“Sempre que um novo ministro da Educação toma posse, nasce uma esperança. Uma esperança, ainda que ténue, na alteração radical daquilo que tem sido o Ministério da Educação nas últimas décadas, independentemente do Governo ou do ministro que o geriu. As primeiras declarações públicas de David Justino reforçam essa esperança. O novo responsável pela Educação disse, de facto, meia dúzias de coisas que, a serem aplicadas, não deixarão de ser importantes melhorias no sistema. Desde logo, falou na autoridade nas escolas, na autoridade dos professores, palavra e conceito que é preciso reintroduzir no léxico educativo. Depois, defendeu que não é necessária tanta especialização no ensino secundário - e menos ainda no básico, como é óbvio -, o que parece ainda do mais elementar bom senso. Disse, ainda, não é a brincar que se aprende, mas sim a trabalhar, coisa que poderá arrepiar os cabelos a certos pedagogos que têm a mania que são modernos, mas que fica demonstrado pelo grau de insucesso escolar em que somos praticamente recordistas (além de que, como frisou o ministro, não é a brincar que se cria a necessária responsabilidade e ética dos trabalhos que serão necessários no futuro dos nossos jovens).
(...) Disse ainda DJ que as ideias relativistas e pós-modernas que se infiltraram nos programas escolares são, em boa parte, responsáveis pela inexistência de autoridade, de espirito de trabalho ou de cultura científica em muitas escolas de Portugal.
E, de facto se persistirmos, em conjunção com algumas teorias pretensamente inovadoras das ciências da educação (por sua vez influenciadas por uma sociologia bacoca), em afirmar, por exemplo, que todos os saberes se equivalem, que tudo resulta de construções sociais, que não pode haver uma escala de valores definível, chegamos rapidamente à bambochata em que se tornou a educação.
É um conjunto de ideias que mina a autoridade, que destrói a melhor tradição do conhecimento e que – em última instância – cria gerações de analfabetos sem referências nem valores.”
Os “ lóbis “ , dá para perceber , que são conduzidos por pessoas colocadas nos lugares certos , para facilitar , dificultar ou até desviar o normal curso de certos processos , de maneira a que as conclusões finais sejam aquelas que mais interessam a quem fomentou os ditos « lobbies ».
Agora como se articulam essas pessoas, com são instruídas, quem as coloca e como, e o modo como também são protegidas é mais difícil de perceber.
Percebe-se que tem de ser um trabalho feito em rede, as informações têm de circular com fluência, e o sigilo é fundamental tendo em vista o sucesso a alcançar.
Em toda esta cadeia humana não pode haver descontentes, sendo difícil perceber como tal é conseguido.
O descontente normalmente desabafa a sua revolta com alguém, a menos que esteja coagido a não o fazer, por medo naturalmente de perder no futuro, oportunidades que sozinho não conseguiria alcançar.
Agora quem tem força para lhes dar segurança e oportunidades? Uma pessoa isolada não é crível, mais parece trabalho de organizações. Mas que organizações?
Quem protege estas organizações e como ultrapassam o “Poder “ legitimamente constituído? Ou se entrelaçam com ele?
Volto a acreditar que tudo isto passa ao lado da maioria da população, que vive quase completamente absorvida pelas preocupações do dia-a-dia. Provavelmente têm ao seu lado pessoas a trabalharem num qualquer «lobby», sem do facto se aperceberem.
Por último, não tenhamos quaisquer dúvidas, que os “lobbies “ atravessam partidos, governos, organismos públicos, Assembleia da República e todo o lado, onde possa haver, uma ponta que seja, de poder de decisão ou interesses
.Os intervenientes em tais processos, salvo raras excepções, só podem ser pessoas sem escrúpulos pouco interessadas na defesa do que é justo ou da verdade e, somente norteadas no cumprimento cego das instruções de quem lhes paga.
ªContinua a ser demasiado fácil incumprir contratos, incumprir normas de conduta, incumprir deveres legais.
Jose Miguel Judice, Bastonário da Ordem dos Advogados
Será certamente oportuno começarmos pela análise do significado de uma palavra que já anda de boca em boca e, apesar disso, muito poucas pessoas, seguramente, conseguem definir, mesmo com pouca exactidão.
