A honestidade é a compostura, decência e moderação, da pessoa, das suas acções e palavras. É a condição básica para aspirar converter-se num grande árbitro. Sem ela não pode haver equidade, objectividade, imparcialidade, e por fim justiça.
O conjunto de aptidões morais baseadas na honestidade é o que forja a conduta ética imprescindível para cada contacto, cada relação, em qualquer momento.
Consideramos que o árbitro enquanto ser humano deve ser honesto consigo mesmo, com os que dirige, com os seus companheiros, com toda a sociedade.
Honesto consigo mesmo: a partir de uma sincera autocrítica, sabendo ouvir, admitindo os seus erros e tentando corrigi-los.
Certas atitudes de pessoas, muitas vezes com dois empregos num país a braços com enormes dificuldades, levam à reacção dos órgãos de comunicação social e à sua própria perda de respeito por parte da população!
Vejamos um artigo publicado hoje no Correio da Manhã expressando viva indignação pela atitude de um árbitro e de uma imprópria reacção corporativa! Os assobios esperam por vós!
É mais do que claro que eu não sabia quem o Hélder era, que faz hoje anos.. Pois na verdade, não foi um ataque a ele, mas a um sistema de corrupção onde os corruptos são os espertos e nós, os carneirinhos, incultos. Neste País a corrupção é sinónimo de bem-estar social e isso irrita-me. Mas pode ter a certeza que remamos para o mesmo lado e conte comigo “para o que der e vier”. Basta dar-me directrizes e eu estou presente, se puder ser de alguma utilidade. Fraco préstimo poderá ser o meu, mas será verdadeiro e NUNCA traio, posso ripostar, posso alterar-me, posso usar de uma franqueza que dói, mas não traio. No entanto sou um monstro quando sou utilizada e depois achincalhada. Aí salta-me a tampa e sou vingativa. Tenho pena, mas sou. Agora estou a tentar pôr a minha neta na cama, mas já volto, para lhe contar como sou um monstro.
Decerto que não existiram no país idealizado muitas quintas que se possam orgulhar de ter uma história tão completa, tão interessante, e sobretudo ininterrupta, ao longo da vida do seu país.
A Quinta, situada no centro do país, talvez vinda da pré-história, atravessou a Monarquia, sobreviveu ao Liberalismo, passou pela República, ultrapassou uma Revolução em 1974 e, embora combalida com o aumento dos custos laborais, continuou de pé.
Se analisarmos a Quinta no tempo que decorreu, podemos rebuscar as suas origens e dos seus primeiros habitantes e traçar as etapas por que passou esta Quinta ao longo de muitos séculos, ao longo dos vários reinados, e até durante várias gerações de algumas famílias que a possuíram, sempre que tal foi possível.
No espaço, procurando estabelecer uma ligação entre os homens que habitaram esta quinta e as suas marcas deixadas no terreno; quer construções, quer culturas agrícolas, algumas das quais, como é o caso da vinha, dos cereais e da oliveira, que ainda chegaram aos nossos dias.
Por força de uma Revolução Liberal ocorrida, foi decretada a extinção das ordens religiosas e a nacionalização das suas casas e bens. Inicia-se a venda em "hasta pública" dos bens nacionais. A Quinta foi arrematada na Junta da Crédito Público por um cidadão endinheirado.
Os donos vendem a Quinta em 1831- a um oficial que veio da Alemanha, para servir como alferes no Regimento de Lanceiros da Rainha.
Em 1929 um seu familiar continua a exploração da propriedade.
Na entrada do século XX - A Quinta, uma das mais importantes do país, continuava na posse dos descendentes do oficial alemão. Mas ainda dobrou a primeira metade deste século!