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O ENTARDECER

O ENTARDECER

UMA SOCIEDADE IGUALITÁRIA

 

Uma lição importante sobre rendimento mínimo, (para reflexão!)

Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que nunca havia reprovado um aluno antes, mas uma vez, reprovou uma turma inteira.
Esta classe em particular tinha insistido que um regime igualitário realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e "justo." 
O professor então disse, "Ok, vamos fazer uma experiência igualitária nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos as vossas notas de avaliação nas provas." 
Todas as notas seriam concedidas com base na média da turma, e portanto seriam "justas."  Porque iguais.  Isso quis dizer que todos iriam  receber  as mesmas notas, o que significou que ninguém iria ser reprovado.  Isso também quis dizer que obviamente ninguém iria receber um "20"... 
Depois das primeiras avaliações saírem, foi feita a média e  todos receberam "13".  Nesta altura quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram felizes da vida  com o resultado. 
Quando a segunda prova foi feita  os alunos  preguiçosos continuaram no seu ritmo, pois que acreditavam que a  média da turma os continuaria a beneficiar. Já os alunos aplicados  entenderam que também  eles teriam direito a baixar o ritmo, agindo contra a sua própria  natureza. 
Resultado, a segunda média das avaliações foi " 8".
Ninguém gostou. 
Depois da terceira prova, a média geral acabou por descambar  e voltou a  descer para  o "5". 
As notas nunca mais voltaram aos patamares mais altos,  mas ao invés,  as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe.   A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações e  inimizades
que passaram a fazer parte daquela turma. 
No final das contas, ninguém se sentia  obrigado a estudar para beneficiar o resto da sala.  Resultado: Todos os alunos chumbaram naquela  disciplina... Porque todos eram «iguais». 
O professor explicou que a experiência igualitária  tinha falhado porque ela traduziu-se na desmotivação dos participantes. Preguiça e mágoa foi o resultado. "Quando a recompensa é grande", disse, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. 
  
"
É  impossível levar o pobre à prosperidade através de ações que punam os mais afortunados pela prosperidade. Cada pessoa que recebe sem trabalhar, obriga a que  outra pessoa deva trabalhar sem receber. O governo não pode «dar» a alguém, aquilo que  tira a outro, alguém. Quando metade de uma  população começa a entender  a ideia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustenta-la, e quando esta outra metade entende que não vale a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação. É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."  ( Adrian Rogers, 1931)

 

A ESQUERDA A COMBATER A POBREZA

 

 

Dados do Instituto de Estatística da Venezuela rompem silêncio oficial sobre o aumento da pobreza no país

Dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística da Venezuela (INE) demonstram que o índice de pobreza no país aumentou 33,1% em julho de 2015, comparativamente aos últimos valores disponíveis, de 2013.

Os valores de julho de 2015 sinalizam 2.434.035 de famílias pobres.

Os dados divulgados dão conta de um "progressivo aumento da pobreza" e rompem o silêncio oficial sobre o assunto, cujos últimos valores divulgados correspondiam ao primeiro semestre de 2013, quando o número de famílias pobres era de 27,2%.

Por outro lado, do total geral de pobres, 683.370 famílias (9,3%) estão em situação de "pobreza extrema", um número que contrasta com os 8,4% registados no primeiro semestre de 2013.

Os dados revelam ainda que 1.750.665 famílias (23,8%) estão em condições de pobreza "não extrema" e que 4.930.666 famílias foram classificadas como "não pobres".

Por outro lado, uma pesquisa do Observatório de Saúde, relativa às Condições de Vida, revela que 12,1% dos mais de 30 milhões de cidadãos da Venezuela faziam apenas "duas ou menos" refeições por dia, no primeiro semestre de 2015.

O mesmo estudo adianta que 87% da população se queixa de que os seus rendimentos não são suficientes para manter a qualidade de vida, designadamente os níveis de alimentação.

DN

Degradação dos Salários

 

A economia portuguesa está a sofrer uma gradual e preocupante desvalorização salarial. A tendência é mais acentuada NOS EMPREGOS PRIVADOS, já que no Estado, o Governo e a maioria parlamentar de esquerda, eliminaram os cortes que atingiam os funcionários públicos. Há meia dúzia de ano falava-se da tragédia dos mil euritas, jovens qualificados dificilmente conseguiam emprego acima daquele patamar. A degradação a que se assistiu nos últimos anos foi tão grande, que agora os mil euros até já se tornaram um sonho distante para milhares de jovens qualificados. Na vida real das empresas privadas, o limiar do salário é cada vez mais o diapasão que pauta os ordenados.

Armando Esteves Pereira – CM – 15-11-2016      

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