Depois de tanto foguetório com o salário mínimo, as crianças e os idosos são cada vez mais franjas na nossa sociedade, sem que tenham quem as defenda! Talvez por ainda ou já não poderem votar. As "esquerdas utópicas têm destas coisas, mesmo com salários escandalosos dados e apoiados a gestores bancários, depois de tanta negligência revelada pela maioria deles!
Terça, 10 Julho 2012 14:18 | |
“Os grupos sociais mais vulneráveis têm sido os mais atingidos pelas medidas de austeridade implementadas em Portugal”, a afirmação é de Nils Muiznieks, Comissário do Conselho da Europa para os Direitos Humanos, que em Maio esteve em Portugal com uma delegação. No relatório da visita, agora apresentado, Nils Muiznieks sublinha que “o governo deve reforçar os esforços para mitigar o impacto negativo da crise financeira, em particular nas crianças, idosos e ciganos”.
Em Portugal reuniu com as autoridades nacionais, organizações da sociedade civil e o comérico e também com os sindicatos. Foi a aprtir da sua observação, em Maio, que Comissário do Conselho da Europa para os Direitos Humanos construiu o relatório que agora se apresenta. A equipa que se delocou ao nosso país avaliou os impactos da crise financeira e das medidas de austeridade junto da população. Para além dos grupos de risco já referidos o relatório evidência as dificuldades sentidas no momento pelas organizações envolvidas na promoção e defesa dos direitos humanos.
Segundo o relatório apresentado pelo comissário do Conselho da Europa a pobreza infantil está a aumentar em Portugal. Isto acontece como consequência da elevada taxa de desemprego e das medidas de austeridade tomadas entre 2010 e 2011. Segundo o relatório os cortes nos benefícios de cuidados infantis, os preços crescentes de cuidados de saúde e de transportes públicos, bem como o aumento do número de despejos como um resultado da falta de pagamento de hipotecas, causam um impacto particularmente negativo sobre os direitos das crianças.
O rigor orçamental está, igualmente, a afectar a educação com uma particular chamada de atenção para o ensino superior. A redução na atribuição de bolsas de estudo para estudantes universitários terá levado ao afastamento de um considerável número de alunos. “O sistema de ensino Português”, diz o relatório, “continua a ser confrontado com o desafio de uma percentagem elevada de alunos que abandonam a escola muito cedo”.
Embora reconheça a necessidade de algumas medidas implementadas pelo Governo, o Comissário mostra a sua preocupação com o impacto por elas causado alertando para o perigo de colocarem em risco “as conquistas alcançadas na última década”. Neste sentido apela ao governo português para que “preste especial atenção ao potencial impacto da crise sobre a violência doméstica contra crianças, bem como sobre o trabalho infantil.”
No que toca aos idosos afirma-se o envelhecimento de Portugal, que tem neste momento 18% da sua população acima dos 65 anos de idade. Vulneráveis à pobreza os idosos são também apontados como um grupo de risco perante as actuais medidas fiscais. O congelamento de pensões e de benefícios fiscais são factores que expõem esta população fragilizada. O Comissário considera preocupante que muitas famílias estejam a retirar os idosos dos centros de cuidados residenciais a fim de beneficiar de adicional renda na forma de suas pensões.
Também os grupos de etnia cigana são referidos neste relatório onde se congratula a adopção, em Janeiro, Estratégia Nacional para a Integração das Comunidades ciganas e se apela à sua aprovação formal. Neste contexto, o Comissário sublinha a importância de se reforçar a luta contra o racismo e a discriminação colocando o tema no topo das agendas das autoridades.
Por último, e reunindo tudo o que foi dito anteriormente, é saudada a decisão de não afectar “desproporcionalmente” as estruturas nacionais de defesa dos Direitos Humanos, como é o caso do Provedor da Justiça, que continuam a cumprir com os seus mandatos. No entanto é apontada a difícil situação em que se encontram muitas organizações Não Governamentais e instituições de caridade que prestam apoio a grupos vulneráveis. O aumento da população carenciada e a diminuição das suas verbas prejudicam e, em alguns casos, comprometem o seu trabalho.
Convido os meus leitores a imaginarem-se a vogar, não na água de pouca profundidade, mas sobre ela.Podem imaginar esse rio de pouca água, mas muito transparente e fria, naturalmente pouco profunda. A sua torrente vai esbarrando, nas imensas pedras espalhadas no seu leito, sem que a água nunca as cubra. A leveza que vos proponho, física e mental, vai permitir, que saltemos de pedra em pedra, quase sem nelas fazer peso. Sempre que o nosso pé toca numa pedra, pisamos a realidade. Enquanto saltamos, percorremos o imaginário. Em tal rio, as pedras são as notícias de jornais sobre expressões de conteúdo equívoco. Não houve qualquer preocupação em escolher entre os vários tipos de periódicos disponíveis nas bancas de venda. O trabalho foi imenso e consistiu na recolha de artigos que servissem o fim em vista. Não foi fácil, pois em regra, os jornais ou revistas não abordam muito o tema, que consideramos em análise. Foi preciso gastar muito tempo e ter imensa paciência na sua escolha e leitura de um vasto noticiário.
