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O ENTARDECER

O ENTARDECER

`E DIFÍCIL ESQUECER

                                                                     Ao Jornal de Oeiras

Ex. mos Senhores

Na qualidade de vosso colaborador gratuito, por largo tempo, e de apoiante, como Presidente da Junta de Freguesia de Queijas e da Associação Cultural de Queijas, solicito o direito de reposição da verdade, sobre o que foi dito numa entrevista por pseudo-representantes da ACQ e, com base na lei, a publicação deste documento.

Em Maio de 2009 terminei o meu segundo mandato e pedi a não renovação de qualquer outro mandato, mas, desejava (hoje não desejo), continuar como sócio. Pediram-me que continuasse até Dezembro, ao que eu acedi. Neste mês, apoiei a reeleição de uma nova lista, sem mim, que saiu vencedora. Entretanto, apercebi-me que o Presidente da Mesa da AG, queria ultrapassar as suas funções estatutárias, baseado em algo que, para o efeito, não tinha qualquer legitimidade (?). De tal modo que, ele, e a D. Jeni Martins criaram, dentro da associação, um movimento de hostilidade interna que levou à destituição da lista eleita, sem que um mês tivesse decorrido. Ao que me pareceu, por serem pessoas independentes, ou seja, não pertencerem ao “grupo de amigos”, lá instalado por eles. Pelo presidente da AG, foi-me mesmo dito, na presença de várias testemunhas, que eu, pelo meu percurso político estava a prejudicar a ACQ. Queria com isto dizer que, eu não poderia ser independente, ou seja, estar sem pertencer ao “grupo deles”. Fiquei a saber que, em Portugal, só pode desempenhar um qualquer cargo directivo, todo aquele que pertencer a um “grupo de amigos, no caso, o deles! Estranha democracia! Onde está a legitimidade desta “norma avulsa”? Na Constituição, nas leis existentes, nos estatutos, nos regulamentos? Não existe! Assim, não admira, que tenhamos em Portugal, uma democracia “menor”, da qual a grande maioria dos cidadãos, são excluídos de participarem nas suas instituições.

Na entrevista em causa, é notória a intenção destes “democratas” (?) em ignorarem aqueles que foram de facto os grandes impulsionadores da ACQ. Comecemos então: Primeiro. a igreja e o padre Alexandre Santos, que nos receberam (2002/2009), nos instalaram gratuitamente e nos permitiram, ao longo de mais de sete anos, levar à prática a cultura possível em Queijas. De resto, foi ele que me pediu para transferir a ACQ para outro lado, certamente, por se aperceber da existência do tal ”grupo de amigos” dentro da ACQ e da sua Igreja! Com respeito pela sua posição, cuidei de o fazer, escolhendo um local central e minimamente exigente. Ficámos a pagar 500 euros por mês, em condições razoáveis. Pessoalmente, pelo ambiente criado, afastei-me da ACQ. Então, a outra patroa do”grupo de amigos” da ACQ, Jeni Martins, e o seu companheiro, terão incitado à mudança de instalações para uma loja que têm e da qual não recebiam qualquer provento há mais de dois anos. O inquilino não pagava a renda. Assim fizeram, e passaram a pagar, 800 euros mês. Tratou-se de um leviano acto de gestão, que a ACQ não pode suportar. Todo o dinheiro amealhado pela ACQ (mais de 25 mil euros), fora o património, vai parar `as mãos da D.Jeni e acabar de vez.

Temos mais, ainda, o actual ou ex-presidente do CF (?), de nome Fernando Marques, que se veio a revelar outro membro do “grupo de amigos”, até aí escondido, deu a cara e, pactuou com todas as tropelias, feitas pelo “grupo de amigos”! De há muito quer vender à CMO uma casa em ruínas, sita nas chamadas “Terras da Ermida” e à qual, alguns chamam de casa D. Miguel! Ao que julgo saber o negócio vai de vento em poupa. Continuemos, agora, para falarmos do actual (?) presidente da Direcção. De nome João Paiva, foi secretário da Junta no mandato anterior ao meu. Estranhamente, nem ele nem o presidente, fizeram algo pela cultura desta terra! Pois, fui eu, que como Presidente da JFQ, chamei três senhoras e muitas outras à Junta, ofereci-lhes um bom local de trabalho, dei-lhes subsídios pela Junta, elaborei estatutos e Regulamentos, cedi-lhes o meu gabinete para reuniões e assim começou a Junt´Arte. O sr. João Paiva foi convidado por mim para presidente da mesa da AG. Altura em que eu, por não querer pertencer a nenhum (grupo de amigos), fui impedido de me recandidatar à Junta de Queijas e, resolvi, lançar uma campanha independente, como Isaltino de Morais haveria de fazer, muito mais tarde. Quase ganhámos (?) a Isaltino e sua gente!

