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O ENTARDECER

O ENTARDECER

A CULTURA COMO PONTE

ENTRE GERAÇÕES E EXTRATOS SOCIAIS

O fazer e o admirar a arte, utilizando-a como fator de integração social e formador de identidade,  é comportamento transmitido de pai para filho, e começa no berço, ao som das primeiras cantigas de ninar e das primeiras histórias de fadas.

Muito há que se falar sobre as histórias de fadas, a linguagem que os adultos encontram para penetrar no universo infantil.

As histórias de fadas oferecem muito mais do que magia e encantamento à mente de crianças de todas as idades.

Os contos de fadas, trabalhados há séculos por gerações e gerações de crianças, têm uma sabedoria própria e são o veículo ideal para introduzir  a criança  no seu contexto cultural.

As histórias infantis refletem-se no psiquismo infantil em vários níveis, conscientes e inconscientes. A utilização destas histórias permite uma ampla abordagem da problemática infantil por várias razões:

 a mais óbvia é a razão estética: sendo agradável, capta a atenção da criança.

b- é uma atividade lúdica que permite o desdobramento do tema utilizando a criatividade e a participação ativa da criança, podendo ser transformada em dramatização simples, peça teatral elaborada, pintura, letra de música e brincadeira de faz-de-conta.

c- contar uma história estabelece e/ou fortalece os vínculos afetivos entre quem conte e quem ouve. Através das interações não-verbais que se estabelecem entre o narrador e o ouvinte, cria-se uma cumplicidade, uma empatia que fortalece a sensação de segurança e compreensão do outro por parte do narrador quanto do ouvinte.

d- ouvir histórias auxilia a criança a sentir-se incluída no mundo e integrada à realidade. Como os pais contam para ela que na sua idade ouviam histórias contadas pelos avós, e que ela poderá, por sua vez, contar a seus filhos, a criança pode identificar-se com os pais, projetar-se no futuro, modelar seus comportamentos e perceber-se como um elo vivo nas cadeias de gerações.

e- as histórias ampliam o vocabulário infantil e transmitem por estímulos subliminares todo tipo de informação cultural e conhecimentos teóricos sobre a história, a geografia, a religião e os costumes dos povos.

A criança, ao aprender algo com o avô ou outro idoso, adquire respeito pela sabedoria adquirida, admira o outro, valoriza a tradição e deseja para si esta sabedoria enriquecida pelos anos. O ancião, por sua vez, ao ensinar, renova seu conhecimento , ao percebê-lo através dos olhos infantis; revive as boas lembranças, consolida sua autoestima. No contato entre velhos e jovens verifica-se um enriquecimento mútuo: os velhos melhoram a atenção, a memória, a saúde e o humor; os jovens ganham em paciência e em humildade. Através da cultura, o conflito pode transformar-se em parceria, a tolerância dar lugar à integração dos novos passos no mesmo caminho antigo.

Uma cumplicidade estabelece-se entre pessoas de todas as idades e de todos os extratos sociais frente a uma manifestação cultural. Por meio de um elo invisível, já não se trata mais de ser rico ou pobre, branco, negro ou mestiço, rural ou urbano – trata-se de SER brasileiro, e neste termo ‘brasileiro’, ao som do Hino Nacional, todos sentem-se iguais.

A identificação dos diferentes segmentos da coletividade frente a uma equipe esportiva, defendendo o nome do país nos Jogos Olímpicos, em um campeonato mundial, ou frente a um filme que concorra a uma premiação internacional, cria um forte vínculo ante o qual desaparecem as diferenças menos significativas. Em torno do ideal cultural é possível unificar toda uma nação e motivá-la para um importante trabalho de desenvolvimento social – lembremos o que ocorreu em diversos países após a Segunda Grande Guerra.

No Brasil existem atualmente diversos grupos isolados trabalhando a cultura com a intenção de integrar à sociedade segmentos marginalizados – menores, doentes e idosos. No caso do idoso, os cursos e clubes de lazer para a Terceira Idade são um importante fator de melhora de qualidade de vida.

A solução cultural é a melhor arma de que dispomos para combater os graves problemas socioeconômicos de nosso país, pois a cultura interfere na autoestima de maneira surpreendente, atribuindo valor, identidade, disciplina e motivação para mudar. A cultura proporciona prazer em SER, FAZER e PERTENCER, sendo este o prazer sadio do bem viver, força capaz de contrapor-se ao medonho prazer das drogas e da tendência autodestruição para que se dirigem os excluídos sociais.

