O nome do fadista Tristão da Silva foi atribuído a um jardim de Lisboa sem o conhecimento da viuva, que agora contesta a decisão camarária. O que a Câmara Municipal de Lisboa entendeu ser uma homenagem ao artista - a quem chamavam “o miudo do Alto Pina” – constitui uma desonra aos olhos de Graciete Tristão da Silva, favorável a que o nome do falecido marido figurasse numa artéria de Queijas, área da última residência daquela.
A falta de comunicação entre parentes por afinidade parece estar na origem do imbróglio que envolveu a autarquia. Com efeito, a proposta original apresentada pela Junta de Freguesia do Alto do Pina e pelo filho do primeiro casamento do fadista, Tristão da Silva Júnior, acabou por ser aprovada em reunião da Câmara Municipal, sem que se soubesse da existência da segunda mulher de Tristão da Silva e da filha Fátima.
“ O erro não é nosso. O filho nunca disse que havia uma viuva ou que tinha uma irmã”, explicou ao CM José Martins, assessor da vereadora Ana Bettencourt, esta responsável pela apresentação da referida proposta perante o executivo camarário.
Em consequência, o Jardim Tristão da Silva, junto à Rua Aquiles Machado, na Picheleira, foi inaugurado a 18 de Julho. A viuva soube da notícia pela televisão e ficou chocada. Logo pediu explicações aos serviços da autarquia que depararam com um caso inédito: alguém contestava a utilização do nome de um familiar na toponimia de Lisboa.
Sentindo-se ofendida, a viuva de tristão da Silva não desiste de fazer reverter o processo. “Aconselhamo-la a elaborar uma exposição dirigida à vereadora, acompanhada da certidão que prova o casamento, mas, juridicamente, não sabemos que resposta pode existir para este caso”, admitiu José Martins – IR – CM 12 de Agosto de 2014
Os cálculos sobre a Teoria do Caos são hoje utilizados para estudar os fenómenos meteorológicos, o crescimento das populações, as variações no mercado financeiro e os movimentos de placas tectónicas, etc. A Teoria do Caos levou ao conhecimento do chamado “efeito borboleta“, apresentado pelo matemático Edward Lorenz, em 1963.
Talvez cansadas da normalidade, as sociedades humanas parecem estar, ou estarão de facto, em permanente mudança! Tal mudança decorre em boa parte de um modo escondido, embora a parte restante, seja possível ser reconhecida por qualquer humano no seu dia-a-dia. Porque decorrem estas mudanças já será de explicação mais problemática. Todavia, a fome de mudança gira à volta de tudo aquilo que envolve o ser humano. Desde os modelos automóveis, às roupas, penteados, sem podermos esquecer as novas tecnologias, divórcios etc. Os fatores que originam esta loucura na mudança, a montante ou a jusante, do ato em si próprio, poderão ser vários e serão mesmo; desde a promoção do consumismo até ao horror que a normalidade produz na maioria do ser humano! Algumas das muitas formas da fuga à normalidade chegam mesmo ao ridículo, roçando muitas vezes o caricato! Será ainda de mencionar as muitas e aberrantes estravagâncias no uso dos mais variados objetos de consumo corrente!
Parece haver uma enorme vertigem de mudança e até de destruição de tudo que é normal e corrente. O sacudir valores sobejamente consagrados ataca toda a humanidade e em especial a classe política, Por outro lado o mundo em que vivemos, vai anualmente cumprindo as suas rotinas de milhares ou milhões de séculos. Que efeito provocará no mundo, esta febre atual de mudar só por mudar?
Aparentemente está-se a seguir no encalce do caos total no planeta Terra. Ou será que antes desse fim os humanos, para continuarem a mudar, tentarão a caminhada de regresso aos valores e à normalidade como virtude indispensável?
Sendo o periodo eleitoral, em democracia, um tempo praticamente sagrado pela responsabilidade de tal ato, com uma abrangência de mais quatro anos, será de estranhar que a Constituição Política não imponha normas para a atuação geral do país! Só impõe normas, aos candidatos com responsabilidades governativas anteriores!
Sabendo-se que, como por via sindical se podem criar climas de insubordinação eleitoral, em tudo adversas ao julgamento a fazer pelo o povo a quem deteve o poder, em situações tão críticas?, É de estranhar que só haja normas a pesarem em cima de quem foi governo! Quando a tendência geral é para carregar em tal governo o peso de medidas que são recebidas de trás! Estranha-se que, em estações televisivas, jornais, e outros atos públicos (greves) tudo seja permitido, com clara vantagem para quem quer ser poder, mesmo não assumindo responsabilidades que são ou serão da sua rtesponsabilidade partidárias!
