A diplomacia económica é um fator importante que os governos devem levar à prática para alavancar o volume de exportações. Assunção Cristas, Ministra da Agricultura e do Mar, esteve na primeira semana de Junho na Noruega a tentar vender as potencialidades do mar português. Muito naturalmente, à refeição, foram fornecidas umas sandes de salmão- estes nórdicos não brincam em serviço. Dado que a maioria dos assuntos tratados versou sobre a cultura e comercialização de peixe, hoje vamos falar da aquacultura. A procura crescente de peixe, não apenas pelos agregados familiares, mas também pelos restaurantes e outras entidades ligadas ao setor alimentar, obriga a que cada vez mais seja necessário recorrer ao método alternativo para suprir a insuficiência deste produto proveniente da pesca, no rio ou no mar, dando assim satisfação às necessidades do mercado. Face a esta realidade, surgiu então o método alternativo de produção de inúmeras espécies piscícolas que neste artigo pretendemos escalpelizar – A AQUACULTURA, ou AQUICULTURA. A Aquacultura ou aquicultura, é a produção de organismos aquáticos, como a criação de peixes, moluscos, crustáceos, anfíbios e o cultivo de plantas aquáticas. Atualmente, a aquacultura é responsável pela produção da metade do peixe consumido pela população mundial. De acordo com estudos, a produção de peixes através de aquacultura triplicou entre 1995 e 2007. Em Portugal a aquacultura é uma atividade primária e relativamente recente. O peso da aquacultura nacional no fornecimento de pescado ao mercado português é ainda muito baixo
( )A elevada concorrência com outros países produtores, implicou uma redução da produção nacional de dourada e robalo no período 2007 – 2011. Portugal assume-se como um país onde pontifica a diversidade. Assim, praticamente todos os sistemas de produção existentes estão representados em Portugal. O sistema de produção extensivo é o que conta com o maior nº de estabelecimentos em Portugal, uma vez que existe um elevado nº de micro produtores de bivalves na Ria Formosa e Ria de Aveiro. A produção semi-intensiva é quase exclusiva para a produção de dourada e robalo, enquanto a produção intensiva aplica-se, principalmente, na produção de peixes planos (linguado e pregado) e de truta arco-íris (em águas interiores). Às produções mais significativas e tradicionais, a nível nacional, são-lhe conferidas as seguintes designações tipo: Aquacultura em Esteiro- A produção em Esteiros resulta do aproveitamento de antigas salinas. É o sistema de produção mais tradicional e o mais praticado em Portugal para a produção de dourada e robalo. As principais zonas de produção são a Ria de Aveiro, Estuário do Mondego, Sado, Ria de Alvor, Ria Formosa e Foz do Guadiana. Aquacultura Marinha Intensiva em Tanques- Em Portugal este sistema de produção é apenas usado na produção de peixes planos tais como a truta e o pregado e, mais recentemente, o linguado. Ao contrário do sistema extensivo e semi-intensivo, na produção em regime intensivo apenas se utiliza ração para a alimentação dos peixes. Aquacultura Offshore- Este tipo de produção tem um enorme potencial em Portugal, particularmente para produção de bivalves, pois a costa Portuguesa tem águas com condições ideais ao desenvolvimento dessas espécies (ostra, mexilhão e outras). Aquacultura de Bivalves Inshore- A produção de bivalves em determinadas zonas (zonas sujeitas ao efeito das marés) é um dos métodos de produção mais tradicionais usados em Portugal. As principais zonas de produção são a Ria de Aveiro, Ria de Alvor e Ria Formosa. Na verdade, a aquacultura tem sido em anos recentes um dos segmentos de crescimento mais rápido da produção alimentar global. Tem sido saudada como uma resposta para os problemas resultantes da diminuição das populações selvagens de pescado, devido à sobre pesca e a outras causas. Com o objetivo de melhorar o sistema produtivo tradicional, a nível europeu, foi recentemente lançado “ O SEAFARE “; um projeto para facultar às empresas de pequeno a médio porte e às autoridades públicas, ferramentas que permitam um desenvolvimento da aquacultura que seja sustentável e amigo do ambiente. Este projeto tem como objetivo principal, o fortalecimento das ligações entre investigadores e indústria, e pretende influenciar o desenvolvimento de políticas regionais e nacionais.
