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O ENTARDECER

O ENTARDECER

CAUSAS DOS CONFLITOS

 

MOTIVAÇÕES RELIGIOSAS

Desde o princípio dos tempos, as pessoas olharam para a religião como um meio de explicar o mundo à sua volta e o universo escondido para além do seu alcance. As religiões formam o núcleo duro das diversas culturas e sociedades e definem o modo como os seus seguidores entendem o mundo.

As religiões oferecem aos seus aderentes uma estrutura consistente de organização ética, moral e social que lhes permite fazerem parte da sociedade. Num mundo cada vez mais interdependente, perceber o papel da religião numa cultura específica pode ajudar-nos a compreender melhor os outros e a nós próprios.

Todos sabemos que a guerra é tão antiga como os homens! Vamos pois começar por admitir como prováveis origens desta, motivos religiosos.

Para tal, valerá a pena fazermos uma leve abordagem sobre as religiões nascidas nesta região da Terra (Médio Oriente), onde a guerra estava prestes a estalar e com isso verificarmos possíveis causas que possam estar a ela ligadas.

Segundo a Bíblia, a cidade de Ur, no Iraque, foi o local onde nasceu Abraão, pai de três religiões monoteístas (Cristianismo, Islamismo e Judaísmo), esta cidade foi o centro sagrado da Suméria, tendo atingido o apogeu por volta de 2100 a. C.    

POBRES CANGURUS

 Resultado de imagem para foto de cangurus

Quando os conquistadores ingleses chegaram à Austrália, assustaram-se ao ver uns estranhos animais que davam saltos incríveis. Imediatamente chamaram um nativo (os aborígenes australianos eram extremamente pacíficos) e perguntaram qual o nome do bicho. O índio repetia " Kan Ghu Ru", e portanto adaptaram-no ao inglês, "kangaroo" (canguru ).

Depois, os linguistas determinaram o significado, que era muito claro: os indígenas queriam dizer: "Não te entendo".

CAMPEÃO DA DESIGUALDADE

 

Em 2008,Maria Cachada tem oitenta e quatro anos e a reforma de 300 euros que recebe mal chega para “ir sobrevivendo” numa antiga estância de animais que divide com o filho, de 56 anos, na Areosa.

Vive com cinco euros, tal como 2% da população portuguesa, denúncia o relatório social na Europa, ontem divulgado em Bruxelas!

Portugal surge neste relatório como o país da União Europeia (EU) onde o fosso que separa ricos de pobres é maior.

Vamos, agora, saltar para 2017. Cerca de 40% dos novos contratos de trabalho celebrados em Portugal entre Janeiro e Março, pagam o salário mínimo! Um relatório revela que no primeiro trimestre do ano, havia 730 mil portugueses a auferir o salário mínimo: 22% de todos os trabalhadores no País. Entre o salário mínimo, (a coroa de glória da esquerda) existe todo um mundo de arrepiar (idosos sós, marginais, famílias destroçadas, economia paralela, etc.

Claro que a esquerda, na sua visão curta das situações, bate-se pelo salário mínimo! Tudo isto com eleições à vista! Conseguiram passar de 530 euros para 557, em Janeiro de 2017, fazendo alarde de tal conquista.

Infelizmente, as coisas não são assim tão lineares! Bom, há vários parâmetros a considerar! Do lado dos empresários (esqueça-se a Função Pública, onde há dinheiro e regalias a esmo), as preocupações vão para os equipamentos no local de trabalho e acima de tudo para uma “produtividade em concorrência feroz com outros países do mundo onde se paga “tuta-e-meia” e se trabalha em vãos de escada! Para o empresário português, é, ainda, fundamental estimular o mérito produtivo e a motivação!

O operário português é mesmo uma contradição com pernas, trabalha como um marroquino mas quer os luxos de escandinavo. O português mantêm-se ….. Português durante a semana (isto é trabalha devagar e devagarinho); mas, no fim-de-semana, calça um sapatinho mágico e transforma-se numa “cinderela” dinamarquesa (isto é, finge que tem uma carteira nórdica até à meia-noite de domingo).

Ao governo e os empresários portugueses, para governarem as empresas e Portugal, implica confrontarem-se com o seguinte: “Meus caros, não podem ser napolitanos e, ao mesmo tempo exigir o estado social dos bávaros!”

Por último, diga-se que há “mais de 89 mil pessoas com o salário mínimo face a Março de 2016”. Tudo isto num país onde não se consegue conduzir com muita segurança, existem carros estacionados e em movimento por todo o lado, agora quem quiser que estude este fenómeno. Porém, diga-se que não chega, de perto ou de longe, aumentar o “Salário Mínimo” e nalguns casos até complica!    

