A vitória esmagadora de Pedro Passos Coelho é a última e definitiva prova do fracasso de Manuela Ferreira Leite, que andou dois anos a governar o PSD contra dois terços do mesmo PSD. A tal ponto que, por vendita pessoal e política, impediu deliberadamente o partido de ter hoje no Parlamento o seu líder eleito. Mas a vitória de Passos Coelho é a derrota de muito mais gente - baronato e inteligentsia, notáveis e influentes que agora se aproximarão certamente e alguns dos quais o próprio líder terá interesse em conquistar, mas que se armaram de candidatos contra Passos e perderam em toda a linha. Paulo Rangel antes de todos, com os seus mais destacados apoiantes, de Jardim a Pacheco Pereira - pelas expectativas geradas e porque a sua candidatura foi uma espécie de trunfo escondido da anterior direcção e das elites para abater Passos Coelho. Aguiar Branco em seguida, o candidato que melhor representava o segmento genuinamente social-democrata dos tempos da fundação e que, de uma maneira ou de outra, manteve poder e influência com todas as lideranças, talvez com excepção das de Santana Lopes e Luís Filipe Menezes. A ala cavaquista, por último, que apostou nos dois candidatos perdedores.
Não se sabe o que terá o novo líder para oferecer ao país, embora um livro de campanha apresente algumas ideias que têm, pelo menos, a vantagem de estabelecer diferenças programáticas e de concepção do Estado relativamente ao PS. Mas as promessas eleitorais, nos partidos e no país, há muito que se tornaram promessas vãs, e por isso é melhor esperar para ver. Tanto quanto é possível avaliar, o PSD limitou-se a escolher o anti-Sócrates mais parecido com Sócrates na imagem, na arte da comunicação e na obediência ao pragmatismo, por lhe parecer que esse é o caminho mais rápido para o poder. Em cada lei para a aplicação do PEC se perceberá o que, de facto, distingue a nova oposição.
Mas a eleição de Passos Coelho com tão peremptória votação representa uma mudança de perfil do próprio PSD. Na sequência de um processo iniciado por Santana e continuado por Menezes, assistimos à definitiva vitória do 'aparelho' sobre a velha 'classe dominante'. No plano dos equilíbrios sociais, tornou-se mais PPD, isto é, mais popular, ao mesmo tempo que deu uma guinada à direita, com as propostas liberais que aí estão, tornando-se menos social-democrata. Dir-se-ia que a 'luta de classes' em que o partido viveu desde a fundação se resolveu em desfavor daquela que quase sempre o orientou. Santana e Menezes tentaram, mas foi Passos Coelho quem levou ao poder o povo do PPD/PSD.
Quando se diz que a política bateu no fundo, sobre ela, que mais se poderá dizer? As cumplicidades são numerosíssimas, as teias são espantosamente grandes, os interesses em jogo de uma complexidade impressionante, e fazer com que tudo isto corra sem grandes «broncas», é tarefa quase impossível. Mas vão-no fazendo!
Teremos de concluir deste modo, pois não se vislumbra um só sinal tranquilizador de que as coisas poderão estar a caminho de melhorias. Sem se perceber bem a origem do mal, o país afunda-se a pouco e pouco num atoleiro. Os sinais são inúmeros e vêm de toda a parte: do universo do futebol, do mundo da política, da relação dos portugueses com a televisão. E dela própria. A mediocridade banalizou-se, tornou-se normal. O mau gosto alastra. A honra das pessoas perdeu valor e qualidade. Ninguém pode saber, com toda a sinceridade, a maneira de mudar este estado de coisas. Não se sente que haja energia suficiente para inverter tal situação. Há uma espécie de entropia instituída, de conformismo e facilitismo, que puxa o país para baixo. Sempre para baixo!
Perderam-se as referências. Já não se identifica a mediocridade, o mau e o bom gosto misturam-se, confunde-se a esperteza com a falta de carácter, a ambição com o oportunismo. Portugal afunda-se num enorme lodaçal. A salvação já não é colectiva nem é individual, é fugir. Emigrar para retemperar forças. A mente ocupada esquece facilmente as agruras da vida, mesmo as mais penosas. Assim, o contacto com a realidade do país que temos torna-se mais difícil. A maioria das pessoas quereria ser optimistas, até para criar uma onda de alto astral. Mas não dá. Tudo piora quando se houve ou lê, alguém responsável afirmar: “bons resultados para a nossa economia, o PIB cresceu 0,1 %”!! Meu Deus, parece que vivemos num país de atrasados mentais ou que nos querem fazer passar por isso! Falar claro e honestamente, sem medo de dizer (mesmo a Hugo Chaves), que a economia está estagnada. Ou pior, estagnada no fio da navalha!