Abril está em curso, neste maravilhoso ano de 2017, mas ainda antes uma breve nota sobre o mês de Março que foi um mês solidário.
Cortesia da empresa DIESE, foram algumas as toneladas de alimentos que chegaram à nossa posse e como sempre, fizemos chegar parte delas à União de Freguesias de Oeiras, São Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias; outra parte à Associação Sol Fraterno e ainda ao Orfanato de Santa Bárbara em Luanda – Angola, para alimentar cerca de 200 crianças.
Não sabemos estar de outra forma na vida e desde o início que o verbo DAR para nós tem a máxima expressão da solidariedade.
Num momento em que decidimos dedicar-nos ainda com mais afinco à cultura e à arte, não deixamos, todavia, de ajudar sempre que tal nos seja possível, pessoas singulares ou preferencialmente instituições que se dediquem em exclusivo à intervenção social, de uma forma organizada e com meios humanos e materiais, que nunca tivemos.
Esse nunca foi o nosso foco principal, mas nunca nos negámos, todavia, a fazê-lo!
A Associação Sem Fins Lucrativos Luchapa começa no entanto e aos poucos, a entrar no seu período de intensificação de agenda, que culminará no verão, com um centro histórico de Oeiras ainda mais dinâmico e vivo.
Em paralelo com toda a nossa actividade artística e cultural, têm sido várias as reuniões de trabalho, obtidas junto dos vários interlocutores camarários e com outras entidades, pelo que a próximanewsletterde Maio, já trará novidades concretas e definitivas sobre o Palácio do Egipto.
Não deixaremos de apresentar um conjunto de propostas públicas, sempre a pensar nos nossos associados e em particular nos oeirenses em geral, que são o nosso fim último da acção associativa, não obstante o carácter aberto que mantemos nas nossas iniciativas além fronteiras.
O futuro assim o pede e em véspera de eleições para os novos órgãos sociais da Associação Luchapa, é tempo de fazer o balanço público destes cinco anos de actividade ininterrupta, para que os mais desatentos entendam o que estiveram a perder.
Vamos sempre a tempo, no entanto, de construir uma nova história, de construir um novo caminho... Até porque o fim último e a aspiração de todos nós, só podem ser uma:
PÁSSAROS CRIADOS EM GAIOLA, PENSAM QUE VOAR É UMA DOENÇA.
Ah, mas o que raio você quer com esta frase? Gostaria de refletir um pouco sobre como somos educados para a manutenção e não para as grandes mudanças e como, na maior parte das vezes, quando decidimos ir por caminhos não tão convencionais, somos desencorajados por nossos familiares, amigos e mentores.
Com isso, a minha mente volta-se para Platão e para a Alegoria da Caverna, essa passagem tem como personagens homens que eram mantidos prisioneiros no interior de uma caverna e acreditavam que aquele era o mundo real, porém, quando um deles é libertado, e pode enxergar o mundo lá fora, fica maravilhado. Ao tentar contar a boa nova para os seus antigos companheiros, é ridicularizado e ignorado.
Com os famosos “retornados”, passou a morar por detrás da minha casa, o senhor Afonso. Homem realista que, depois de se ver desposado do fruto de uma vida de trabalho dura e honesta, vê-se também despojado de tudo na terra onde o deixaram! Amigos, conforto e dinheiro, ficaram por terras africanas. Só não lhe conseguiram tirar o saber do seu ofício de longos anos, mesmo sem qualquer bastonário. Coça nos seus cabelos brancos e abençoa uma ideia milagrosa: “ vou abrir aqui, na minha nova casa, um posto de enfermagem. Assim foi e assim viveu os últimos dias de vida que Deus lhe deu. Muita gente acorria aos seus serviços e, muita gente, ele ajudou no seu sofrimento.
O Enfermeiro Afonso morreu, e o “posto de enfermagem”, desapareceu para sempre. Isto, com tantos enfermeiros a emigrar!