Parece haver candidatos com imenso poder de antena, ou somente noticioso! , Sem falar no tempo de campanha de que já dispuseram, antes do ato eleitoral. Será isto democrático?
Não será o tempo eleitoral um tempo em que cada português, deveria cercear a sua atuação pública, não para exibicionismos públicos de mau gosto, mas para acrescentar de forma educada uma visão acrescida no bom sentido, àquela que foi protagonizada pele governação em julgamento? Sem exibicionismos, favores, ou atitudes de mau comportamento público?
Para este nosso poeta a saúde já faltava e a idade ia longa! Este poema foi dedicado ao Centro de Dia do qual ele e a sua mulher, eram, frequentadores habituais. Viria a falecer com a sua obra publicada.
O drama foi tanto que o alívio sentido por ver viabilizado o Orçamento de Estado (OE) até parece inaugurar um tempo em que os amanhãs vão cantar. Como se sabe, não vai ser assim.
Por:Eduardo Dâmaso, Director-Adjunto
O acordo entre o Governo e o PSD traz fumo branco e negro. Fumo branco porque, na verdade, é preferível ter um OE do que não ter. É preferível ter um documento orientador para todos, particularmente para as empresas, do que não ter. E, sobretudo, é preferível poder utilizá-lo para levar alguma acalmia aos mercados financeiros do que manter esta situação de morte cada vez menos lenta.
Para a navegação à vista, ter o Orçamento é sempre melhor do que não ter. Mas o fumo negro também está lá, e esse forma uma nuvem teimosa sobre o País que há muito não nos larga. Com este OE, pagamos a factura de um outro, de 2009, vergonhosamente eleitoralista, que ignorou todos os dados objectivos da crise internacional e da nossa própria.
Foi totalmente subordinado ao desígnio da conquista de poder a qualquer custo. Com este OE, agrava-se o desemprego, e as famílias ficam mais pobres. É um documento que não leva esperança a ninguém e imputa uma espécie de responsabilidade colectiva no ataque à crise. Como se fosse possível esconder ou ignorar as responsabilidades objectivas de quem governa há cinco anos.
(ANSA) - Em meio de uma discussão que opõe Itália e Alemanha sobre a necessidade ou não de ter mais flexibilidade nas normas europeias, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, afirmou nesta segunda-feira (14) que a questão mais urgente atualmente é devolver a zona do euro a um caminho de prosperidade. Em pronunciamento na sede do Parlamento da União Europeia (UE) em Bruxelas, o banqueiro disse que nos últimos anos muito foi feito para restabelecer a estabilidade e a confiança no bloco, mas que nesse período o endividamento público e privado e o desemprego acabaram crescendo, enquanto o crescimento diminuiu. "A moderada retomada em curso deve prosseguir, os progressos nas reformas e o saneamento [das contas] deverão empurrar a economia nos próximos dois anos", declarou Draghi. No entanto, o presidente do BCE salientou que flexibilizar o Pacto de Estabilidade da UE não é a única forma de promover crescimento. (.)
PS: Afinal em Portugal quem é que promoveu o endividamento público e privado mais o desemprego? Foram muitos, mas há grandes rsponsáveis!
Desde 2012, por decisão do ex-ministro Nuno Crato, a classificação de Educação Física não contava para o apuramento da média do ensino secundário e de acesso ao Ensino Superior. Ministério diz que estão a “criar-se condições para a valorização da disciplina”. Professores consideram que foi reposta a justiça
A nota de Educação Física vai voltar a contar para a média de acesso ao Ensino Superior já no próximo ano lectivo. A medida foi anunciada na passada sexta-feira pelo secretário de Estado da Educação João Costa, num encontro com professores da disciplina, e entretanto confirmada pela tutela.
“No quadro mais amplo de trabalho que se encontra em curso com as associações de professores sobre a gestão do currículo, estão a criar-se condições para a valorização da disciplina de Educação Física. Isto assenta num princípio de valorização de todas as áreas do currículo, mas também no desenvolvimento de uma reflexão profunda com o sector que permita sanar as questões associadas à avaliação nesta disciplina”, disse fonte oficial do Ministério da Educação.
Contactado pelo Expresso, o presidente do Conselho Nacional de Associações de Professores e Profissionais de Educação Física (CNAPEF) manifestou-se satisfeito com a medida – que na sua opinião – repõe a justiça entre disciplinas. “Antes de mais trata-se de uma questão de paridade. Infelizmente a Educação Física deixou de contar para a média de entrada no Ensino Superior com o infeliz decreto de Nuno Crato, em 2012. Mas não fazia sentido. Um aluno não pode ser bom só com Português e Matemática, mas com competências globais”, diz ao Expresso Avelino Azevedo, presidente do CNAPEF.
