Desde 2012, por decisão do ex-ministro Nuno Crato, a classificação de Educação Física não contava para o apuramento da média do ensino secundário e de acesso ao Ensino Superior. Ministério diz que estão a “criar-se condições para a valorização da disciplina”. Professores consideram que foi reposta a justiça
A nota de Educação Física vai voltar a contar para a média de acesso ao Ensino Superior já no próximo ano lectivo. A medida foi anunciada na passada sexta-feira pelo secretário de Estado da Educação João Costa, num encontro com professores da disciplina, e entretanto confirmada pela tutela.
“No quadro mais amplo de trabalho que se encontra em curso com as associações de professores sobre a gestão do currículo, estão a criar-se condições para a valorização da disciplina de Educação Física. Isto assenta num princípio de valorização de todas as áreas do currículo, mas também no desenvolvimento de uma reflexão profunda com o sector que permita sanar as questões associadas à avaliação nesta disciplina”, disse fonte oficial do Ministério da Educação.
Contactado pelo Expresso, o presidente do Conselho Nacional de Associações de Professores e Profissionais de Educação Física (CNAPEF) manifestou-se satisfeito com a medida – que na sua opinião – repõe a justiça entre disciplinas. “Antes de mais trata-se de uma questão de paridade. Infelizmente a Educação Física deixou de contar para a média de entrada no Ensino Superior com o infeliz decreto de Nuno Crato, em 2012. Mas não fazia sentido. Um aluno não pode ser bom só com Português e Matemática, mas com competências globais”, diz ao Expresso Avelino Azevedo, presidente do CNAPEF.
A medida, defende o professor, demonstra que o Governo entende a importância da Educação Física para definir o perfil de um bom aluno e de um profissional. “Ainda no simpósio que se realizou esta sexta-feira vários profissionais e pessoas fora da área da Educação Física vieram defender a importância da disciplina no desenvolvimento das capacidades dos alunos”, sublinhou. A nota de Educação Física passará a contar para a média de acesso ao Ensino Superior no ano letivo de 2017/2018 para os alunos que entrarem no 10.º ano e será sucessivamente alargada aos anos seguintes.
Avelino Azevedo explicou ainda que uma das prioridades do CNAPEF é que as escolas e os agrupamentos possam desenvolver o programa de Educação Física desde o pré-escolar ao 12.º ano, de acordo com as reais potencialidades do aluno. Neste momento, os representantes dos professores de Educação Física estão a ter reuniões com o Ministério da Educação para definirem em conjunto as competências essenciais da disciplina, tal como está a ser feito para as outras cadeiras.
“Estamos a ser ouvidos pela tutela e vamos ouvir também instituições do Ensino Superior e professores. O Governo pretende concluir a discussão no próximo ano civil para que as mudanças possam entrar em vigor no ano letivo 2017/2018”, adiantou.
Foi durante a cerimónia de encerramento do “Simpósio Aprender no Século XXI – Mais Exercício, Maior Sucesso, Melhor Futuro”, que decorreu na sexta-feira na Escola Superior de Comunicação Social de Lisboa, que o secretário de Estado da Educação afirmou que a disciplina voltará a contar para a entrada na Faculdade.
Além de se ter realçado a importância da Educação Física, os participantes do debate lamentaram a ausência de uma efetiva Expressão e Educação Físico Motora no 1.º ciclo do Ensino Básico, defendendo que é essencial haver um trabalho para assegurar uma disciplina que desenvolva as capacidades das crianças em todo o país.
Há tanta gente a fugir da sua terra, a precisar de ajuda! É verdade, só falta ouvir o Zé pagante!
Nas gélidas terras dos vikings conheci empresários portugueses que ali
montaram negócios florescentes! Por todo o mundo não é caso raro.
Não haverá uma receita mágica para fazer aparecer muitos e bons empresários. Quando muito, poder-se-á delimitar uma zona estratégica, temporal e condicionante para que tal objectivo se possa ir desenvolvendo através de uma selecção natural e evolutiva. Apertando a malha da rede, à medida que se for subindo na pirâmide.
Aquilo que todos sabemos é que sem bons empresários não haverá nunca uma economia sã e próspera. E também sabemos que sem empresários e uma economia produtiva e competitiva não haverá futuro para Portugal. Nem para um mínimo de “Estado Social”. O futuro visiona-se negro, mesmo sem quaisquer tipos de pessimismos. O tempo torna-se curto, e a Grécia está aí!
