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O ENTARDECER

O ENTARDECER

AQUACULTURA

QUINTA-FEIRA, 18 DE SETEMBRO DE 2014

AQUACULTURA - Onde estão os nossos empresários e os apoios que lhes foram oferecidos? Era bom saber-se, para se compreender muita coisa!

 

Chama-se a esta realidade, aquacultura, quando o peixe não é de mar.

Falar hoje de aquacultura é falar destas três realidades: para o consumidor, a diferença de preço entre o peixe cultivado e o selvagem; o preconceito sobre um peixe que não é “do mar”; e a inevitável realidade de que as reservas de peixe no mar estão a esgotar-se.

Do Governo aos cientistas, aquacultores grandes e pequenos, na nutrição e no ambiente, os atores do palco da produção de peixe em cativeiro em Portugal partilham consensos: a aquacultura veio para ficar. Mas ainda há medos, preconceitos. Agora só falta o consumidor.

“Um exemplo real:uma banca do peixe: robalo grande do alto mar fresco, 22,95 euros/kg; robalinho de aquacultura, 5 euros/kg. A diferença no preço é enorme!”.

Diz-se que o peixe de aquacultura é mais gordo, que não sabe ao mesmo. Mas, em Portugal, contam-se pelos dedos as pessoas que já comeram salmão selvagem. As reservas do consumidor relativamente ao peixe produzido em cativeiro são enormes quando comparadas, por exemplo, ao camarão cuja produção é quase toda de aquacultura. No entanto, num relatório de 2009, a Greenpeace coloca Portugal no ranking dos países que mais consomem peixe de origem não sustentável. Isto quer dizer que a maioria dos supermercados portugueses não olha a meios para vender o peixe:
Em Portugal, a aquacultura é uma atividade primária relativamente recente, podendo afirmar-se “que ainda muito está por fazer neste setor” O peso da aquacultura nacional no fornecimento de pescado ao mercado português é ainda muito baixo, num contexto Europeu, onde vários países litorais apostaram na produção aquícola, tendo hoje um maior peso nas decisões Comunitárias. Essa diferença pode ser comprovada pela comparação do volume de negócios do setor em Portugal com o de outros países europeus.

O setor conheceu um rápido crescimento nos anos 80 mas no início da década de 90 sofreu uma redução de produção fundamentalmente devido a falhas estruturais dos métodos de produção e falta de critérios na aplicação dos fundos comunitários, culminando na inviabilidade económica de muitas das novas unidades.

A aquacultura representa metade do consumo humano de pescado no Mundo.

Nos últimos dez anos a aquacultura registou a nível mundial uma rápida expansão, constituindo hoje o setor com o crescimento mais acentuado no segmento da produção alimentar de origem animal. Atualmente, cerca de metade do pescado para consumo provém da aquacultura.

A AQUACULTURA SUSTENTÁVEL

 

E AMIGA DO AMBIENTE

Sáb,28 Jun 2014

Eng. Miguel Caetano

A diplomacia económica é um fator importante que os governos devem levar à prática para alavancar o volume de exportações.
Assunção Cristas, Ministra da Agricultura e do Mar, esteve na primeira semana de Junho na Noruega a tentar vender as potencialidades do mar português. Muito naturalmente, à refeição, foram fornecidas umas sandes de salmão- estes nórdicos não brincam em serviço.
Dado que a maioria dos assuntos tratados versou sobre a cultura e comercialização de peixe, hoje vamos falar da aquacultura.
A procura crescente de peixe, não apenas pelos agregados familiares, mas também pelos restaurantes e outras entidades ligadas ao setor alimentar, obriga a que cada vez mais seja necessário recorrer ao método alternativo para suprir a insuficiência deste produto proveniente da pesca, no rio ou no mar, dando assim satisfação às necessidades do mercado.
Face a esta realidade, surgiu então o método alternativo de produção de inúmeras espécies piscícolas que neste artigo pretendemos escalpelizar – A AQUACULTURA, ou AQUICULTURA.
A Aquacultura ou aquicultura, é a produção de organismos aquáticos, como a criação de peixes, moluscos, crustáceos, anfíbios e o cultivo de plantas aquáticas.
Atualmente, a aquacultura é responsável pela produção da metade do peixe consumido pela população mundial. De acordo com estudos, a produção de peixes através de aquacultura triplicou entre 1995 e 2007.
Em Portugal a aquacultura é uma atividade primária e relativamente recente. O peso da aquacultura nacional no fornecimento de pescado ao mercado português é ainda muito baixo

