No dia em que fizemos 50 anos de casados, instalados em Roma na casa das Irmãs de Madre Maria Clara durante uma semana, fomos visitar ASSIS, maravilhoso passeio, Inesquecível o ramo de flores que nos deram, OBRIGADO IRMÃS, que Deus as ajude.
DE ROMA A ASSIS
Na viagem de Roma a Assis, em comboio, de um dia inteiro, descobre-se uma cidade perfeita e encantadora na zona rural italiana. Começa-se o dia por conhecer Orvieto, seguido de um almoço próximo ao Lago Trasimeno. Depois visita-se o Património da Humanidade, na cidade de Assis na Úmbria, aprendendo muito sobre o seu padroeiro, São Francisco de Assis e, em seguida, visita-se Santa Maria degli Angeli, para admirar a sua Basílica do século IX, que já foi idolatrada pelo santo. A Basílica de São Francisco é na verdade composta por duas igrejas: a inferior (1228-1230), a superior (1230-1253) e uma cripta, escavada em 1818, com a tumba do Santo.
Numa breve história sobre a vida de São Francisco, nascido em 1182 e proclamado santo pela Igreja Católica em 1228 (dois anos após sua morte), Francisco era o filho de um rico comerciante. Os primeiros anos de sua juventude foram marcados por todo conforto, luxo, segurança e prestígio proporcionado pelo dinheiro paterno.
A partir dos 23 anos iniciam-se os primeiros sintomas daquela longa crise espiritual que o levaria a viver uma vida de renúncias, que depois seria transformada num programa franciscano. Nessa época ele abandonou definitivamente as armas para abraçar a milícia de Cristo, as palavras do Crucifixo de S. Damião, que lhe pede para reparar a sua igreja; a renúncia aos bens paternos e a resolução de se dedicar a uma vida de absoluta pobreza que lhe era sugerida pelo Evangelho.
ORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS
A Oração a São Francisco de Assis é de origem Católica, foi criada no século XIII, mas só foi publicada em 1912 por um padre francês Esther Bouquerel através da revista La Clochette (pequeno sininho). Aproveite a mensagem abaixo, acalme seu espírito e sinta a paz a fluir por cada célula do seu corpo.
Oração da Paz de São Francisco de Assis
“Senhor! Fazei de mim um instrumento da vossa paz. Onde houver ódio, que eu leve o amor. Onde houver ofensa, que eu leve o perdão. Onde houver discórdia, que eu leve a união. Onde houver dúvidas, que eu leve a fé. Onde houver erro, que eu leve a verdade. Onde houver desespero, que eu leve a esperança. Onde houver tristeza, que eu leve a alegria. Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais: consolar, que ser consolado; compreender, que ser compreendido; amar, que ser amado. Pois é dando que se recebe. É perdoando que se é perdoado. E é morrendo que se vive para a vida eterna.”
Glorioso São Francisco, Santo da simplicidade, do amor e da alegria. No céu contemplais as perfeições infinitas de Deus. Lançai sobre nós o vosso olhar cheio de bondade. Socorrei-nos em nossas necessidades espirituais e corporais. Rogai ao nosso Pai e Criador que nos conceda as graças que pedimos por vossa intercessão, vós que sempre fostes tão amigo dele. E inflamai o nosso coração de amor sempre maior a Deus e aos nossos irmãos, principalmente os mais necessitados.
Não há mais nenhuma porta para o conhecimento além da porta que a natureza abre: E não há mais nenhuma verdade, além das verdades que descobrimos na natureza.
Luter Burbane
Fritjof Capra é um dos mais recentes pensadores que emergiu juntamente com o pensamento científico, social e filosófico, abordando por isso nas suas obras, perspetivas que incluem como ponto-chave a interdisciplinaridade no mundo.
Propõe-se uma nova compreensão científica em todos os níveis dos sistemas vivos, sejam organismos, sistemas sociais e ecossistemas, baseando-se numa nova perceção da realidade.
A teia da vida consistirá em redes dentro de redes. Em cada escala, sob estreito e minucioso exame, os nodos da rede revelam-se como redes menores. Tendemos a arranjar esses sistemas, todos eles aninhados dentro de sistemas maiores, num sistema hierárquico colocando os maiores acima dos menores, á maneira de uma pirâmide. Mas isso é uma projeção humana. Na natureza, não há “acima” ou “abaixo”, e não há hierarquias. Há somente redes aninhadas dentro de outras redes.
Segundo o autor, os problemas da época não podem ser compreendidos isoladamente como foi e ainda é proposto por muitos, pois são sistémicos e estão interligados, sendo interdependentes. Propondo, então, uma mudança de paradigma, a qual, como esperado, não é facilmente aceita, por se tratar de uma visão estranha e inesperada da realidade. Uma mudança do paradigma mecanicista preconizado por Newton e Descartes por uma nova forma de pensar a ciência, a filosofia e mesmo as leis que regem a vida em toda sua complexidade, um novo paradigma. O novo paradigma proposto pelo autor permeia uma visão de mundo holística, a qual concebe o mundo como um todo integrado, e não como uma coleção de partes dissociadas, podendo ainda ser definido e entendido como uma visão ecológica, a qual reconhece a interdependência fundamental de todos os fenómenos e na qual indivíduos esociedades encaixam-se nos processos cíclicos da natureza e dependem desses processos. Por conseguinte, a mudança de paradigmas requer uma expansão não apenas das nossas perceções e maneiras de pensar, mas também de mudanças nos valores.
“Tudo o que acontece à terra, acontece aos filhos da terra. O homem não teceu a teia da vida. Tudo o que ele faz à teia faz a si próprio.”
O Compasso Pascal é uma tradição cristã que consiste na visita casa a casa de uma paróquia (daqueles que a queiram receber) do Crucifixo de Cristo no dia de Páscoa para celebrar a sua Ressurreição.
Um pequeno grupo de paroquianos, com ou sem o seu pároco, liderados por um crucifixo que representa a presença de Jesus vivo, percorre várias casas de outros paroquianos que manifestem a sua vontade de receber a visita de Jesus Ressuscitado no dia de Páscoa. Em cada uma das casas, após uma bênção inicial, os habitantes da casa visitada beijam a cruz de Cristo como demonstração de adoração.
A esta tradição associaram-se diferentes formas de receber essa visita. Ela é vista como uma forma de confraternização dos membros da comunidade paroquial com a oferta de alimentos da quadra ou apenas uns minutos de repouso para o grupo itinerante. É também comum ser aproveitada para oferta de donativos pecuniários à paróquia (para pagamento de eventuais direitos paroquiais).
O Compasso Pascal é uma tradição cristã que consiste na visita casa a casa de uma paróquia (daqueles que a queiram receber) do Crucifixo de Cristo no dia de Páscoa para celebrar a sua Ressurreição.
Um pequeno grupo de paroquianos, com ou sem o seu pároco, liderados por um crucifixo que representa a presença de Jesus vivo, percorre várias casas de outros paroquianos que manifestem a sua vontade de receber a visita de Jesus Ressuscitado no dia de Páscoa. Em cada uma das casas, após uma bênção inicial, os habitantes da casa visitada beijam a cruz de Cristo como demonstração de adoração.
A esta tradição associaram-se diferentes formas de receber essa visita. Ela é vista como uma forma de confraternização dos membros da comunidade paroquial com a oferta de alimentos da quadra ou apenas uns minutos de repouso para o grupo itinerante. É também comum ser aproveitada para oferta de donativos pecuniários à paróquia (para pagamento de eventuais direitos paroquiais).