No caso presente, a “gaiola” é, o idealismo bacoco, que nos querem impingir! Aqui todos querem viver à sombra da segurança de uma falsa segurança do emprego público, ao invés de gente que voa sem limites ou ajuda de outros! Voa sozinho e voa seguro e com segurança. Aqui todos preferem a “caverna de Platão” ou a clausura da gaiola! Ou seja: “A coisa Pública”.
“As soluções passam por uma maior participação civil, acompanhada por políticas de educação eficientes, e pela criação de instituições justas e responsáveis, que protejam os direitos humanos e as liberdades básicas.”
Presidente da República demite Santana Lopes, depois de, praticamente, não ter começado a governar (três meses de verão) – de meados de Julho a Outubro quando começou a constar que o iria fazer. Era pública a pressão do PS sobre o Presidente da República!
O Presidente da República anunciou, no dia 30 de Novembro, a sua intenção de dissolver a Assembleia da República. Jorge Sampaio decidiu dar uma oportunidade à maioria PSD/CDS para continuar a governar após a demissão de Durão Barroso, mas ter-se-á cansado da "instabilidade política e dos sucessivos escândalos" que marcaram os 4 meses do Governo de Pedro Santana Lopes. Na decisão do Presidente terá também pesado o distanciamento face ao Governo de economistas e empresários de referência, como Ferraz da Costa, Belmiro de Azevedo, João Salgueiro e Cavaco Silva, entre outros.
Depois de muitas hesitações que o levaram a ouvir um leque muito alargado de personalidades da vida política e empresarial portuguesa, o XVI Governo Constitucional recebeu a concordância de Jorge Sampaio, na condição de prosseguir a política do Governo presidido por Durão Barroso e assegurar a estabilidade governativa. Contudo, a instabilidade política começou logo no dia da tomada de posse do Governo, com a mudança de pasta de Teresa Caeiro para a Secretaria de Estado das Artes do Espetáculo, poucas horas depois de ter sido anunciada pelo ministro da tutela Paulo Portas na pasta da Defesa. As dificuldades do primeiro-ministro na leitura do discurso de posse motivaram também críticas da Oposição, tendo o então candidato a secretário-geral do Partido Socialista acusado mesmo Santana Lopes de "andar aos papéis".
O fazer e o admirar a arte, utilizando-a como fator de integração social e formador de identidade, é comportamento transmitido de pai para filho, e começa no berço, ao som das primeiras cantigas de ninar e das primeiras histórias de fadas.
Muito há que se falar sobre as histórias de fadas, a linguagem que os adultos encontram para penetrar no universo infantil.
As histórias de fadas oferecem muito mais do que magia e encantamento à mente de crianças de todas as idades.
Os contos de fadas, trabalhados há séculos por gerações e gerações de crianças, têm uma sabedoria própria e são o veículo ideal para introduzir a criança no seu contexto cultural.
As histórias infantis refletem-se no psiquismo infantil em vários níveis, conscientes e inconscientes. A utilização destas histórias permite uma ampla abordagem da problemática infantil por várias razões:
a mais óbvia é a razão estética: sendo agradável, capta a atenção da criança.
b- é uma atividade lúdica que permite o desdobramento do tema utilizando a criatividade e a participação ativa da criança, podendo ser transformada em dramatização simples, peça teatral elaborada, pintura, letra de música e brincadeira de faz-de-conta.
c- contar uma história estabelece e/ou fortalece os vínculos afetivos entre quem conte e quem ouve. Através das interações não-verbais que se estabelecem entre o narrador e o ouvinte, cria-se uma cumplicidade, uma empatia que fortalece a sensação de segurança e compreensão do outro por parte do narrador quanto do ouvinte.
d- ouvir histórias auxilia a criança a sentir-se incluída no mundo e integrada à realidade. Como os pais contam para ela que na sua idade ouviam histórias contadas pelos avós, e que ela poderá, por sua vez, contar a seus filhos, a criança pode identificar-se com os pais, projetar-se no futuro, modelar seus comportamentos e perceber-se como um elo vivo nas cadeias de gerações.
e- as histórias ampliam o vocabulário infantil e transmitem por estímulos subliminares todo tipo de informação cultural e conhecimentos teóricos sobre a história, a geografia, a religião e os costumes dos povos.
