grande maioria, existem lá há várias dezenas de anos e com o “cheirinho” a votos, tudo serve para desancar políticos que não tomaram tais opções e que estão de “mãos atadas”, sem dinheiro para nada.

É por tudo isto que somos todos culpados! Quanto mais não seja, por que somos todos nós, que metemos o “voto na urna” para eleger gente que não conhecemos de lado nenhum! E, por essa via do voto, nunca denunciamos aqueles que destroem o país, e permitimos, até, que continuem a discursar como se nada fosse com eles!

 

 

A CULPA É DE TODOS ….

 

MAS ….

O desastre de Castelo de Paiva podia ter sido evitado? Sim podia, o desastre de Castelo de Paiva foi uma grande imprevidência. No momento da assunção de responsabilidades, o ministro do Equipamento Social demitiu-se, sendo tal óbvio em democracia. Acontecido o desastre, muitos foram aqueles que queriam a cabeça de mais responsáveis, desta vez queriam a cabeça dos técnicos responsáveis;

Depois de burro morto, cevada ao rabo.”

A questão que pessoalmente se coloca é saber se todos nós nos devemos sentir isentos de culpas? O desastre foi brutal e de consequências humanas trágicas! Toda a gente comentava que a ponte estava mal há muitos anos e alguns dos responsáveis técnicos haviam sido nomeados, pouco tempo antes! Para os media o que conta é a imagem, a emoção e o sensacionalismo. Notícias sem impacto óbvio, são repetidas dezenas de vezes ao dia. Outras, que seriam de grande interesse público, mas, como as “pontes”, continuam de pé, perdem-se no infinito dos tempos. As obras espetáculo, sem utilidade comprovada, são inauguradas com música e foguetório. Nem uma palavra sobre o seu interesse público, nem sobre o impacto que terão no “défice anual do Estado” ou sobre as implicações para a vida dos cidadãos, durante vinte ou trinta anos a pagarem impostos desumanos! E o país a ficar na bancarrota.

Vai daí, para descargo de consciência, sai um cartão vermelho para quem estiver no poder… Elegendo-se, assim, os responsáveis das calamidades públicas! Os “Bodes Expiatórios!

Em época de eleições, os políticos que nada viram, nem nada alertaram, aparecem agora a esbracejar indignação gratuita a toda a hora, nos telejornais e na imprensa. Clara, está em causa a sua continuidade no “bem-bom”.

Atualmente é ver sindicalistas, professores, pais etc., a barafustarem contra o “Cimianto” nas escolas e noutros edifícios públicos! Na sua grande maioria, existem lá há várias dezenas de anos e com o “cheirinho” a votos, tudo serve para desancar políticos que não tomaram tais opções e que estão de “mãos atadas”, sem dinheiro para nada.

É por tudo isto que somos todos culpados! Quanto mais não seja, por que somos todos nós, que metemos o “voto na urna” para eleger gente que não conhecemos de lado nenhum! E, por essa via do voto, nunca denunciamos aqueles que destroem o país, e permitimos, até, que continuem a discursar como se nada fosse com eles!

 

 

ENCANAR A PERNA À RÃ

 

Ou seja ir entretendo, ir adiando, é assim que andamos por cá. Estou como o outro: não me obriguem a ir para a rua gritar!

Queremos incentivos? Pois bem vamos ver o que se passa com as incansáveis formiguinhas.

Uma sociedade de formigas chama-se formigueiro e pode reunir de centenas a mais de 100.000 formigas.

As formigas mais conhecidas no Brasil são as saúvas, que representam um dos grandes problemas para a agricultura no país Elas cortam as folhas das plantas, podendo devastar pomares e plantações com rapidez

Os pedaços cortados são levados até ao formigueiro. Elas não se alimentam desses pedaços de folhas, elas utilizam nos como adubos para assim fazerem criações subterrâneas de fungos. Esses fungos constituem o alimento para as formigas.

Existem várias castas numa sociedade de formigas Nos seres humanos também!

A única fértil é a rainha, Os reis são machos férteis. As operárias são estéreis e subdividem-se em várias atividades. Nos humanos é quase assim também!

