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O ENTARDECER

O ENTARDECER

O CAPITALISMO

 

Ele prospera, muito à custa de uma enorme energia frenética. Existem grandes pressões acumuladas dentro das grandes companhias e mesmo entre elas. O capitalismo competitivo é um Deus sagrado que exige a todos a totalidade da sua devoção. Não admira que fora desta filosofia laboral, a vida privada seja de algum modo, também, afectada por esta azáfama e entrega. É frequente que os homens de negócios sejam muito afectados pelas tensões criadas para manter a estrutura da sua empresa bem coesa. Tudo e todos são afectados nesta voragem competitiva. Todos acabam por compreender que a erosão é criada pela noção de que o labor ou trabalho, pouco mais é que um mal necessário.

Do ponto de vista do empregador a sua finalidade é ter uma produção em harmonia com os seus trabalhadores. Nem sempre isto é possível ou fácil. Aqui, aparecerão as lutas laborais e as necessárias negociações para as acalmar.

Todavia, o desenvolvimento da maquinaria indispensável ao êxito de todos, torna-se cada vez mais sofisticado. Embora se consiga, deste modo, aliviar tremendamente o trabalho fatigante exigido aos trabalhadores. Sempre que um serviço é grande demais, complicado demais ou ainda esforçado demais para ser executado por um trabalhador, é criada uma equipa de trabalhadores, não reunidos mecanicamente.

Estas pessoas trabalham juntas e acabam por formar um grupo social que ergue as suas relações pessoais acima das relações laborais. Relações de filiação, de associação, de aceitação pelos seus companheiros, num dar e receber feito de amizade.

Entretanto, vão ficando para trás os tempos dos incentivos financeiros! Tais incentivos têm sido demasiado importantes, mas o aparecimento de outros incentivos não financeiros torna-se fundamental para fazer funcionar qualquer sociedade. Precisamos de algo mais que acarrete uma satisfação interior e satisfaça a humanidade dos cidadãos.

As recompensas financeiras terão de ser consideradas limitadas num mundo escasso de energia. Noutro mundo melhor e mais íntimo, também  no local de residência e ambiente laboral, as recompensas só financeiras não satisfarão totalmente, e terá mais peso o reconhecimento pessoal e humanitário de cada um.

Porque cada pessoa, terá de ser mais reconhecida e consederada, mesmo admirada, dando-se-lhe   mais importância e reconhecimento do que ela tem agora, com algumas honrarias, pretígio e atenção, no lugar das actuais recompensas financeiras.          

 

INFIDELIDADE NO CASAMENTO

 

INFIDELIDADE NO CASAMENTO

Para os especialistas a questão é antiga e coloca “em maus lençóis” ambas as partes. Nos nossos dias, não existe na sociedade ocidental, a imposição do casamento, muito menos a escolha dos parceiros, mas parece que as marcas do passado continuam enraizadas nas nossas mentalidades e sem dar espaço a um novo paradigma. Quem escolher a vingança como um pretexto e desculpa, dificilmente encontrará um novo caminho conjugal”.

Apesar de tudo, a infidelidade feminina ainda não é encarada e aceite de forma positiva pela maioria das pessoas, mesmo da sociedade, razão pela qual, a mulher continua a ser apontada como a responsável pelo sucesso ou fracasso de uma relação, pela incapacidade de perdoar a traição do marido a fim de “salvar o casamento.

Ter de zelar pelo futuro dos filhos muitas vezes sem um marido presente, ter de “fazer de conta que está tudo bem, quando dormem em camas separadas, quando não existe interesse um pelo outro ou vontade de construir o que quer que seja com aquela pessoa.

Depois, o sexo e o prazer ainda são, em muitas famílias, um direito masculino, o que convida as mulheres a traírem pela procura dessa satisfação quando não poderiam dizer que as suas relações sexuais não são gratificantes. Na realidade, todos parecem ter os seus motivos para fugir do compromisso do casamento.

Em França por exemplo, o site de infidelidades femininas, cuja publicidade percorreu as ruas do país, foi alvo de críticas por parte das famílias cristãs francesas que se manifestaram totalmente contra a ideia de uma mulher se inscrever numa rede social à procura de uma relação extraconjugal. No nosso país, as conversas de café são o que melhor demonstra a posição da sociedade face à traição feminina. Perante a realidade, as inquiridas afirmam que por isso mantêm a relação paralela “no segredo dos deuses”, pois “desfrutam sem a crítica social”.