 

 

  

GERAÇÃO UNIVERSAL

 

 

Portugal é um país maravilhoso para "balões de ensaio. Pouco já há para vender!

 

Quando o grito de alarme sobre a água vem do povo alemão ficamos com a certeza que em breve nos humilharão com mais esta ação da ditadura económica que os grandes grupos económicos mundiais têm vindo a impor de forma programada, sofisticada e arrasadora, começando pelos países mais corrompíveis!

 

Espero , nos anos de vida que me restam, ver crescer os meus netos integrados numa nova  geração universal mais séria e consciente dos verdadeiros valores que a humanidade carece, em que  a Justiça atue e seja só uma, em que a ação social proteja, de forma digna e não com esmolas, os mais desfavorecidos e  em que os dinamizadores honestos de uma sociedade, mais humana, mais culta, mais justa, mais saudável ,mais progressiva, não sejam penalizados e  recebam incentivos para que em harmonia possam continuar o seu fundamental trabalho.

A escuridão dos próximos tempos é assustadora. A nossa cultura secular de sobrevivência é um antidoto que seremos capazes de utilizar.

Estejamos atentos e solidários para com um inimigo comum que só nos comprará a alma se formos fracos.

 

 ÁGUA-IMPORTANTISSIMO PARA NÓS. Uma operação Secreta

Custa a acreditar neste suicídio em potência!

“ARMADILHA DE LIQUIDEZ”

 

O Governo foi deixando cair a anulação do défice, estava longe de resolver o problema das famílias endividadas e aumentou a despesa sem a compensar com receita. Nomeadamente, na Função Pública.

Não se esqueceu de alterar o sistema de financiamento dos partidos, permitindo que estes voltem a receber financiamentos em dinheiro! 

Em recessão, a queda dos juros teve por objectivo reanimar o consumo e o investimento. Mas a descida dos juros para um nível próximo de 0% pode provocar o que os economistas designam de “armadilha de liquidez”. Estamos a caminho de uma depressão. Tudo isto teve origem em 2008 e 2009. Entretanto ….

E falando de “Perdão Fiscal”, podemos perguntar:

  1. Quantos países estão hoje (2017) a pagar juros de zero ou próximo do zero, na UE?
  2. Sabe-se o número de pessoas/empresas que não liquidaram os seus impostos em 2016. Seria bom que os nossos jornalistas, dissessem a quem compra os seus jornais/revistas, o montante cobrado e aquele que ficou por cobrar. E, como pode haver perdão, se a maioria dos portugueses pagaram aquilo que deviam e no prazo estipulado. Então parece valer a pena ser mau pagador?
  3. Também nos poderiam informar de quanto esse dinheiro cobrado aos caloteiros, influenciou a descida do défice para os três, vírgula tal por cento.
  4. Também faria bem aos portugueses, serem informados no sentido de saberem quanto euros estão depositados nos nossos bancos a juros quase nulos?
  5. Depois, seria bom que o ministro das finanças, informasse O PAÍS da contribuição que todos estes bravos portugueses tiveram na queda do défice. Isto porque ficaram muito mais pobres, depois das poupanças que fizeram, para nada!
  6. Depois, e ainda, antes de fazerem elogios ao ministro das finanças, agradecerem a esses portugueses que o país não tivesse sido castigado por “défice excessivo”.
  7. Também, seria bom sabermos todos, quantos euros voaram para o estrangeiro, oriundos de gente que não se sacrificou a bem do seu país e depositaram enormes volumes de dinheiro no estrangeiro.
  8. Puseram-se a salvo, mas deveriam ter sido desmascarados!

Relembrando: À medida que os juros (2009) iam descendo os membros do BCE, admitiram a possibilidade de “encolher” ainda mais o preço do dinheiro, o comum dos mortais pode interrogar-se sobre o que acontecerá se os juros chegarem a zero. A resposta não pode ser positiva: se tal suceder, é porque a Europa entrou numa depressão histórica e nem o “dinheiro de borla” garantirá que o investimento e o consumo reanimarão.

Numa recessão, a resposta clássica dos bancos centrais é descer os juros. Vem nos manuais: dinheiro mis barato, incentiva o consumo de particulares e o investimento de empresas, a procura agregada aumenta a economia.

Em Portugal, nada disto aconteceu e com esta situação criou-se uma dívida monumental, com juros a matar tudo e todos, salvo aqueles que continuam a receber zero por cento e com drásticas  machadadas nas reformas que pagaram, portanto, eram suas.