As formigas que possuem mandíbula grande e são as maiores trabalham como soldados, defendendo o formigueiro. As formigas que cortam e levam as folhas para o formigueiro, carregadoras, são de tamanho médio.

As operárias jardineiras trabalham dentro das colónias cuidando dos fungos e das suas crias.

Na época da reprodução, por volta do início do verão, a rainha e o rei, ambos alados, saem do formigueiro e voam para o encontro nupcial no ar.

Os machos morrem após a cópula. Muitas rainhas também não sobrevivem. A rainha que sobrevive funda um novo formigueiro, iniciando a sua postura de ovos no solo. Ela perde as asas e cava um canal de quase 10cm, que desemboca numa câmara de 1 a 2 cm. Os ovos são colocados logo que ela regurgita um pouco do fungo que trouxe do formigueiro antigo e aduba com as suas secreções. Os espermatozoides obtidos no voo nupcial foram armazenados pela rainha e serão utilizados para fecundar os ovos postos nos anos seguintes.

Nós o humanos, poderíamos ter uma organização política igual a esta, talvez nunca superior. Por tudo isto se percebe a importância dos líderes a serem nomeados pelos humanos! Eles têm de ser competentes e engenhosos para proverem o alimento de toda a sociedade e não a sua falência.ou bancarrota. Não podem, nunca, gastar mais do que têm

E têm acima de tudo de pôr o interesse geral da colónia, acima de quaisquer outros interesses menores ou mesquinhos. Por exemplo comer as folhas reprodutivas!

Quem terá ensinado tudo isto às formigas?

 

ENCONTRAR O NOSSO RUMO

 

Um rapaz procurava um rumo para a sua vida. Estava indeciso em relação à profissão, tinha dúvidas sobre as escolhas que fizera e não tinha nenhuma certeza a respeito daquilo que gostaria realmente de fazer. Resolveu, então, procurar o Mestre da Floresta, um sábio que certamente o ajudaria a encontrar aquilo que procurava. Um amigo indicou-lhe o caminho, ele encheu-se de coragem e viajou até ao lugar onde o mestre vivia. 

Mestre, disse, estudei na melhor universidade, fiz um MBA, sou fluente em 2 línguas. Procuro aperfeiçoar-me sempre, mas não sei o que quero da minha vida. Preciso de encontrar o meu rumo. O mestre compreendeu a preocupação e a ansiedade do rapaz. No mesmo instante, entrou na sua cabana, e, quando voltou, trazia um belo machado. Era feito de metal nobre e estava afiadíssimo. Tinha o cabo talhado na melhor madeira, e era todo revestido com couro e búfalo. Entregou-lhe o machado e disse-lhe que se deveria embrenhar na floresta, e que só deveria voltar quando soubesse a resposta para as dúvidas que o haviam conduzido ate ali.
O jovem obedeceu e, cheio de esperança numa solução rápida para o seu problema, desapareceu entre as árvores. Não demorou meia hora e reapareceu diante da cabana. Estava revoltado com o mestre. O machado, queixou-se, era inútil. Não o tinha ajudado a encontrar o seu rumo. Sem perder a calma, o sábio perguntou: Mas o que é que querias mesmo? E o rapaz mais indignado ainda, respondeu praticamente aos gritos: Já lhe disse o que é que eu quero! Quero encontrar o meu rumo! Paciente, o mestre pediu ao rapaz para se acalmar, e chamou um dos seus aprendizes. Entregou-lhe o mesmo machado, disse-lhe para ir até à floresta e só voltar depois de encontrar aquilo que queria. Assim aconteceu. O aprendiz entrou na mata cerrada e, algumas horas depois, voltou com 2 pinheiros às costas. O mestre perguntou ao seu aprendiz: O que é que querias quando foste para a floresta? 
E este respondeu: como o mestre não me disse o que deveria fazer, decidi que traria pinheiros para plantar na entrada da cabana. Então segui na direção dos pinheiros, cortei as mudas mais bonitas e trouxe-as.
O rapaz ainda mais irritado, continuava sem perceber o sentido daquela prova. Então, perguntou ao mestre o que é que uma atividade tão banal como decorar a cabana com pinheiros, tinha que ver com o problema que o levara até ali. Ele precisava de encontrar o seu rumo. O mestre sorriu e respondeu-lhe: Tu tinhas nas mãos o meu melhor machado. Mas para alguém que não tem um objetivo, a melhor ferramenta não passa de um enfeite inútil. Com o meu aprendiz foi diferente, pois ele encontrou um objetivo, o de arranjar 2 pinheiros, e encontrou o rumo que o levou até às árvores. Sem um objetivo meu rapaz, não há rumo a seguir. Sem um objetivo, qualquer caminho te fará voltar sempre ao ponto de partida sem teres absolutamente nada nas mãos. Tens de encontrar primeiro o teu objetivo. Depois encontrarás o rumo. 