Para que se compreenda o que leva uma mulher a trair um homem, os sexólogos envolvidos neste trabalho listaram as principais queixas femininas face ao casamento:

-Independência financeira e a necessidade de ter um reconhecimento dentro de casa;

-Necessidade de viver com uma pessoa que as elogie, estime e reconheça inteligência e demais qualidades;

-Desejo sexual não satisfeito com o parceiro;

-Dificuldades em conversar, discutir acerca dos problemas quotidianos e necessidades da família;

-Desejo de se sentirem desejadas por um homem;

-Necessidade de fugir à rotina;

-Vingança pelas traições vividas nessa ou noutra relação;

-Desejo de emancipação feminina;

-Mostrar que estão em pé de igualdade com os homens;

-Falta de amor pelo companheiro;

-Necessidade de alterar os planos de vida.

INFIDELIDADE FEMININA

 

Depois de décadas a abordar o tema traição como praticamente direccionado ao homem, eis que os tempos vão mudando, trazendo uma nova interpretação e latitude sobre esta problemática questão.

A infidelidade no feminino, com contornos que se vão desvendando de uma forma mais sigilosa, não deixam de marcar a actualidade e fazer um convite à reflexão, pois afinal quando se assume o compromisso do casamento, não seria lógico que o mesmo fosse para ambos os parceiros?

A questão parece tão óbvia que se poderiam colocar ambos os géneros a falar sobre este assunto, como alguns especialistas defendem, mas a realidade demonstra que a necessidade de estar em pé de igualdade com o comportamento assumido por muitos homens durante séculos, tem desviado as atenções do tema central.

Na posição de muitos sexólogos, “parece existir um sentimento de vingança e de necessidade de ‘fazer o mesmo que os homens fazem’, o que nos coloca perante mais um conjunto de dúvidas”.

Para algumas mulheres, a questão da infidelidade tornou-se tão banal como para os homens, ainda que os seus pressupostos sejam diferentes.

Enquanto que os homens afirmam que são ou já foram infiéis devido a impulsos de momento, a desejos motivados pelas mais variadas situações e a uma dificuldade em controlar uma sedução passageira, as mulheres confessam que, optam por procurar a satisfação de fantasias através de uma aventura, fora do casamento, sem quererem saber de mais análises.

Muitas mulheres assumem que, “tal como o homem opta por não se divorciar e por fazer uma vida paralela ao casamento, também elas se sentem com o direito de não assumir perante a sociedade, a família e, sobretudo os filhos, que  o casamento não resultou, mesmo que de forma somente passageira. Outras dizem não se sentirem culpadas com a situação, escondendo-a, uma vez que em muitos casos, seriam punidas pela sociedade se dissessem que têm desejos sexuais que o marido não consegue satisfazer” ou que não conseguem ter interesse pelo pai dos seus filhos”.

Arrastar um casamento de “fachada” parece ser a opção de muitas mulheres que “não se esforçam por dialogar com quem parece estar demasiado concentrado na sua vida, nos seus objectivos, nos amigos e nos seus planos profissionais ou políticos.

Não valeria a pena pensarem que seria mais fácil assumir a realidade e procurar uma vida nova com outra pessoa? Muitas afirmarão ainda, que “se o homem consegue manter uma vida à parte durante anos para evitar o confronto com um casamento que se tornou num pesadelo, por que não poderão mulheres colocar-se em igualdade de direitos?”

A CADA UM O SEU CAMINHO

 

 

Ter um blogue é muito importante para mim, Nele coloco as minhas neuras, alegrias, tristezas, dúvidas e nele tenho o retorno de muitas pessoas, através dos seus comentários. Tenho tempo disponível, e esta é uma das melhores formas de eu poder pensar o mundo, pensar as minhas conclusões, dentro dos limites vagos do certo ou errado. Na verdade, entre o certo e o errado, existem ainda milhares de alternativas de mudar algo, nas conclusões a que se chegar.

Normalmente, descrevo opiniões, mas também navego pela informação, que servindo para mim, servirá certamente a muito boa gente. Algumas são as vezes em que sou assaltado com a dúvida de estar ou não a debitar opiniões, nem sempre suficientemente estruturadas. Depois da primeira angústia, normalmente, concluo que estruturar uma opinião não será, decerto, o melhor caminho de entregar a minha mensagem. Uma opinião deve apresentar contornos vagos e nunca uma estrutura apertada.