Mais em: http://www.qdivertido.com.br/verartigo.php?codigo=57#ixzz3hfL8j7lW

PORTUGAL EM 2009

 

No curto prazo o crescimento dependerá:

  • - De uma conjuntura externa favorável, que propicie mais exportações.
  • – De medidas políticas estruturais e avulsas, embora com efeitos muitos estreitos.
  • – Da ocorrência de investimentos volumosos, públicos e/ou privados, necessariamente financiados no exterior: Uma de duas: ou há sorte, vinda de fora, ou hipotecar-nos-emos. E todos os governos estão “amarrados” a tais circunstâncias: têm, portanto, de ser sérios, assumir e explicitar este intransponível condicionamento. O que fazem é, exatamente, o contrário. Não ingenuamente: os principais partidos querem, no imediato, manter boas sondagens, preparar e ganhar eleições. Para tanto, criam e sustentam ilusões sobre a sua capacidade para impulsionar crescimento, gerar emprego e melhorar o nível de vida. É apenas um embuste!
  • – Hoje, Julho de 2014, depois de em 2011 e por não haver dinheiro para pagar dívidas e salários, muitos têm medo de dizer e escrever que Portugal bateu no fundo, na bancarrota, e eis que chegou, a custo, a TroiKa com a sua austeridade.

A situação do País era tão má, que nenhum dos pontos considerados salvadores aconteceu! Hoje, são os reformados que pagam a crise, passando muito mal! O partido responsável pela tragédia, finge nada ser com ele e, se pudesse, voltaria de imediato para o “poder”, mesmo sem saber como salvar este pobre País! Valha-nos DEUS!      

PREFÁCIO

 

Pessoalmente, acredito que este novo século, forçosamente, trará de volta uma nova ordem social e política. Porque, serão finalmente repostos o respeito e os tradicionais valores humanos. Nos dias de hoje, a “pirâmide” está completamente invertida.

Representará tal, uma conquista e uma vitória contra o crime organizado, a criminalidade económico-financeira, o oportunismo e o materialismo selvagem que têm vindo a revelar-se uma ameaça grave contra a moral, democracia e sociedade em geral, e da própria economia.

Quem tiver por hábito manter-se informado sobre o mundo, sabe de previsões de organismos internacionais cheios de credibilidade, no sentido de uma certeza absoluta: a escassez, dentro de duas ou três dezenas de anos, de bens essenciais à manutenção do nível de bem-estar dado como adquirido na Terra, pelos países mais desenvolvidos.

Serão os casos, além de muitos outros, do petróleo e, mais ainda, da água potável! A confirmarem-se tais previsões, e se outras soluções não forem encontradas, o «caos» instalado poderá tornar-se muito perigoso! Sabemos, ainda, que todo o pensamento é adivinhação, como referia Miguel Tamen na sua obra Maneiras de Interpretação. Dizia ele que só agora os homens começam a compreender o seu poder divinatório. Também dizia que só aquele que pode compreender esta Idade, ou seja – dos grandes princípios de rejuvenescimento geral – conseguirá apreender os pólos da humanidade, reconhecer e conhecer a actividade dos primeiros homens, bem como a natureza de uma nova Idade de Ouro que há-de vir …. O homem tornar-se-á consciente daquilo que é: compreenderá finalmente a Terra e o Sol, talvez mesmo, o próprio universo!

Mesmo quando nos servimos da ficção, o nosso pensamento pede adivinhação! Gente entendida e sabedora admite como provável que o surgimento do próprio ser humano tenha ocorrido há cerca de 1 7000 000 de anos. Até hoje, sempre a Terra deu ao Homem os seus meios de sobrevivência. Que estará para acontecer?

É na lógica de uma próxima escassez dos bens essenciais, por exaustão, que será de admitir a vinda de um «caos» mais acentuado. Tanta coisa vai mal no consumo, gestão e preservação dos bens da Terra! O primado do individual sobre o bem comum, por exemplo, é outro ponto que contribui para esta ruptura. Embora seja despiciendo subestimar o individual, um ponto essencial de equilíbrio colectivo é indispensável à nossa sobrevivência.

Parece, contudo, que depois deste «caos» em crescendo, surgirá a já anunciada nova Idade de Ouro. Poderíamos também chamar-lhe de «Paraíso», ou seja, alguma coisa bem melhor do que tudo o que tem existido até hoje. Esse “paraíso” virá, na normal convicção, de uma força universal a unir as pessoas, e que brotará por volta de 2040 na montanha Sinjar, no Iraque. Resultará ela, de uma nova cultura que, sem ofuscar a individualidade, conseguirá sobrepor-se a ela, fazendo desabrochar um novo sentido colectivo, quase perfeito, em consequência directa de se ter atingido um grau superior na sua civilização.

Novamente aquela região doa grandes rios, na qual nasceram as maiores religiões monoteístas do mundo e outras civilizações, será o berço de uma nova civilização! A Sociedade Global em pleno. Muitos apontam, hoje, duas vias para a globalização, ignorando, todavia, que em 2040 estará implementada na Terra uma terceira via! A Idade de Ouro.

Essa será a grande mudança a ocorrer e constituirá o desaparecimento da mediocridade e oportunismo que nos conduziram ao «caos», relativo, do início deste século. Assim poderá ser em meados do actual século!

 

 

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