A capital de um país
Em profunda crise
Uma tremenda maldição, assentou em cima dos países, ditos do sul da Europa. A implosão da União Soviética, deixou estes países desapossados de enormes impérios mas, sobrecarregados com milhares de pessoas e famílias a quem chamaram de “retornados”, tudo igualzinho à fuga actual dos fugitivos da Síria.
A isto, muitos chamaram de “democratização” e, logo assistimos ao extremismo de uma população que, levianamente tomou a nuvem por Juno! Cantaram loas às revoluções, enquanto eram endeusados os conceitos mais esquerdistas sonhados no mundo. Com milhares de retornados e uma onda de nacionalizações fora de moda, o país viu as suas ex-colónias invadidas por russos checos búlgaros, cubanos etc., etc. Por cá, assentou arrais numa crise sem fim à vista!
O mundo assistiu, entretanto, na senda da tal implosão, ao aparecimento de dezenas de novos países e ao desaparecimento das economias colectivistas, da cortina de ferro
No país do nosso jovem, ficou um partido comunista, "amigo dos pobrezinhos", a espalhar greves e “esquerdismo” por tudo que havia de lugar!
Ficaram também, sindicatos e sindicalistas, ferozes e esquerdistas, agitadores de profissão e, “claro”, "amigos dos pobrezinhos”!
As dezenas de países libertados na Europa, vivem hoje em liberdade democrática. E, sem qualquer “bancarrota”, mas não nutrindo o povo, qualquer paixão, pelos amigos dos pobrezinhos, diga-se, “esquerdistas de todo o tipo”!
Assim, enquanto pela Europa mais a norte, com povos mais cultos e não extremistas, a democracia funciona e bem, de momento, até vota na direita ou extrema-direita, no sul os amigos dos pobrezinhos aprisionaram a votação, de preferência na esquerda e extrema-esquerda. São os casos nomeadamente, dos países do sul. Nestes países, a democracia e economia, parecem não funcionar! Com graves défices orçamentais e tremendas dívidas externas!
O caso mais flagrante surge na Grécia, com dívidas galopantes e eternas, logo seguida de Portugal.
No nosso país cuida-se por ter um centro político, onde se supõe haver um polo à esquerda (amigo dos pobrezinhos, PS) e outro à direita onde os extremistas pintaram as cores do fascismo!
Parece haver crime, se existir uma “Direita” ou uma Extrema-direita tal como existem e são votadas por toda a Europa.
Temos assim um país enviesado, atrasado e condenado a uma maioria de gente pobre, pois, os “amigos dos pobrezinhos”, não passam de fantasmas e na prática quase não existe qualquer diferença entre o centro direita PSD e o centro esquerda PS!
Tal diferença, a existir, será na qualidade dos políticos, na sua competência, cultura cívica e entrega.
Porém, tais predicados só serão captados pela maioria dos votantes, com a ajuda da comunicação social, se esta quiser prestar tal serviço ao país, com isenção e veracidade.