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O ENTARDECER

O ENTARDECER

COMO FAZER APARECER BONS EMPRESÁRIOS?

 

Nas gélidas terras dos vikings conheci empresários portugueses que ali

montaram negócios florescentes! Por todo o mundo não é caso raro.

 

Não haverá uma receita mágica para fazer aparecer muitos e bons empresários. Quando muito, poder-se-á delimitar uma zona estratégica, temporal e condicionante para que tal objectivo se possa ir desenvolvendo através de uma selecção natural e evolutiva. Apertando a malha da rede, à medida que se for subindo na pirâmide.

 

Aquilo que todos sabemos é que sem bons empresários não haverá nunca uma economia sã e próspera. E também sabemos que sem empresários e uma economia produtiva e competitiva não haverá futuro para Portugal. Nem para um mínimo de “Estado Social”. O futuro visiona-se negro, mesmo sem quaisquer tipos de pessimismos. O tempo torna-se curto, e a Grécia está aí!

O país precisa de bons empresários, daqueles que querem arriscar, que têm espírito de iniciativa e não se resignem com a situação. Neste período de crise o motor da economia portuguesa terá de ser os empresários. Para tal não basta os altos dignitários do país exibirem casos de sucesso, será fundamental uma vaga de fundo. No contexto de todo o território e numa envolvente criteriosamente estudada. Um empresário não pode viver isolado e tem a cada momento de sentir-se estimulado e apoiado. Este apoio caberá ao Governo, sem moeda de troca. Para esse fim deverá saber-se estender órgãos de apoio que cheguem das cidades às mais remotas aldeias do isolado interior. Investigar o presente e o passado sem esquecer que uma “erva daninha” pode vir a constituir um bom negócio. Portugal não tem matéria-prima nem dinheiro para a comprar. Caberá aqui um papel fundamental à investigação e às universidades. Tal levantamento dos recursos naturais, deverá ser efectuado pelas câmaras municipais no âmbito distrital.

Esquecer de vez quais as habilitações literárias dos possíveis empresários. Se elas fossem condição básica, Portugal teria o problema resolvido através de milhares de licenciados desempregados. A condição só pode ser o velho “toque de Midas”, ou seja, ter aptidão para fazer ouro daquilo em que tocam. Não enjeitar uma necessária revolução nas “Novas Oportunidades”. Em lugar de fazer delas um instrumento de falsa correcção de estatísticas, virá-las para um desempenho de mão-de-obra especializada e de apoio aos novos e antigos empresários. Esquecer ainda, de forma definitiva, as actuais pretensões das “Direcções Comerciais de Luxo” a infiltrarem a política na sociedade e na economia! Esquecer sobretudo as famigeradas “empresas do regime” e a protecção aos “grupos”. A situação é demasiado grave para que alguém possa actuar, a qualquer nível, sem uma completa transparência.

António Reis Luz

O Homem integral

 

O Homem tem uma constituição Septenária ou seja, é um ser marcado pelo número 7, como de resto toda a Natureza, e é composto por sete corpos ou princípios.

O sete subdivide-se em duas formas geométricas: o quadrado e o triângulo. O quadrado representa os quatro elementos que no homem constituem a sua personalidade e o triângulo está relacionado com a sua parte espiritual ou seja o seu Ser.

O Ser Humano é complexo e, se repararmos bem, podemos e devemos distinguir nele:
1. O corpo físico que todos conhecem;
2. O molde e as causas dirigentes da geração e formação desse corpo físico, bem como a vitalidade que o anima e mantém coeso;
3. Os desejos, emoções, afectos e sentimentos pessoais;
4. Os pensamentos e a capacidade analítica a partir dos dados observados e das coisas sentidas;
5. Uma inteligência criadora, que funciona em termos abarcantes e sem ser comandada, de fora para dentro, pelos fenómenos e pelas reacções que estes suscitam, antes se lhes sobrepondo, num domínio de liberdade (por isso se diferenciando do tipo de pensamento imediatamente antes considerado);
6. Capacidade intuitiva, i.e., de uma sabedoria íntima, realc e essencial, adveniente do contacto directo com o âmago dos seres e das situações, o que só pode ser concomitante de um Amor inegoísta, forte, lúcido e que não se confina à própria pessoa e ao que lhe está próximo (distingue
- se, assim, dos afectos atrás referidos);
7. Uma latente Vontade incondicionada de Bem, que se pode manifestar somente quando nenhuma mácula de egoísmo ou separabilidade existe, visto ser uníssona com o grande Plano Divino, com o extraordinário Propósito Inteligente que subjaz a todo o Universo.

E, antes e depois de tudo, É (e, ao Ser, pode expressar-se sob todas as formas que vimos enumerando).

É perfeitamente visível perceber a matemática da Natureza na repetição do 7; nos dias da semana, nas cores do arco-íris, nas 7 ondas, nas sete saias, nos 7 pecados mortais, as sete colinas de Lisboa, os sete Dons do Espírito Santo, as sete partidas do Mundo, etc. 

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