A criança, ao aprender algo com o avô ou outro idoso, adquire respeito pela sabedoria adquirida, admira o outro, valoriza a tradição e deseja para si esta sabedoria enriquecida pelos anos. O ancião, por sua vez, ao ensinar, renova seu conhecimento , ao percebê-lo através dos olhos infantis; revive as boas lembranças, consolida sua autoestima. No contato entre velhos e jovens verifica-se um enriquecimento mútuo: os velhos melhoram a atenção, a memória, a saúde e o humor; os jovens ganham em paciência e em humildade. Através da cultura, o conflito pode transformar-se em parceria, a tolerância dar lugar à integração dos novos passos no mesmo caminho antigo.
Uma cumplicidade estabelece-se entre pessoas de todas as idades e de todos os extratos sociais frente a uma manifestação cultural. Por meio de um elo invisível, já não se trata mais de ser rico ou pobre, branco, negro ou mestiço, rural ou urbano – trata-se de SER brasileiro, e neste termo ‘brasileiro’, ao som do Hino Nacional, todos sentem-se iguais.
A identificação dos diferentes segmentos da coletividade frente a uma equipe esportiva, defendendo o nome do país nos Jogos Olímpicos, em um campeonato mundial, ou frente a um filme que concorra a uma premiação internacional, cria um forte vínculo ante o qual desaparecem as diferenças menos significativas. Em torno do ideal cultural é possível unificar toda uma nação e motivá-la para um importante trabalho de desenvolvimento social – lembremos o que ocorreu em diversos países após a Segunda Grande Guerra.
No Brasil existem atualmente diversos grupos isolados trabalhando a cultura com a intenção de integrar à sociedade segmentos marginalizados – menores, doentes e idosos. No caso do idoso, os cursos e clubes de lazer para a Terceira Idade são um importante fator de melhora de qualidade de vida.
A solução cultural é a melhor arma de que dispomos para combater os graves problemas socioeconômicos de nosso país, pois a cultura interfere na autoestima de maneira surpreendente, atribuindo valor, identidade, disciplina e motivação para mudar. A cultura proporciona prazer em SER, FAZER e PERTENCER, sendo este o prazer sadio do bem viver, força capaz de contrapor-se ao medonho prazer das drogas e da tendência autodestruição para que se dirigem os excluídos sociais.
- De uma conjuntura externa favorável, que propicie mais exportações.
– De medidas políticas estruturais e avulsas, embora com efeitos muitos estreitos.
– Da ocorrência de investimentos volumosos, públicos e/ou privados, necessariamente financiados no exterior: Uma de duas: ou há sorte, vinda de fora, ou hipotecar-nos-emos. E todos os governos estão “amarrados” a tais circunstâncias: têm, portanto, de ser sérios, assumir e explicitar este intransponível condicionamento. O que fazem é, exatamente, o contrário. Não ingenuamente: os principais partidos querem, no imediato, manter boas sondagens, preparar e ganhar eleições. Para tanto, criam e sustentam ilusões sobre a sua capacidade para impulsionar crescimento, gerar emprego e melhorar o nível de vida. É apenas um embuste!
– Hoje, Julho de 2014, depois de em 2011 e por não haver dinheiro para pagar dívidas e salários, muitos têm medo de dizer e escrever que Portugal bateu no fundo, na bancarrota, e eis que chegou, a custo, a TroiKa com a sua austeridade.
A situação do País era tão má, que nenhum dos pontos considerados salvadores aconteceu! Hoje, são os reformados que pagam a crise, passando muito mal! O partido responsável pela tragédia, finge nada ser com ele e, se pudesse, voltaria de imediato para o “poder”, mesmo sem saber como salvar este pobre País! Valha-nos DEUS!
Pessoalmente, acredito que este novo século, forçosamente, trará de volta uma nova ordem social e política. Porque, serão finalmente repostos o respeito e os tradicionais valores humanos. Nos dias de hoje, a “pirâmide” está completamente invertida.
Representará tal, uma conquista e uma vitória contra o crime organizado, a criminalidade económico-financeira, o oportunismo e o materialismo selvagem que têm vindo a revelar-se uma ameaça grave contra a moral, democracia e sociedade em geral, e da própria economia.