Vejamos o que pensam os portugueses dos nossos partidos políticos e da Assembleia da República. Os últimos resultados das sondagens de opinião pública (2001) mostram a sensibilidade que as pessoas têm e que anda perto da realidade, quando muito pecando por defeito; hoje este tipo de sondagem não aparece publicado e se aparecer ninguém acredita nela! A manipulação é prática corrente. Percebe-se pelas contradições. Até a nossa participação nos Jogos Olímpicos foi anunciada como um grande êxito! Como é possível?
“ OS PARTIDOS políticos e a Assembleia da República são as instituições em que os portugueses menos confiam, ainda menos do que nas seguradoras, revela um estudo sobre a imagem dos serviços públicos encomendado pelo governo. Dados que o Ministério (Alberto Martins) do governo socialista (2001) interpreta como preocupante do ponto de vista da qualidade da democracia. Entretanto as coisas só pioraram! E novos motivos de preocupação com a saúde do sistema político são encontrados quando se avalia o nível de identificação com os partidos: Para 53,7 % dos inquiridos não há nenhum partido político do qual cada um se sinta próximo. Nesta sondagem realizada pelo Centro de Sondagens da Católica ainda se conclui que as Forças Armadas, a comunicação social e a banca são, em contra partida, as instituições que mais merecem a confiança dos inquiridos “. Em ordem decrescente os resultados foram: Forças Armadas 2.36%, Comunicação Social 2.34%, Banca 2.17%, Ordens Profissionais 2.13%, Administração Publica 2.11%, Patronato 2.08%, Tribunais 1.98%, Sindicatos 1.95%, Grupos Económicos 1.89%, Seguradoras 1.88%, Assembleia da Republica 1.86%, Partidos Políticos 1.49%!
A credibilidade atingiu um nível tão baixo entre os portugueses, que alguma coisa tem que ser feita. Será que os mais altos responsáveis da nação não se apercebem disto?
A realidade é sobejamente conhecida, mas os responsáveis de todos os quadrantes, mais não têm feito do que, como em gíria se diz, “assobiar para o lado”.
Um regresso muito desejado a uma sociedade mais transparente, mais humana e com predomínio da dignidade pessoal, pode estar em perigo.
A diplomacia económica é um fator importante que os governos devem levar à prática para alavancar o volume de exportações. Assunção Cristas, Ministra da Agricultura e do Mar, esteve na primeira semana de Junho na Noruega a tentar vender as potencialidades do mar português. Muito naturalmente, à refeição, foram fornecidas umas sandes de salmão- estes nórdicos não brincam em serviço. Dado que a maioria dos assuntos tratados versou sobre a cultura e comercialização de peixe, hoje vamos falar da aquacultura. A procura crescente de peixe, não apenas pelos agregados familiares, mas também pelos restaurantes e outras entidades ligadas ao setor alimentar, obriga a que cada vez mais seja necessário recorrer ao método alternativo para suprir a insuficiência deste produto proveniente da pesca, no rio ou no mar, dando assim satisfação às necessidades do mercado. Face a esta realidade, surgiu então o método alternativo de produção de inúmeras espécies piscícolas que neste artigo pretendemos escalpelizar – A AQUACULTURA, ou AQUICULTURA. A Aquacultura ou aquicultura, é a produção de organismos aquáticos, como a criação de peixes, moluscos, crustáceos, anfíbios e o cultivo de plantas aquáticas. Atualmente, a aquacultura é responsável pela produção da metade do peixe consumido pela população mundial. De acordo com estudos, a produção de peixes através de aquacultura triplicou entre 1995 e 2007. Em Portugal a aquacultura é uma atividade primária e relativamente recente. O peso da aquacultura nacional no fornecimento de pescado ao mercado português é ainda muito baixo
( )A elevada concorrência com outros países produtores, implicou uma redução da produção nacional de dourada e robalo no período 2007 – 2011. Portugal assume-se como um país onde pontifica a diversidade. Assim, praticamente todos os sistemas de produção existentes estão representados em Portugal. O sistema de produção extensivo é o que conta com o maior nº de estabelecimentos em Portugal, uma vez que existe um elevado nº de micro produtores de bivalves na Ria Formosa e Ria de Aveiro. A produção semi-intensiva é quase exclusiva para a produção de dourada e robalo, enquanto a produção intensiva aplica-se, principalmente, na produção de peixes planos (linguado e pregado) e de truta arco-íris (em águas interiores). Às produções mais significativas e tradicionais, a nível nacional, são-lhe conferidas as seguintes designações tipo: Aquacultura em Esteiro- A produção em Esteiros resulta do aproveitamento de antigas salinas. É o sistema de produção mais tradicional e o mais praticado em