Estar perdido, com a sensação de andar sempre às voltas, é mais comum do que se imagina. Para muita gente, estar perdido não é a exceção, é a regra.

De um modo geral este sintoma denuncia a falta de metas - de balizas que nos orientem na direção dos nossos sonhos. São elas que definem o caminho a ser percorrido e não permitem que haja desvios nem dúvidas. Sem uma meta certamente ficará perdido, sem saber ao certo o que deseja. Ficará muito mais sujeito às circunstâncias. Se em vez disso, existir um alvo definido, essa sensação desaparece. Nesse caso a mente trabalha para encontrar os caminhos. É inútil querer encontrar um rumo para a vida antes de saber onde realmente se pretende chegar. 

Se eu me perder tenho de olhar para a Estrela Polar e ir para norte. Isso não significa que eu esteja à espera de chegar à Estrela Polar. Quero apenas, seguir nessa direção.

"A Tríade do Tempo" de Christian Barbosa.

A QUADRATURA DO CIRCULO

Margarida Proença

contactarnum. de artigos 83

Começam já a encontrar-se algumas coisas interessantes sobre o que poderá ser o Estado Social depois da crise. Claro que são fundamentalmente especulações, opiniões portanto, e refletem posições ideológicas de quem as escreve, mas o papel e as funções do Estado estão de novo no centro de todo o debate político.

A relevância do papel do estado na economia e a discussão sobre quais deverão ser os seus limites tal como hoje o concebemos remete para um processo lento de democratização das sociedades ao longo de três séculos. Começou pelos direitos civis e legais ainda no século XVIII, depois os direitos políticos marcaram o século dezanove e finalmente no século vinte os direitos sociais, usando as expressões de um sociólogo famoso, T.H. Marshall que conheci, digamos assim, através dos trabalhos de um outro sociólogo, Esping-Andersen.

Estes direitos sociais traduzem a arquitetura do estado de bem-estar social (“welfare state”) como o entendemos na Europa: um sistema de pensões generoso, subsídios no desemprego e na doença, educação e saúde paga, etc. Com o tempo, foram-se colocando algumas questões - deve o sistema ser universal, garantindo os mesmos benefícios a todos de forma igual, ou deve pelo contrário estabelecer objetivos específicos, e diferenciar o apoio nessa base, por exemplo privilegiando os mais pobres? Será que contribuiu mesmo para remover barreiras á imobilidade social?

Será que o sistema é compatível com a globalização crescente, e não contribui para perdas de competitividade face a outros países, porventura criando condições objetivas para a sua erosão? Será que as profundas alterações sociais, tecnológicas e demográficas que marcaram os últimos trinta ou quarenta anos contribuíram significativamente para tornar insustentável o sistema montado, porque se tornou demasiado caro? e como teria sido a Europa pós-guerra se não tivesse sido implementado este sistema de bem estar social que conhecemos, nas suas diferentes versões?

A crise financeira complicou tudo ainda mais e os argumentos hoje mais frequentes vão no sentido da convergência do desenho dos sistemas de apoio social. Os países do Norte da Europa fizeram a reforma do sistema nos anos 90, defendem estratégias de investimento social capazes de promover o emprego e o crescimento, e apoiam os serviços prestados às famílias, e em particular às crianças mais pequenas.

