No ser humano, as pernas correspondem a 20% do peso do corpo.
É onde temos os músculos mais longos (sartorius) e mais fortes (glúteos).
O sangue desce por gravidade mas tem que subir de volta para o tronco.
Entre os músculos e o Tibialis Posterior temos veias e artérias que, por contracção, produzem o efeito de circulação do sangue.
É como se em cada perna existisse uma bomba.
O par de músculos na barriga da perna - os gémeos - são activados cada vez que caminhamos e ainda mais intensamente quando subimos escadas ou andamos nas pontas dos pés.
Muitas horas sentados ou em pé, sem activação adequada destes músculos, é muito prejudicial a longo prazo para a nossa saúde.
Pernas enfraquecidas por falta de movimento significam patologias circulatórias, falta de equilíbrio, fraco alinhamento postural que pode também resultar em dores articulares e tensões na parte superior do corpo.
Por isso, caminhe…pela sua saúde! E divulgue pelos seus amigos se os quer manter por muito tempo!
Para além das alterações relativas à linha do tempo e da história, uma das primeiras coisas de que tomamos consciência quando nos tornamos conscientes é da passagem do tempo", mas pela vida fora nunca temos uma noção exacta dela. Ela é realmente variável e influenciada por muitos factores.
A partir daí, o tempo é na nossa vida um rio, que corre sem cessar, com tempos de normalidade e outros de cheia ou mesmo de seca.
Ele, rio, também largo e profundo, e todos nós enquanto vivos, existimos no seu leito e no seu curso. Nós e todos os nossos ancestrais, mesmo os mais famosos como os construtores de Stonehenge, na Inglaterra, e das pirâmides de Kush, no Sudão, a legendária Helena de Tróia e a contemporânea Helen Hunt. Todos fazem parte do mesmo rio. O tempo para a maioria de nós é desprovido de interesse, sem peso ou textura próprios. Flui além do amanhecer do dia seguinte, do Ramadã e do Yom Kippur, de 1492 e 1822.
Consideramos, porém, o tempo como se fosse tão concreto quanto um Rolex de ouro. Organizamos e dimensionamos a nossa vida na sua conformidade. Comemorações e aniversários são claras indicações que nos dizem em que altura da vida nos encontramos. Consideremos os 50 anos de idade. Esse número redondo já atingiu as mais velhas de milhões de pessoas nascidas em 1956. Dos nascidos depois daquela data, milhares dobram a casa dos 50 todos os dias. Toda esta preocupação com o tempo alimenta uma indústria fabulosa. Sessenta e cinco milhões de relógios são vendidos nos EUA todos os anos, de acordo com a Tomes, e as pessoas que fabricam agendas vendem de 4 a 6 milhões de unidades em cada ano - entre agendas diárias a páginas de reposição para o ano vindouro.
Uma Conversa Junto a um Poço Samaritano: Jesus Oferece a Água da Vida (João 4)
Jesus estava de passagem. Ele parou para descansar junto a um antigo poço próximo à cidade samaritana de Sicar. Uma mulher veio tirar água do poço. A conversa que se seguiu desafiou ela e uma cidade cheia de pecadores a mudarem suas vidas e seu destino eterno. Abra a sua Bíblia no evangelho de João, capítulo 4, onde temos o privilégio de aprender com uma mulher qu e foi buscar água, e encontrou a fonte da vida eterna. Descansando junto ao poço de Jacó.
Abra a sua Bíblia no evangelho de João, capítulo 4, onde temos o privilégio de aprender com uma mulher que foi buscar água, e encontrou a fonte da vida eterna. Jesus estava voltando da Judéia para a Galiléia. Em Jerusalém, a sua justa indignação pela corrupção dos chefes judeus tinha encontrado uma resposta meio comprometida de um povo que estava morrendo espiritualmente. Ele passou algum tempo na região circunvizinha da Judéia, e, então, partiu de volta para a Galiléia. A rota mais curta entre as duas regiões levou -o através do coração de Samaria, uma terra de pessoas desprezadas que não eram mais consideradas judias pelos seus vizinhos mais religiosos do sul.