A medida, defende o professor, demonstra que o Governo entende a importância da Educação Física para definir o perfil de um bom aluno e de um profissional. “Ainda no simpósio que se realizou esta sexta-feira vários profissionais e pessoas fora da área da Educação Física vieram defender a importância da disciplina no desenvolvimento das capacidades dos alunos”, sublinhou. A nota de Educação Física passará a contar para a média de acesso ao Ensino Superior no ano letivo de 2017/2018 para os alunos que entrarem no 10.º ano e será sucessivamente alargada aos anos seguintes.
Avelino Azevedo explicou ainda que uma das prioridades do CNAPEF é que as escolas e os agrupamentos possam desenvolver o programa de Educação Física desde o pré-escolar ao 12.º ano, de acordo com as reais potencialidades do aluno. Neste momento, os representantes dos professores de Educação Física estão a ter reuniões com o Ministério da Educação para definirem em conjunto as competências essenciais da disciplina, tal como está a ser feito para as outras cadeiras.
“Estamos a ser ouvidos pela tutela e vamos ouvir também instituições do Ensino Superior e professores. O Governo pretende concluir a discussão no próximo ano civil para que as mudanças possam entrar em vigor no ano letivo 2017/2018”, adiantou.
Foi durante a cerimónia de encerramento do “Simpósio Aprender no Século XXI – Mais Exercício, Maior Sucesso, Melhor Futuro”, que decorreu na sexta-feira na Escola Superior de Comunicação Social de Lisboa, que o secretário de Estado da Educação afirmou que a disciplina voltará a contar para a entrada na Faculdade.
Além de se ter realçado a importância da Educação Física, os participantes do debate lamentaram a ausência de uma efetiva Expressão e Educação Físico Motora no 1.º ciclo do Ensino Básico, defendendo que é essencial haver um trabalho para assegurar uma disciplina que desenvolva as capacidades das crianças em todo o país.
Há tanta gente a fugir da sua terra, a precisar de ajuda! É verdade, só falta ouvir o Zé pagante!
Nas gélidas terras dos vikings conheci empresários portugueses que ali
montaram negócios florescentes! Por todo o mundo não é caso raro.
Não haverá uma receita mágica para fazer aparecer muitos e bons empresários. Quando muito, poder-se-á delimitar uma zona estratégica, temporal e condicionante para que tal objectivo se possa ir desenvolvendo através de uma selecção natural e evolutiva. Apertando a malha da rede, à medida que se for subindo na pirâmide.
Aquilo que todos sabemos é que sem bons empresários não haverá nunca uma economia sã e próspera. E também sabemos que sem empresários e uma economia produtiva e competitiva não haverá futuro para Portugal. Nem para um mínimo de “Estado Social”. O futuro visiona-se negro, mesmo sem quaisquer tipos de pessimismos. O tempo torna-se curto, e a Grécia está aí!
O país precisa de bons empresários, daqueles que querem arriscar, que têm espírito de iniciativa e não se resignem com a situação. Neste período de crise o motor da economia portuguesa terá de ser os empresários. Para tal não basta os altos dignitários do país exibirem casos de sucesso, será fundamental uma vaga de fundo. No contexto de todo o território e numa envolvente criteriosamente estudada. Um empresário não pode viver isolado e tem a cada momento de sentir-se estimulado e apoiado. Este apoio caberá ao Governo, sem moeda de troca. Para esse fim deverá saber-se estender órgãos de apoio que cheguem das cidades às mais remotas aldeias do isolado interior. Investigar o presente e o passado sem esquecer que uma “erva daninha” pode vir a constituir um bom negócio. Portugal não tem matéria-prima nem dinheiro para a comprar. Caberá aqui um papel fundamental à investigação e às universidades. Tal levantamento dos recursos naturais, deverá ser efectuado pelas câmaras municipais no âmbito distrital.
Esquecer de vez quais as habilitações literárias dos possíveis empresários. Se elas fossem condição básica, Portugal teria o problema resolvido através de milhares de licenciados desempregados. A condição só pode ser o velho “toque de Midas”, ou seja, ter aptidão para fazer ouro daquilo em que tocam. Não enjeitar uma necessária revolução nas “Novas Oportunidades”. Em lugar de fazer delas um instrumento de falsa correcção de estatísticas, virá-las para um desempenho de mão-de-obra especializada e de apoio aos novos e antigos empresários. Esquecer ainda, de forma definitiva, as actuais pretensões das “Direcções Comerciais de Luxo” a infiltrarem a política na sociedade e na economia! Esquecer sobretudo as famigeradas “empresas do regime” e a protecção aos “grupos”. A situação é demasiado grave para que alguém possa actuar, a qualquer nível, sem uma completa transparência.