Na abordagem deste tema, pretende-se somente levantar dúvidas, sobre a sociedade em que vivemos, nomeadamente em pessoas que não têm acesso a todo um mundo que se presume existir, pelas contradições visíveis, inexplicáveis e frequentes, que qualquer observador atento pode detetar, dir-se-ia, no seu dia-a-dia, com um pouco de espírito de observação. Quem ouvir os noticiários, ler jornais ou alguns livros e for ouvindo os telejornais, e procurar estabelecer uma relação entre essas notícias, depara certamente com acontecimentos aparentemente sem lógica, mas que se percebe não acontecerem por acaso, tal o grau de eficiência que existe na sua execução.
É como se um conjunto de pessoas, não expostas, mas muito influentes, através de um complicado sistema de cordelinhos conseguissem encaminhar todos os acontecimentos a seu belo prazer, supõe-se, também com vantagens próprias asseguradas. Provavelmente tudo não passará de simples coincidência, ou mesmo pura alucinação, com certeza provocada pelo “stress” com todos os seus efeitos colaterais geradores de desconfiança, fraqueza, mal entendidos e especulações, mas mesmo assim, vale a pena pensar, evitando a castração do melhor que Deus nos deu, que foi o pensamento. Naturalmente que se forem coincidências também não vem grande mal ao mundo, estaremos então a entrar no campo da pura ficção que, de certo modo, nos fará esquecer outras preocupações mais reais e nefastas para a nossa saúde e bem-estar.
É aqui que entramos na levitação, atrás mencionada.
Aconselha-se para o mesmo tipo de notícia, dispor de várias fontes de informação, no mesmo sentido, e até no sentido contrário. Também se aconselha a preocupação de fazer análises diferidas no tempo e verificar com esse método a erosão ou sedimentação verificada por esse efeito, nelas.Acredita-se que este trabalho pode provocar algum efeito dominó, benéfico para a sociedade em que nos inserimos, sem exceção de pessoas ou grupos, pequenos ou grandes, pois a intenção não é, nunca poderia ser, modificar o tipo de sociedade ou economia em que vivemos, pois desse ponto de vista existe a convicção de que estamos no bom caminho. De uma pedrada no charco, espera-se sempre, que o agitar das águas produza resultados positivos e não que mate algum peixe.
Nunca os racionalistas radicais poderão entender a grandeza de gente muito anterior ou posterior a Cristo que, muito para lá da barriga e do conforto, se preocupou essencialmente, em desvendar os segredos da natureza, do Homem e do universo, na procura de descobrir o seu lado espiritual e superior.
Para descobrirem se a sua vida é controlada pelo tempo que vai passando, podem usar um critério simples. Basta perguntar se há alegria, bem-estar e leveza naquilo que estão a fazer? Se não houver, é porque o tempo está a encobrir o momento presente e a vida é vista como um fardo ou uma luta. Para mudar poderá bastará, mesmo continuando a fazer o mesmo, mudar o modo como o está fazendo.
Não admitem que a matéria possa ser como os neurónios de uma grande mente, um universo consciente e que 'pensa'. Nem sequer aceitam como possível que todo o conhecimento possa fluir e refluir da nossa mente, uma vez que estamos ligados a uma mente divina que contém todo esse conhecimento.
A sua atenção está tão concentrada no microcosmo que não se apercebem do imenso macrocosmo à nossa volta.
Portanto também não podem aprender e compreender as grandes verdades do cosmo, ou observar como elas se manifestam nas nossas próprias vidas.
Nem que das galáxias às partículas subatómicas, tudo é movimento.
Tão pouco aceitarão que a própria matéria não é passiva ou inerte, como nos pode parecer a nível material, mas repleta de movimento.
Duvidarão sempre esses assanhados racionalistas, que o claro e o escuro também são manifestações da luz e que a síntese da árvore da vida poderá ser o Homem Arquétipo. Ou duvidam, também, que a Água, Ar, Terra e Fogo, objetos de referência em várias obras de expressão literária, plástica e filosófica, sejam os “ Quatro Elementos” da natureza?