Em Janeiro de 2002 fomos para a Igreja. Fez-se uma AG para reeleger Jeni Martins, a quem sempre dei o meu melhor apoio. Foi a última AG presidida por João Paiva, que deixou de aparecer, sem dar informações nem fazer a acta, certamente por amor à arte. Em 2005 a D. Jeni foi morar para o norte e, entretanto, pediu-me para assumir a presidência da ACQ. Aceitei, na condição de haver eleições e fazer voltar o João Paiva ao seu lugar de presidente da ACQ. Ganhei as eleições e assumi a liderança. Quanto à D. jENI, sempre se lhe ofereceu o lugar de vice-presidente, embora ela, muito raramente viesse às reuniões de Direcção, ou outras. No período em que continuei como presidente entre Maio e Dezembro, passaram-se coisas de bradar aos céus. João Paiva apresentou numa AG uma carta anónima acusando-me de fazer desaparecer dinheiro de subsídios. Não o poderia ou deveria ter feito. Naquela AG o ponto único em agenda era, aprovação das contas de 2008. Hoje, sei que foi obra deste “grupo de amigos” e a carta anónima também foi elaborada por eles, mais precisamente por um casal que por lá anda. Fizeram publicar no Boletim da CMO dados errados no valor atribuído à ACQ, para me comprometerem! Reagi, e obriguei a CMO a que, por escrito, publicasse um desmentido confirmando os dados errados postos no seu Boletim. Assim foi.

Outra carta anónima, haveria de aparecer, com a mesma origem, foi remetida para a CMO, acusando a Direcção de “aldrabar” as informações que enviava à câmara. Nova mentira, sem que alguém se dignasse tomar a responsabilidade da acusação! A carta anónima foi direitinha à Reunião de Câmara! A CMO pode mostrá-la, mas tudo o que sei, foi-me informado particularmente! A câmara nunca me pediu explicações, mas, cortou o subsídio da ACQ do 4.º Trimestre. Começa aqui a haver demasiadas coincidências entre este “grupo de amigos” e a própria CMO. Cabe-me aqui, refutar todas estas maldosas insinuações, como já fiz comprovadamente e, dizer que me envergonhava de ter tais atitudes para com colegas da mesma associação. São comportamentos reprováveis, de gente sem carácter e, é esta gente que tomou conta da ACQ, de forma totalmente anti-democrática. O outro elemento a abater, era e sou, eu próprio.

 Ao invés de quem usa cartas anónimas, eu quero aqui declarar serem totalmente falsas as declarações do Presidente da ACQ (?) quando afirma ao Jornal de Oeiras ter a ACQ (200) sócios. Nem cinquenta e, está em marcha nova debandada! É completamente falso quando ele afirma ter a ACQ 80 alunos. Não passarão de 20 e poucos, contando com gente dos Órgãos Sociais que têm de ser alunos! Desta forma, reponho alguma da verdade, haveria ainda muito mais a dizer, mas quero assinar orgulhosamente este documento, repudiando as cartas anónimas, tão ao jeito de gente que está na ACQ, por amor à arte. Infelizmente, estão por todo o lado!

É minha convicção, haver estranhas ligações de tudo o que acabo de escrever, com a Junta de Freguesia de Queijas e o próprio Movimento IOMAF. As ligações estão à vista de toda a gente!

Assina

António Reis da Luz

03-09-2010

Ex-sócio e Presidente da ACQ

ACTUALIZAÇÃO DAS PENSÕES

“Os aumentos de pensões no próximo ano foram um dos pontos mais difíceis da negociação com PCP e Bloco de Esquerda e tem sido um dos temas quentes do debate político"

LUÍS BARRA

"As pensões mais altas são as que aumentam mais, as mais baixas não têm direito ao aumento extraordinário de 10 euros e as do meio dependem do pensionista.

Já a ex-ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, não poupa críticas ao facto do governo excluir as pensões mínimas do aumento extraordinário de 10 euros previsto para 2017. “A opção política de não fazer um aumento extraordinário para as pensões mais baixas, para os mais pobres entre os mais pobres - com o argumento de que essas pensões já foram actualizadas durante os anos do governo anterior - é vergonhosa, é absolutamente incompreensível, tanto mais vindo de partidos que afirmam repetidamente que são donos da sensibilidade social e que têm preocupações que o PSD supostamente não terá”, criticou na conferência de imprensa promovida hoje pelo PSD sobre o OE 2017.”