O país precisa de bons empresários, daqueles que querem arriscar, que têm espírito de iniciativa e não se resignem com a situação. Neste período de crise o motor da economia portuguesa terá de ser os empresários. Para tal não basta os altos dignitários do país exibirem casos de sucesso, será fundamental uma vaga de fundo. No contexto de todo o território e numa envolvente criteriosamente estudada. Um empresário não pode viver isolado e tem a cada momento de sentir-se estimulado e apoiado. Este apoio caberá ao Governo, sem moeda de troca. Para esse fim deverá saber-se estender órgãos de apoio que cheguem das cidades às mais remotas aldeias do isolado interior. Investigar o presente e o passado sem esquecer que uma “erva daninha” pode vir a constituir um bom negócio. Portugal não tem matéria-prima nem dinheiro para a comprar. Caberá aqui um papel fundamental à investigação e às universidades. Tal levantamento dos recursos naturais, deverá ser efectuado pelas câmaras municipais no âmbito distrital.
Esquecer de vez quais as habilitações literárias dos possíveis empresários. Se elas fossem condição básica, Portugal teria o problema resolvido através de milhares de licenciados desempregados. A condição só pode ser o velho “toque de Midas”, ou seja, ter aptidão para fazer ouro daquilo em que tocam. Não enjeitar uma necessária revolução nas “Novas Oportunidades”. Em lugar de fazer delas um instrumento de falsa correcção de estatísticas, virá-las para um desempenho de mão-de-obra especializada e de apoio aos novos e antigos empresários. Esquecer ainda, de forma definitiva, as actuais pretensões das “Direcções Comerciais de Luxo” a infiltrarem a política na sociedade e na economia! Esquecer sobretudo as famigeradas “empresas do regime” e a protecção aos “grupos”. A situação é demasiado grave para que alguém possa actuar, a qualquer nível, sem uma completa transparência.
Sim, não será por acaso que num país cheio de problemas muito graves, outros casos de somenos, ocupam os jornais e televisões durante mais de uma semana! Convêm passar o tempo e pôr as pessoas a “pensar”!
Um destes últimos casos pode ser o da vacina do sarampo. Em tempos, nenhuma criança se vacinava, e lembro-me de irmãos e amigos de irmãos, todos acossados e deitados na cama, com o velho sarampo. Não me lembro de mortes!
Qualquer país vive, bem como a sua população, da riqueza criada pelo próprio país. Tal riqueza tem de dar para tudo, até para vacinas!
Não será difícil perceber que tal riqueza, é em grande percentagem, oriunda da actividade da economia privada portuguesa e, especialmente, do norte de Portugal! A função pública, com actividades importantes, tem mais vocação para gastar a riqueza arrecadada pelos grandes e pequenos empresários!
Em pleno 2016, ainda há bem pouco, podíamos ler: “ O nível médio de escolaridade do patronato em Portugal é inferior ao dos trabalhadores. Segundo os números do EUROSTAT, organismo oficial de estatística da União Europeia, 113 mil patrões (55,8% do total), no ano passado, tinha apenas o ensino básico, contra um milhão de assalariados, 1,6 milhões de trabalhadores (45,5%) com o mesmo grau de ensino. Segundo a mesma fonte, 45 mil patrões (22,4%) tinham o ensino secundário, contra um milhão de assalariados (27,3%) com o mesmo nível médio de ensino.
Quanto ao ensino superior, apenas 44 mil patrões tinham este grau de escolaridade (21,7%), e em 997 mil de trabalhadores, existem (27,2%) de licenciados.
Tudo isto quando: “Uma das prioridades do CNAPEF é que as escolas e os agrupamentos possam desenvolver o programa de Educação Física desde o pré-escolar ao 12.º ano, de acordo com as reais potencialidades do aluno. Neste momento, os representantes dos professores de Educação Física estão a ter reuniões com o Ministério da Educação para definirem em conjunto as competências essenciais da disciplina, tal como está a ser feito para as outras cadeiras.”
Dada a prioridade na obtenção de riqueza, para atacar os graves problemas de Portugal; economia, idosos, emprego, infância, exportações, crescimento, saúde etc., seria de convidar os melhores empresários a darem, também, aulas nas escolas e universidades de Portugal? A educação física já está contemplada!
A riqueza que muitos esbanjam sem honra nem proveito, apesar de se saber que existem qualidades natas só em certas pessoas, ou seja, há coisas que já nascem com as pessoas e não se ensinam, pensando em tantas necessidades na nosso sociedade, julgo mais oportuno apostar nos nossos empresários ! É a riqueza meus senhores, e hoje em dia, ninguém dá nada a ninguém ....... é preciso trabalhar muito e com muita competência, sem isso nada feito.