Os sistemas designados por continentais contribuem fundamentalmente para sistemas de segurança social que oferecem proteção como subsídios de desemprego e outros a pessoas que estão “dentro” do sistema, e regulam juridicamente o mercado de trabalho. Finalmente, a abordagem anglo-saxónica tem evoluído no sentido de se aproximar do investimento social, mas uma parte importante dos serviços públicos foram privatizados.

A lógica do desenho dos sistemas de proteção social tem a ver com a história, com o resultado dos processos políticos, e claro, com a filosofia política e social dominante. Alguns autores falam de um “paradoxo da redistribuição”, isto é, a redução da pobreza pode ser mais efetiva com medidas que protejam todos, eventualmente centrando esforços em programas de educação ao nível do pré-primário, investindo em capital humano, aprendizagem ao longo da vida e políticas de trabalho ativas.

A ideia do pré-primário, por exemplo, vem de alguns estudos apontarem no sentido de que países com um sistema de pré-primário universal e de qualidade têm melhores mecanismos de mobilidade social porque é nos primeiros anos de vida que se define muito do percurso futuro.

O estado social é hoje confrontado com desafios enormes; a polarização do mercado de trabalho continuará a aumentar, bem como - a manter-se o euro - a tendência para que o mercado de trabalho seja cada vez mais europeu e menos de base nacional (isto é, a expressão “emigrante” tenderá a deixar de fazer sentido), uma estrutura etária cada vez mais envelhecida, custos de saúde mais elevados, num contexto em que os países terão, ainda durante muito tempo, dificuldade em financiar. Esta “quadratura do círculo” é uma das questões mais importantes que teremos para resolver. E das mais difíceis, porque se confronta com a resistência de interesses particulares, profissionais e de grupos.

 

A FINALIDADE DA POLÍTICA

 

Num panorama traçado – pode -se resumir: não nos podem retirar uma convicção: “ a política é essencial”. Por isso, se escreve : “uma sociedade que a despreze expõe-se a graves riscos”.

Importa, então, na opinião dos melhores entendidos, que se tenha em conta quão urgente é urgente reabilitar a política e repensá-la em todos os seus domínios: educação, família, economia, ecologia, cultura, saúde, protecção, social, justiça … De modo que haja uma efectiva relação activa, entre a política e a vida quotidiana dos cidadãos.

Por último e para prestígio da política, também não contribuem nada – antes pelo contrário! – os “casos” em que alguns elementos da “classe” política se deixam enredar. Estes casos facilitam a generalização da suspeita, assim traduzida: “ a política reduz-se à mera gestão de “dossiers” complexos, à solução de conflitos de interesse, à regularização de egoísmos corporativos ou de bairro, e à sujeição à lógica do aparelho partidário. Abrem-se pois, as portas ao renascimento de ideologias extremistas, especialistas em esgrimir com temas demagógicos.   

A FAMÍLIA E O PERDÃO

 

"Não existe família perfeita. Não temos pais perfeitos, não somos perfeitos, não nos casamos com uma pessoa perfeita nem temos filhos perfeitos. Temos queixas uns dos outros. Dececionamos uns aos outros. Por isso, não há casamento saudável nem família saudável sem o exercício do perdão. 
O perdão é vital para nossa saúde emocional e sobrevivência espiritual. Sem perdão a família se torna uma arena de conflitos e um reduto de mágoas.
Sem perdão a família adoece. O perdão é a assepsia da alma, a faxina da mente e a alforria do coração. Quem não perdoa não tem paz na alma nem comunhão com Deus. A mágoa é um veneno que intoxica e mata. Guardar mágoa no coração é um gesto autodestrutivo. É autofagia. Quem não perdoa adoece física, emocional e espiritualmente.
É por isso que a família precisa ser lugar de vida e não de morte; território de cura e não de adoecimento; palco de perdão e não de culpa. O perdão traz alegria onde a mágoa produziu tristeza; cura, onde a mágoa causou doença."