Quem tiver por hábito manter-se informado sobre o mundo, sabe de previsões de organismos internacionais cheios de credibilidade, no sentido de uma certeza absoluta: a escassez, dentro de duas ou três dezenas de anos, de bens essenciais à manutenção do nível de bem-estar dado como adquirido na Terra, pelos países mais desenvolvidos.
Serão os casos, além de muitos outros, do petróleo e, mais ainda, da água potável! A confirmarem-se tais previsões, e se outras soluções não forem encontradas, o «caos» instalado poderá tornar-se muito perigoso! Sabemos, ainda, que todo o pensamento é adivinhação, como referia Miguel Tamen na sua obra Maneiras de Interpretação. Dizia ele que só agora os homens começam a compreender o seu poder divinatório. Também dizia que só aquele que pode compreender esta Idade, ou seja – dos grandes princípios de rejuvenescimento geral – conseguirá apreender os pólos da humanidade, reconhecer e conhecer a actividade dos primeiros homens, bem como a natureza de uma nova Idade de Ouro que há-de vir …. O homem tornar-se-á consciente daquilo que é: compreenderá finalmente a Terra e o Sol, talvez mesmo, o próprio universo!
Mesmo quando nos servimos da ficção, o nosso pensamento pede adivinhação! Gente entendida e sabedora admite como provável que o surgimento do próprio ser humano tenha ocorrido há cerca de 1 7000 000 de anos. Até hoje, sempre a Terra deu ao Homem os seus meios de sobrevivência. Que estará para acontecer?
É na lógica de uma próxima escassez dos bens essenciais, por exaustão, que será de admitir a vinda de um «caos» mais acentuado. Tanta coisa vai mal no consumo, gestão e preservação dos bens da Terra! O primado do individual sobre o bem comum, por exemplo, é outro ponto que contribui para esta ruptura. Embora seja despiciendo subestimar o individual, um ponto essencial de equilíbrio colectivo é indispensável à nossa sobrevivência.
Parece, contudo, que depois deste «caos» em crescendo, surgirá a já anunciada nova Idade de Ouro. Poderíamos também chamar-lhe de «Paraíso», ou seja, alguma coisa bem melhor do que tudo o que tem existido até hoje. Esse “paraíso” virá, na normal convicção, de uma força universal a unir as pessoas, e que brotará por volta de 2040 na montanha Sinjar, no Iraque. Resultará ela, de uma nova cultura que, sem ofuscar a individualidade, conseguirá sobrepor-se a ela, fazendo desabrochar um novo sentido colectivo, quase perfeito, em consequência directa de se ter atingido um grau superior na sua civilização.
Novamente aquela região doa grandes rios, na qual nasceram as maiores religiões monoteístas do mundo e outras civilizações, será o berço de uma nova civilização! A Sociedade Global em pleno. Muitos apontam, hoje, duas vias para a globalização, ignorando, todavia, que em 2040 estará implementada na Terra uma terceira via! A Idade de Ouro.
Essa será a grande mudança a ocorrer e constituirá o desaparecimento da mediocridade e oportunismo que nos conduziram ao «caos», relativo, do início deste século. Assim poderá ser em meados do actual século!
Estamos habituados às ideias do crescimento ilimitado das teorias económicas clássicas, em que a oferta sempre cresce para satisfazer a demanda. Mas, ao contrário do capital, que é uma elaboração do homem, os recursos naturais da Terra são finitos.
Se existir algum modo pelo qual o capitalismo possa sobreviver e até prosperar numa economia estabilizada, os executivos empresariais devem dar-lhe todo o seu apoio.
Temos de enfrentar o problema do desemprego. O actual sistema económico e político exige praticamente um pleno emprego. Que fazer com as pessoas se elas não puderem fazer uns “biscates”? Que vão elas fazer se estiverem inadequadamente empregadas?
Está por demonstrar que o crescimento não é de facto essencial para o êxito dos negócios e que se ele for menor até pode, frequentemente, ser mais lucrativo.
Estamos de facto nas vésperas de uma grande “descontinuidade da história humana” e é melhor que nos preparemos todos para isso.