Para eles, radicais, basta ganhar eleições e continuar no poder, mesmo mentindo e procurando agradar aos grupos de votantes mais alargados. Com isso, os votos virão e a boavida continuará!
Fala-se de uma jovem chamada Lin, que se casou e foi viver com o marido na casa da mãe dele. Depois de algum tempo, começou a ver que não se entendia com a sogra. Os temperamentos eram muito diferentes e Lin irritava-se com os hábitos e costumes da senhora, que criticava cada vez com mais insistência.
Os meses passavam e as coisas foram piorando, ao ponto da vida se tornar insuportável. No entanto, segundo as tradições antigas da China, era forçoso que a nora estivesse sempre ao serviço da sogra, obedecendo-lhe em tudo.
Não conseguindo suportar por mais tempo a ideia de viver com a sogra, Lin tomou a decisão de ir consultar um Mestre, velho amigo do seu pai. Depois de ouvir a jovem, o Mestre Huang pegou num ramalhete de ervas medicinais e disse-lhe: “Para te livrares da tua sogra, não as deves usar de uma só vez, pois isso poderia causar suspeitas. Vais misturá-las com a comida, pouco a pouco, dia após dia, e assim ela vai-se envenenando lentamente. Mas, para teres a certeza de que, quando ela morrer, ninguém suspeitará de ti, deverás cuidadosamente tratá-la sempre com muita amizade. Não discutas, esmera-te e ajuda-a a resolver os seus problemas”.
Lin respondeu: “Obrigada, Mestre Huang, farei tudo o que me recomenda”. E regressou a casa, entusiasmada com o projeto de assassinar a sogra.
Durante várias semanas Lin serviu, dia sim, dia não, uma refeição preparada especialmente para a sogra. E tinha sempre presente a recomendação de Mestre Huang. Para evitar suspeitas, controlava o temperamento, obedecia à sogra em tudo e tratava-a como se fosse a sua própria mãe.
Passados seis meses, toda a família estava mudada. Lin controlava bem o seu temperamento e nunca se aborrecia. Durantes esses meses, não teve uma única discussão com a sogra, que também se mostrava agora amável e mais fácil de tratar. Ambas se tinham começado a tratar como mãe e filha.
Certo dia, Lin foi procurar o Mestre Huang, para lhe pedir ajuda e disse-lhe: “Mestre, por favor, ajude-me a evitar que o veneno venha a matar a minha sogra. É que ela transformou-se numa mulher afável. Já gosto dela como se fosse minha mãe. Não quero que ela morra por causa do veneno que lhe tenho vindo a dar”.”
O Mestre Huang sorriu e abanou a cabeça: “Lin, não te preocupes. A tua sogra não mudou. Quem mudou foste tu. As ervas que te dei não são veneno mas simples vitaminas para melhorar a saúde. O veneno estava nas tuas atitudes, mas foi sendo substituído pelo Amor e carinho que lhe começaste a dedicar”.
Na China, há um provérbio que diz: “A pessoa que ama os outros também será amada”. Assim, tente criar empatia com os outros, compreender as suas atitudes, ser tolerante. Não espere resultados imediatos, seja paciente. Faça o seu melhor para cultivar a paz ao seu redor. Se isso é fácil? Não. Se resulta sempre bem com todas as pessoas? Claro que não mas, de uma forma ou de outra, colherá sempre benefícios. Mais não seja a consciência plena que se esforçou e deu o melhor de si próprio.
Toda e qualquer pessoa, precisa de sentir, de uma forma bem definida, uma identidade pessoal relativamente à sua nacionalidade, família, local de habitação, emprego, clube de eleição, religião etc.
Tudo isto e muito mais coabitam em nós próprios, formando um todo, a nossa identidade, dando a toda a gente, sem sombra de dúvida, uma grande consistência moral e comportamental. São as nossas referências que por regra, em grande parte, já nos vêm, em muito, dos nossos antepassados.
Muitas delas são-nos transmitidos de forma genética ou pelo convívio e educação escolar e familiar, mas todas podem, e devem, ser alimentadas e estimuladas, até combatidas.
No que concerne ao nosso local de habitação, venha ele do nascimento ou tenha sido eleito outro por nós mais tarde, tudo se passa da mesma forma.
No caso concreto que escolhi, a Freguesia de Queijas, ela ganhou identidade própria há meia dúzia de anos, logo, necessário se tornou ir mais longe em busca da verdadeira identidade das suas raízes.
Porque, de longa data, sempre pertencemos à antiga Freguesia de Carnaxide, velhinha de muitos séculos, se quisermos cavar bem fundo vamos encontrar as raízes que procuramos no nascimento da nossa própria nacionalidade. Pois é, não há exagero algum. Depois, relativamente ao nosso concelho, as referências são mais tardias, mas andam quase sempre pelo concelho de Oeiras.