Papa Francisco

A COISA PÚBLICA

A COISA PÚBLICA

PÁSSAROS CRIADOS EM GAIOLA, PENSAM QUE VOAR É UMA DOENÇA.

Ah, mas o que raio você quer com esta frase? Gostaria de refletir um pouco sobre como somos educados para a manutenção e não para as grandes mudanças e como, na maior parte das vezes, quando decidimos ir por caminhos não tão convencionais, somos desencorajados por nossos familiares, amigos e mentores.

Com isso, a minha mente volta-se para Platão e para a Alegoria da Caverna, essa passagem tem como personagens homens que eram mantidos prisioneiros no interior de uma caverna e acreditavam que aquele era o mundo real, porém, quando um deles é libertado, e pode enxergar o mundo lá fora, fica maravilhado. Ao tentar contar a boa nova para os seus antigos companheiros, é ridicularizado e ignorado

Com os famosos “retornados”, passou a morar por detrás da minha casa, o senhor Afonso. Homem realista que, depois de se ver desposado do fruto de uma vida de trabalho dura e honesta, vê-se também despojado de tudo na terra onde o deixaram! Amigos, conforto e dinheiro, ficaram por terras africanas. Só não lhe conseguiram tirar o saber do seu ofício de longos anos, mesmo sem qualquer bastonário. Coça nos seus cabelos brancos e abençoa uma ideia milagrosa: “ vou abrir aqui, na minha nova casa, um posto de enfermagem. Assim foi e assim viveu os últimos dias de vida que Deus lhe deu. Muita gente acorria aos seus serviços e, muita gente, ele ajudou no seu sofrimento.

 

 

O Enfermeiro Afonso morreu, e o “posto de enfermagem”, desapareceu para sempre. Isto, com tantos enfermeiros a emigrar!

No caso presente, a “gaiola” é, o idealismo bacoco, que nos querem impingir! Aqui todos querem viver à sombra da segurança de uma falsa segurança do emprego público, ao invés de gente que voa sem limites ou ajuda de outros! Voa sozinho e voa seguro e com segurança. Aqui todos preferem a “caverna de Platão” ou a clausura da gaiola! Ou seja: “A coisa Pública”.

“As soluções passam por uma maior participação civil, acompanhada por políticas de educação eficientes, e pela criação de instituições justas e responsáveis, que protejam os direitos humanos e as liberdades básicas.”            

Visão 25 Julho 2002

INFIDELIDADE FEMININA

 

Depois de décadas a abordar o tema traição como praticamente direccionado ao homem, eis que os tempos vão mudando, trazendo uma nova interpretação e latitude sobre esta problemática questão.

A infidelidade no feminino, com contornos que se vão desvendando de uma forma mais sigilosa, não deixam de marcar a actualidade e fazer um convite à reflexão, pois afinal quando se assume o compromisso do casamento, não seria lógico que o mesmo fosse para ambos os parceiros?

A questão parece tão óbvia que se poderiam colocar ambos os géneros a falar sobre este assunto, como alguns especialistas defendem, mas a realidade demonstra que a necessidade de estar em pé de igualdade com o comportamento assumido por muitos homens durante séculos, tem desviado as atenções do tema central.

Na posição de muitos sexólogos, “parece existir um sentimento de vingança e de necessidade de ‘fazer o mesmo que os homens fazem’, o que nos coloca perante mais um conjunto de dúvidas”.

Para algumas mulheres, a questão da infidelidade tornou-se tão banal como para os homens, ainda que os seus pressupostos sejam diferentes.

Enquanto os homens afirmam que são ou já foram infiéis devido a impulsos de momento, a desejos motivados pelas mais variadas situações e a uma dificuldade em controlar uma sedução passageira, as mulheres confessam que, optam por procurar a satisfação de fantasias através de uma aventura, fora do casamento, sem quererem saber de mais análises.