O Homem pode na realidade dominar a natureza, mas só se lhe "obedecer”. Face à escassez de matéria-prima, pode ser demasiada tarde para nos apercebermos de que o nosso problema é muito maior do que haver mais crescimento ou menos crescimento.
Desde 2000, a carga fiscal sobre famílias de rendimentos médios subiu 20%, o dobro do cobrado às mais ricas, segundo a Deloitte.
Sobretaxa e novos escalões deverão aumentar o fosso.
Porquê a classe média? Se ela não justifica a sua existência, então que haja coragem de lhe pôr um fim! Privilégios não.
Portugal já gastou 13 mil milhões de euros a salvar bancos! A maioria dos portugueses da classe média, fizeram poupanças que depositaram nos bancos portugueses, e deles não estão a receber praticamente um "tostão", se tivessem recebido teriam de desenbolsar para o Estado, mais e mais impostos! Entretanto os gestores nomeados auferem vencimentos escandalosos!
A escolha do IRS como motor da receita fiscal para 2013 não foi difícil. Era a única que o ministro das Finanças, Victor Gaspar, detinha para tentar evitar uma queda maior na cobrança de impostos no próximo ano.
Em Portugal, só três impostos contam verdadeiramente para a receita fiscal: o IVA que incide sobre o consumo, o IRS sobre o rendimento, e o IRC para as empresas.
Estas três rubricas representam hoje quase 80% da receita fiscal. Ou seja, quando é preciso subir a carga fiscal para corrigir o défice orçamental é aqui que os governos se centram.
Porém, como VG descobriu este ano, a margem é escassa: O IVA há muito que atingiu a “fadiga” fiscal e o IRC está tão desajustado da realidade empresarial portuguesa que 80% da receita deste imposto vem apenas de 10% das empresas. Sem IVA e IRC, havia apenas o IRS, o único imposto cujas receitas estão a aumentar este ano: mais 13,7% entre Janeiro e Agosto face ao mesmo período de 2011, um encaixe extra de 600 milhões de euros.
A autorização dada pela Troika para que o ajustamento das contas públicas em 2013 fosse feita pelo lado das receitas e a constatação de que o IRS é o único imposto com dimensão suficiente e com uma evolução positiva, levou o Governo a centrar o foco neste imposto. Sem dúvida alguma a classe média é a classe mais atingida pelo aumento da carga fiscal em 2013.
O debate sobre a definição de “classe média” foi suscitado depois de o governo anunciar uma “descida de impostos para classe média, e o agravamento para os rendimentos mais elevados”.
Os números agora divulgados pela AutoridadeTributária pretendem travar a polémica, mas revelam um país claramente empobrecido, ainda que à margem destes números estejam rendimentos não declarados ao fisco.
Encontrar dados estatísticos quanto ao local onde os membros da classe média trabalham, parece ser bem mais difícil!
Os impostos directos sobre a classe média descem em 2016. Mas não de forma homogénea. O que é a classe média? Quanto ganha? Que impostos paga? Você ganha mais ou menos que a maioria dos portugueses?
Números publicados e calculados a partir dos rendimentos colectáveis, que serve de base para a cobrança de impostos, revelam que 90% das famílias portuguesas têm rendimento inferior a 1.500 euros mensais.
Enquanto isso, no CM de hoje (02-04-2017), ficámos a saber que 330 mil funcionários públicos vão subir na carreira!Quanto a “carreiras”, apetece perguntar: que carreiras têm os trabalhadores fora da FP? Carpinteiros, serralheiros, motoristas, electricistas etc. Quem os resguarda de qualquer despedimento? Férias ficam-se pelo mínimo e quanto a progressões, nunca ouviram falar de tal! Dá a sensação de que em Portugal existem dois mundos muito difewrentes!
Parece que haverá aumentos superiores a 50 euros mensais na FP (CM 02-04-2017). Com que moral se destrói reformas conquistadas em largas dezenas de anos de trabalho, nunca actualizadas (inflação), pagas pelos trabalhadores com o dinheiro ganho a trabalhar e pelo patrão reduzindo os seus ganhos empresariais?
Enquanto o tempo passava e o século XX dobrava, Portugal apareceu de repente invadido por milhares de coisas que não existiam. O mundo também.