Por todas estas fases passou este antiquíssimo Lugar de Queijas, e teve que ser assim, até chegarmos a Queijas Paróquia, Freguesia e Vila!
Não há muita informação disponível sobre um universo de muitos séculos, no qual foi vivendo o território da nossa Freguesia, mas é de absoluta justiça falar daquele que nesta matéria nos deu uma enorme ajuda. Deixar de tecer um grande elogio àquela figura que, na minha opinião, mais pugnou por conhecer as nossas referências e em simultâneo mais se bateu pela solução dos enormes problemas que sempre foram afligindo as gentes da antiga Freguesia de Carnaxide, seria de todo injusto.
Foi essa grande figura humana e eclesiástica, o Pie Francisco dos Santos Costa, que nos legou uma publicação de grande dimensão, O Santuário da Rocha - Coração de Carnaxide. Legou-a a todos aqueles que amam a velha freguesia de Carnaxide, que hoje se espalha pelas freguesias de Carnaxide, Queijas, Linda - a - Velha, Algés e Cruz - Quebrada - Dafundo.
Como habitante de Queijas, vai para 40 anos, é desta maneira agradecida que sinto todo o trabalho que ele nos deixou, não esquecendo também todos aqueles que a ele acrescentaram qualquer contributo, para nós tão importante.
Todavia a realidade surgida com o aparecimento da Freguesia de Queijas, da sua Paróquia e Vila, veio trazer uma nova identidade e um novo sentimento aos habitantes desta circunscrição, para tal, não devemos esquecer que muitos até já nela nasceram.
Tentei pois actualizar factos com uma história riquíssima, desta vez circunscritos à Freguesia de Queijas, que como um filho nasceu da velhinha Freguesia de Carnaxide.
Servi-me do trabalho que outros primorosamente fizeram, mas também vos digo que esteja onde estiver, muito feliz ficaria se este trabalho por mim assinado, puder ajudar alguém a dar-lhe continuidade na história desta terra que já tantos amam como sua.
A vida ensina-nos que factos escritos como atuais, com o tempo decorrido, logo perdem atualidade, e por isso, carecem ser enriquecidos com outros mais marcantes, por comportarem uma vivência mais vasta e próxima de nós, seres ainda vivos.
Foi pois esse trabalho que quis escrever e deixar como legado a toda a população da Freguesia de Queijas. Na vida tudo muda, e o amanhã pode voltar a colocar tudo, ou quase tudo, como estava anteriormente! Existem factos de uma tal relevância a condicionar o futuro, que teremos de os aceitar para não travarmos esse futuro, desde que ele no interesse geral dos cidadãos.
Vivemos tempos que muito fazem lembrar uma conhecida expressão PORTUGUESA, a saber: “Pós de Perlimpimpim.”
Segundo o nosso povo trata-se de “Pó imaginário de efeitos maravilhosos.”
Depois desta expressão, outras vão aparecendo com o mesmo dom e uma assiduidade estonteante!
Em várias leituras e através de vários artigos, pudemos repescar “pedaços” de referências aos tempos de “ Pós Verdade”, Pós Modernidade”, etc. vári
“Existe neste momento em Bruxelas um grande burburinho por causa dos direitos de autor. Por favor continue a ler _ este não é um artigo sobre maravilhas da lei dos direitos de autor, é sobre o futuro da imprensa profissional independente, e sobre como avaliamos a produção de notícias, análise, cobertura em zona de guerra, entretenimento, desporto, investigação e entrevistas por parte de jornalistas profissionais que seguem códigos de conduta e ética profissional rígidos, 24 horas por dia, sete dias por semana; é sobre se os editores podem continuar a investir infinitamente em conteúdos online que são constantemente roubados, reutilizados, e transformados em dinheiro por terceiros sem permissão ou remuneração. ………………….
Christian Van Thilo – Expresso 17-12-2016-.im de sema
“ Ontem perguntava aqui, em que país, estamos nós? Hoje já quase nem me atrevo a responder. Depois das tremendas afirmações que Jorge Ferreira fez no Sábado. Disse então ele: “os políticos indígenas gozam de uma impunidade total, assegurada por um sistema regido por interesses inconfessáveis, por uma rede de cumplicidades (suponho que secretas) e pelo medo. Pelo medo, reparem. E disse mais. Disse que o Ministério Publico e o poder judicial sabem de ilegalidades e de crimes a que fecham voluntariamente os olhos, para que tudo prescreva e essas ilegalidades e esses crimes tenham êxito. O “polvo de interesses” acrescenta J F, não abrange apenas (ao contrário do que muitos pensam) o PS e o PSD, o que obviamente indica que abrange também os outros partidos e as altas instituições do Estado. As próprias comissões parlamentares de inquérito só servem para branquear o Governo (hoje o do Guterres, ontem o do impecável Cavaco). J. F. apresenta a título de prova o patético comportamento dos deputados socialistas nas investigações das privatizações à Mundial Confiança e do Tota e, principalmente, do escândalo da JAE. Escuso de insistir na gravidade destas coisas. Mas convém perceber que o prazo nenhum regime sobrevive sob esta espécie de suspeita“.