Como ser humano, Jesus sofria fadiga e sede. Ele parou junto a um poço para descansar enquanto seus discípulos foram buscar comida. Quando uma mulher veio tirar água do poço, Jesus ofereceu - lhe a oportunidade de servir ao mais nobre homem da história do mundo. Nun ca passou alguém igual através da cidade dela. Ele simplesmente pediu - lhe um pouco de água. A mulher ficou surpresa com seu pedido. Ali estava um homem judeu que reconhecia que ela existia. Ela, uma humilde mulher samaritana que teria sido ignorada ou desp rezada pela maioria dos homens judeus. Ela imediatamente reconheceu que havia algo diferente com esse viajante. Falando uma linguagem diferente
O garoto. A rua. O pai doente, tuberculoso. A fome. Vamos parar um bocadinho. E agora? O mal é mais profundo, hoje!
Muitos ficam admirados e não querem acreditar que o mal tem avançado. O garoto, que em tempo, andava pela rua, o que era um mal, mas ele sentia-se ligado a alguém. Hoje, é um dos muitos sem-abrigo.
Negar ao homem o direito de exercer a sua humanidade é transferi-lo para a condição animal, aonde há a mesma luta pelo presente, dos que não acreditam no futuro e muito menos fazem planos para ele. Resgatar a cidadania de um homem é entender a espécie humana, seus anseios, suas fraquezas e idealizar uma solução, a mesma que se tornará um desejo público. Isto é, a única arma que une todos os mecanismos necessários para que o ciclo social aconteça, neste caso tirando a invisibilidade dos moradores na rua perante os outros cidadãos, devolvendo-os à sociedade, fazendo com que os seus direitos e deveres possam ser cumpridos de forma digna, reinserindo-os nas condições dignas de sobrevivência fazendo que o instinto animal apurado pelas situações de risco das ruas, se torne um passado.
As bombas e os canhões, podem matar os famintos, os doentes, os ignorantes, mas não podem matar a fome, as doenças, e a ignorância.
Agora, meu Deus, a legislação sobre os animais de estimação, para os donos lhes garantirem o seu bem-estar, mais não é que uma provocação doentia! Embora a medida seja justa.
Na idade escolar, no crescimento e desenvolvimento da criança, a alimentação saudável é um dos factores determinantes para o normal e concordante crescimento, desenvolvimento e promoção da sua saúde.
Mas para muitos milhares ou milhões de pessoas, também o é! Se há dinheiro para uma alimentação escolar saudável, porque razão não há para tanto idoso com reformas de miséria? Para tanto sem abrigo? Para tantos desempregados e famílias numerosas?
A preocupação é justa, mas um pouco de sensatez também seria de exigir nestas medidas chocantes!
Foi anunciada ao público em 26 de Agosto de 1789, na França. "Ela está intimamente relacionada com a Revolução Francesa. Para ter uma ideia da importância que os revolucionários atribuíam ao tema dos direitos, basta constatar que os deputados passaram cerca de 10 dias reunidos na Assembleia Nacional francesa debatendo os artigos que compõem o texto da declaração. Isso com o país ainda a ferro e a fogo após a tomada da Bastilha em 14 de Julho do mesmo ano", explica o professor Bruno Konder Comparato, professor no Departamento de Ciências Políticas da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade da Cidadania Zumbi dos Palmares.
Havia urgência em divulgar a declaração para legitimar o governo que se iniciava com o afastamento do rei Luís XVI, que seria decapitado quatro anos depois, em 21 de janeiro de 1793. "Era preciso fundamentar o exercício do poder, não mais na suposta ligação dos monarcas com Deus, mas em princípios que justificassem e guiassem legisladores e governantes", diz o professor.
A importância desse documento nos dias de hoje é ter sido a primeira declaração de direitos e fonte de inspiração para outras que vieram posteriormente, como a Declaração Universal dos Direitos Humanos aprovada pela ONU (Organização das Nações Unidas), em 1948. Prova disso é a comparação dos primeiros artigos de ambas:
O Artigo primeiro da Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão, de 1789, diz: "Os homens nascem e permanecem livres e iguais em direitos. As distinções sociais só podem fundar-se na utilidade comum".
