O fundamento místico da doutrina de Joaquim de Fiore é a do "Evangelho Eterno", fundado na interpretação do texto em Apocalipse 14:6.
Suas teorias podem ser consideradas milenares , ele acreditava que a história, por analogia com a Trindade , foi dividida em três épocas fundamentais:
A Idade do Pai, que corresponde ao Antigo Testamento , que se caracteriza pela obediência da humanidade com as Regras de Deus;
A Idade do Filho, entre o advento de Cristo e 1260, representado pelo Novo Testamento , quando o homem tornou-se filho de Deus;
A Era do Espírito Santo, iminente (em 1260), quando a humanidade estava a entrar em contacto directo com Deus, alcançando a total liberdade pregada pela mensagem cristã. O Reino do Espírito Santo, uma nova forma do amor universal, deve proceder a partir do Evangelho de Cristo, mas transcende a letra dele. Nesta nova era da organização eclesiástica seria substituído e Ordem da Just iria governar a Igreja. Esta Ordem dos Justos foi mais tarde identificado com o franciscano ordenar por seu seguidor Gerardo de Borgo San Donino .
De acordo com Joaquim, somente nesta terceira idade será possível entender realmente as palavras de Deus no seu significado mais profundo, e não apenas literalmente. Ele concluiu que esta era começaria em 1260 baseado no livro do Apocalipse (versículos 11:3 e 6, que menciona "um mil duzentos e sessenta dias"). Neste ano, em vez da parusia ( segundo advento de Cristo), uma nova época de paz e concórdia começaria, tornando a hierarquia da Igreja desnecessária. Joaquim distinguirá entre o "reino de justiça" ou de "lei", numa sociedade imperfeita, e o "reino da liberdade" numa sociedade perfeita .
O Governo foi deixando cair a anulação do défice, estava longe de resolver o problema das famílias endividadas e aumentou a despesa sem a compensar com receita. Nomeadamente, na Função Pública.
Não se esqueceu de alterar o sistema de financiamento dos partidos, permitindo que estes voltem a receber financiamentos em dinheiro!
Em recessão, a queda dos juros teve por objectivo reanimar o consumo e o investimento. Mas a descida dos juros para um nível próximo de 0% pode provocar o que os economistas designam de “armadilha de liquidez”. Estamos a caminho de uma depressão. Tudo isto teve origem em 2008 e 2009. Entretanto ….
E falando de “Perdão Fiscal”, podemos perguntar:
Quantos países estão hoje (2017) a pagar juros de zero ou próximo do zero, na UE?
Sabe-se o número de pessoas/empresas que não liquidaram os seus impostos em 2016. Seria bom que os nossos jornalistas, dissessem a quem compra os seus jornais/revistas, o montante cobrado e aquele que ficou por cobrar. E, como pode haver perdão, se a maioria dos portugueses pagaram aquilo que deviam e no prazo estipulado. Então parece valer a pena ser mau pagador?
Também nos poderiam informar de quanto esse dinheiro cobrado aos caloteiros, influenciou a descida do défice para os três, vírgula tal por cento.
Também faria bem aos portugueses, serem informados no sentido de saberem quanto euros estão depositados nos nossos bancos a juros quase nulos?
Depois, seria bom que o ministro das finanças, informasse O PAÍS da contribuição que todos estes bravos portugueses tiveram na queda do défice. Isto porque ficaram muito mais pobres, depois das poupanças que fizeram, para nada!
Depois, e ainda, antes de fazerem elogios ao ministro das finanças, agradecerem a esses portugueses que o país não tivesse sido castigado por “défice excessivo”.
Também, seria bom sabermos todos, quantos euros voaram para o estrangeiro, oriundos de gente que não se sacrificou a bem do seu país e depositaram enormes volumes de dinheiro no estrangeiro.
Puseram-se a salvo, mas deveriam ter sido desmascarados!
Relembrando: À medida que os juros (2009) iam descendo os membros do BCE, admitiram a possibilidade de “encolher” ainda mais o preço do dinheiro, o comum dos mortais pode interrogar-se sobre o que acontecerá se os juros chegarem a zero. A resposta não pode ser positiva: se tal suceder, é porque a Europa entrou numa depressão histórica e nem o “dinheiro de borla” garantirá que o investimento e o consumo reanimarão.
Numa recessão, a resposta clássica dos bancos centrais é descer os juros. Vem nos manuais: dinheiro mis barato, incentiva o consumo de particulares e o investimento de empresas, a procura agregada aumenta a economia.
Em Portugal, nada disto aconteceu e com esta situação criou-se uma dívida monumental, com juros a matar tudo e todos, salvo aqueles que continuam a receber zero por cento e com drásticas machadadas nas reformas que pagaram, portanto, eram suas.
Chegámos a uma situação tal. em que as expectativas das empresas, do país e dos portugueses conscientes, são tão más que nem com dinheiro de “borla”, alguém se dispõe a investir.
Ao contrário, tecem-se elogios ao ministro das finanças, e à geringonça (sem igual no mundo), em vez de se apontarem os principais culpados de tudo isto.
Seria, ainda bom sabermos, quantos países da EU estão como nós, altamente endividados e não souberam vencer a crise?
Nem o senhor Presidente da República se dispõe a fazer tal! Para já não se falar da comunicação social, que temos.