Sim, não será por acaso que num país cheio de problemas muito graves, outros casos de somenos, ocupam os jornais e televisões durante mais de uma semana! Convêm passar o tempo e pôr as pessoas a “pensar”!
Um destes últimos casos pode ser o da vacina do sarampo. Em tempos, nenhuma criança se vacinava, e lembro-me de irmãos e amigos de irmãos, todos acossados e deitados na cama, com o velho sarampo. Não me lembro de mortes!
Qualquer país vive, bem como a sua população, da riqueza criada pelo próprio país. Tal riqueza tem de dar para tudo, até para vacinas!
Não será difícil perceber que tal riqueza, é em grande percentagem, oriunda da actividade da economia privada portuguesa e, especialmente, do norte de Portugal! A função pública, com actividades importantes, tem mais vocação para gastar a riqueza arrecadada pelos grandes e pequenos empresários!
Em pleno 2016, ainda há bem pouco, podíamos ler: “ O nível médio de escolaridade do patronato em Portugal é inferior ao dos trabalhadores. Segundo os números do EUROSTAT, organismo oficial de estatística da União Europeia, 113 mil patrões (55,8% do total), no ano passado, tinha apenas o ensino básico, contra um milhão de assalariados, 1,6 milhões de trabalhadores (45,5%) com o mesmo grau de ensino. Segundo a mesma fonte, 45 mil patrões (22,4%) tinham o ensino secundário, contra um milhão de assalariados (27,3%) com o mesmo nível médio de ensino.
Quanto ao ensino superior, apenas 44 mil patrões tinham este grau de escolaridade (21,7%), e em 997 mil de trabalhadores, existem (27,2%) de licenciados.
Tudo isto quando: “Uma das prioridades do CNAPEF é que as escolas e os agrupamentos possam desenvolver o programa de Educação Física desde o pré-escolar ao 12.º ano, de acordo com as reais potencialidades do aluno. Neste momento, os representantes dos professores de Educação Física estão a ter reuniões com o Ministério da Educação para definirem em conjunto as competências essenciais da disciplina, tal como está a ser feito para as outras cadeiras.”
Dada a prioridade na obtenção de riqueza, para atacar os graves problemas de Portugal; economia, idosos, emprego, infância, exportações, crescimento, saúde etc., seria de convidar os melhores empresários a darem, também, aulas nas escolas e universidades de Portugal? A educação física já está contemplada!
A riqueza que muitos esbanjam sem honra nem proveito, apesar de se saber que existem qualidades natas só em certas pessoas, ou seja, há coisas que já nascem com as pessoas e não se ensinam, pensando em tantas necessidades na nosso sociedade, julgo mais oportuno apostar nos nossos empresários ! É a riqueza meus senhores, e hoje em dia, ninguém dá nada a ninguém ....... é preciso trabalhar muito e com muita competência, sem isso nada feito.
Vamos supor que estamos sentados numa sala com mais 10 pessoas que parecem concordar num dado assunto, mas nós temos uma opinião contrária! Devemos manifestá-la? Ou simplesmente seguir os outros?
Décadas de investigação mostram que as pessoas tendem a seguir o ponto de vista da maioria, mesmo pensando, que esse ponto de vista está objetivamente errado?
Na teoria de Nietzsche, ele apresenta o conceito da Sociedade de Rebanho, onde todas as pessoas fazem sempre as mesmas coisas, como os animais num rebanho Assim, cada indivíduo deixa de ser ele mesmo e torna-se nessa Sociedade do Rebanho, “pela padronização das pessoas! Exemplo: somos todos tijolos iguais que servimos para construir um grande muro, que é a sociedade.
Na sua teoria do Estado, Friedrich Nietzsche mostra-se, fundamentalmente, contrário à democracia moderna, destacando que esta representa a supervalorização da igualdade e, neste sentido, impede o crescimento de grandes homens que promovam o progresso da cultura e da humanidade.
Por último, e sem certezas de nada, podemos lembrar-nos de uma frase popular que nos diz:
Para este propósito, parte-se do pressuposto de que observar o discurso é ir além da língua, é analisar as regras do seu uso, pois acredita-se que um sujeito, ao falar ou escrever, leva em consideração aqueles para quem o seu discurso é dirigido e os objetivos do debate.
