Nos últimos dez anos, o Estado português gastou mais 77 mil milhões de euros do que devia e a dívida disparou.
Os défices orçamentais acumulados pelo Estado desde 2006 até este ano (2012)
Já totalizam 52,5 mil milhões de euros, segundo dados da Delloitte, o que perfaz uma média de desvio nas contas públicas de quase 5% do PIB anual neste período.
Apesar de diversas medidas extraordinárias para mascarar o défice real junto da Comissão Europeia ou da troika, nos últimos anos, a realidade é que a “factura” do buraco
nas contas do Estado é a principal razão da subida da dívida pública portuguesa, que está hoje a atingir o limite do sustentável e irá ultrapassar os 120% do PIB já em 2013.
Cada vez que o Estado regista um défice (gastou mais do que recebeu) este tem de ser financiado com recurso à dívida. A tendência do desvio nas contas do Estado tem acelerado nos últimos anos. Entre 2001 e 2005, os sucessivos défices resultaram numa dívida acumulada de 24,5 mil milhões de euros, refere a Deloitte.
Na última década, os diversos executivos gastaram mais de 77 mil milhões de euros do que deviam. Um valor que é responsável por quase metade da dívida actual do país (180 mil milhões de euros).
O Governo já anunciou que vai centrar-se no corte da despesa em 2014, uma redução que será feita sobretudo nas prestações sociais e despesas com pessoal, duas componentes que representam mais de metade das despesas do Estado.
Preferem fazer com que o público seja incapaz de compreender a tecnologia e os métodos utilizados para o seu controlo e escravidão. “ A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser o mais pobre e medíocre possível, de forma a que a distância entre estas e as classes altas permaneça inalterada no tempo e seja impossível alcançar uma autêntica igualdade de oportunidades para todos. ”
- Estimular o público a ser complacente com a mediocridade
Fazer crer ao povo que está na moda a vulgaridade, a pouca cultura, o ser mau falador ou admirar personagens sem talento ou desprovidas de mérito, o desprezo do lado intelectual, o exagero do culto ao corpo e a desvalorização do espírito de sacríficio e do esforço pessoal.
- Reforçar o sentimento de culpa pessoal
Fazer crer ao indivíduo que ele é o único culpado da sua própria desgraça, por insuficiência de inteligência, de capacidade, de preparação ou de esforço. Assim, em lugar de revoltar-se contra o sistema económico e social, o indivíduo desvaloriza-se, culpa-se, gera em si próprio um estado depressivo, que inibe a sua capacidade de reagir. E sem reacção, não haverá revolução.
- Conhecer melhor os indivíduos do que eles mesmos se conhecem
No decurso dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência geraram uma brecha crescente entre os conhecimentos do público e os possuídos e utilizados pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto no aspecto físico quanto no psicológico. O sistema conseguiu conhecer melhor o indivíduo comum do que ele a si próprio. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle e um poder sobre os indivíduos, maior do que o dos indivíduos julgam ter sobre si mesmos.
- Por último, fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para curto-circuitar a análise racional e neutralizar o sentido crítico dos indivíduos. Por outro lado, a utilização do registo emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou injectar ideias, desejos, medos e temores, ou induzir a determinados comportamentos.