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O ENTARDECER

O ENTARDECER

PRECISAMOS DE RUGAS

Precisamos de rugas

João Adelino Faria 03.10.2014 / 23:30

Só há bem pouco tempo percebi que estou a envelhecer. Acontece a todos, eu sei, mas um olhar mais atento ao espelho revelou-me inesperadamente a inevitabilidade. Pela primeira vez vi a verdadeira cor dos meus cabelos brancos. Algo que já lá está há algum tempo mas que os meus amigos têm disfarçado dizendo-me que são apenas sinais de charme. Não são! São sinais de envelhecimento. E porque é que isso tem que ser mau? Portugal é dos países com maior percentagem de idosos na Europa. A manchete foi copiada e reproduzida como mais uma desgraça deste país desgraçado. Quase ninguém a questionou ou contrariou, porque há muito que se criou a ideia errada de que ser velho, é mau. Aceitamos estupidamente este preconceito e são, por essa razão, cada vez mais os que tudo fazem para camuflar os sinais da idade. Compreendo que seja assustador perceber que não se renovam as gerações, mas ter um país com muitos velhos não é mau. Vergonhoso sim é a forma como eles são ignorados, tratados e retratados. Cresce em Portugal a ideia de que ser velho é perder a utilidade para tudo. Alguém a quem o prazo de validade já expirou e que não pode ser utilizado para mais nada. Deixam de pertencer às categorias que a sociedade de consumo considera relevantes e quase desaparecem. Deixam de interessar como trabalhadores, como consumidores, como leitores, como espectadores. Na procura apenas da frescura da juventude, não percebemos que desta forma estamos a perder o que de mais valioso temos. Os mais velhos.

"Muitos esquecem-se que eles também votam!"

Veja mais em: https://www.dinheirovivo.pt/opiniao/precisamos-de-rugas/#sthash.jFWGx2Sr.dpuf

 

REUNIR O MELHOR? SIM.

 

UM PLANO NACIONAL

PARA O NOSSO DESENVOLVIMENTO

Ao se aproximar o fim desta campanha política, em que percorri todo o nosso território, trago gravada em meu espírito a exata visão das nossas imensas possibilidades e a nítida compreensão da gravidade dos nossos problemas.

Estou convencido de que na nossa geração se definirá o destino de Portugal: — seremos uma grande e rica Nação, se soubermos trabalhar intensamente e nos organizarmos para construir o nosso futuro; seremos uma grande e pobre comunidade, superpovoada e infeliz, se nos dedicarmos ao abandono no presente, e à ostentação e às disputas internas dos partidos políticos.

Portugal é ainda uma terra de oportunidades. Continuará, entretanto, retardado e sofredor, se não quisermos lutar com a energia de construtores de um novo mundo e de uma nação reformada e convencida de que uma diretriz geral, nos fará encontrar o caminho que devemos percorrer nos próximos anos, para acelerar o nosso desenvolvimento económico e social. Com ele encontraremos o otimismo sadio e a decidida vontade de criar e realizar, que empolga os homens de boa-fé, deste histórico Portugal. Amadureceremos, assim, o espírito dos mais esclarecidos estudiosos da nossa realidade e das tendências para a evolução necessária ao êxito. Espera-se que em torno delas possamos reunir o melhor da nossa capacidade de trabalho, para darmos a Portugal, nos próximos anos, um novo impulso na senda do progresso e da felicidade para todos os portugueses.

Reunir o melhor, sim – Reunir o pior, valha-nos DEUS.

INOVAÇÃO E QUALIFICAÇÃO

SEXTA-FEIRA, 17 DE OUTUBRO DE 2014

MENSAGEM DO ESTUDO DA OCDE (2)

Os desafios imediatos de Portugal: restaurar a confiança


O desafio mais imediato é o fomento da confiança dos investidores, já que spreads elevados não só põem em perigo a sustentabilidade orçamental, mas também colocam em risco a retoma da atividade, ao aumentarem os custos de financiamento em toda a economia. A chave para recuperar a confiança dos investidores é uma rápida consolidação das finanças públicas.

O vasto esforço de consolidação orçamental levado a cabo pelo Governo, inclusive no que toca ao seu ritmo, é corajoso e adequado. Assinala o compromisso durante os próximos anos de conduzir as finanças públicas para uma trajetória mais sustentável.  É essencial que as medidas de consolidação continuem a ser prontamente implementadas. E é igualmente importantes, que sejam bem comunicadas aos mercados.