O Artigo primeiro da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948: "Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade".
O professor chama a atenção sobre os direitos sociais, não mencionados explicitamente no texto do documento. "Ela se concentra mais nos direitos civis, que garantem a liberdade individual - os direitos do homem - e nos direitos políticos, relativos à igualdade de participação política, de acordo com a defesa dos revolucionários do sufrágio universal, o que corresponde aos direitos do cidadão".
Foi também na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão que o lema da República Francesa se inspirou: "liberdade, igualdade, fraternidade". O professor Bruno afirma que, dos três, a igualdade era o mais importante para os revolucionários. "No turbulento período que se seguiu à revolução, sempre que foi necessário optar, sacrificou-se a liberdade em defesa da igualdade. É o que explica a centralização do poder e o regime do terror", afirma.
Podem chegar momentos de grandes catástrofes em Portugal ou em qualquer outro País e é precisamente nestes momentos, de total desespero, que vem o apelo mais profundo:
REGRESSAR À NOSSA ALDEIA
Foi justamente esse sentimento que assaltou milhares de haitianos, perdidos e profundamente amargurados na tragédia que se abateu sobre este pobre povo. Alguns relatos arrepiam e mostram à saciedade que ninguém está a salvo duma tremenda desgraça. As origens e causas podem ser as mais variadas como, o bloqueio de uma cidade por desordens naturais ou de ordem cívica e económica. A água não chega à grande cidade, nem o abastecimento regular e, só por isto, a vida nela pode torna-se angustiante e medonha. Uma grave convulsão social trás as pilhagens, a total insegurança, que pode atingir irremediavelmente a ordem e a segurança tidas como garantidas. A cidade vira, de um momento para outro, uma verdadeira selva. Acontecem estas e outras situações arrepiantes, constantemente, em qualquer lugar do mundo. Todavia lá, na aldeia, o ritmo das desgraças e privações, acontece em menor grau, ou mesmo não acontece. A vizinhança funciona, a fonte deita água pura, a segurança é garantida pela distância e isolamento e, até, algumas galinhas não deixarão de pôr os seus ovinhos. Alguma hortaliça, fruta e legumes, que com boa vontade e economia, a todos podem socorrer e valer. A vida é local e os transportes não se apresentam como indispensáveis.
Depois, é destas aldeias, podem acreditar, que continua a irradiar para todos os eixos da vida do País, uma imensa força vital e espiritual. Mesmo quando destruídas e abandonadas. Delas, mesmo em ruínas, continua a erguer-se uma força estranha e forte, das gentes antepassadas, como bênção às gentes presentes e futuras. E, deveria ser principalmente por isso, além do muito mais, que elas deveriam estar arranjadinhas, do jeito que sempre foram. Inalteradas, mas bonitas.
Sem mudanças, tal e qual muitas gerações as viram e nelas viveram felizes. Poderiam ser os nossos hospitais de campanha, o lazer da juventude já perdida e o refúgio, doce, para os momentos mais amargos. Também, para todo o tipo de turismo, ou repouso de gente alquebrada pelas canseiras de uma vida de trabalho e saudosa da sua aldeia.
Vamos pois, dignificar aquilo que nunca nos sairá do pensamento, a aldeia onde aprendemos a ler e a escrever, onde espreitámos o primeiro ninho e vimos os passarinhos nascidos, de bico aberto, esperando alimento dos pais.
Se esta for uma real preocupação da União Europeia, assim poderá ser por toda esta terra de civilização cristã. E, por essa razão, nas nossas aldeias poderíamos dar guarida e apoio a gente em desespero como são atualmente as crianças, idosos e adultos haitianos, ou outras mesmo nossas. Amanhã poderá ser a nossa vez, a vida só tem razão de ser, quando todos tivermos de mãos estendidas e sorriso aberto, para aqueles que estiverem em desespero.
Também para comungar os momentos bons e felizes da vida em vizinhança, na nossa aldeia.