Algumas até falavam e noutras podíamos ver o mundo inteiro, primeiro a preto e branco e depois a cores.
Eram tantas coisas, que nos deixavam de boca aberta.
Esta geração não se assustou e em pouco tempo já as ligava e desligava e uns meses mais à frente até as sabía consertar.
Computadores e tudo. Até programar!
Portugal não ficou envergonhado e até tínhamos dos melhores técnicos, segundo diziam os nossos emigrantes de férias em Portugal!
Quando se quer muito, tudo se resolve, mas é preciso que acreditem em nós.Num momento Portugal também ficou cheio de carros, motas, barcos de recreio etc.
A sua posse tornou-se banal.
Os satélites e as viagens à lua também, não no uso mas nos noticiários!
Certo dia, num aeroporto ouvi alguém que chegava dizer à mulher que o esperava: viajei de avião para a Madeira, em serviço, e dormi num bom hotel. Nunca esperei. Sinto-me tratado com respeito.
Nem tudo foram sacrifícios, esta geração já tinha férias, subsídios de doença, assistência médica, descontava para a reforma e, até, comparticipação nos lucros.
Daí a fazer férias no estrangeiro foi um passo. Tudo a prestações! Diziam que não havia liberdade, mas ela nem tinha tempo para pensar nisso.
A “geração de ouro” queria era trabalhar e poupar, para que nada faltasse aos seus filhos e aos seus pais.
De repente, em Abril/74, começaram-nos a dizer para não trabalharmos tanto e para pedirmos aumento de vencimento. Muitos ingenuamente fizeram-no. As greves dispararam!
No final dos meses os vencimentos começaram a estar em perigo. Havia boatos de que era preciso reduzir custos e despedir ou pré – reformar os mais velhos, aqueles que nunca quiseram fazer greve. Aqueles que só queriam que os deixassem trabalhar.
Aos cinquenta anos o José, e o seu primo da Lisnave, que sabia reparar barcos muito grandes, estavam os dois sentados no banco do jardim. Aos poucos vinham chegando cada vez mais e mais. Os bancos já não chegavam.
Foi a ruptura com esta “geração de ouro”. Tinha de ser ela a pagar a crise, mesmo sem fazer greves. Mesmo poupando e amealhando para o futuro!
Naturalmente sentiu-se mal tratada, desprezada. Até hoje continua a pagar!
Parece um castigo!
Nos bancos do jardim ouviam-se coisas como estas: “pelo meu filho soube que na escola dele nenhum miúdo sabia o que era uma lima ou uma grosa. Ninguém sabia a tabuada ou fazer contas. Só sabiam que o Porto era o “maior”!. Tudo isto deveria ser da minha cabeça pois, vi num jornal do clube do bairro, que agora estudam muito mais crianças mas, uma olhou para o jornal que eu lia, e não conseguia ler direito”.
Era uma das que aumentavam as estatísticas do aumento da escolaridade!
Noutro banco podia-se ainda ouvir um pré-reformado: “fui visitar os meus antigos colegas para lhes contar as coisas estranhas que tenho sabido no jardim. Preferia não ter lá ido, estava um licenciado no meu lugar a fazer contas de somar contando pelos dedos. Ainda me ofereci para o ajudar, mas ele olhou-me com má cara”.
Enterraram a “geração de ouro” nos bancos do jardim, prematuramente, e continuam a tirar-lhe dinheiro e regalias que com tantos sacrifícios tinham conseguido! As conquistas eram uma mentira! Nada está adquirido! Tudo é perene. Para alguns não!
Se calhar estes “novos velhos” estavam a mais e deveriam ter morrido mais cedo, como os seus pais, aos cinquenta anos. Era melhor para todos. Esticaram tanto a corda, que partiram o fio condutor!
Agora não encontram remédio (curativo) para o défice das finanças públicas! Nem para dívida externa. Nem para o desemprego que dispara! E a competitividade não funciona!
Vão ver que ainda vêm ter com os idosos para pagarem tudo isto! Certo e sabido. Em lugar de comparticipação nos lucros, a tal geração ganhou comparticipação nos prejuízos! Afinal quem foram os responsáveis por tudo isto? Provavelmente estão no estrangeiro …