O Turismo religioso, diferente de todos os outros segmentos de mercado do turismo, tem como motivação fundamental a fé. Está, portanto, ligado profundamente ao calendário e acontecimentos religiosos das localidades receptoras dos fluxos turísticos. É comum chamar-se peregrinação a cada viagem de turismo religioso.
Loreto é uma pequena povoação Italiana pertencente à comuna de Ancona, província de Marche, junto às margens do mar Adriático, e é conhecida por se encontrar aqui um acorrido local de peregrinação: a Basílica da Santa Casa.
Nesta basílica encontra-se a casa onde terá vivido a Virgem Maria nos primeiro tempos da sua vida, recebido a anunciação, e vivido durante os primeiros anos de Jesus.
“E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da casa de David; e o nome da virgem era Maria. E, entrando o anjo aonde ela estava, disse: Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres. E, vendo-o ela, turbou-se muito com aquelas palavras, e considerava que saudação seria esta. Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus. E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e por-lhe-ás o nome de Jesus. Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de David, seu pai; E reinará eternamente na casa de Jacob, e o seu reino não terá fim. E disse Maria ao anjo: Como se fará isto, visto que não conheço homem algum? E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus.” Lucas 1, 26-35
Então se a Virgem Maria viveu em Nazaré na Palestina, como veio a casa parar a Itália?
De acordo com a narrativa, a casa foi convertida em igreja e mais tarde construída uma basílica sobre ela, até à queda do reino de Jerusalém. Aquando da invasão pelos turcos, a casa terá sido transportada pelos anjos até Terssato, na actual Croácia, onde terão sido realizados vários milagres. Três anos depois, em 1294, terá sido novamente transportada pelos anjos até à sua localização actual: Loreto.
Na verdade, vários estudos provam que os tijolos com que está construída foram mesmo fabricados na Palestina hà mais de 2000 anos. Quem não quiser acreditar em anjos, tem a versão mais credível para os nossos dias, e que não retira valor ao local: os “anjos” que trataram da mudança foram os cruzados. Embora tenha sido visitada por alguns papas, a autenticidade da casa nunca foi decretada como dogma de fé.
Um dente, um polegar e uma lasca de dedo extraídos do corpo de Galileu Galilei (1564-1642) foram expostos em Junho de 2010 em Florença, depois de serem descobertos por acaso no ano passado por um coleccionador de arte.
Esses pedaços, mais outro dedo e uma vértebra, foram cortados do cadáver de Galileu por cientistas e historiadores durante uma cerimónia de sepultamento ocorrida 95 anos depois desse renomado cientista do Renascimento.
"Os leigos e maçons presentes à cerimónia acharam que deveriam ter alguma lembrança do corpo de Galileu", disse Paolo Galluzzi, director do Museu Galileu, de Florença, em entrevista à Reuters.
"Eles acharam que ter um pedaço do homem seria uma homenagem à sua tradição. A ideia de ter relíquias da ciência é muito semelhante, é um espelho das relíquias da religião", disse ele.
Esses restos mortais, junto com dois telescópios, uma bússola e vários outros instrumentos projectados por Galileu, são a principal atracção do público, no Museu Galileu, que reabriu em 2010 após dois anos de obras.
Dedos que pertenceram ao cientista italiano Galileu estão exposição em museu de Florença
Enquanto um dedo e a vértebra foram conservados em Florença e Pádua desde 1737, o dente e os outros dedos passaram de coleccionador para coleccionador, até sumirem em 1905.
Alberto Bruschi, renomado coleccionador florentino de arte, sem querer os adquiriu com outras relíquias religiosas num leilão em Outubro de 2009. Foram vendidos como artefactos desconhecidos, contidos em uma arca de madeira do século 17.
Quando Bruschi e a sua filha notaram que havia um busto de Galileu sobre a arca, e leram um livro de Galluzzi documentando a manipulação do corpo antes do sepultamento, entraram em contacto com o museu. Exames e estudos confirmaram que se trata dos restos perdidos de Galileu.