Um outro ponto a salientar refere-se ao papel da média como formadora de opinião. Noutras palavras, a maneira como ela informa, interrompe e conduz os discursos dos candidatos a respeito de determinados fatos, matérias, acontecimentos, ou mesmo na distribuição dos tempos de antena! Tudo isto, pode influenciar e conduzir milhões de telespectadores.Não podemos esquecer que a TV forma, ou reforça a opinião pública e este é o seu poder. A grande maioria dos portugueses, não lê; informa-se pela televisão e isso constitui uma grande responsabilidade para tais organismos controladores do poder.
Ontem, quer do ponto de vista do conteúdo, quer do ponto de vista da mecânica dos debates, quem saiu vencedor? Passos ou Costa?
Assistiu-se a um PM que estando preso aos factos da governação, em conjuntura muito adversa, pouco mais pode fazer do que justificar-se, perante alguém com argumentação livre, com guião fantasista, difícil de contrariar por falta de contraprova. As previsões que suportam os argumentos de Costa, são meras conjeturas, difíceis de contrariar antes de acontecerem os factos a que se reportam.
Neste, como noutros debates idênticos, as perguntas só poderiam incidir sobre três questões! Ou seja, passado, presente e futuro. A vida de um país altamente endividado, está carente de uma análise fria e competente sobre estas três palavras. Ontem, hoje e amanhã, estarão sempre naquilo que for acontecendo, sem quaisquer possibilidades de mudanças milagrosas. Assim, encontrámos um Passos Coelho muito bem preparado para falar de tudo isto (com retórica mais ou menos professoral). Por outro lado, tivemos pela frente um António Costa que fugiu do passado como o diabo da cruz (pudera!). O momento em que o partido de Costa meteu o nosso país na bancarrota, precisa de um estadista competente em gestão e firme no manejo de números gigantes. De outro modo, em lugar de três bancarrotas, somos atirados para a quarta, sem dó nem piedade!
As várias referências que fez a números, foram de uma incapacidade gritante. -Costa argumentou que o governo se comprometeu com corte nas pensões de 600 milhões, mas não confessa que prevê entre 2016 e 2019, arrecadar 1.360 milhões de euros, com o congelamento das pensões (pagina 12 “Estudo do Impacto Financeiro do Programa Eleitoral do PS”) o que constitui cortes implícitos, por erosão do poder real de compra das pensões. Quando fala da despesa do Estado, diz que o seu partido deixou a dívida em 96% do PIB, e que hoje ela está em 120 e tal %! Esquece este senhor que o dono da Tróica, nas imensas obras faraónicas que fez, utilizou as famosas PPP, ou seja, fez sempre desorçamentação! Melhor dizendo, transformou Portugal no país europeu com mais autoestradas por Km2 e remeteu as dívidas envolvidas para pagamentos até 2030/40! Tais despesas, se tivessem sido orçamentadas e pagas no ano em que foram inauguradas, atirariam com a despesa para muito mais que os autuais 120%! Enfim, foram tantas as despesas com este tratamento e erros de gestão decididos, que nenhum governo do mundo os conseguiria pagar antes de meados DESTE SÉCULO. Por último, iremos esquecer como o senhor presidente da Câmara de Lisboa conseguiu diminuir as dívidas da sua autarquia, mesmo andando há muito em plena campanha eleitoral!
Como de costume, os políticos, jornalistas e supostas entidades públicas etc. dão hoje a vitória ao António Costa! Esta envolvente de bem com a vida, arrasa tudo e todos, principalmente o próprio país!
IR ALÉM DA TROICA
Aquele que foi o número dois da última governação socialista, no debate político televisivo, insistiu em insultar os portugueses de boa memória, eis a prova:
“António Costa acusa Passos Coelho de ter ido além da Tróica”
Este senhor, quis ignorar os prejuízos sofridos pelo povo nos últimos quatro anos, da responsabilidade absoluta da última governação PS, e dispara contra tudo e contra todos, sem medir aquilo que afirma!
Nesse sentido, o Governo incluiu no seu programa não apenas as orientações que estavam incorporadas no memorando de entendimento "como várias outras que, não estando lá, são essenciais para o sucesso desta transformação" do país.
Esquecendo, que os dinheiros foram encaminhados para autoestradas, estádios de futebol, constituição de centenas de instituições público-privadas, fundações e institutos, de duvidosa utilidade, auxílios financeiros a empresas que os reverteram em seu exclusivo benefício, elevados vencimentos nas classes superiores da administração pública. A política lusa é um campo escorregadio onde os mais hábeis e corajosos penetram.