Chegámos a uma situação tal. em que as expectativas das empresas, do país e dos portugueses conscientes, são tão más que nem com dinheiro de “borla”, alguém se dispõe a investir.

Ao contrário, tecem-se elogios ao ministro das finanças, e à geringonça (sem igual no mundo), em vez de se apontarem os principais culpados de tudo isto.

Seria, ainda bom sabermos, quantos países da EU estão como nós, altamente endividados e não souberam vencer a crise?

Nem o senhor Presidente da República se dispõe a fazer tal! Para já não se falar da comunicação social, que temos. 

O NOSSO ENTARDECER

 

Começo a sentir o meu entardecer. Todo o ser humano acaba por senti-lo. No fundo é uma nova vida que chega, com um sentir muito mais lato. 

Nem de propósito! Tinha acabado de me aprontar para sair, quando ouvi tocar a campainha da porta. Apressei-me para ver quem tocava e, mesmo dali, deparei-me com um jovem que acompanhei em todo o seu evoluir para homem. De tristeza estampada no rosto disse-me: vizinho é para lhe dizer que o meu pai morreu esta noite!

Pouco ou nada consegui dizer. Tal o embaraço que se apossou de mim! Havia falecido o meu vizinho de mais de cinquenta anos!

É verdade, o senhor Orlando partiu para algum lado onde todos seremos vizinhos, mesmo sem portas ou janelas. Mas mais livres, também, E, acima de tudo, muito muito solidários.

Se eu vinha sentindo o entardecer, tal convicção tomou-me por inteiro. Voltei para dentro, precisava de meditar no Homem que somos. Se sempre lutei por mudanças no mundo a favor de todos, sem qualquer exceção, desta vez apercebi-me que tais mudanças teriam de ser feitas na minha própria vida. É hora de mudar Não em torno da política ou economia, mas da sacralidade da pessoa humana, e dos valores inalienáveis, como pede o Papa A luta que abracei com coragem, em todo o meu passado, para que se pudesse olhar com confiança o futuro no mundo, e para se pudesse viver nele, plenamente, a esperança e a dignidade, vai entrar noutra rota. Uma rota da minha disponibilidade numa luta individual, pode despertar algumas consciências, mas as coisas não se alteram!

A perda (?) do vizinho não sai do meu pensamento. Muitas vezes saíamos em simultâneo de casa e eu via-o trazer a gaiola do seu canário, que pendurava na parede exterior da sua casa. Em breve começaria uma sinfonia espantosa nesta ave! Efeitos sonoros de alta qualidade, um canto melodioso. Adorava ouvirem o seu trinado

Por outro lado, sentia pena que o canário, estivesse aprisionado numa gaiola. A melodia que entoava, sem cansaço, seria certamente muito mais bonita cantada do alto de uma árvore e em plena liberdade.

Se os pássaros não foram feitos para viver aprisionados, muito menos o Homem o foi. Assim não poderá viver, ou seja, sem ser plena liberdade! Submeter o Homem aos pecaminosos interesses de grupo, ou outra dependência intelectual qualquer é, também, limitá-lo e tolher-lhe as suas aptidões de ser humano.

Disposto estou, a pôr as minhas últimas forças ao serviço dos valores inadiáveis da sociedade e estes ao serviço da sacralidade da pessoa humana, Assim mesmo, terminarei a minha atividade no blog luzdequeijas e tentarei desbravar outros caminhos mais consentâneos com o cansaço do entardecer a que fiz alusão. Sem perder a dignidade conquistada no meu passado de lutador pela verdade.

 

A NATUREZA FINITA

 

A natureza finita dos recursos, saltou à vista quando os recursos desenvolvidos pelos Estados Unidos para dar uma vida melhor ao seu povo, se propagaram internacionalmente.

O mundo começou a entender as ligações entre o excessivo consumo, o prejuízo ambiental e a degradação da qualidade de vida.

Urge fazer as pessoas entenderem que teremos de adotar uma nova atitude ambiental, a caminho de uma nova moralidade de grupo. Deveria estar ao alcance de cada consumidor individual perceber que tem de renunciar a certas formas de consumo de energia agora, para garantir a sua disponibilidade para os seus filhos, ou mesmo para a sua própria geração no futuro. A riqueza é criada pelo cérebro humano, não meramente desenterrada do solo. Mas existem limites, e estamo-nos a aproximar bastante de muitos deles. É difícil prever, quando um determinado limite será atingido.  