Por seus estudos em física, matemática e especialmente astronomia, Galileu é considerado um dos pais da ciência moderna. Durante 95 anos após a sua morte, autoridades eclesiais proibiram que ele fosse sepultado em solo consagrado, porque as suas descobertas contrariavam os ensinamentos da Igreja na época -- de que o Sol girava em torno da Terra, e não o contrário, como Galileu sabia.
O seu corpo hoje repousa na igreja de Santa Croce, em Florença, na tumba em frente à de Michelangelo. "Meu desejo é de que em algum estágio esses dedos e dente serão colocados com ele no seu túmulo", disse Bruschi. "Dessa forma, se um dia ele se erguer da tumba, estará inteiro."
AO CUIDADO DE ALGUÉM QUE, MESMO NÃO SENDO CATÓLICO, TEM DE REPRESENTAR COM ELEVAÇÃO ESTE ACTO DA BEATIFICAÇÃO DE ALGUÉM QUE ESTÁ SEPULTADO NESTA FREGUESIA DE QUEIJAS
Portuguesa beatificada a 21 de Maio, no Estádio do Restelo
07.02.2011 - 18:25 POR ANTÓNIO MARUJO.
ESTÃO CONFIRMADAS A DATA E O LOCAL DA BEATIFICAÇÃO DA IRMÃ MARIA CLARA DO MENINO JESUS: 21 DE MAIO, NO ESTÁDIO DO RESTELO, EM LISBOA. FALTA SABER QUEM PRESIDE À CELEBRAÇÃO: OU O CARDEAL-PATRIARCA DE LISBOA, D. JOSÉ POLICARPO OU O PREFEITO DA CONGREGAÇÃO PARA AS CAUSAS DOS SANTOS, CARDEAL ANGELO AMATO.
A cerimónia de beatificação terá como tema “Maria Clara, um rosto de ternura e da misericórdia de Deus” (Agência Ecclesia)
A Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição (Confhic), fundada pela futura beata, espera que no Restelo esteja “um significativo número de participantes, não só de Portugal, como dos 14 países” onde a congregação está presente.
Em declarações à agência Ecclesia, a irmã Fátima Martins, do departamento de comunicação do instituto religioso, disse que a escolha de um estádio se prende com o facto de este ser um “espaço amplo”, onde as pessoas se podem sentar.
Libânia do Carmo Galvão Mexia de Moura Telles e Albuquerque nasceu na Amadora, a 15 de Junho de 1843, numa família nobre. Recebeu o hábito de capuchinha, em 1869, escolhendo o nome de Irmã Maria Clara do Menino Jesus. Em Fevereiro de 1870, foi para Calais (França), já com a intenção de fundar uma nova congregação, numa época em que as ordens religiosas estavam proibidas em Portugal.
A primeira comunidade da nova congregação abriu a 3 de Maio de 1871. Cinco anos depois, em Março de 1876, os estatutos eram aprovados pelo Vaticano. “Mãe Clara”, como é popularmente conhecida, morreu em Lisboa, a 1 de Dezembro de 1899, já com fama de santidade, pela sua dedicação no apoio aos mais pobres.
O processo de canonização iniciou-se em 1995. O milagre atribuído à religiosa ocorreu a 12 de Novembro de 2003, em Baiona (Espanha), com uma “devota” que, em 1998, foi ao seu túmulo e pediu a cura de um pioderma gangrenoso (doença cutânea ulcerativa). Depois de a Congregação para as Causas dos Santos, do Vaticano, ter admitido a falta de explicações científicas para a cura, o Papa Bento XVI assinou o decreto de aprovação a 10 de Dezembro último, abrindo caminho à beatificação.
Os restos mortais da irmã Maria Clara estão na casa-mãe da congregação, em Linda-a-Pastora (arredores de Lisboa), onde “acorrem inúmeros devotos a implorar a sua intercessão junto de Deus”, diz Fátima Martins. Foi aí que esteve a espanhola Georgina Troncoso Monteagudo, que se sentiu curada do problema de pele que sofria.
O nome de madre Maria Clara junta-se a outros cinco portugueses beatificados desde o ano 2000: os videntes de Fátima, Francisco e Jacinta (13 de Maio de 2000); frei Bartolomeu dos Mártires (4 de Novembro de 2001); Alexandrina de Balasar (25 de Abril de 2004) e Rita Amada de Jesus (28 de Maio de 2006). Também neste período foi beatificado o imperador Carlos de Áustria (3 de Outubro de 2004), que morreu no Funchal. E o condestável Nuno Álvares Pereira, foi canonizado a 26 de Abril de 2009, no Vaticano.
A cerimónia de beatificação terá como tema “Maria Clara, um rosto de ternura e da misericórdia de Deus”. Antes disso, será publicada uma obra biográfica sobre a fundadora da Confhic.
