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O ENTARDECER

O ENTARDECER

OS RECURSOS FINITOS

 

Da natureza, saltaram à vista quando os esforços desenvolvidos pelos Estados Unidos para proporcionarem ao povo uma vida melhor se propagaram internacionalmente. Estamos começando a entender as ligações entre o excessivo consumo, o prejuízo ambiental e a degradação da qualidade de vida.

Estamos começando a perceber a necessidade de uma atitude mais cuidada da espécie humana, a necessidade de uma moralidade de grupo.

Deveria estar ao alcance de cada pessoa, como consumidor individual, perceber que tem de renunciar a certas formas de consumo de energia a fim de garantir a sua disponibilidade para os seus filhos ou mesmo, para a sua própria geração no futuro.

Tal como o nosso corpo humano atinge finalmente uma condição de crescimento zero, o mesmo deveria acontecer à população mundial como um todo. De assinalar que as desvantagens de uma população mais numerosa são vistas de uma maneira mais nítida pelos que nasceram numa época anterior. Em regra, os seres humanos mais jovens nada vêem de errado em muitas das alterações criticadas pelos mais idosos.

Com o aumento da população devem ser criadas hierarquias cada vez mais complexas. Cada indivíduo deve aceitar a sua impotência política pessoal …. Todo e qualquer incremento no aumento da população, requer a renúncia a uma proporção maior do ideal democrático. Liberdade e igualdade são inimigos jurados e permanentes, e quando uma prevalece, a outra morre. Deixem o homem livre e verão que as suas desigualdades naturais irão multiplicar-se quase geometricamente. Para suster o crescimento da desigualdade, a liberdade deve ser sacrificada … Mesmo quando reprimida, a desigualdade cresce … na extremidade superior, o talento leva a melhor. As utopias da igualdade estão biologicamente condenadas.     

TELHADOS DE VIDRO

PERVERSIDADES

Novamente num diário de grande expansão, li algo sobre perversidades!

Entre muita coisa certa, existem de facto várias perversidades nesta coluna de opinião: “ O governo tem uma fixação muito especial, que é ideológica: atacar os fundamentos da Segurança Social”. Sem procuração de ninguém, mesmo assim, convém deixar as coisas no cerne da verdade. Ou seja, lembrar o dito popular dos “telhados de vidro”. Quanto aos pensionistas, de pleno acordo, chega! Quanto a legislar para trás, mais devagar. Quem foi que nos pós 25 de Abril, nacionalizou as Caixas de Previdência? Quem foi que roubou os montantes descontados pelos contribuintes dessas Caixas e dos respetivos patrões para, para com tais verbas dar reformas a muitos milhares de pessoas que nunca tinham descontado? Mais, quem foi que no ano de 2011, assinou o “memorando” com a troica e deu origem a esta loucura de arranjar dinheiro para pagar dívidas monstruosas? Cito uma frase célebre e bem verdadeira: Há dois modos de subjugar e escravizar uma nação: um é pela força, o outro é pelas dívidas. 

 John Adams, 1735 – 1828

Quanto aos alemães e o seu conceito de que as reformas são como a propriedade privada, ou seja, intocáveis. Sim, intocáveis mas para aqueles que descontaram, para esse efeito, e só. Na privatização das Caixas de Previdência, isso não foi respeitado! Sobre a conhecida “Doutrina de Choque” e aos funcionários públicos, quem foi que em 2000, meteu no Estado como efetivos 120.000 FP que estavam a recebidos verdes! Com a despesa em vencimentos originada pela Função Pública, qualquer dia estamos de novo a bater à porta da Troica. Parece, que é de facto necessário caminhar no sentido da aproximação, de uma igualdade entre vencimentos do público e do privado. Seja essa aproximação constitucional ou não! Há coisas muito mais importantes?

ANTES DO PSIQUIATRA

Por João Pereira Coutinho|07.04.17

Mariana Mortágua subiu ao palanque parlamentar. E depois, com a suavidade que todos lhe reconhecemos, acusou: o Novo Banco foi oferecido a um ‘fundo abutre’ e os portugueses, como sempre, que paguem a conta. Perante esta vergonha, que tenciona fazer o Bloco? Retirar o seu apoio ao PS? Apresentar uma moção de censura? Meu Deus: imolar-se pelo fogo à porta de S. Bento? Calma, povo. O Bloco tenciona fazer o mesmo que o PCP: teatro, para enganar otários. No essencial, a extrema-esquerda que engoliu um défice de 2,1% martelado com cortes no investimento público é a mesma que se revela impotente para combater o ‘grande capital’. O que se percebe. Com sondagens miseráveis e um PS que ameaça a maioria absoluta, o Bloco e o PCP fazem lembrar aqueles reféns que insultam o raptor mas já não conseguem sobreviver sem ele. Antes do psiquiatra, alguém devia chamar a polícia. O que achou desta notícia?

Ler mais em: http://www.cmjornal.pt/opiniao/colunistas/joao-pereira-coutinho/detalhe/20170407_0025_chamem-a-policia?ref=joao-pereira-coutinho_outros

LONGAS REFORMAS

 

Para a reforma

No limite, um trabalhador com 60 anos ou mais de idade e 48 anos de carreira PODE REFORMAR-SE- SEM QUALQUER PENALIZAÇÃO!

Com 41 anos de descontos, a reforma baixa sempre!

Cada vez os portugueses se podem admirar mais com os nossos políticos. De uma coisa podemos ter a firme certeza; Político que não conheça e esteja muito bem informado sobre a história do seu País, não pode ser um bom político.

Porquê? Bom, acima de tudo pelo efeito da igualdade de oportunidades a que todos os portugueses têm direito. E falando de igualdade, há bem pouco tempo que a “geringonça” onde estamos metidos, reclama esse direito para todos a propósito das mulheres.

Bom, desde os anos de 1957-58 até ao famoso 25 de Abril altura em que os portugueses foram forçados a deixar tudo o que tinham para regressar a Portugal, “sem eira nem beira”.

Sem falarmos de tantos e tantos homens que morreram ou ficaram incapacitados para toda a vida, por mazelas colhidas no desempenho de um “alto serviço militar prestado à sua Pátria. Após “irem às sortes”, como se dizia na gíria, que um qualquer cidadão não podia dispor de si próprio! Dados como incapazes podiam contar-se pelos dedos! Depois, cá ou no ultramar, ninguém podia arranjar emprego, pois as entidades empregadoras não contratavam ninguém, antes dos vinte e quatro ou cinco anos de idade!

Claro, havia uma excepção, as mulheres, que acabado um curso secundário ou sem qualquer diploma, eram admitidas onde os homens não podiam ser. Normalmente a partir dos 17 ou 18 anos de idade.

Esta desigualdade iria reflectir-se para o resto das suas vidas.

Jamais serão recuperadas as oportunidades perdidas pelo cumprimento do serviço militar obrigatório. A impreparação que ganhou espaço, pelo não aproveitamento de mais escolaridade na altura própria. Nomeadamente para obtenção de um diploma superior! Ou nas oportunidades não aproveitadas por não poder assumir uma carreira profissional muito mais cedo

Pior ainda, dificilmente serão obtidos os 48 anos exigidos para não sofrer penalizações na reforma. O alívio nos cortes, é progressivo em função dos anos de descontados. Também neste aspecto, as mulheres estão em grande vantagem etc.

Em lugar de se andar a levantar problemas de igualdades entre homens e mulheres, melhor seria, considerar que homens e mulheres se complementam, tudo o resto é foguetório eleitoral! As carreiras longas, são de uma tremenda injustiça para os homens

 

 

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