Muitas mulheres assumem que, “tal como o homem opta por não se divorciar e por fazer uma vida paralela ao casamento, também elas se sentem com o direito de não assumir perante a sociedade, a família e, sobretudo os filhos, que  o casamento não resultou, mesmo que de forma somente passageira. Outras dizem não se sentirem culpadas com a situação, escondendo-a, uma vez que em muitos casos, seriam punidas pela sociedade se dissessem que têm desejos sexuais que o marido não consegue satisfazer” ou que não conseguem ter interesse pelo pai dos seus filhos”.

Arrastar um casamento de “fachada” parece ser a opção de muitas mulheres que “não se esforçam por dialogar com quem parece estar demasiado concentrado na sua vida, nos seus objectivos, nos amigos e nos seus planos profissionais ou políticos.

Não valeria a pena pensarem que seria mais fácil assumir a realidade e procurar uma vida nova com outra pessoa? Muitas afirmarão ainda, que “se o homem consegue manter uma vida à parte durante anos para evitar o confronto com um casamento que se tornou num pesadelo, por que não poderão mulheres colocar-se em igualdade de direitos?”

UMA OUTRA FARMÁCIA

 

Na reunião de Câmara realizada em 20 de Março de 1995 foi aprovado o Programa de Instalação de novas farmácias, uma delas em Queijas.

Face às competências da autarquia não contemplarem abertura de concurso e concessão de alvarás, mas tão só a apresentação da proposta para instalação de novas farmácias, o processo foi remetido à ARS e deste passou para o INFARMED. Uma nova farmácia acabou por ser instalada em Queijas, satisfazendo-se, assim, mais uma pretensão da nossa população.

Em Maio de 98, as Juntas de Freguesia do concelho, são informadas pela CMO, a pedido da ARS, dos procedimentos necessários à organização dos processos de abertura de novas farmácias!

Em reunião de câmara de 23 de Junho de 1999, é decidido que se irá insistir novamente na necessidade urgente da resolução desta situação, apresentando o seu protesto público face à não satisfação das necessidades básicas e legítimas da população e não querendo cair na explicação de que a demora, resulta da protecção de interesses cooperativistas ilegítima de alguns poucos interessados. 

Reforça e mantém o pedido de novas farmácias onde consta mais uma para Queijas.

Apesar de se considerar seis a oito meses o prazo ideal para a conclusão de concursos de abertura de novas farmácias, o INFARMED, admite que não consegue dar resposta.

Uma situação que se arrasta ano após ano e que está a deixar os bairros novos do concelho sem estruturas capazes de responder às necessidades urgentes. A Câmara considera inadmissível e vai pedir audiência à Ministra da Saúde.

O processo para abertura do concurso da nossa segunda farmácia, acaba por passar pela Junta, somente em meados do ano de 2001, para na II série do Diário da República de 19 de Novembro de 2001, se ler: chamamos a atenção para diversas rectificações a listas de classificação finais relativas ao concurso para instalação de novas farmácias nas freguesias de (   ) de Queijas.

Todo este processo tem muito a ver com o Terceiro Mundo. e enquanto os donos das farmácias vão ficando ricos, a população vai ficando sem os serviços que elas prestam, a maioria das vezes com prejuízos materiais, físicos e morais.

Para acudirem aflitivamente aos seus doentes, as famílias gastam o que não têm e perdem o seu tempo em deslocações completamente evitáveis.

Sem comentários.

António Reis Luz

 

AS FORÇAS DE BLOQUEIO

 

Quem ouvir os noticiários, ler os jornais e alguns livros e for ouvindo os telejornais, procurando estabelecer uma relação entre as notícias, depara certamente com acontecimentos aparentemente sem lógica, mas que se percebe não acontecerem por acaso, tal o grau de eficiência que existe na sua execução.

 

É como se um conjunto de pessoas, não expostas, mas muito influentes, através de um complicado sistema de cordelinhos conseguissem encaminhar todos os acontecimentos a seu belo prazer, supõe-se também que com vantagens próprias asseguradas.

 

Do real ao imaginário, podemos visualizar um rio, daqueles com água muito transparente e fria, naturalmente pouco profunda. A sua torrente vai esbarrando nas imensas pedras espalhadas no seu leito, sem que a água nunca as cubra. A leveza que proponho, física e mental, vai permitir, que saltemos de pedra em pedra, quase sem nelas fazermos peso. Sempre que o nosso pé toca numa pedra, pisamos a realidade. Enquanto saltamos, percorremos o imaginário.