( )A elevada concorrência com outros países produtores, implicou uma redução da produção nacional de dourada e robalo no período 2007 – 2011.
Portugal assume-se como um país onde pontifica a diversidade. Assim, praticamente todos os sistemas de produção existentes estão representados em Portugal.
O sistema de produção extensivo é o que conta com o maior nº de estabelecimentos em Portugal, uma vez que existe um elevado nº de micro produtores de bivalves na Ria Formosa e Ria de Aveiro. A produção semi-intensiva é quase exclusiva para a produção de dourada e robalo, enquanto a produção intensiva aplica-se, principalmente, na produção de peixes planos (linguado e pregado) e de truta arco-íris (em águas interiores).
Às produções mais significativas e tradicionais, a nível nacional, são-lhe conferidas as seguintes designações tipo:
Aquacultura em Esteiro- A produção em Esteiros resulta do aproveitamento de antigas salinas. É o sistema de produção mais tradicional e o mais praticado em Portugal para a produção de dourada e robalo. As principais zonas de produção são a Ria de Aveiro, Estuário do Mondego, Sado, Ria de Alvor, Ria Formosa e Foz do Guadiana.
Aquacultura Marinha Intensiva em Tanques- Em Portugal este sistema de produção é apenas usado na produção de peixes planos tais como a truta e o pregado e, mais recentemente, o linguado. Ao contrário do sistema extensivo e semi-intensivo, na produção em regime intensivo apenas se utiliza ração para a alimentação dos peixes.
Aquacultura Offshore- Este tipo de produção tem um enorme potencial em Portugal, particularmente para produção de bivalves, pois a costa Portuguesa tem águas com condições ideais ao desenvolvimento dessas espécies (ostra, mexilhão e outras).
Aquacultura de Bivalves Inshore- A produção de bivalves em determinadas zonas (zonas sujeitas ao efeito das marés) é um dos métodos de produção mais tradicionais usados em Portugal. As principais zonas de produção são a Ria de Aveiro, Ria de Alvor e Ria Formosa.
Na verdade, a aquacultura tem sido em anos recentes um dos segmentos de crescimento mais rápido da produção alimentar global. Tem sido saudada como uma resposta para os problemas resultantes da diminuição das populações selvagens de pescado, devido à sobre pesca e a outras causas.
Com o objetivo de melhorar o sistema produtivo tradicional, a nível europeu, foi recentemente lançado “ O SEAFARE “; um projeto para facultar às empresas de pequeno a médio porte e às autoridades públicas, ferramentas que permitam um desenvolvimento da aquacultura que seja sustentável e amigo do ambiente.
Este projeto tem como objetivo principal, o fortalecimento das ligações entre investigadores e indústria, e pretende influenciar o desenvolvimento de políticas regionais e nacionais.

FAZER O BEM

 

SEM OLHAR A QUEM …

Abril está em curso, neste maravilhoso ano de 2017, mas ainda antes uma breve nota sobre o mês de Março que foi um mês solidário.

Cortesia da empresa DIESE, foram algumas as toneladas de alimentos que chegaram à nossa posse e como sempre, fizemos chegar parte delas à União de Freguesias de Oeiras, São Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias; outra parte à Associação Sol Fraterno e ainda ao Orfanato de Santa Bárbara em Luanda – Angola, para alimentar cerca de 200 crianças.

Não sabemos estar de outra forma na vida e desde o início que o verbo DAR para nós tem a máxima expressão da solidariedade.

Num momento em que decidimos dedicar-nos ainda com mais afinco à cultura e à arte, não deixamos, todavia, de ajudar sempre que tal nos seja possível, pessoas singulares ou preferencialmente instituições que se dediquem em exclusivo à intervenção social, de uma forma organizada e com meios humanos e materiais, que nunca tivemos.

Esse nunca foi o nosso foco principal, mas nunca nos negámos, todavia, a fazê-lo!

A Associação Sem Fins Lucrativos Luchapa começa no entanto e aos poucos, a entrar no seu período de intensificação de agenda, que culminará no verão, com um centro histórico de Oeiras ainda mais dinâmico e vivo.

Em paralelo com toda a nossa actividade artística e cultural, têm sido várias as reuniões de trabalho, obtidas junto dos vários interlocutores camarários e com outras entidades, pelo que a próxima newsletter de Maio, já trará novidades concretas e definitivas sobre o Palácio do Egipto.

Não deixaremos de apresentar um conjunto de propostas públicas, sempre a pensar nos nossos associados e em particular nos oeirenses em geral, que são o nosso fim último da acção associativa, não obstante o carácter aberto que mantemos nas nossas iniciativas além fronteiras.

O futuro assim o pede e em véspera de eleições para os novos órgãos sociais da Associação Luchapa, é tempo de fazer o balanço público destes cinco anos de actividade ininterrupta, para que os mais desatentos entendam o que estiveram a perder.

Vamos sempre a tempo, no entanto, de construir uma nova história, de construir um novo caminho... Até porque o fim último e a aspiração de todos nós, só podem ser uma:

F E L I C I D A D E . . . 

A bem da Humanidade,


Armando Soares

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