Portugal para a produção de dourada e robalo. As principais zonas de produção são a Ria de Aveiro, Estuário do Mondego, Sado, Ria de Alvor, Ria Formosa e Foz do Guadiana. Aquacultura Marinha Intensiva em Tanques- Em Portugal este sistema de produção é apenas usado na produção de peixes planos tais como a truta e o pregado e, mais recentemente, o linguado. Ao contrário do sistema extensivo e semi-intensivo, na produção em regime intensivo apenas se utiliza ração para a alimentação dos peixes. Aquacultura Offshore- Este tipo de produção tem um enorme potencial em Portugal, particularmente para produção de bivalves, pois a costa Portuguesa tem águas com condições ideais ao desenvolvimento dessas espécies (ostra, mexilhão e outras). Aquacultura de Bivalves Inshore- A produção de bivalves em determinadas zonas (zonas sujeitas ao efeito das marés) é um dos métodos de produção mais tradicionais usados em Portugal. As principais zonas de produção são a Ria de Aveiro, Ria de Alvor e Ria Formosa. Na verdade, a aquacultura tem sido em anos recentes um dos segmentos de crescimento mais rápido da produção alimentar global. Tem sido saudada como uma resposta para os problemas resultantes da diminuição das populações selvagens de pescado, devido à sobre pesca e a outras causas. Com o objetivo de melhorar o sistema produtivo tradicional, a nível europeu, foi recentemente lançado “ O SEAFARE “; um projeto para facultar às empresas de pequeno a médio porte e às autoridades públicas, ferramentas que permitam um desenvolvimento da aquacultura que seja sustentável e amigo do ambiente. Este projeto tem como objetivo principal, o fortalecimento das ligações entre investigadores e indústria, e pretende influenciar o desenvolvimento de políticas regionais e nacionais.
É um trunfo para ganhar qualquer batalha. Sentidos aguçados fazem a diferença numa guerra. Por saber disso o comando das Forças Armadas americanas não economiza em gastos de treino nem no desenvolvimento de tecnologia para por exemplo, “dominar à noite” e ver tudo, mesmo na mais completa escuridão.
É compreensível o facto de, a quinze mil pés de altura, ainda que à luz do dia, um piloto não distinga um comboio de refugiados civis de uma coluna de soldados. Ou um carro de passeio de um tanque. Mas erros como o que ocorreu na semana passada poderão ser evitados no futuro com o emprego de visores de raios infravermelhos, que permitirão aos soldados “ver” o calor.
Como parte do seu treino, pilotos de F16 saltam de um bungee jumping do alto de um edifício com o desafio de tentar observar o que acontece durante a queda.
O exército americano começou a desenvolver produtos para dar às suas tropas a vantagem de ver melhor do que o inimigo. Logo, depois da Guerra do Golfo.
Recentemente, os oficiais dos EUA fizeram uma demonstração desses produtos, principalmente câmaras e sensores de calor.
A nova geração de óculos de visão nocturna e de câmaras desenvolvidas com tecnologia Flir (Forward-Loking Infrared) será de 20% a 50% mais precisa e poderosa do que os dispositivos de primeira geração que são enviados às tropas dos EUA no mundo inteiro. Segundo informam funcionários do Pentágono.
A esperança é a vacina contra o desânimo e contra a possibilidade de invasão do egoísmo, porque apoiados nela nos dedicamos à construção de um mundo melhor. A perda da esperança endurece os nossos sentimentos, enfraquece os nossos relacionamentos, deixa a vida cor de cinza, faz a nossa vida perder parte do seu sabor. Porém, todos os dias somos atingidos por inúmeras situações que nos podem desesperar.
O Estado promoverá a democratização da educação e as condições para que a educação, realizada através da escola e de outros meios formativos, contribua para o desenvolvimento da personalidade e para o progresso da sociedade
Democrática e socialista.
O Estado promoverá a democratização da cultura, incentivando e assegurando o acesso de todos os cidadãos, em especial os trabalhadores, à fruição e criação cultural, através de organizações populares de base, coletividades de cultura e recreio, meios de comunicação social e outros meios adequados.
Como se vê a preocupação deste documento foi acima de tudo apoiar-se na socialização e no Estado! Também, nas organizações populares de base e nos meios de comunicação social. É lá que devemos certificar-nos do estado da cultura educação nacionais. Quem quiser que procure à porta das fábricas (já não existem!) os trabalhadores de pincel e tela na mão criando cultura, sim cultura socialista! Entretanto, sem economia o país deixou de ter dinheiro para todas estas promessas. Mas ficámos com uma constituição cheia de direitos para os trabalhadores e para as organizações populares de base