A adoção de um quadro plurianual de despesa abrangente, baseado numa regra para a despesa pública, melhoraria a sustentabilidade e a credibilidade do ajustamento orçamental.

Deveriam igualmente ser exploradas as oportunidades de tornar o sistema fiscal menos destorcedor e mais favorável ao crescimento. O Estudo Económico consagra um capítulo a este desafio fundamental. A nossa análise defende um maior esforço de redução dos impostos sobre o trabalho, por contrapartida a um aumento dos impostos sobre o consumo e a propriedade. 

Esta transferência da carga fiscal proporcionaria uma forma prática de recuperar competitividade e de conseguir ganhos em matéria de emprego, sobretudo se a redução da carga fiscal sobre o trabalho incidir em especial nos impostos relativos a trabalhadores com baixos salários. Isto ajudaria igualmente a reequilibrar a economia e a reduzir o actual défice da balança corrente.

Há ainda margem para alargar a base de tributação, o que contribuiria igualmente para apoiar a consolidação orçamental e para reduzir as distorções económicas.

Política para impulsionar o crescimento a longo prazo

Mas para que a recuperação seja duradoura, os problemas estruturais de Portugal devem ser abordados no âmbito de uma estratégia mais ampla.

Uma das prioridades de políticas essenciais para o futuro é evitar que o aumento cíclico do desemprego se torne estrutural, o que reduziria ainda mais o produto potencial a médio prazo. O Estudo reconhece que o recente Código do Trabalho e o novo Código Contributivo da Segurança Social representam passos importantes nas reformas do mercado de trabalho. Mas afirma que se pode ir mais longe.

Especificamente, Portugal deve preocupar-se com o carácter dual do seu mercado de trabalho, em que a flexibilidade se consegue, no essencial, com recurso à utilização em larga escala de contratos temporários. Para reduzir a segmentação do mercado de trabalho, é necessária, alguma convergência entre, por um lado, a legislação de proteção do emprego que rege os contratos temporários e, por outro, a que rege os contratos por tempo indeterminado.

E para dinamizar a oferta de trabalho, proporcionando ao mesmo tempo um apoio adequado ao rendimento em caso de desemprego, Portugal deveria também rever a arquitetura dos subsídios de desemprego. Para todos os trabalhadores, o grau de generosidade do subsídio deveria depender inversamente da duração do período de desemprego, e não da idade do trabalhador.

Além do mercado de trabalho, outras reformas estruturais podem ajudar a restaurar o crescimento da produtividade.

Portugal precisa de se desembaraçar do excesso de burocracia e rigidez regulamentar. Os estrangulamentos existentes estão a impedir a entrada  de empresas eficientes e a saída das ineficientes, o que trava a produtividade, em particular nos serviços. A simplificação do sistema fiscal é uma prioridade para melhorar o ambiente de negócios.

Portugal necessita também uma estratégia para ascender na cadeia de valor global, o que implica uma dinamização da capacidade de inovação no conjunto do país. Muito pode ser feito a este nível,  desde a construção de infraestruturas até ao acesso melhorado à banda larga. Mas nada será suficiente sem um esforço permanente de melhoria dos níveis de educação.

O capital humano é fundamental para o crescimento económico. E o investimento na educação pode reduzir as desigualdades existentes na sociedade, e como tal, melhorar a coesão social.

Portugal progrediu muito neste campo. As reformas para a integração da educação profissional evoluem bem. As Novas Oportunidades são um programa prometedor. A focalização do Governo na oferta de formação profissional é positiva. Mas, à medida que os programas se alargam, deverá ser prestada uma atenção cada vez maior aos instrumentos de avaliação, nomeadamente num contexto de fortes constrangimentos a nível orçamental.

É igualmente necessário mais trabalho para reduzir as taxas de retenção e para continuar a reforçar os mecanismos de acompanhamento dos estudantes em risco de abandonar a escola. O recente alargamento da escolaridade obrigatória, dos 15 para os 18 anos de idade e’ uma excelente medida, mas deve ser avaliado com especial atenção, em particular no que diz respeito ao desempenho escolar. Esse alargamento não deve ser feito às custas da qualidade do ensino.

