Apoiados num estudo sobre jornalismo feito nos EUA, lembramos duas tendências mais salientes no jornalismo contemporâneo. E serão elas que originarão um menor interesse pelas notícias que se vai notando, na actualidade. Percebe-se igualmente, serem elas, também, que enfraquecerão a democracia. Torna-se notaria a presença constante e crescente de notícias leves e do chamado jornalismo crítico.
Devido a estas duas tendências, as notícias tornam-se mais sensacionalistas e focadas no crime e nos desastres. Além disso, simultaneamente mais deprimentes e negativas! E por este facto, muito dependentes da preocupação colocada na procura de escândalos e do insólito. Tais tendências provocaram um certo desinteresse pelas questões públicas e pelos noticiários, traduzindo-se tudo isto, num enfraquecimento da democracia e do próprio jornalismo.
Estão afogando os países em desenvolvimento. Em Portugal este facto
Carros importados de segunda mão estão sendo enviados para todo o mundo. Da Bélgica a Benin, dos Estados Unidos até a Ucrânia. De 1997 a 2007, a quantidade de veículos em segunda mão vendidos no mundo cresceu de 1.243.140 para 4.778.657, um aumento de 284%.
O valor bruto destas vendas é de aproximadamente US$ 9 bilhões por ano. Estes veículos representam uma percentagem crescente da frota de muitos países em desenvolvimento, embora levem a acidentes rodoviários mortais, sejam menos económicos e contribuam para a má qualidade do ar.
A concentração nos países em desenvolvimento deve-se, à tendência alarmante de motorização, em países com baixos recursos, per capita. Como as nações desenvolvidas criam regulamentos automóveis mais rigorosos quanto à sustentabilidade e à mecânica, os cidadãos são forçados a parar de dirigir os seus carros e camiões mais antigos. Em resultado, clientes mais ansiosos do mundo em desenvolvimento, foram comprando esses veículos em segunda mão.
“É muito barato importar esses veículos e já existe uma indústria em evolução. Alguns países da América do Sul compram veículos na Ásia, porque os seus preços são atraentes. Até parece que este mundo globalizado está favorecendo este negócio”,
O governo do Peru debateu recentemente a questão da importação de veículos usados. “O Peru é um país moderno, com um crescimento económico incrível, e não um jardim de sucata.
Durante muitos anos importaram veículos usados, mudando o volante de um lado para o outro, falsificando a idade dos carros etc. Precisavam de uma frota moderna de automóveis”, advertiu o ministro do meio ambiente do Peru.
Actualmente, existem mais de 500.000 veículos com mais de 15 anos nas ruas do Peru. Os importadores e os vendedores são criativos, “as pessoas não precisam de importar o veículo inteiro. Há casos, no Peru, onde eles importam só o motor e instalam-no num chassi novo, depois vende-os como veículos novos, quando são, na verdade, veículos muito antigos e altamente poluentes”, informa fonte segura.
De longe, o maior fluxo de veículos usados no mundo existe entre os Estados Unidos e o México. Normalmente quem usa o transporte público são as pessoas de baixos recursos, que são as mesmas que compram carros usados”. Essa parcela da população gasta cerca de 60% das suas despesas de locomoção com o transporte público, em comparação com os 12% gastos pelos mexicanos de maior rendimento, segundo estudo efectuado.
Devido ao aumento dos preços do combustível, motoristas nos Estados Unidos têm trocado os seus carros de grande consumo de gasolina por híbridos mais eficientes e por carros compactos.
Os motoristas mexicanos não foram afectados pelos preços voláteis do petróleo devido ao subsídio fornecido pelo governo federal ao combustível, e por isso eles não hesitam em comprar um veículo ineficiente. “Todo o veículo que entra no México, é um aumento no subsídio, que representa 50% das despesas do país na educação.
Comparado com o programa de diminuição da pobreza ‘Oportunidades’, uma família de 4 pessoas receberia US$ 50 por mês. Isso nos faz perceber quanto injusta é a política de subsídios.
As nossas políticas estão minando os transportes sustentáveis; estamos subsidiando um país altamente motorizado e poluente”.
Calculando os gastos do Fundo de Estabilização do Combustível viu-se que o resultado é mais de duas vezes a quantia gasta em campanhas de combate à pobreza e 1,4 vezes o orçamento da saúde.
Afinal, quem beneficia com esta política de importação de veículos em segunda mão?
A decadência do Império Romano do Ocidente vai ocorrendo em meados do século V. A legião romana por estes tempos caracterizava-se pela forma como se batia, em filas cerradas e muito compactas. Como organização militar acompanha a decadência do seu Império. Em termos de alguma eficácia é a cavalaria que continuará a assegurar a defesa desse Império.
Mesmo assim e apesar de uma mudança para o rural, a decadência atinge em cheio as cidades que entram em desorganização contínua, na Europa Ocidental. Por via desta nova situação, começa a emergir como poder a Igreja Católica de Roma, vista como representante no mundo do poder divino, onde aplicava as suas leis. A Santa Sé com o apoio das armas arbitrava em nome de Deus, todavia casos houve em que se viu obrigada a defender as classes mais desfavorecidas contra a brutalidade proibindo aos cavaleiros o uso da violência gratuita, fazendo apelo à “guerra Justa”, ou seja a guerra teria que ser decretada por uma autoridade legítima. Para alcançar estes objectivos a Igreja não hesitava em deitar mão da “ excomunhão” com efeitos devastadores sobre os privilégios da realeza e nobreza.
Apesar disso a aristocracia militar conduz o feudalismo e implanta uma nova ordem social onde as pessoas sentem, aparte alguns excessos, mais segurança e apoio. Em 1095 o papa Urbano II no concílio de Clermont incita os cavaleiros à guerra para libertar Jerusalém, ocupada “injustamente” pelo Islão.
O guerreiro torna-se num cavaleiro cristão que une à sua força e entusiasmo a humildade e princípios cristãos. Acaba, assim, de nascer o movimento que ficará conhecido como as Cruzadas do Oriente.