Provavelmente, tudo não passará de simples coincidência, ou mesmo de pura alucinação, com certeza provocada pelo “stress” com todos os seus efeitos colaterais geradores de desconfianças, fraquezas, mal entendidos e especulações, mas, mesmo assim, vale a pena pensar, evitando a castração do melhor que Deus nos deu, que foi o recurso ao pensamento.

Naturalmente que se forem coincidências, também não vem grande mal ao mundo, estaremos então a entrar no campo da pura ficção, que de certo modo nos fará esquecer outras preocupações mais reais e nefastas para a nossa saúde e bem-estar psíquico.

Ninguém duvidará da honestidade e competência de ninguém, contudo, ficou sempre por esclarecer o que eram e de onde vinham as ditas forças de bloqueio. Acredita-se que elas existiram e continuarão sempre a existir. Tinham e têm, sobretudo, uma ação bloqueadora terrivelmente nefasta! Estarão, também, as mais das vezes, ao serviço do mal!

SER CRIANÇA

 

 

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No amor de uma criança há tanta canção pra nascer, carinho e confiança, vontade e razão pra viver. Ser criança é um mar de esperança num oceano de ilusão! O olhar delas é sempre para o alto. Porque é lá de cima... Onde a vista não alcança, mas o coração sente, Que elas sempre, sempre chegam... Embrulhadinhas em presente!

Se me perguntarem qual o sentimento que considero mais bonito ou mais importante, vou abrir um sorriso e dizer: recordar as mãozinhas do meu filho em criança. Estendidas pra mim.  Que Deus sempre as protejas. Ao meu filho também.

O POVO E OS "APARELHOS" PARTIDÁRIOS

 

Ele, POVO, sabe aquilo que os pseudo iluminados, fazedores de opinião, fingem não saber.

Conhece na sua terra o modo como aqueles que dominam as estruturas partidárias locais, fecham o partido à sociedade para se apropriarem de uma infinidade de interesses. Interesses esses que são os grandes responsáveis pela degradação da classe política. Também sabe de outros grandes interesses representados por alguns senhores do seu burgo, que ele bem conhece, em promíscua relação de cumplicidades negociais com o poder,  central, regional ou local.

Percebe, por fim, que os dois tipos de interesses que enxameiam os partidos, grandes e pequenos, degradam o regime, retirando-lhe eficácia e desta maneira arruínam o País. Percebe tudo isso melhor que a enorme multidão de iluminados que pulula nos órgãos de informação, pois percebe que castigar dois ou três arguidos, antes de condenados, de quem por vezes o POVO gosta, nunca resolverá problema algum, bem pelo contrário.

 

Os agentes de tanta sabedoria, em exclusividade, e pretensos tutores dum povo cada vez mais empobrecido, só não querem perceber que são exactamente os “ Aparelhos Partidários” os causadores de tudo isto! Os causadores das negociatas, da promiscuidade política e do baixo nível em que se encontra a política em Portugal. Claro que há quem se aproveite desta situação, alguns até se chegam a considerar donos da Pátria, chamando de reaccionários àqueles que sentem vergonha e denunciam tudo aquilo que faz os patrões do “sistema” taparem os olhos para não ver.

 

Quem ousa constituir em arguidos os membros dos Aparelhos partidários? Ninguém! Porque será? Porque será que o órgão “Aparelho” não consta dos estatutos de qualquer partido e ninguém sabe sequer os nomes dos seus membros, mas que, afinal, são eles quem tudo controla no partido, na política, nos negócios e no País? Porque será que qualquer político que a ele (aparelho) não se submeta é literalmente afastado ou constituído arguido, mesmo com o povo do seu lado? Os mansos, os dóceis, os inócuos, os corruptos que servem com desvelo o Aparelho, esses, nunca sabem o que é ser arguido! São os candidatos ideais para o aparelho, mesmo sem terem o agrado da população!

 

António Reis Luz

 

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