Em Portugal, as taxas de retorno sobre a educação estão entre as mais elevadas entre os países europeus da OCDE. Ao mesmo tempo, as despesas por estudante estão abaixo da média da OCDE. Existe um enorme potencial não aproveitado e Portugal tem razão em insistir na educação como meio de impulsionar a produtividade.

Senhor Primeiro Ministro, Senhoras e Senhores Ministros, minhas Senhoras e meus Senhores,

Portugal viveu duas décadas de crescimento e de convergência dos níveis de vida em relação à média da UE. Havia um sentimento generalizado de confiança num futuro melhor, baseado nas expectativas de aderir à União Europeia em 1986 e depois ao euro, em 1999. Esta dinâmica parece haver-se perdido na última década. Agora que estamos em tempo de crise, não devemos nos deixar dominar pelo pessimismo. O pessimismo provoca paralisias.

Portugal pode contar com diversos pontos fortes: uma forte cultura empresarial, redes de contacto efetivas no mundo dos negócios apoiadas em afinidades históricas e culturais, uma mão-de-obra séria e trabalhadora, amplos recursos humanos qualificados em ciências e engenharia, e uma cultura florescente e acolhedora. E vejam que eu nem mencionei o excelente clima e a boa culinária Portuguesa!

São estes os alicerces sólidos sobre os quais erigir o modelo de crescimento de amanhã. Um modelo no qual os países mais criativos e abertos, como Portugal, terão vantagens claras. Mas temos que assegurar-nos que estes pontos fortes se transformam em oportunidades de se prosperar. 

Com a inteligência política para retirar o máximo de lições desta crise, podemos entrar numa nova era de aumento gradual e sustentado dos níveis de vida da população portuguesa.

E nisso, podem contar com a OCDE para vos acompanhar ao longo de todo esse caminho.

Muito obrigado.

publicado por luzdequeijas às 17:30

ETERNAMENTE ESQUECIDA?

TERÇA-FEIRA, 4 DE NOVEMBRO DE 2014

A NÓVEL VILA DE QUEIJAS

 

QUANDO UMA  VILA VOTA EM GENTE SEM PASSADO, AS COISAS SÓ DOEM A QUEM AS FEZ E LUTOU POR ELAS! MAS CUSTA A ROER, VER QUE A NOSSA VILA FEZ DEZ ANOS SEM AS FESTIVIDADES MERECIDAS! HÁ PESSOAS A QUEM É ÚTIL FAZER ESQUECER O PASSADO? PARA OS MAUS AUTARCAS, A SEDE DE FREGUESIA SER VILA OU ALDEIA, É O MESMO?

 

QUEIJAS, Vila.

Porquê Vila ?

A freguesia de Queijas evoluiu, em poucos anos, de pequeno aglomerado e dormitório para uma área urbana em expansão, na qual a edificação de novos equipamentos estava a trazer a qualidade esperada. Nesta perspectiva começou, quase colectivamente a sonhar em ser Vila, o que só foi possível graças ao dinamismo e desenvolvimento de que foi alvo nos últimos anos.

Com efeito, os novos equipamentos e entre eles a construção sequencial da Escola Básica n.3, Escola C+S Professor Noronha Feio e, agora o novo Mercado, com o Posto da GNR, vieram trazer a esta localidade uma nova coerência e uma nova forma de vida.

Empresas a instalarem-se na freguesia, um Hotel, a nova Igreja de S. Miguel Arcanjo e o Centro Social aumentado e renovado.

O urbanismo em expansão crescente, com qualidade, e longe dos índices de ocupação dos bairros de betão.

O pioneirismo na recolha selectiva de lixo, os novos arruamentos e reforço da iluminação pública são outros benefícios bem visíveis, coroados pela notável obra da Fonte escultórica e cibernética de S.Miguel Arcanjo, que transformou a rotunda de Queijas num portal de grande simbolismo e impacto visual e também pela estátua cheia de beleza da Madre Maria Clara.

Se a tudo isto somarmos o êxito alcançado no realojamento, foram eliminados 5 

Bairros de barracas (Taludes, Beco dos Pombais, Atrás dos Verdes, Rocha e Suave Milagre)  onde quase 2000 pessoas viviam em condições degradantes e passaram a ter a sua casa bem confortável.