Se um recurso como o estanho, se torna escasso e caro, como se poderá dizer? Se certos veios do metal serão descobertos, ou se certos progressos tecnológicos não tornarão o estanho menos essencial Quando a população mundial era relativamente pequena, não tínhamos de nos preocupar com o sistema ecológico total, em que ainda eramos uma parte menor e sem influência! Entretanto, a população mundial vai disparando.Tal como o corpo humano adquire finalmente uma condição de crescimento zero, o mesmo deve acontecer à população como um todo. 

 

Para uma boa gestão dos recursos naturais é forçoso estabelecer, de forma consistente, políticas e ferramentas públicas ambientais. Também diagnósticos sistemáticos sobre o estado do meio ambiente. Conhecer por exemplo dados sobre o número de espécies e composição da biodiversidade; o estado dos solos; a situação das águas superficiais e subterrâneas; atmosfera; ambientes marinhos e costeiros; recursos pesqueiros; ocorrência de desastres ambientais e análises da qualidade ambiental urbana. Tudo isto num quadro focado nos indicadores do Desenvolvimento Sustentável. Todo este trabalho deve ter como objetivo obter dados ambientais sustentáveis concretos, mostrando que os nossos recursos naturais são mensuráveis. Ou seja, que podem ser contados, pesados, medidos ou mesmo estimados. Não deve esmorecer a esperança de derrubar o mito, ainda muito arreigado, na cultura popular da inesgotabilidade!

 

A FIGURA DE JOÃO SEMANA

 

Entre as várias figuras rústicas que conquistaram o coração do povo, temos eternizado em “As Pupilas do Senhor Reitor”, e pela sensibilidade de Júlio Diniz, a figura do velho médico conhecido por João Semana. De aspeto aparentemente endurecido e rural, o país amou um velho bondoso e abnegado, sempre atento nos serviços médicos que prestava ao próximo!

"Ainda há 'médicos João Semana'. Mas há muito poucos! Então, a exercer no interior do país junto de populações carenciadas, tal como a personagem João Semana, só com muita sorte se achará algum. Estes, são outros tempos, tempos de frias corporações limitadas nas fronteiras dos interesses pessoais e só isso! Daqueles tempos, depois da obra "As pupilas do senhor reitor", os homens beneméritos da Medicina, a exercer no interior desabitado do país e junto de populações carenciadas, sem horário, sem férias e baixo salário, talvez só tenha sobrevivido a figura querida da população, criada pelo escritor!

Nos tempos que correm, nos quais é forçoso fazer cruzeiros, ninguém aceitaria viver em terras de pobreza e dedicação ao próximo. Horários rigorosamente cumpridos, bons salários e boas férias, quem se lembrará, ou se disporá, a fazer sacrifícios inerentes a uma profissão que já foi de sacerdócio? Sim, hoje, é muito mais fácil atirar as culpas de todas das carências, para cima do Governo ou do Estado patrão? Estado patrão, que não deveria sê-lo, pois, muitas pequenas unidades privadas espalhadas pelo país fariam, certamente, muito melhor do que fazem os grandes hospitais a viverem do orçamento do Estado e a curarem um “braço partido” ou uma “unha encravada”! Hospitais grandes, provavelmente, só para os casos muito complicados, mas rigorosamente bem geridos. Quanto a lamúrias de médicos, lamentando a falta de recursos, humanos ou materiais, e ignorando a possível má gestão destas unidades, e a difícil situação do país, mais parecem iníquos ataques políticos, perdidos nas lamúrias duma comunicação social impreparada!

 

 

A FAMÍLIA

 

No segundo aniversário do seu pontificado, o papa Francisco diz estar convencido que foi escolhido para uma missão breve.

Entrevistado pelo Centro Televisivo do Vaticano, o papa argentino prevê que não estará por muitos anos à frente dos destinos da Igreja católica:

“Tenho a sensação de que o meu pontificado será breve – quatro ou cinco anos, não sei. Ou dois ou três. – Bem, dois já passaram. Tenho a sensação de que Deus me colocou aqui para algo de breve, mas é apenas uma impressão.”, Disse o papa.

Durante os dois primeiros anos como papa, Jorge Mario Bergoglio promoveu mudanças significativas na Cúria Romana e tem defendido um olhar novo sobre as questões ligadas à família.

Em outubro próximo, conduzirá o Sínodo dos Bispos sobre a Família, cujos principais assuntos, alguns bastante polémicos, já começaram a ser analisados por bispos de todo o mundo em meados de 2014, no Vaticano.

De Nelson Pereira

 

A CULPA É DE TODOS ….

 

MAS ….