Para responder às acusações levianas de António Costa, nada melhor que recordarmos um artigo do semanário “Expresso” sobre o assunto:
Uma das 3 pessoas que faz o sacrifício de ouvir o comentário de Sócrates aos Domingos na RTP, tratou de informar as redes sociais que o antigo primeiro-ministro se queixou ontem do aumento da dívida pública nos anos do governo PSD-CDS.
A tendência desde o último ano completo de governação Sócrates é de facto assustadora: subiu 53 mil milhões de euros, qualquer coisa como 35% do PIB em apenas 3 anos. Excecionalmente, Sócrates diz a verdade. Se quisesse levar a retórica mais longe, até poderia dizer que se acumulou tanta dívida pública desde que ele deixou o governo como no total dos seus mandatos.
Claro que é de esperar que a dívida suba enquanto existirem défices públicos. Comentadores como José Sócrates que defendem metas mais flexíveis para o défice dificilmente se poderão queixar que a dívida pública aumenta. Não podem defender ao mesmo tempo que haja défices mais altos e depois criticar que a dívida pública resultante desses défices aumente. A dívida pública é isso mesmo: o resultado da acumulação de défices.
A FALÁCIA DO IR ALÉM DA Tróica
Fonte: Pordata, Banco de Portugal
A relação efetivamente mantém-se. Na maior parte dos anos a dívida pública aumenta no mesmo montante do défice público com umas pequenas diferenças, os chamados ajustamentos défice-dívida.Estes ajustamentos são quase sempre bastante pequenos, mas há uma notável exceção: os anos imediatamente a seguir à saída de Sócrates. Nesses anos, a dívida pública aumentou bastante mais do que o défice das contas pública levaria a pensar. Isto deveu-se a 3 fatores:
O salvamento dos bancos, algo que qualquer governo no atual panorama partidário teria feito. A alternativa a esta medida seria os depositantes de alguns bancos menos sólidos (BCP, BANIF,…) terem ficado sem parte dos seus depósitos, como em Chipre.
A variação nas reservas de segurança do estado. Parte da dívida contraída refere-se a um aumento de reservas do Estado, ou seja dinheiro não alocado a despesa que fica em depósitos garantindo uma almofada caso falhe crédito. Foi esta a almofada que faltou em Maio de 2011 e que empurrou Sócrates para o pedido de ajuda antes das eleições, sob o risco de o país falhar o pagamento de salários e pensões nos meses seguintes.
Finalmente,o pagamento das dívidas a fornecedores. Como a dívida a fornecedores não entra para os cálculo de dívida pública, uma forma fácil de um governo esconder a dívida pública é faltando ou atrasando o pagamento aos seus fornecedores. Esta dívida era bastante elevada quando Sócrates deixou o governo, particularmente na saúde. O pagamento dessa dívida pelo atual governo também contribuiu para um aumento da dívida pública.
Ou seja,grande parte da dívida pública foi para salvar um sistema bancário deixado de rastos pelas políticas económicas, para repor as reservas de dinheiro que o governo Sócrates deletou até não haver suficiente para pagar salários e reformas, e para pagar os calotes deixados por esse mesmo governo, nomeadamente no sector da saúde.
Podemos ainda apontar o facto de que mesmo uma parte do défice atual se deve aos pagamentos das PPPs assinadas por Sócrates, outra forma de disfarçar dívida e défices passados. Antes das PPPs, um governo que construísse uma autoestrada teria que contar com essa despesa no orçamento do ano em que a autoestrada fosse construída, aumentando o défice. Utilizando uma PPP, um governo pode construir uma autoestrada sem qualquer impacto no défice,empurrando esse custo e respectivos juros para os governos seguintes.
Sócrates tem razão quando diz que a dívida subiu bastante imediatamente após a sua saída do governo. Mas não deve esquecer que esta é, maioritariamente, a sua dívida. A dívida que Sócrates escondeu através das PPPs, dos calotes a fornecedores, do esvaziamento das reservas de segurança do estado que quase deixou o país sem capacidade de pagar salários e pensões, e do caos em que as políticas do seu governo deixaram o sistema bancário.
Quando eu começo a concordar com o que o Paulo Portas diz e com as propostas da Conferência Episcopal (já sei quem vai ter tanto orgulho de mim). Sim, porque, ao contrário da tendência geral, eu não viro à esquerda quando há uma crise. Cada vez que o país teve um governo socialista, a situação económica e financeira do país entrou em descalabro.