 

Ficámos então, com um conjunto de razões de sobra para que a população da Freguesia esteja agora ao melhor nível do Concelho a que justamente pertence, razão pela qual a elevação de Queijas a vila, não era mais do que o reconhecimento e corolário do nosso desenvolvimento.

Em entrevista a um órgão de comunicação social, o Presidente da Junta, António Reis Luz , afirmou então :

 " É minha convicção que Queijas tem um futuro risonho! "

O sonho a caminho da realidade

Foi então que o Presidente da Junta meteu mãos à obra, começando por se inteirar do caminho a seguir para Queijas chegar a vila..

Leu a legislação adequada, informou-se e começou a elaborar o projecto a ser remetido à Assembleia da República, através do Grupo Parlamentar de um partido, no caso, viria a ser o do Partido Social Democrata.

A fundamentação requereu muito trabalho de investigação, dado que, muito pouca ou nenhuma informação havia disponível sobre este "Lugar de Queijas".

Lida a legislação aplicável, Lei 11/82 de 2 de Junho, fica-se a saber que uma povoação só pode ser elevada à categoria de vila quando conte com um número de eleitores, em aglomerado contínuo, superior a 3.000 e possua, metade dos seguintes equipamentos colectivos:

  1. a) Posto de assistência médica;
  2. b) Farmácia;
  3. c) Casa do Povo, dos Pescadores, de espectáculos, centro cultural, ou outras colectividades;
  4. d) Transportes públicos colectivos;
  5. e) Estação dos CTT;
  6. f) Estabelecimentos comerciais e hotelaria;
  7. g) Estabelecimento que ministre escolaridade obrigatória;
  8. h) Agência bancária.

De todas as condições exigidas, Queijas só não possuía o Posto Médico, mas só necessitava de ter metade das condições acima descritas.

 

Para além de uma Nota Justificativa de abertura do processo, a fundamentação abordou :

  • Dados geográficos e Administrativos.
  • Resumo histórico
  • Condições socioeconómicas.

Sector secundário- Unidades industriais

Sector terciário. Actividades comerciais mais representativas; Serviços; Equipamentos Social; Educação e ensino (público e privado); Comunicações e transportes; Actividades sociais e culturais; Equipamento desportivo e colectividades.

Se alguém pensa que a elevação de uma qualquer terra a vila, cidade etc., está dependente de uma só pessoa, está de facto totalmente errado.

A decisão pode começar pela iniciativa de uma pessoa, a elaboração da fundamentação também, mas uma vez iniciado o processo, todas as decisões são tomadas por órgãos colectivos, como segue:

¨ Aprovação no Executivo da Junta

¨ Aprovação na Assembleia de Freguesia

-  Envio para a Assembleia da Republica através   de um Grupo ParlamentarDesce para parecer

¨ Ao Executivo Camarário

¨ À assembleia MunicipalVolta à Assembleia da Republica para aprovação em reunião plenária

 

Foi exactamente todo esta caminhada que o pedido e respectiva fundamentação fez, até ao dia da sua Aprovação em plenário da Assembleia da Republica.

O pedido de elevação de Queijas a vila, feito pela Junta de Freguesia de Queijas, havia dado entrada na Assembleia da República em 10/10/2000, apresentado pelo Grupo Parlamentar do PSD, ao cuidado do Dr. Marques Mendes, tornando-se então no Projecto de Lei N.º 311/VIII, após o que foi apreciado na Comissão Parlamentar de Administração e Ordenamento do Território.

Chegou à Assembleia Municipal de Oeiras, para ser aprovado em 27 de Novembro de 2000.

Obteve aprovação no Executivo Camarário em 14 de Fevereiro de 2001, com realce para o facto de Queijas já dispor de 8429 habitantes e na relação de equipamentos colectivos e dos estabelecimentos que compõem os sectores secundário e terciário, totalizarem vinte e sete unidades funcionais e cento e sessenta e uma unidades, respectivamente.

O Elevação de Queijas a Vila foi votado por unanimidade em todos os órgãos executivos e deliberativos onde foi submetida a aprovação, até ser submetido à decisão final na Assembleia da República em 03 de Abril de 2001.                     Em dia de grande festa, 7 de Junho de 2001, havia centenas e centenas de pessoas e autocarros à volta das instalações da AR, vindas de todas as partes do País para assistirem a aprovações similares, foi aprovada a elevação de Queijas a Vila, através da Lei n.º 56/2001, publicada no Diário da República  n.º 160 I - A série de Quinta Feira , 12 de Julho de 2001.

