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O ENTARDECER

O ENTARDECER

A MONDA NO RIBATEJO

 

Muitas são as modalidades laborais que a agricultura requer até à colheita do fruto, tais como:

As sementeiras, monda, apanha do grão, vindimas, poda, ceifa, apanha da azeitona, etc.

Por agora, basta que nos concentremos na famosa monda ribatejana.

O trabalho da monda consistia no arranque das  ervas nocivas às sementeiras.

Essas ervas infestantes foram tradicionalmente combatidas com a monda manual. Nalguns casos de monda, tudo era diferente como no caso do arroz, no qual a monda se fazia com água pelo joelho, às vezes mesmo por cima dele.

A expansão da cultura do arroz teve lugar por volta de 1909, após se ter elaborado um conjunto de regras para a preparação dos terrenos e da gestão da água, proporcionando assim, o cultivo de diferentes variedades de arroz. 

 

Daí as mondadeiras andarem descalças e trazerem as suas saias puxadas bem acima. Passar todo o dia em meio metro de água já fazia parte do quotidiano destas mulheres. O que atemorizava as mondadeiras era quando havia olheirões, zonas do canteiro onde a terra era menos consistente e, ao pisá-la, o corpo se enterrava pelo lodo adentro, ficando-se às vezes com água até ao peito. E, depois havia os bichos que se agarravam às pernas, e por isso se usavam os canos. Ainda agora, trinta anos passados sobre os tempos em que andavam nos canteiros, as mondadeiras se arrepiam ao falar deste exército de impiedosos inimigos que permanentemente lhes ameaçavam as pernas e os pés. Mas as mondadeiras estão vivas e falam com muita saudade de um tempo, cada vez mais distante, que já não sabem bem se foi bom ou mau. Porque era dura a vida e pesada a labuta. Porque abundava o trabalho e se contava sempre com a alegria e o conforto do rancho acompanhante. Tratava-se de gente trabalhadora, mas muito explorada. Consta sobre destes trabalhadores que faziam mondas no Ribatejo, (homens e mulheres), que vinham de outras terras, como alugados para um trabalho duro, de sol a sol, e de fraco pagamento, mais conhecidos pelo nome de gaibéus. Trinta anos passados sobre os tempos em que as mondadeiras andavam nos canteiros, as mondas evoluíram bastante no sentido da monda mecânica e até da monda térmica.   

DITADOS POPULARES

 

Passa de boca em boca, de geração em geração e vai-se reformulando e assumindo novos significados ao longo do tempo. Mas a verdade é que persiste e continua a ser utilizada, acrescentando pitadas de humor a situações banais do dia-a-dia ou, por vezes, mostrando-se como argumento para suportar uma ideia.

Com certeza já se questionou, alguma vez, acerca da validade dos provérbios populares. Serão eles, de facto, sabedoria comprovada que nos pode ajudar a encarar o nosso dia-a-dia de forma mais saudável e confiável?

Os provérbios populares são parte integrante da nossa vida e povoam o imaginário colectivo, seja porque nos fazemos valer deles quando a situação o exige, seja porque os ouvimos de alguém na situação mais inusitada. Muitos deles são relativos à saúde, nomeadamente à sua promoção. Alguém do ramo da saúde, estudou 290 provérbios portugueses, todos eles relacionados com a saúde, no âmbito da sua tese de doutoramento,  “A sua análise demonstrou que, embora muitos (126) não tenham qualquer base científica, a maioria (164) possui corroboração, quer por estudos efectuados, quer pela opinião expressa por  personalidades e organizações com credibilidade na área”, conclui-se.

É infindável, o número de ditados populares que se passeiam por todo o mundo:
"Há três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida."


-- Provérbio Chinês

"Não há melhor negócio que a vida. A gente a obtém a troco de nada."


-- Provérbio Judaico

"A palavra é prata, o silêncio é ouro."


-- Provérbio Chinês

 

"Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje"


Esta frase aplica-se à organização pessoal de cada um.
Se tem tempo para executar uma tarefa hoje, porquê estar a adiar o que tem de ser feito?
Se adiar, vai acumular com outras tarefas também adiadas, o que acaba por acumular muitas tarefas para serem feitas ao mesmo tempo.
Por isso, se tem algo para fazer, não tenha preguiça e faça.