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Confiança na democracia bate no fundo
01.03.2010 - 07:56 Por Nuno Simas
A satisfação dos portugueses com a democracia bateu no fundo. Eles que são tendencialmente de esquerda e não gostam de maiorias absolutas de um só partido. Têm reservas ao monopólio dos partidos e gostariam de participar mais. Em menos de 40 palavras é o que se pode concluir do estudo "Representação política - O caso português em perspectiva comparada", organizado pelos politólogos André Freire e José Manuel Leite Viegas, do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do ISCTE.
Este é o trabalho mais exaustivo que compara as opiniões e percepções entre eleitores e eleitos jamais feito em Portugal, em 2008, através de inquéritos à população e aos deputados. Uma conclusão prévia: as legislativas de 2009 confirmaram a aversão do eleitorado a uma maioria absoluta de um só partido, retirando-a ao PS. "Embora isso tenha outras explicações, a começar pela crise eco - gnómica", afirma André Freire, co-autor do estudo, agora editado pela Sextante.· Freire confessa que não ficou surpreendido com os resultados: "Por exemplo, que o eleitorado é alinhado à esquerda". No capítulo da ideologia e representação política, algumas conclusões interessantes: PS e CDS têm níveis de congruência elevados entre eleitos e eleitores. Ou seja, o posicionamento dos eleitores coincide com o do partido, embora ligeiramente mais à direita do que os seus deputados. As maiores diferenças são no PSD. Os deputados "laranja" estão mais à esquerda do que o seu eleitorado. E quem vota CDU ou Bloco posiciona-se mais à direita do que os seus representantes no Parlamento.
Mais do que subsídios ou isenções fiscais, o combate á desertificação deverá ser feito instalando no interior serviços prestados pelo Estado, não criados propositadamente, é óbvio, mas sim deslocalizando, na medida do possível do litoral para o interior por exemplo, escolas, universidades, laboratórios e institutos, os quais ainda teriam a virtude de atrair massa cinzenta, que tanto tem fugido das cidades do interior. Naturalmente para tal, seria necessária coragem, e vontade política, de contrário, daqui a uns anos, sem qualquer invasão, ouviremos falar castelhano na maior parte do território nacional, sem ser necessária qualquer invasão, nem me venham falar em regionalização para combater o problema. Primeiro fixem-se populações, antes que o interior seja efectivamente um deserto, ou que a fronteira se aproxime cada vez mais do litoral. Não se fale de equilíbrio demográfico, ou mesmo de robustecer as cidades do interior, esquecendo as suas aldeias. A fixação demográfica passa por elas.
Ouvir uma ministra da Educação, com ar muito seráfico, falar de cátedra aos portugueses sobre o encerramento de escolas do interior (4 000 já foram e 900 vão sê-lo), faz-nos dar voltas ao estômago. Escolas com menos de 21 alunos e nas quais serão afectadas 15 mil crianças das 470 mil que frequentam o 1.º ciclo. O Encerramento de escolas leva a uma “forte quebra da qualidade do ensino” e ao “aumento do desemprego”, considera em comunicado a Federação Nacional dos Professores.
Muitos outros problemas irão afectar estas crianças inopinadamente afastadas da sua família, dos seus carinhos e da sua vigilância local. Serão atiradas para tempos mortos em zonas de desafectos e perigosas, remetendo-as de vez para a separação do seu local de nascimento. As actuais cidades estão hoje cheias de gente que suspira pela segurança e quietude das aldeias que perduram nos seus sonhos. Era lá que preferiam morrer em paz.
Salta à evidência uma vontade governativa e indómita de mais “obras públicas”! Mais despesa, sempre mais despesa! Contudo, a senhora ministra, sempre de nariz empinado, dá a garantia de melhores condições para os alunos e assegura o transporte adequado. Como pode ela dar estas garantias, se afasta crianças indefesas para longe das suas famílias? Como pode assegurar transporte, quando o que existe já dá uma tremenda despesa ao Estado? Desconhece certamente os montantes, da responsabilidade do Estado, envolvidas em indemnizações compensatórias? Os elevados encargos com material circulante e combustível, sempre importados, por um país com uma dívida externa medonha. Desconhece a previsibilidade do crescente aumento do crude e da acrescida insustentabilidade dos próprios transportes público a curto prazo!
