Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

O ENTARDECER

O ENTARDECER

A FIGURA DE JOÃO SEMANA

 

Entre as várias figuras rústicas que conquistaram o coração do povo, temos eternizado em “As Pupilas do Senhor Reitor”, e pela sensibilidade de Júlio Diniz, a figura do velho médico conhecido por João Semana. De aspeto aparentemente endurecido e rural, o país amou um velho bondoso e abnegado, sempre atento nos serviços médicos que prestava ao próximo!

"Ainda há 'médicos João Semana'. Mas há muito poucos! Então, a exercer no interior do país junto de populações carenciadas, tal como a personagem João Semana, só com muita sorte se achará algum. Estes, são outros tempos, tempos de frias corporações limitadas nas fronteiras dos interesses pessoais e só isso! Daqueles tempos, depois da obra "As pupilas do senhor reitor", os homens beneméritos da Medicina, a exercer no interior desabitado do país e junto de populações carenciadas, sem horário, sem férias e baixo salário, talvez só tenha sobrevivido a figura querida da população, criada pelo escritor!

Nos tempos que correm, nos quais é forçoso fazer cruzeiros, ninguém aceitaria viver em terras de pobreza e dedicação ao próximo. Horários rigorosamente cumpridos, bons salários e boas férias, quem se lembrará, ou se disporá, a fazer sacrifícios inerentes a uma profissão que já foi de sacerdócio? Sim, hoje, é muito mais fácil atirar as culpas de todas das carências, para cima do Governo ou do Estado patrão? Estado patrão, que não deveria sê-lo, pois, muitas pequenas unidades privadas espalhadas pelo país fariam, certamente, muito melhor do que fazem os grandes hospitais a viverem do orçamento do Estado e a curarem um “braço partido” ou uma “unha encravada”! Hospitais grandes, provavelmente, só para os casos muito complicados, mas rigorosamente bem geridos. Quanto a lamúrias de médicos, lamentando a falta de recursos, humanos ou materiais, e ignorando a possível má gestão destas unidades, e a difícil situação do país, mais parecem iníquos ataques políticos, perdidos nas lamúrias duma comunicação social impreparada!

O PORCO ESPINHO

 Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.

Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram juntar se em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor.
Por isso decidiram se afastar uns dos outros e começaram de novo a morrer congelados.
Então precisaram fazer uma escolha: ou desapareciam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.
 
Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos.
 Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. 
E assim sobreviveram.

 Moral da História 

O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro, e admirar suas qualidades.

"Pensar é mover-se no infinito"

 

Falcão

Cumprimentos

 

A Fábula do Porco-espinho.

 Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.

Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram juntar se em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor.
Por isso decidiram se afastar uns dos outros e começaram de novo a morrer congelados.
Então precisaram fazer uma escolha: ou desapareciam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.
 
Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos.
 Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. 
E assim sobreviveram.

 Moral da História 

O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro, e admirar suas qualidades.

"Pensar é mover-se no infinito"

 

Falcão

Cumprimentos

 

A ECONOMIA E O NOSSO ENSINO

 

São alunos de licenciatura, mestrado ou doutoramento e escolheram sair do país para estudar nalgumas das mais prestigiadas universidades do mundo. As médias com que terminaram os cursos permitiram-no, mas não só.

Um grupo de alunos do INA, bem como outros de escolas de Santo Tirso e Aveiro, representou Portugal, em Março, na capital da Letónia, Riga, na 75ª Sessão Internacional do Parlamento Europeu dos Jovens (PEJ), uma das maiores plataformas Europeias que reúne jovens dos mais diversos países promovendo o debate intercultural e internacional.

Uma escola é uma colecção de salas de aula e o ensino é uma repetição de matérias anteriormente dadas..... Só os melhores alunos conseguem entrar numa das oito universidades que escolheram. "O Governo tira conclusões precipitadas  ... com base em resultados internacionais, média da OCDE, diz que o ensino está melhor (português, matemática e ciência), e acima das médias internacionais! Esquece-se dos esforços dos governos anteriores e faz uma extrapolação de escolhas elitistas para a generalidade do ensino em Portugal! Não é, mas ainda que assim fosse, que vantagem tira Portugal daí com uma economia mais que moribunda? Portugal limita-se a exportar um alto dispêndio que fez sem qualquer retorno. Bons e maus alunos correm para longe da pátria que não lhes garante sobrevivência. A ser assim, somos levados a pensar que com pior ensino, estes jovens ficariam por cá, trabalhando para Portugal.