 

 

A sabedoria do Povo

 

Passa de boca em boca, de geração em geração e vai-se reformulando e assumindo novos significados ao longo do tempo. Mas a verdade é que persiste e continua a ser utilizada, acrescentando pitadas de humor a situações banais do dia-a-dia ou, por vezes, mostrando-se como argumento para suportar uma ideia.

Com certeza já se questionou, alguma vez, acerca da validade dos provérbios populares. Serão eles, de facto, sabedoria comprovada que nos pode ajudar a encarar o nosso dia-a-dia de forma mais saudável e confiável?

Os provérbios populares são parte integrante da nossa vida e povoam o imaginário colectivo, seja porque nos fazemos valer deles quando a situação o exige, seja porque os ouvimos de alguém na situação mais inusitada. Muitos deles são relativos à saúde, nomeadamente à sua promoção. Alguém do ramo da saúde, estudou 290 provérbios portugueses, todos eles relacionados com a saúde, no âmbito da sua tese de doutoramento,  “A sua análise demonstrou que, embora muitos (126) não tenham qualquer base científica, a maioria (164) possui corroboração, quer por estudos efectuados, quer pela opinião expressa por  personalidades e organizações com credibilidade na área”, conclui-se.

É infindável, o número de ditados populares que se passeiam por todo o mundo:
"Há três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida."


-- Provérbio Chinês

"Não há melhor negócio que a vida. A gente a obtém a troco de nada."


-- Provérbio Judaico

"A palavra é prata, o silêncio é ouro."


-- Provérbio Chinês

 

"Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje"


Esta frase aplica-se à organização pessoal de cada um.
Se tem tempo para executar uma tarefa hoje, porquê estar a adiar o que tem de ser feito?
Se adiar, vai acumular com outras tarefas também adiadas, o que acaba por acumular muitas tarefas para serem feitas ao mesmo tempo.
Por isso, se tem algo para fazer, não tenha preguiça e faça.

 

Seria fastidioso, enumerar os milhões de ditados populares de fácil alcance, mas

 

A SATANIZAÇÃO DOS POPULISTAS

 

SERÁ DESTA VEZ? Há quem lhes chame de PAI DOS POBRES

Desde há muito tempo, que alguns políticos que abraçaram o “Populismo” político e absorveram características populistas nas suas trajetórias pessoais, seja no âmbito nacional ou local. O populismo não acabou. Ainda está em evidência.

Do ponto de vista da camada dirigente, o populismo é, por sua vez, a forma assumida pelo político para dar conta dos anseios populares e, simultaneamente, elaborar mecanismos para assegurar o seu controle e a sua fidelidade, tendo em vista eternizar-se no poder sem, contudo, ser considerado ditador. No populismo e na sua história, o sentido da palavra "populismo" que passou para a história tem uma carga semântica altamente negativa. Os políticos populistas são estigmatizados como enganadores do povo, pelas suas promessas jamais cumpridas e como aqueles capazes de articular retórica fácil com falta de caráter. Este sentido negativo não diz respeito apenas à figura do político populista, mas ao fenómeno como um todo, pois só é possível a eleição de um populista por eleitores que não sabem votar ou que sempre se comportam de maneira dependente, como se estivessem à espera do "príncipe encantado".

Mas nem sempre foi, ou é esse o significado de populismo. Populista, no caso, era aquele que estava próximo do povo, ouvia as suas aflições e conseguia compreendê-lo. Sentido comum em sociedades nas quais as elites políticas se encontram distantes do povo: onde não há canais de interlocução convencionais, o povo busca alternativas para ver atendidas as suas preocupações.

Quando os populistas passaram a ocupar espaço na política, vencendo as eleições contra liberais e conservadores, o conceito começou a receber uma conotação pejorativa. É verdade que politicamente o populismo encontrou uma certa funcionalidade em vários países latino-americanos ao servir de alternativa ao risco de uma onda comunista. Nas primeiras décadas do século XX, o populismo representava a promessa de um Estado forte e personalista, aliado a uma legislação social e a uma liderança carismática, que tinha o objetivo de combater o perigo do comunismo. Essa alternativa foi adotada como barreira ao comunismo em países como México e Argentina, entre outros, principalmente após a Revolução Russa de 1917.