O então Presidente da Junta de Queijas esteve presente no parlamento, assistiu e, já noite, chegou a Queijas com a boa-nova.

No dia 23 de Abril de 2001, na Sessão Ordinária N.2/2001 (1.ª Reunião), foi aprovada na Assembleia Municipal uma Moção sobre a elevação de Queijas a Vila, considerando que este facto se traduz  numa importante valorização da localidade e das respectivas populações.

Entretanto a Junta de Freguesia, no dia 26 de Maio de 2001, no palco da nova Vila de Queijas levou a efeito uma grande festa comemorativa.

Começou com uma Workshop juvenil largamente participada, seguiu-se uma Sessão Solene no Salão Paroquial, completamente cheio, onde usaram da palavra o Presidente da Câmara, Dr. Isaltino de Morais e o Presidente da Junta Sr. António Reis Luz.

Foi o dia mais indicado para fazer as homenagens mais que devidas, àqueles a quem chamámos "Os Homens Bons da Freguesia".

Esta Sessão Solene acabou com o nosso querido e saudoso Poeta Ricardo declamando um seu poema, à novel Vila de Queijas :

Linda Queijas das vivendas

Dos rebanhos a pastar     

E dos moinhos de vento

E as giestas em flor  

Perfume de reais lendas

Uma janela pró mar

E caçadas com espavento

Um paraíso de cor

 

Na sinfonia das cores

Assim de gala vestida

As searas ondulantes

Foste minha perdição

Escondem novos amores

Fiquei para toda a vida

Em baile de debutantes

Sem nenhuma condição

De imediato foi inaugurado um novo Parque Infantil do Largo dos Correios, que ficou pertença da Junta de Freguesia e uma Exposição Colectiva de Pintura e Artes Plásticas no ginásio da Escola Primária, hoje chamada de Gil Vicente.

À noite a população pôde assistir a um bonito espectáculo, no largo do Mercado Municipal, com exibição de uma conhecida girlsband, perante uma multidão de gente orgulhosa da sua vila.

O que muda de imediato ?

De imediato vai ser preciso e obrigatório, proceder a modificações no Brasão, na Bandeira e no Guião.

Ao nível do Brasão as vilas têm " Coroa mural de prata de quatro Torres" enquanto só tinha de três .

O listel branco, com legenda a negro : deve passar  a ter Vila de Queijas

Tais alterações devem ser pedidas, em parecer, à Comissão Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, e seguidamente remetidas para publicação no Diário da República.

Brasão - Escudo de prata, duas armações de moinho negro, cordoadas do mesmo e vestidas de azul, livro aberto de prata, encadernado de vermelho e realçado de ouro; em Ponta cômoro de negro carregado de um coração vermelho, coroado do mesmo, e nimbado de ouro. Coroa mural de ouro de quatro torres. Listel branco, com legenda a negro dizendo : VILA DE QUEIJAS.

No resto os habitantes de Queijas continuarão a sentirem-se privilegiados por se saberem numa zona incontestavelmente sossegada, mas com muita qualidade de vida e indiscutivelmente às portas de Lisboa e com bons acessos para todo o país.

A condição de vila em concreto e imediato pode parecer que não lhe trará muito, mas para quem tiver de bater a portas, pedindo ou exigindo aquilo que por mérito é nosso, porque merecemos de facto, o estatuto de vila para Queijas vai ajudar bastante....

Todos os Direitos Reservados -

SITE pago por António Reis Luzpublicado por luzdequeijas às 14:57

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TERÇA-FEIRA, 30 DE JULHO DE 2013

TRABALHO PERTO DOS TRABALHADORES

A ECONOMIA DO CONHECIMENTO

Vai para 10 anos que a revista Nature Biotechnology anunciou que o nosso país tinha "aberto as suas fronteiras" à Economia do Conhecimento. E vão alguns dias, que o senhor Primeiro Ministro veio anunciar este projecto, como salvação deste pobre País onde eu nasci.
Vejamos então:
 
Há 10 anos esperei com ansiedade que algumas das empresas do projecto (start-ups) pusessem na rota do sucesso internacional, alguns produtos nacionais. Até esperei que algumas se instalassem em Queijas!