Expresso

OS NACOS DE PROSA

 “Pesado vai ser também o fardo que o PS vai carregar, quando os próprios “analistas” que lhe tecem louvas, se comecem a fazer esquecidos de tudo o que disseram e iniciarem as suas novas campanhas em função do estado de espirito dos portugueses, decorrente dos malefícios do que hoje acham muito justo e muito corajoso. Como sempre vai doer, mas aposto que será um filme que todos iremos rever brevemente.”

Este premonitório naco de prosa fazia parte de um texto sobre a denominada “reforma fiscal” que aqui fiz publicar há dois meses e onze dias atrás. Não era, aliás, necessário consultar os astros para prever o que se ia passar.

A dita reforma obedeceu a dois imperativos: aumentar a receita para fazer face ao despesismo dialogante e ajudar um periclitante ministro das finanças que precisava comunicar urgentemente ao país que tinha feito uma coisa chamada reforma.

E assim foi! À pressa, com a cara virada para a comunicação “social” e as costas para a realidade económica do país, o ministro e os deputados, apoiados na superior sabedoria de muitos analistas políticos lá conseguiram dar à luz o aborto fiscal.

O país está endividado e precisa de incentivar a poupança que caiu de forma drástica. Pois bem, lá se optou por taxar mais o aforro, baixando assim a propensão à poupança. Para um país endividado, captar o investimento estrangeiro e a poupança interna é nuclear. De braço dado com o PCP – esse partido da modernidade -, a política cor-de-rosa lá reencontrou o discurso de esquerda, tornando assim possível decretar, em nome do povo, medidas fiscais para afugentar esses capitalistas que nos exploram Aliás, trataram também de castigar os pequenos empresários que são sempre uma ameaça, pois se crescerem se tornam grandes. Vai daí, há que tributar a mais de 60% os dividendos e inventar uma dupla tributação para os empréstimos.de sócios. É que assim, quem investe, ou seja, quem oprime, é posto na linha graças a estas imaginativas opções fiscais de esquerda-os ricos que paguem a crise.

Mas para não se ficarem a rir dos capitalistas, porque no fundo vivemos em democracia, quem ganhar pouco tem de passar a pagar como se ganhasse mais, pelo menos 469 contos. Se não ganhar nada, paga também. Ou paga ao fisco ou paga ao contabilista. Pode escolher, porque somos uma sociedade livre. Assim, não se fica a rir do patrão, pois leva também com o socialismo pela cabeça abaixo. E não vale a pena perguntar às finanças, porque nem o ministro sabe. O único que talvez saiba qualquer coisinha é o secretário de Estado que já não o é, apesar de continuar a ser. (..)

RUI RIO – Ano de 2000

VICE DA ERC

"Vice" da ERC acusado de pressionar jornalista

Acusado de pressionar jornalista

- Arons de Carvalho garante não se lembrar do caso.

- Situação – José António Cerejo divulgou a história passada há 20 anos, quando ainda estava ao serviço do jornal “Público”. 

Sandra Rodrigues dos Santos – CM 01-02-2017

A história tem mais de vinte anos, mas só esta semana o jornalista José António Cerejo, agora aposentado, decidiu torná-la pública, “para mostrar como os políticos usam o acesso às direções dos meios de comunicação social para pressionar os repórteres.”

Na época dos factos relatados por Cerejo, então ao serviço do público. Arons de Carvalho, à data vice-presidente da bancada parlamentar do PS, terá ligado ao director do jornal para acusar o jornalista de “estar empenhado, nas páginas do jornal”. Numa campanha pessoal contra a presidente da Câmara de Sintra, a sua correligionária Edite Estrela.”

“ Pessoal, dizia ele, porque a Câmara me teria embargado UMAS OBRAS, ILEGAIS NO CONCELHO”recordou Cerejo em conversa com o CM.

 Cerejo afirma, que políticos usam o acesso para pressionar.

  “O director do jornal contou-me o sucedido e eu mostrei todas as licenças que tinha da câmara e enviei uma carta em que anexava cópias dessas licenças que tinha da câmara e enviei uma carta em que anexava cópias dessas licenças a Arons de Carvalho”, adianta o jornalista, que decidiu partilhar esta história agora que está reformado, em forma de denúncia de “um comportamento típico e não raro dos políticos em Portugal nas relações com a imprensa”.

Contactado pelo CM, Arons de Carvalho, actual vice-presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), garantiu não ter memória do caso, não me lembro de nada e mesmo que me tenha enviado uma carta foi há mais de vinte anos, não me recordo mesmo” sublinhou.  

 

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