Com o afastamento do risco comunista, a presença de lideranças carismáticas marginais às elites políticas tradicionais à frente dos Estados fortes passou a interferir de maneira negativa nos interesses dessas elites. Foi a partir daí que o conceito de populismo passou a receber uma carga pejorativa na esfera política, ganhando status negativo no senso comum. O resultado foi uma “satanização” dos populistas e dos seus adeptos, que terminou moldando a visão liberal, defendida por políticos que faziam parte do status quo combatido pelo discurso populista. Para eles, o populismo é um fenómeno vazio de conteúdo, e consideram a população incapaz de distinguir entre propostas sérias e simples demagogia.

 

 

A SOCIEDADE CIVIL

É dado adquirido que algum poder político passa pelos partidos, não todo. Felizmente.  A “Sociedade Civil” pode e deve deter uma parte desse todo, se perceber que o deve agarrar.

Segundo acreditados estudiosos desta matéria, as estruturas mediadoras da sociedade civil são essenciais para a vitalidade de uma sociedade democrática.

Em livro publicado, Dahrendorf associou a sociedade civil a grupos de activistas ao serviço das ONG, e definiu estas como a totalidade das organizações e instituições cívicas voluntárias que formam a base de uma sociedade em funcionamento, por oposição às estruturas apoiadas pela força de um Estado (independentemente do seu sistema político).

São, ainda estas organizações, também conhecidas por pelotões, que  englobam “associações voluntárias em geral, clubes, bombeiros, corporações” e muitas outras instituições civis. Podem e devem ainda englobar as famílias, a vizinhança e as igrejas.

Está também demonstrado que nas regiões onde elas existem e são vivas, livres e participativas, tais regiões se tornam mais desenvolvidas, ricas e prósperas.

Nos últimos tempos este conhecimento levou a que algum “Poder Local e Central” tivesse reconhecido o seu alto mérito, aglutinando-as em “Redes Sociais” directamente controladas pelo poder político, quando na sua função essencial elas devem existir e moverem-se na horizontal sem tutelas alheias.

Cabe agora fazer o diagnóstico desta situação, citando para tal James Madison no seu federalista paper n.º 51:

Se os homens fossem anjos não seria necessário haver governo. Se os homens fossem governados por anjos, não seriam necessários sistemas de controlo sobre o Poder Político eleito, nos governos e autarquias. Isto serve para dizer que a experiência ensinou aos homens que são precisas precauções adicionais, face ao poder político.

Lamentavelmente, sabe-se que a maioria das ONG vive hoje em profunda e promíscua associação com os Estados, Autarquias e os seus orçamentos.

Mesmo sabendo que a espontânea colaboração de homens livres dá frutos maiores do que a mente das pessoas alguma vez pode imaginar, não poderemos esquecer que os “tais anjos da política”, por vezes, se transformam em “demónios”e deixam cair a democracia em roda livre.

A referida promiscuidade assenta muito na vontade do poder político pretender domesticar o voto dos eleitores, diariamente influenciados por estes seus servidores e, por outro lado, nas necessidades prementes das ONG para acudirem às suas múltiplas despesas.

Ora, a legislação existente diz claramente, nas competências atribuídas às autarquias:

"Apoiar ou comparticipar, pelos meios adequados, no apoio a actividades de interesse da freguesia, de natureza social, cultural, educativa, desportiva, recreativa ou outra."

Compreende-se que é função do poder político apoiar as ONG, sem necessidade que estas lhe estendam a mão, e ainda se compreende melhor que ninguém pode ser discriminado por não o fazer.

Percebe-se desta forma a razão porque os respeitados e influentes “pelotões” (ONG) não podem aceitar o fardo de estarem submetidos a uma política em rede verticalmente estruturada de cima para baixo e sob o controlo do poder político. Assim ficam em situação desfavorável para depois dos seus vibrantes desempenhos e normas de empenhamento cívico, poderem servir de controlo à acção do poder político.