A palavra é nem mais nem menos que ”SISTEMA”. Sendo nos tempos actuais utilizada para o futebol, para a política, na cultura e de uma forma geral em todos os aspectos, mas sempre com um sentido envolto em secretismo e processos pouco claros. É assim como a palavra destino, com o seu fatalismo fora do alcance dos homens (a maioria). Em todo o trabalho que será apresentado, iremos transcrever casos típicos sobre a já frequente utilização da citada palavra.
Quando uma qualquer pessoa ouve ou lê uma referência a esta palavra, tudo se passa como se existissem realmente dois mundos, um do comum dos mortais e outro, o dos excepcionalmente dotados ou melhor, dos escondidos. Vamos pois admitir que é isto, num acto de grande benevolência.
Basta agarrar em qualquer jornal, ouvir noticiários ou escutar conversas de café, para deparar com casos onde se diz...” foi o “SISTEMA”, é como se quisessem dizer foi a vontade de Deus, todo-poderoso.
Enfrentou de cara renovada as traquinices do novo milénio. As férias grandes permitiram que a Santa Casa da Misericórdia de Oeiras, ao abrigo das suas responsabilidades no Protocolo, em tempo assinado com a Junta e a Câmara municipal de Oeiras, que se fizessem grandes obras de beneficiação, tanto no interior das instalações, como no exterior, ao ar livre.
Tais obras impunham-se de há muito, pois as condições existentes eram de facto más, apesar de algumas beneficiações que a Junta, ali já tinha feito. Desta vez a Autarquia Loca, também prestou ajuda à Santa Casa, tendo assumido a realização de algumas obras.
As nossas crianças e as suas famílias, bem merecem este esforço conjunto e passaram, a dispor de um “Traquinas” mais limpo, mais funcional e, acima de tudo, com muito mais conforto.
Pela Lei - Quadro da Educação Pré - Escolar (Lei 5/97), ficou consagrado como a 1.ª fase de toda a educação básica, tentando clarificar o papel do Estado enquanto promotor de uma rede generalizada a toda a população.
Com efeito uma educação pré - escolar com boa qualidade é, acima de tudo, uma excelente resposta para as dificuldades com que muitas famílias se deparam em particular e a comunidade em geral.
Para começo não está nada mal, agora há que dar mais um passo em frente, e pensar no escalão etário dos 0 aos 3 anos, afirmou o Presidente da Junta, na abertura deste tipo de ensino no ano de 1998.
Foi em Dezembro de 1997 que um grupo de três jovens se juntou para trabalhar por um sonho que sabiam que tinha de ser construído. Assim, após a requisição do número de elementos indispensáveis ao salutar funcionamento de um grupo de teatro, surgiu o "FERSUNA".
Constituído no início por dez elementos, hoje conta com a participação de mais do dobro das pessoas, que seguem o caminho da arte, com ou sem apoio.
Na verdade, os primeiros tempos de vida do grupo foram difíceis.. A falta de meios reflectia-se na actividade dos jovens actores, mas com o progressivo aumento de apoios, cresceu também a vontade de continuar.
Primeiro agregados ao Centro Paroquial de São Miguel de Queijas, depois passaram a contar com orgulho do apoio incondicional da Junta de freguesia no período de 1998 a 2001.
Foi nessa altura que se integraram na Associação Cultural de Queijas – Junt 'arte, também ela totalmente apoiada pela Junta de Freguesia e Câmara Municipal de Oeiras.
Actualmente, sempre com o apoio da Câmara e da Associação Cultural, contam já com muitas representações na freguesia e fora dela, sendo anualmente os representantes da freguesia nas "Mostras de Teatro do Concelho", com nome firmado nas plateias oeirenses.
Fazer teatro em prol da comunidade, dar a conhecer os nossos autores, a nossa literatura e aquilo que de mais bonito temos e que nos faz ser portugueses, foi o objectivo do grupo que assume pelo teatro uma paixão sentida no palco. Por falta de apoios naquilo que se refere a instalações e apoio financeiro, viriamos, mais tarde, a encerrar.