Chego a visionar-me perdido num deserto e vislumbrar alguém a caminhar no meu sentido. Espero e olho nesse sentido deixando fluir um sorriso de boas-vindas. Esse, alguém, pede-me que o ajude a seguir o melhor caminho para encontrar o rio dos Desejos. Então, olhando o sol e o meu relógio, digo-lhe que não estarei errado se lhe aconselhar que caminhe para norte. Com a minha mão aponto-lhe a direcção correcta, mas, avisei-o de que a partir dali e para não se desviar, só poderá contar com a sua intuição e com os sinais que descortinar, desde que os saiba entender e descodificar. O meu interlocutor despede-se e agradece, iniciando, depois, a sua caminhada. Por mim, fico sem qualquer receio sobre a indicação que aconselhei a este desconhecido, contudo, também fico seguro que lhe indiquei um caminho que comporta uma largura muito grande e uma distância até ao seu objectivo, que muito dependerão das suas próprias análises e opções. Colocando as minhas opiniões ao alcance de quem as quiser aproveitar, nunca farei delas um caminho estreito ou curto. As margens que deixo, não representam mais do que a liberdade que cada um deverá ter para as interpretar como melhor entender, o caminho que sugiro nos meus artigos, será sempre o de um dos quatro pontos cardiais

A Alma

 

O Zohar propõe que a alma humana possui três elementos, o nefesh, ru'ach, e neshamah. O nefesh é encontrado em todos os humanos e entra no corpo físico durante o nascimento. É a fonte da natureza física e psicológica do indivíduo. As próximas duas partes da alma não são implantadas durante o nascimento, mas são criadas lentamente com o passar do tempo; Seu desenvolvimento depende das acções e crenças do indivíduo. É dito que elas só existem por completo em pessoas espiritualmente despertas. Uma forma comum de explicar as três partes da alma é como mostrado a seguir:

  • Nefesh  - A parte inferior, ou animal, da alma. Está associada aos instintos e desejos corporais.
  • Ruach - A alma mediana, o espírito. Ela contem as virtudes morais e a habilidade de distinguir o bem e o mal.
  • Neshamah  - A alma superior, ou super-alma. Essa separa o homem de todas as outras formas de vida. Está relacionada ao intelecto, e permite ao homem aproveitar e se beneficiar da pós-vida. Essa parte da alma é fornecida tanto para judeus quanto para não-judeus no nascimento. Ela permite ao indivíduo ter alguma consciência da existência e presença de Deus.

A Raaya Meheimna, uma adição posterior ao Zohar por um autor desconhecido, sugere que haja mais duas partes da alma, a chayyah e a yehidah. Gershom Scholem escreve que essas "eram consideradas como representantes dos níveis mais elevados de percepção intuitiva, e estar ao alcance somente de alguns poucos escolhidos".

  • Chayyah  - A parte da alma que permite ao homem a percepção da divina força.
  • Yehidah  - O mais alto nível da alma, pelo qual o homem pode atingir a união máxima com Deus

Tantos trabalhos Rabínicos como Cabalísticos sugerem que haja também alguns outros estados não permanentes para a alma que as pessoas podem desenvolver em certas situações. Essas outras almas ou outros estados da alma não tem nenhuma relação com a pós-vida.

  • Ruach HaKodesh  - Um estado da alma que possibilita a profecia. Desde o fim da era da profecia clássica, ninguém mais recebeu a alma da profecia.
  • Neshamah Yeseira - A alma suplementar que o Judeu demonstra durante o Shabbat. Ela permite um maior prazer espiritual do dia. Ela existe somente quando se observa o Shabbat e pode ser ganha ou perdida dependendo na observação do Shabbat da pessoa.
  • Neshoma Kedosha - Cedida aos Judeus quando alcançam a maioridade (13 anos para meninos, 12 para meninas), e está relacionada com o estudo e seguimento dos mandamentos da Torah; pode ser ganha ou perdida dependendo do estudo e prática da Torah pela pessoa.

2009 Foi ano de recordes

 

 

DE NOVO, A COMPRA DOS VOTOS

Mas não é só este ano que as opções políticas terão reflexo nas contas da ADSE e nos votos. O plano de atividades ilustra bem o impacto que a abertura da ADSE aos funcionários com contrato de trabalho teve no orçamento de 2009. Desde logo, este alargamento fez com que mais 83 mil pessoas (34 mil titulares no ativo, 18 mil aposentados e 31 mil familiares) tivessem aderido ao sistema, que no final do ano passado contava com mais de um milhão e 300 mil beneficiários.

