A expansão agrícola e o risco de contaminação por pesticidas, é outra ameaça para os aquíferos. Segundo La Riviére, nos EUA e na Europa, onde a contribuição da água subterrânea é uma parte significativa da oferta de água fresca, entre 5% e 10% das amostras recolhidas, indicam concentrações elevadas de nitratos. Isolados do oxigénio atmosférico, os reservatórios subterrâneos de água doce também têm menor capacidade de auto purificação. Assim, a prevenção é o melhor caminho para evitar problemas que afetam as águas superficiais, caso de esgotos domésticos, restos de pesticidas agrícolas, metais pesados e chuvas ácidas. Esses contaminantes, comprometem a potabilidade da água e a vida em rios e lagos, em muitas regiões. Injetar oxigénio em poços pode ser viável em certas situações. Mas tratamentos mais apurados de águas subterrâneas, em outros casos, podem significar a sua inviabilidade económica. Mesmo mares interiores, como o Negro e o Aral, sofrem deterioração das suas águas. O Mar Negro, segundo estudos recentes, tem as suas águas afectadas, especialmente por metais pesados. O Mar de Aral está a secar depois que parte das águas de dois rios que o alimentam terem sido desviados para irrigação. O que no passado foi o fundo de um mar rico em peixe, agora é um deserto salgado, onde antigas embarcações apodrecem lentamente. Nas suas margens, uma população afetada por uma variedade de doenças, especialmente respiratórias, sobrevive industrializando peixes capturados no Oceano Ártico. A pesquisadora norte-americana Sandra Postel mostra que actualmente a agricultura mundial consome perto de dois terços de toda a água tirada de rios, lagos, riachos e aquíferos. Os dados de La Riviére mostram que apenas 37% desse volume é absorvido pelas plantas. Reduzir o consumo racionalizando os métodos, estimam os pesquisadores, pouparia reservas preciosas dos recursos para consumo doméstico em muitas regiões já carentes. Em todo o mundo, “há um enorme desperdício nos processos de irrigação”.
Em Janeiro de 2002 fomos para a Igreja. Fez-se uma AG para reeleger Jeni Martins, a quem sempre dei o meu melhor apoio. Foi a última AG presidida por João Paiva, que deixou de aparecer, sem dar informações nem fazer a acta, certamente por amor à arte. Em 2005 a D. Jeni foi morar para o norte e, entretanto, pediu-me para assumir a presidência da ACQ. Aceitei, na condição de haver eleições e fazer voltar o João Paiva ao seu lugar de presidente da Mesa da ACQ. Ganhei as eleições e assumi a liderança. Quanto à D. jENI, sempre se lhe ofereceu o lugar de vice-presidente, embora ela, muito raramente viesse às reuniões de Direcção, ou outras. No período em que continuei como presidente entre Maio e Dezembro, passaram-se coisas de bradar aos céus. João Paiva apresentou numa AG uma carta anónima acusando-me de fazer desaparecer dinheiro de subsídios. Não o poderia ou deveria ter feito. Naquela AG o ponto único em agenda era a aprovação das contas de 2008. Hoje, sei que foi obra deste “grupo de amigos” e a carta anónima também foi elaborada por eles, mais precisamente por um casal que por lá anda. Fizeram publicar no Boletim da CMO dados errados no valor atribuído à ACQ, para me comprometerem! Reagi, e obriguei a CMO a que, por escrito, publicasse um desmentido confirmando os dados errados postos no seu Boletim. Assim foi. Tenho-os em meu poder!
Outra carta anónima, haveria de aparecer, com a mesma origem, foi remetida para a CMO, acusando a Direcção de “aldrabar” as informações que enviava à câmara. Nova mentira, sem que alguém se dignasse tomar a responsabilidade da acusação! A carta anónima foi direitinha à Reunião de Câmara! A CMO pode mostrá-la, mas tudo o que sei, foi-me informado particularmente! A câmara nunca me pediu explicações, mas, cortou o subsídio da ACQ do 4.º Trimestre. Começa aqui a haver demasiadas coincidências entre este “grupo de amigos” e a própria CMO. Cabe-me aqui, refutar todas estas maldosas insinuações, como já fiz comprovadamente e, dizer que me envergonhava de ter tais atitudes para com colegas da mesma associação. São comportamentos reprováveis, de gente sem carácter e, é esta gente que tomou conta da ACQ, de forma totalmente anti-democrática. O outro elemento a abater, era e sou, eu próprio.