O desastre de Castelo de Paiva podia ter sido evitado? Sim podia, o desastre de Castelo de Paiva foi uma grande imprevidência. No momento da assunção de responsabilidades, o ministro do Equipamento Social demitiu-se, sendo tal óbvio em democracia. Acontecido o desastre, muitos foram aqueles que queriam a cabeça de mais responsáveis, desta vez queriam a cabeça dos técnicos responsáveis;

Depois de burro morto, cevada ao rabo.”

A questão que pessoalmente se coloca é saber se todos nós nos devemos sentir isentos de culpas? O desastre foi brutal e de consequências humanas trágicas! Toda a gente comentava que a ponte estava mal há muitos anos e alguns dos responsáveis técnicos haviam sido nomeados, pouco tempo antes! Para os media o que conta é a imagem, a emoção e o sensacionalismo. Notícias sem impacto óbvio, são repetidas dezenas de vezes ao dia. Outras, que seriam de grande interesse público, mas, como as “pontes”, continuam de pé, perdem-se no infinito dos tempos. As obras espetáculo, sem utilidade comprovada, são inauguradas com música e foguetório. Nem uma palavra sobre o seu interesse público, nem sobre o impacto que terão no “défice anual do Estado” ou sobre as implicações para a vida dos cidadãos, durante vinte ou trinta anos a pagarem impostos desumanos! E o país a ficar na bancarrota.

Vai daí, para descargo de consciência, sai um cartão vermelho para quem estiver no poder… Elegendo-se, assim, os responsáveis das calamidades públicas! Os “Bodes Expiatórios!

Em época de eleições, os políticos que nada viram, nem nada alertaram, aparecem agora a esbracejar indignação gratuita a toda a hora, nos telejornais e na imprensa. Clara, está em causa a sua continuidade no “bem-bom”.

Atualmente é ver sindicalistas, professores, pais etc., a barafustarem contra o “Cimianto” nas escolas e noutros edifícios públicos! Na sua grande maioria, existem lá há várias dezenas de anos e com o “cheirinho” a votos, tudo serve para desancar políticos que não tomaram tais opções e que estão de “mãos atadas”, sem dinheiro para nada.

É por tudo isto que somos todos culpados! Quanto mais não seja, por que somos todos nós, que metemos o “voto na urna” para eleger gente que não conhecemos de lado nenhum! E, por essa via do voto, nunca denunciamos aqueles que destroem o país, e permitimos, até, que continuem a discursar como se nada fosse com eles!

OS LOBBIES

Dá para perceber, que são conduzidos por pessoas colocadas nos lugares certos, para facilitar, dificultar ou até desviar o normal curso de certos processos , de maneira a que as conclusões finais sejam aquelas que mais interessam a quem fomentou os ditos « lobbies ».

Agora como se articulam essas pessoas, com são instruídas, quem as coloca e como, e o modo como também são protegidas é mais difícil de perceber.

Percebe-se que tem de ser um trabalho feito em rede, as informações têm de circular com fluência, e o sigilo é fundamental tendo em vista o sucesso a alcançar.

Em toda esta cadeia humana não pode haver descontentes, sendo difícil perceber como tal é conseguido.

O descontente normalmente desabafa a sua revolta com alguém, a menos que esteja coagido a não o fazer, por medo naturalmente de perder no futuro, oportunidades que sozinho não conseguiria alcançar.  

Agora quem tem força para lhes dar segurança e oportunidades? Uma pessoa isolada não é crível, mais parece trabalho de organizações. Mas que organizações?

Quem protege estas organizações e como ultrapassam o “Poder “ legitimamente constituído? Ou se entrelaçam com ele?

 Volto a acreditar que tudo isto passa ao lado da maioria da população, que vive quase completamente absorvida pelas preocupações do dia-a-dia. Provavelmente têm ao seu lado pessoas a trabalharem num qualquer «lobby», sem do facto se aperceberem.   

Por último, não tenhamos quaisquer dúvidas, que os “lobbies “ atravessam partidos, governos, organismos públicos, Assembleia da República e todo o lado, onde possa haver, uma ponta que seja, de poder de decisão ou interesses.

 

Os intervenientes em tais processos, salvo raras excepções, só podem ser pessoas sem escrúpulos pouco interessadas na defesa do que é justo ou da verdade e, somente norteadas no cumprimento cego das instruções de quem lhes paga.

 .................

“Contínua a ser demasiado fácil incumprir contratos, incumprir normas de conduta, incumprir deveres legais.”

José Miguel Júdice, Bastonário da Ordem dos Advogados

 

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