Há já alguns anos , foi publicado um documento da Conferência Episcopal Portuguesa, sobre o estado em que se encontra o país e a nossa sociedade civil. Trabalho de muito mérito e de grande oportunidade. Mas os anos passaram e, até hoje, não houve vontade de mudar. Tudo continua na mesma, ou de mal a pior !
Nesse documento são apontados os chamados «7 Pecados Sociais», como causa de tal situação, e que são :
a) os egoismos individualistas.
b) o consumismo
c) a corrupção
d) a desarmonia do sistema fiscal
e) a irresponsabilidade na estrada
f) a exagerada comercialização do fenómeno desportivo
g) a exclusão social
Na sequência desta publicação, o então grão-mestre do GOL, António Arnaut veio a publico apoiar esse trabalho da Igreja portuguesa, introduzindo somente mais um ponto em adição aqueles que foram evidenciados pela CEP.
h) a comercialização da vida.
Os sete pontos que tinham sido destacados e se mantêm, têm em vista que o Estado precisa de uma verdadeira revolução e ruptura com o passado, seja na definição do âmbito do seu papel e actividade , seja na organização e forma de trabalhar.
Não podemos aceitar da classe política, dos empresários, das polícias, dos magistrados, e dos detentores do poder , em geral, um civismo que não seja o do conjunto da população.
Impõe-se vigilância sobre todos os tipos de funcionamento democrático que pareçam esquecer as virtudes de que a própria democracia necessita.
Os pilares da nossa democracia, têm de ser reconstruídos.
Muito mais que a vontade da maioria votante, a democracia tem necessidade de virtude, tanto para os dirigentes como para os cidadãos. Tem necessidade de uma ética que assente num sistema de valores essenciais : ou seja, aquilo a que chamamos o respeito pelos valores humanos.
Os políticos só agindo em prol do bem comum, ao serviço de todos e sem ambição de poder, podem assegurar uma verdadeira sociedade democrática.
Por fim, a democracia tem forçosamente de conduzir a uma sociedade de modo a que cada ser humano reconheça todos os outros como irmãos e os trate como tal. De fora, nunca pode ficar a igualdade de oportunidades para todos. Quando organizações com a credibilidade das acima citadas, tornam públicas as suas muito legítimas preocupações sobre a nossa sociedade civil, salvo melhor opinião, não podem, elas próprias, deixá-las cair no esquecimento. Mesmo que o poder político finja que não viu, nem ouviu !
A Sociedade civil move-se e faz mover uma amálgama de acções colectivas voluntárias à volta de muitos interesses, propósitos e valores.
Deveria ser ela o motor impulsionador de toda a vida na sociedade e o pulsar de qualquer país, recolhendo os políticos, também nela, a chama e as coordenadas de toda a sua acção governativa.
Só deste modo conseguirão os governantes cumprir os objectivos da “ Democracia Representativa” que os guindou às rédeas do poder, poder esse delegado sempre em nome da vontade popular, devidamente esclarecida por eles, relativamente às variáveis em jogo para cada momento e a cada acção a pôr em prática.
Muitos foram os reputados estudiosos, que até hoje,identificaram o papel da sociedade civil numa ordem democrática como vital e, por tal, recomendam para com ela o diálogo e respeito, permanentes.
Há quem tenha medo desse diálogo e em nome de um poder de decisão indispensável na governação, dizem, optem por fechar os olhos e decidir convictamente sozinhos, mesmo nas medidas mais complexas e decisivas para sociedades seculares como a nossa.
Alguns desses políticos até argumentam com a não eleição destas organizações, como se o voto lhes desse inteira liberdade de decisão!
Outros até chamam a este tipo de reflexão e opinião, discursos “ catastróficos”, “ profecias da desgraça” ou “ becos sem saída”. Talvez sejam?
Mas na verdade, porém, os inúmeros erros de governação arredam alguns países da respeitabilidade internacional e mergulham o seu povo no limiar da pobreza. Apeados do poder, tais governantes, acabam por sentir o seu futuro, garantido com reformas principescas, ou empregos muitíssimo bem pagos.
Os altos prejuízos provocados à nação ficam “ sem pai ” e os pesados sacrifícios sobram para o povo !
O tal que não sabe o que diz ou o que se deve fazer....
É certo que a atitude das pessoas, muitas vezes, não é a melhor, mas é resultado do exemplo e do “ laisser faire” contínuo dos políticos, que não souberam moldar o povo noutra educação e noutra cultura.
O melhor exemplo disto, teremos nós no famigerado monstro do défice das finanças públicas que, alguns nele atolados até ao pescoço, ainda acabam por reclamar, para eles próprios, louvores pelo seu emagrecimento.