De resto, nada seria alterado pois os nossos empregados já têm mais escola que os seus patrões! Mais de metade dos patrões portugueses (55,8% do total) tem apenas o ensino básico! Mais de metade dos trabalhadores portugueses (quase um milhão) possuem o ensino superior! Mesmo na Europa, apenas 17,5% dos patrões têm o ensino básico. É caricato que os nossos altos decisores, analisem os graves problemas do país, isoladamente e esquecendo que no mundo tudo está estritamente relacionado no sagrado princípio da “causa VS-efeito”. 

 

 

 

A CULPA É DE TODOS ….

 

MAS ….

O desastre de Castelo de Paiva podia ter sido evitado? Sim podia, o desastre de Castelo de Paiva foi uma grande imprevidência. No momento da assunção de responsabilidades, o ministro do Equipamento Social demitiu-se, sendo tal óbvio em democracia. Acontecido o desastre, muitos foram aqueles que queriam a cabeça de mais responsáveis, desta vez queriam a cabeça dos técnicos responsáveis;

Depois de burro morto, cevada ao rabo.”

A questão que pessoalmente se coloca é saber se todos nós nos devemos sentir isentos de culpas? O desastre foi brutal e de consequências humanas trágicas! Toda a gente comentava que a ponte estava mal há muitos anos e alguns dos responsáveis técnicos haviam sido nomeados, pouco tempo antes! Para os media o que conta é a imagem, a emoção e o sensacionalismo. Notícias sem impacto óbvio, são repetidas dezenas de vezes ao dia. Outras, que seriam de grande interesse público, mas, como as “pontes”, continuam de pé, perdem-se no infinito dos tempos. As obras espetáculo, sem utilidade comprovada, são inauguradas com música e foguetório. Nem uma palavra sobre o seu interesse público, nem sobre o impacto que terão no “défice anual do Estado” ou sobre as implicações para a vida dos cidadãos, durante vinte ou trinta anos a pagarem impostos desumanos! E o país a ficar na bancarrota.

Vai daí, para descargo de consciência, sai um cartão vermelho para quem estiver no poder… Elegendo-se, assim, os responsáveis das calamidades públicas! Os “Bodes Expiatórios!

Em época de eleições, os políticos que nada viram, nem nada alertaram, aparecem agora a esbracejar indignação gratuita a toda a hora, nos telejornais e na imprensa. Clara, está em causa a sua continuidade no “bem-bom”.

Atualmente é ver sindicalistas, professores, pais etc., a barafustarem contra o “Cimianto” nas escolas e noutros edifícios públicos! Na sua grande maioria, existem lá há várias dezenas de anos e com o “cheirinho” a votos, tudo serve para desancar políticos que não tomaram tais opções e que estão de “mãos atadas”, sem dinheiro para nada.

É por tudo isto que somos todos culpados! Quanto mais não seja, por que somos todos nós, que metemos o “voto na urna” para eleger gente que não conhecemos de lado nenhum! E, por essa via do voto, nunca denunciamos aqueles que destroem o país, e permitimos, até, que continuem a discursar como se nada fosse com eles!

CONTRA A VENALIDADE

 

Da lei das rolhas aos escândalos - 1850

-O sistema de apoio ao situacionismo cindia-se em três alas (facções), ditas cartistas:

- Os puros, que seguiam António Bernardo, no jornal A Lei.

- Os ultras, adeptos de José Bernardo, tendo como órgão O Estandarte.

- Os centristas, que começam a reunir-se em torno de Saldanha e de Rodrigo da Fonseca, enquanto se estrutura uma oposição dita nacional e progressista, que reúne gente moderada, como Joaquim António de Aguiar, e antigos radicais, como Leonel Tavares de Cabral, ficando Loulé com o centro.

Desde 1842 que a luta no nosso país, deixou de ser sobre princípios, e que os combates foram contra a delapidação, contra o roubo, contra a venalidade, contra a desmoralização, revestida de todas as suas formas. (Alexandre Herculano).

Não amo revoluções, nem as quero, nem creio nelas...Se alguma coisa a tal respeito apregoei, foi mais contra as insurreições, que a favor delas; foi mais gritar aos governantes, que se houvessem de colar no ofício por boas obras, do que aos governados, que os derrubassem (António Feliciano de Castilho).

Extinga-se o proletariado, está inaugurada a emancipação do trabalho, somos todos irmãos! (Custódio José Vieira)

Mais sobre mim

foto do autor

Arquivo

  1. 2019
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2018
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2017
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2016
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2015
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2014
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
Em destaque no SAPO Blogs
pub