A comunidade cívica (ONG) que se distingue mais por uma cidadania activa e por um espírito público de controlo, acaba por ser discriminada ficando de fora na atribuição de subsídios dados pelas autarquias (dinheiro do povo e para o povo).

São os demónios à solta, discriminando e desconhecendo que a própria União Europeia, desde a sua criação, fez da luta contra a discriminação, uma das missões mais urgentes.

Finalmente, também expressou a sua convicção de que as organizações da sociedade civil desempenham um papel essencial de intermediário entre as instituições e os cidadãos, corrigindo inconvenientes promiscuidades do poder político.

Que haja unidade no todo, mas sem o uso de anestesia ao que recebe.

O TAPETE MÁGICO

 

É o elemento simbólico que estabelece a ligação entre o mundo real e o imaginário. Este elemento mágico engloba para os árabes o sonho que transporta para sempre pessoas, e os livros com as suas histórias.

É nele que carrega ainda hoje, mesmo dentro da gruta onde dizem estar escondido, os pesadelos do pai que não teve, as dificuldades amargas que ensombraram a sua infância, as carícias da mão de sua mãe no seu cabelo e principalmente todas as histórias lindas que envolvem a existência do seu povo. Parece ter sido este mágico tapete que de forma incontrolável o levou e empurrou para o desvario da sua louca corrida a caminho do impossível para si e para o seu povo.

O Iraque parece que irá continuar a ser o reino onde as cavernas possuem sombras estranhas, e os políticos também. O Califa Saddam será uma dessas, no Iraque do futuro.    

ARTIGOS NÃO ASSINADOS

 

QUE GRANDE ROLHA!

E se não houvesse artigos assinados. Tanto na política como na economia, mesmo na área cultural ou no desporto.

Os autores escreveriam o que realmente pensassem, sem temer represálias políticas, sociais ou profissionais. O povo faria a indispensável triagem!

Enquanto esse dia não chega, mas vai chegar, um governo neste sistema, promoveria debates sobre a reforma do Estado em que os participantes falavam à vontade, porque sabiam que a autoria das intervenções estaria salvaguardada por um acordo de confidencialidade.

 

Sem isto, o que temos é uma forma  encapotada de (auto) censura?

Em Portugal, o medo de se dizer o que se pensa é tristemente real. A ‘lei da rolha’ na discussão pública não mostra a doença deste governo.

Mostra, uma coisa mais grave, a doença deste País: uma cultura de cobardia (e de hipocrisia) em que só, sob anonimato, se dizem as verdades.

 

Verdades encapotadas, meias verdades mais que envergonhadas e principalmente muitas mentiras descaradas. Também traições à família, ao sistema e principalmente ao povo. Do povo sem emprego, nem uma palavra. Dos reformados sem as reformas que pagaram, e que são roubadas para pagar uma dívida externa sem limites, também não!

QUE GRANDE ROLHA PRECISAMOS NÓS!

 

AS MIL E UMAS NOITES

 

São fábulas dentro de outras fábulas. Tapetes mágicos, génios, heróis destemidos, arrastam o leitor para o mundo das lendas preservadas através da tradição oral, durante séculos, pelos povos do oriente.

Na tradição persa e árabe, a “ A Princesa Sheherazade” conta histórias, durante Mil e Uma Noites, para que o Rei Sharyar, maravilhado, esquecido ou sonolento, desista da ideia de a decapitar.

As mil e uma noites são fábulas dentro de outras. E contam como a jovem Sherazade, tão bela quanto esperta, salva a sua vida e a de milhares de moças através da sua incrível habilidade narrativa. Ela casa-se com o sultão Shariar que, traído pela esposa, resolve desposar uma moça a cada manhã e matá-la no dia seguinte. Sherazade vai emendando uma história através de outra e garantindo a sua sobrevivência por mil e uma noites. E conquista definitivamente Shariar, embora o poeta relembre outra versão não tão horrorosa.

São várias as histórias mundialmente conhecidas, tais como: Simbade, O ancião e a princesa, o ancião e os cães, o ancião e a serva, o galo, o cão e a mulher, Aladino e a lâmpada mágica, Ali Baba e os quarenta ladrões.      

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