Ao invés de quem usa cartas anónimas, eu quero aqui declarar serem totalmente falsas as declarações do novo Presidente da ACQ (?) quando afirma ao Jornal de Oeiras ter a ACQ (200) sócios. Nem cinquenta e, está em marcha nova debandada! É completamente falso quando ele afirma ter a ACQ 80 alunos. Não passarão de 20 e poucos, contando com gente dos Órgãos Sociais que têm de ser alunos! Desta forma, reponho alguma da verdade, haveria ainda muito mais a dizer, mas quero assinar orgulhosamente este documento, repudiando as cartas anónimas, tão ao jeito de gente que está na ACQ, por amor à arte. Infelizmente, pessoas destas, estão por todo o lado!
É minha convicção, haver estranhas ligações de tudo o que acabo de escrever, com a Junta de Freguesia de Queijas e o próprio Movimento IOMAF. As ligações estão à vista de toda a gente!
O Infante D. Henrique era o governador da opulenta Ordem de Cristo, que herdara as riquezas da Ordem dos Templários em Portugal.
Os três grandes motivos dos descobrimentos portugueses foram: Deus, o Rei e o Ouro.
Em D. Henrique, o Navegador, essas motivações são claramente encarnadas.
Perto do promontório de Sagres, o cabo de S. Vicente é um "navio" sempre pronto a entrar mar dentro. O infante D. Henrique, Grão-mestre da Ordem de Cristo, mandou edificar, na orla marítima, uma escola de navegação onde ensinaram os melhores matemáticos e cosmógrafos estrangeiros. Estes, e alguns portugueses versados na arte de navegar estudaram e aprofundaram os conhecimentos através das cartas de marear.
Henrique funda um observatório astronómico (para determinar a posição relativa dos astros, o que era fundamental para a navegação). Foram criados estaleiros para a construção de navios e, todos os anos era lançada à água uma caravela (embarcação, relativamente pequena e de velas latinas ou seja, de forma triangular). Era sempre capitaneada por um cavaleiro ou escudeiro ao serviço de D. Henrique.
O Infante D. Henrique foi uma personagem muito intrigante, com uma certa misteriosidade e secretismo, também os seus motivos e objetivos das suas navegações foram discutidas e diferenciadas, mas, sem dúvida foi o condutor da expansão ultramarina.
Com a excepção do intermédio cómico Barroso/Santana, o PS governou Portugal nos últimos quinze anos. Portanto, o PS é o principal culpado pelo estado comatoso da nossa economia. Isto não é uma questão de opinião, é uma questão de facto. Quinze anos são quinze anos, e os resultados desta longa noite socialista estão aí: dívida incontinente, défice incontrolável e incapacidade crónica para crescer a uma média europeia. A tormenta que estamos a viver em 2010 não resulta da mediática crise internacional de 2008-2010, mas sim da silenciosa crise portuguesa que começou a emergir em 1999. A publicidade enganosa de José Sócrates não pode apagar este facto: nos últimos dez anos, Portugal saiu da rota de convergência com a Europa; na última década, a Europa e o mundo conheceram um crescimento ímpar, mas Portugal passou ao lado dessa prosperidade. Aliás, nós estamos a atravessar o período mais negro da economia portuguesa desde o tempo em que o meu avô 'proibia' a minha avó de ir à 'farmácia'.
Com Guterres e Sócrates, o PS continuou a linha de fomento fontista iniciada por Cavaco Silva (o socratismo é uma espécie de cavaquismo 2.0). Em consequência, este cavaquismo cor-de-rosa viciou o país nas obras públicas, criando assim a contradição mortal da nossa economia: Portugal aceitou fazer parte do euro, do mercado europeu e da globalização, mas, em simultâneo, viciou-se nas obras públicas, aquelas coisas faraónicas que não são exportáveis. Isto é o mesmo que ir para o duelo do "O.K. Corral" com uma fisga a fazer de Colt 45. Ao jogar com as armas erradas, a economia portuguesa transformou-se numa linha de montagem de dívida: os governos socialistas pedem dinheiro aos malvados especuladores para depois distribuírem esse dinheiro pelos benfazejos construtores civis, os arautos da modernidade socrática. Desta forma, Portugal, que devia estar concentrado nos mercados externos, tornou-se um ensimesmado estaleiro de obras.
A não ser que o dr. Jorge Coelho surpreenda o mundo com a invenção da 'obra pública exportável', Portugal não pode continuar a apostar neste capitalismo de betão. De uma vez por todas, as construtoras civis têm de sair do centro da nossa economia. Esta longa noite socialista tem de acabar. Portugal não merece ser o Alabama socialista da confederação europeia.