Tudo isto tendo pela frente uma normal situação do ensino, mais económica e segura, mais criadora de desenvolvimento do emprego local e manutenção do mesmo. Sem reter que perante as dificuldades em horizonte próximo, haverá sempre outras alternativas a não ignorar ou desvalorizar, tais como: “Após as décadas de 1960/1970 a educação à distância, embora mantendo os materiais escritos como base, passou a incorporar articulada e integralmente o áudio e o videocassete, as transmissões de rádio e televisão, o videotexto, o computador e, mais recentemente, a tecnologia de multimeios, que combina textos, sons, imagens, assim como mecanismos de geração de caminhos alternativos de aprendizagem (hipertextos, diferentes linguagens) e instrumentos para fixação de aprendizagem com feedback imediato (programas tutoriais informatizados) etc.
Actualmente, o ensino não presencial mobiliza os meios pedagógicos de quase todo o mundo, tanto em nações industrializadas quanto em países em desenvolvimento. Novos e mais complexos cursos são desenvolvidos, tanto no âmbito dos sistemas de ensino formal quanto nas áreas de aperfeiçoamento profissional.”
O Magalhães está muito longe de satisfazer qualquer qualidade de ensino, pese embora, os elevadíssimos custos actuais. Mas estudar perto da família é muito importante. Eliminar a desertificação do interior de Portugal, também!
Estarão as nossas escolas e universidades a formar profissionais competentes, ao serviço da nossa economia e das necessidades do país que os vai remunerar?
Por outro lado, estará Portugal, simplesmente, a exportar licenciados? Quanto custa formar um licenciado?
Não podemos olvidar, que é indispensável assegurar a autoridade e dignidade dos professores, a responsabilidade dos alunos (e famílias), a repressão dos comportamentos contrários à moralidade escolar e cívica. Mas, para que isso não se traduza apenas em votos piedosos e formaturas piedosas, é preciso que a escola deixe de ser uma selva massificada, ao contrário daquilo que a escola deve proporcionar. Lembrando que a despesa do Estado em educação “per capita”, entre 1972 e 2009 foi de 2,6 para 800,1, pergunta-se: Que representa tal despesa, comparada com o desenvolvimento ocorrido no País? Qual a percentagem de licenciados absorvida pela função público?
Entretanto, a decisão do Reino Unido de abandonar a União Europeia não travou a entrada de portugueses. Em 2016, mais de 30.543 portugueses rumaram a terras de Sua Majestade. Em três anos, a emigração de portugueses para o Reino Unido duplicou: passou de 111 mil em 2012 para 219 mil em 2015! Os números que vêem a público raramente são desenvolvidos e, assim, desconhecemos quantos licenciados lá estarão incluídos! Estamos, também, a desprezar o número de emigrantes para todo o mundo em 2015, (2016 está no cofre), por ser mais fácil concluir o que queremos, mas, falta dizer que em 2015 os nossos emigrantes enviaram para a pátria mãe cerca de 284 milhões, o valor mais elevado de sempre! Portanto trabalharam e receberam!
Temos dados para concluir o seguinte: não sabemos, como é conveniente, quantos licenciados terão emigrado. Sabemos que os emigrantes enviam dinheiro para Portugal. Nada mau. Mas, não sabemos quanto enviaram os licenciados! Também sabemos que para serem licenciados o nosso país gastou muito dinheiro com eles! Quanto não sabemos, nem numa estimativa englobando todas as despesas, desde a “Parque escolar” até ao gigantismo do respectivo ministério..
Se tivessem ficado em Portugal teriam, quando muito, recebido o subsídio de desemprego, cujo valor nem por estimativa obtivemos. De certo, estariam no desemprego se não tivessem optado pela emigração.
Estamos a licenciar pessoas para quê? Para irem enriquecer os outros países? Só sabemos que saíram de cá para emigrarem para a Austrália (72), Dinamarca (642) Nova Zelândia (41) Suécia (380) etc. Enfim ou existem dados que não vêem a público, ou com estes muito globalizados não é possível fazer uma boa gestão neste país! Também para elucidar quem vota e tem obrigação de o fazer, com estes dados coça na cabeça e vota num qualquer! Este país tem de mudar e acabar com esta massificação na educação, acima de tudo, na tão apregoada “Educação Pública”! Licenciar para ficar no desemprego, é um luxo que nem para países muito ricos, quanto mais para Portugal que tem a terceira maior dívida dos países da União Europeia!
Entretanto não há dinheiro para actualizações das reformas de quem as pagou no devido tempo! Em lugar de justas actualizações o que temos são cortes ilegais!
Será bom não ignorar de que em 2040 haverá 4 milhões de idosos. Que vamos fazer com eles? Estes idosos, certamente não emigrarão, e terão de ser dignamente tratados, porque os licenciados, esses, terão de trabalhar, seja no que for.