Esta é a prova de que a nossa Sociedade Civil é fraca, sem grupos económicos fortes e todos existem na dependência do poder governamental.
Enquanto assim for, Portugal não descolará tão cedo da cauda dos países mais atrasados da UE. Todavia, não será por culpa daqueles que, com custos próprios, não se cansam de alertar. Não é deles que vem a desmotivação ao País que estamos a ser, mas sim daqueles que querem continuar a acender a lareira soprando num pequeno fogacho mal aceso num bocado de carvão humedecido, em lugar de se municiarem com acendalhas apropriadas e de boa qualidade, iguais em valor aos verdadeiros princípios da Democracia Representativa.
Depois, seria só ver a chama e o calor (leia-se a motivação, a ética e o desenvolvimento) a aumentarem trazendo de volta ao povo o bem-estar que merece.
Somos pobres porque nos falta atitude perante os princípios básicos da vida e isso, muito por culpa dos políticos que temos na acção governativa!.
Há já alguns anos , foi publicado um documento da Conferência Episcopal Portuguesa, sobre o estado em que se encontra o país e a nossa sociedade civil. Trabalho de muito mérito e de grande oportunidade. Mas os anos passaram e, até hoje, não houve vontade de mudar. Tudo continua na mesma, ou de mal a pior !
Nesse documento são apontados os chamados «7 Pecados Sociais», como causa de tal situação, e que são :
a) os egoismos individualistas.
b) o consumismo
c) a corrupção
d) a desarmonia do sistema fiscal
e) a irresponsabilidade na estrada
f) a exagerada comercialização do fenómeno desportivo
g) a exclusão social
Na sequência desta publicação, o então grão-mestre do GOL, António Arnaut veio a publico apoiar esse trabalho da Igreja portuguesa, introduzindo somente mais um ponto em adição aqueles que foram evidenciados pela CEP.
h) a comercialização da vida.
Os sete pontos que tinham sido destacados e se mantêm, têm em vista que o Estado precisa de uma verdadeira revolução e ruptura com o passado, seja na definição do âmbito do seu papel e actividade , seja na organização e forma de trabalhar.
Não podemos aceitar da classe política, dos empresários, das polícias, dos magistrados, e dos detentores do poder , em geral, um civismo que não seja o do conjunto da população.
Impõe-se vigilância sobre todos os tipos de funcionamento democrático que pareçam esquecer as virtudes de que a própria democracia necessita.
Os pilares da nossa democracia, têm de ser reconstruídos.
Muito mais que a vontade da maioria votante, a democracia tem necessidade de virtude, tanto para os dirigentes como para os cidadãos. Tem necessidade de uma ética que assente num sistema de valores essenciais : ou seja, aquilo a que chamamos o respeito pelos valores humanos.
Os políticos só agindo em prol do bem comum, ao serviço de todos e sem ambição de poder, podem assegurar uma verdadeira sociedade democrática.
Por fim, a democracia tem forçosamente de conduzir a uma sociedade de modo a que cada ser humano reconheça todos os outros como irmãos e os trate como tal. De fora, nunca pode ficar a igualdade de oportunidades para todos. Quando organizações com a credibilidade das acima citadas, tornam públicas as suas muito legítimas preocupações sobre a nossa sociedade civil, salvo melhor opinião, não podem, elas próprias, deixá-las cair no esquecimento. Mesmo que o poder político finja que não viu, nem ouviu !
Neste trabalho de procurar saber para compreender, de modo a sacudir algum mau estar pelo incomodo das contradições em catadupa num mundo intoxicado de informação dúbia, mais não existe que uma grande abertura da minha parte.
Vamos, pois, continuar sempre sem nos afastarmos dos factos concretos e reais, para me convencer e aos leitores, de que este trabalho se limita a puras constatações.
Sei perfeitamente que grande parte do nosso povo, toma posições políticas não por ódio, mas por recalcamentos e animosidade. A vida para muitos não tem sido nada fácil e, os constantes sacrifícios provocam neles revoltas interiores.
Depois a “ Demagogia Política “, nomeadamente dos homens de esquerda, viram-nos contra o poder, os empresários e todo aquele que zela pela ordem e o respeito. No fundo contra quem manda.
Convencem as pessoas mais simples de que são eles (os da direita) os causadores do sofrimento alheio, porque não defendem os pobres. É isto que lhes é incutido.
As ideologias são, em meu entender, o que de mais fascinante podemos abraçar na nossa vida. Contudo são também uma arma que nas mãos de gente oportunista e demagoga, de pouca formação moral, se torna extremamente perigosa.