Consequentemente, os gastos com os benefícios de saúde também cresceram e atingiram quase mil milhões de euros (986 milhões de euros). Trata-se do montante mais elevado da última década e que representa um aumento de 30 milhões de euros face ao ano anterior.
E para onde foi este dinheiro? Cerca de 47 por cento do total destinou-se a pagar pelos serviços prestados pelo SNS, uma despesa que este ano sairá da alçada da ADSE; 23 por cento serviu para pagar às clínicas e prestadores de serviços que têm convenção com a ADSE, e 19 por cento foi gasto na comparticipação de medicamentos. O regime livre, modalidade que permite aos funcionários dirigirem-se a qualquer médico e depois receberem uma comparticipação, levou quase 12 por cento das verbas.
Na prática, cada funcionário custou à ADSE quase 800 euros. Menos do que em 2008, é certo, mas isso deveu-se ao aumento do número de beneficiários, que fez com que o bolo tivesse que ser dividido por mais bocas.

Criada em 1963, a ADSE assegura a comparticipação das despesas de saúde dos funcionários públicos. Os seus beneficiários têm de descontar 1,5 por cento do salário mensal, caso estejam no ativo, ou 1,3 por cento da pensão.

PS: Não se pretende perder tempo com a análise quantitativa dos benefícios da ADSE ou do SNS, quer-se sim, vincar que este princípio abonado à função pública, deveria ser estendido para toda a gente (ADSE OU SNS), na EDUCAÇÃO TAMBÉM, ou seja, LIVRE ESCOLHA DO MÉDICO OU DA ESCOLA para os nossos filhos :

"O regime livre, modalidade que permite aos funcionários dirigirem-se a qualquer médico e depois receberem uma comparticipação, levou quase 12 por cento das verbas."

Índia pouco portuguesa

 

Goa, Damão e Diu. Gerações memorizaram estas três palavras como pedaços de um Portugal que ia do Minho a Timor. Capítulo inquestionável da história lusa no Oriente, a portugalidade do Estado da Índia era no entanto dúbia.

Segundo o censo de 1940, dos seus 624.177 habitantes, apenas 1.371 eram descendentes de portugueses. Um terço professava a fé católica, mas apenas 1,1% da população falava português. «Goa não é uma província portuguesa», concluía à data o diplomata espanhol Juan Carlos Jiménez, citado em Xeque-Mate a Goa, o livro da investigadora Maria Manuel Stocker que conta a verdadeira história do fim da presença portuguesa na Índia. «Goa tem todo o aspecto de uma colónia.

Uma minoria portuguesa ocupa os postos fundamentais, secundados por uns poucos goeses. Existe uma pequena classe média comercial, geralmente hindu ou muçulmana, e o resto da população é simplesmente a típica massa amorfa da Índia, apática, faminta, doente, totalmente indiferente e ignorante de problemas que não sejam os de resolver o milagre diário da alimentação», sentenciava.

Vizinha da União Indiana, que conquistara a independência do Reino Unido em 1947, a Índia Portuguesa, pouco industrializada e de parca capacidade agrícola, dependia economicamente do outro lado de uma fronteira porosa. Goa, Damão e Diu, argumenta Stocker, faziam geográfica, social, cultural, linguística e religiosamente parte da vizinha Índia, não tinham valor nem na economia nem na demografia portuguesas e eram sobretudo fonte de encargos.

Mas, na metrópole, a narrativa era outra – a de que Goa era e queria continuar a ser portuguesa. Contava o Século Ilustrado de 29 de Março de 1947 que, contra «vozes vindas da Índia inglesa» que clamavam o fim da presença lusa, «a população em espectaculosas manifestações pediu que Goa permanecesse portuguesa». O ajuntamento era organizado pelo regime.

Como Salazar perdeu a Índia

 

Um certo Portugal começava a ruir há 50 anos. A 22 de Janeiro de 1961, um comando liderado por Henrique Galvão tomava o paquete português Santa Maria. A 4 de Fevereiro, o MPLA atacava a cadeia de Luanda e ateava o rastilho para a guerra de libertação de Angola. Um mês e onze dias depois, a UPA matava e esquartejava mais de 800 pessoas no Norte. Entre Março e Abril, o ministro da Defesa, Botelho Moniz, tentava e falhava um golpe palaciano para afastar António de Oliveira Salazar do poder.

As eleições legislativas de 10 de Novembro, manipuladas, são precedidas de intensa agitação. Dois dias antes, um voo da TAP que ligava Casablanca a Lisboa era tomado por opositores do regime que lançaram milhares de panfletos sobre a capital e o Sul do país. Na véspera da votação, um grupo de militantes comunistas foge de Caxias num carro de Salazar. Seguir-se-ia o assalto ao quartel de Beja.

Mas era longe da metrópole e de África que o Portugal colonial iria sofrer, ainda em 1961, a sua primeira amputação. A história da queda do Estado Português da Índia tornar-se-ia paradigmática do autismo do regime perante pressões internas e alterações externas. E tornar-se-ia uma história sobre como se conta uma história: como se quiser contar.

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