Com muito optimismo, falava-se de parques de ciência e tecnologia (C&T), e medidas para a promoção de Investigação e Desenvolvimento (I&D) no tecido industrial português.

Confesso que até hoje desconheço qualquer caso de sucesso. Não digo que não haja...A biotecnologia é uma área deveras complexa e lenta no seu desenvolvimento e retorno.

Depois de tanto esperar vi com tristeza, fazerem-se autoestradas aos montes, sem tráfego a justificar. E agora, cá estamos nós a pagar semelhantes PPP. Quanto a retorno, nada!

A nível nacional estamos falados.

Porém, ao nível do concelho de Oeiras, o caso parece ser de uma aposta forte na inovação. Só ela nos pode guindar na conquista de novos mercados e na obtenção de acentuadas mais valias no mundo globalizado.

Para os mais atentos, Oeiras colocou-se à frente do pelotão e enriqueceu-se com parques

tecnológicos, com boas infra-estruturas, institutos de investigação biológica de alto nível e concentração de doutorados, etc. Os anos passaram e estas promessas não foram mais que isso! Queijas nada.

Em finais de Fevereiro deste ano e durante três dias, coordenadores dos mais de setenta laboratórios do LAO (Laboratórios Associados de Oeiras) apresentaram os seus projectos e analisaram novas oportunidades para fazer crescer esta poderosa associação de institutos de investigação.

Vale de facto a pena apostar na investigação, que é uma das prioridades estruturantes da economia nacional e regional do país. Também da economia do conhecimento.

Nesse sentido, a Câmara Municipal de Oeiras vai construir, em 2007, a primeira residência exclusiva para cientistas, num investimento de 2,5 milhões de euros.

Esta aposta na Economia do Conhecimento encerra em si um largo alcance que irá permitir atrair para o concelho as actividades que geram maior riqueza. Em Queijas nada acontece!

Apesar do optimismo, todo o cuidado é pouco e ás vezes, com passos pequenos e concretos se chega mais longe, ou seja, será aconselhável não deixar a ciência muito afastada da economia real.

O ânimo faz-se de alguns casos concretizados.Em Queijas nada.

Todavia, o concelho não pode substituir-se a projectos de dimensão nacional ou mundial, mas tão somente estar aberto a cooperarar com eles.Em Queijas nada.

Só um investimento público continuado na investigação científica, ladeado por iniciativas que atraiam indústria e capital estrangeiro, podendo permitir à biotecnologia feita em Portugal sair, finalmente, do estado latente no qual de há muito se encontra.Em Queijas nada.

Para tal é importante gerar um clima de confiança, para que os grandes investidores da
biotecnologia mundial se sintam motivados a trabalhar em Portugal.

Para além disso podemos lembrar-lhes que entre todos os países da União Europeia somos um dos poucos que tem uma vocação e uma história mais viradas para o mar.

O nosso País esteve virado para o Atlântico e de costas para a Europa. Depois deu uma volta completa e definiu a integração europeia como uma prioridade estratégica. Agora chegou o momento de abraçar, em simultâneo, as duas vocações. O mar e a Comunidade Europeia. Capacidade não nos falta.

Portugal é universalista por vocação histórica.
Tem uma língua internacional (a terceira mais falada no Ocidente e a sexta a nível mundial).

Pelo mar demos novos mundos ao mundo.

No caso português, há portanto três elementos que podem potenciar essa capacidade: a língua, o mar e a sua vocação universalista.

No momento em que escasseiam as matérias primas, até água doce, o mar é um recurso que confere poder,a quem se especializar na sua exploração multifuncional – e Portugal tem a maior zona económica exclusiva da UE e a quinta maior do mundo; Portugal parece, assim, destinado para esta gigantesca tarefa de aproximar o Homem das enormes riquezas do mar, se para tal a Comunidade Europeia nele confiar e o apoiar no caminho da biotecnologia e, se assim for, ninguém mais que Oeiras merecerá ser o berço de tal empreendimento à escala europeia.

Aqui por Queijas, felizes já nos satisfaríamos se acolhêssemos uma ou duas “ Start – ups”.....

que nos retirassem o rótulo de dormitório e dessem emprego local.
 
Afinal, até ficámos sem a Junta de freguesia!  
 
 publicado por luzdequeijas às 18:39

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