O humano é tão perfeito que nem a imperfeição lhe escapa. A imperfeição é a causa necessária da variedade nos indivíduos da mesma espécie. O perfeito é sempre idêntico e não admite diferenças por excesso ou por defeito.
Tomando a Bíblia por fonte segura, vejamos o seguinte:
“A cada dia que passa o mundo mostra-se mais exigente, como consequência as pessoas também exigem mais de si mesmas. As empresas buscam profissionais mais qualificados, homens e mulheres enchem as salas de cirurgia e as academias, os atores e modelos não podem fugir de padrões pré – estabelecidos e assim segue a humanidade, perdida nos seus próprios ideais. Mas como estes conceitos se aplicam à vida espiritual? Tem-se buscado a melhoria? A perfeição? É possível alcançar a perfeição, espiritualmente falando? Temos exemplos de homens perfeitos na bíblia? Mergulhemos nesta dimensão do espírito e procuremos personagens que se tenham destacado na bíblia como exemplos para aqueles que viveram depois deles, e então, vamos?
Vejamos o caso de Davi, um jovem pastor de ovelhas ruivo que chegou a ser rei de Israel, teria Davi atributos para que fosse considerado um homem perfeito? Não poderia ele ter feito muito mais ou talvez de forma mais perfeita? Não haverá em todos os casos de perfeição, uma dimensão quase infinita?
Vejamos algumas qualidades de Davi:
Um homem segundo o coração de Deus (Atos 13:22) – Dentre todos os habitantes da terra o próprio Deus escolheu Davi como modelo ou referência de homem perfeito;
Um salmista consagrado – Davi escreveu 73 dos 150 salmos da bíblia, seus cânticos, orações e suas meditações são responsáveis por quase a metade (49%) de todo o livro dos salmos;
Homem temente a Deus – Davi consultava a Deus sobre todas as suas batalhas, erigiu vários altares, fazia questão que a arca da aliança o acompanhasse em todas as suas batalhas;
Misericordioso – Poupou várias vezes a vida de Saul que procurava incessantemente matá-lo;
Sonhou construir o templo do Senhor – Embora Deus não o tivesse permitido pelo fato de Davi ter sobre si o sangue de muitos inimigos, Ele gostou tanto da ideia que a fez cumprir em Salomão, filho de Davi, inclusive o próprio Deus foi o engenheiro e arquiteto conforme você pode ver em II Samuel 07.
- Vejamos o caso de outro personagem da bíblia: Elizeu, um aprendiz de profeta que veio a tornar-se um dos maiores e mais notáveis profetas de toda a bíblia. Teria Elizeu atributos para que fosse considerado um homem perfeito? Vejamos algumas realizações de Elizeu:
Abriu as águas do rio Jordão –
A exemplo do que Moisés fez com o mar vermelho e Josué com o rio Jordão, Elizeu também fez com que o Jordão se abrisse e passou a seco (II Reis 2:14);
É absurdo afirmar tudo isto, mas não é absurdo procurar a perfeição!
Depois de coabitarmos, forçosamente, no mundo, com o bem e o mal, deste confronto só avançamos com vida, se conseguirmos manter dentro de nós, um sentimento elevado, chamado esperança, qual bóia de salvação, que nos pode levar até ao fim da vida.A força secreta que move todo o esforço humano é a esperança num amanhã diferente para melhor.Mas a esperança cristã, tal como a fé, não é uma esperança individual: é antes, uma esperança com os outros e para os outros.
O cristão deve ser homem de esperança, pois sabe de onde vem e para onde vai. Sabe que vem de Deus e regressa a Ele.
Para viajarmos neste grande barco da vida, o bilhete de ingresso chama-se, a nossa família, mas logo que entramos nele, temos de perceber através do amor que temos à nossa família, que é inevitável fecharmos os olhos ao desafio de aceitarmos a concepção de uma família mais alargada, e dessa maneira estarmos abertos ao encontro e ao diálogo de gerações.
Tudo aquilo que não queremos para a nossa família, também não podemos, nem devemos querer, ou aceitar, para a grande família alargada, a quem chamam o próximo. O mundo.
Nasce, então, em nós, e a partir de agora, outro conceito; o conceito da justiça social e o destino universal dos bens da Terra.
Chegámos, sem darmos por isso, a um porto até agora desconhecido, chama-se ele: um conceito cristão sobre a propriedade e o uso dos bens.
É o princípio típico da Doutrina Social Cristã; os bens deste mundo são originariamente destinados a todos.
O Direito à propriedade privada é válido e necessário, mas não anula o valor de tal princípio.
Sobre a propriedade privada, de facto, está subjacente «uma hipoteca social», quer dizer, nela é reconhecida, como qualidade intrínseca, uma função social, fundada e justificada precisamente pelo princípio do destino universal dos bens.
Depois, e ainda, dentro do mesmo barco, começamos a respirar, ainda que levemente, um leve perfume que lido no frasco que o contém, se percebe chamar-se hino à caridade.
Conforme a fragrância escolhida, podemos optar pela caridade paciente, a caridade bondosa, a caridade discreta, a caridade da verdade e nunca deveremos comprar alguns outros tipos de caridade postas à venda como, a caridade indiscreta ou a caridade interesseira, ufana ou mesmo, invejosa.
Ao sairmos de novo do barco, no qual fizemos esta longa viagem, teremos seguramente descoberto que há outra forma de ser feliz na terra, que desconhecíamos, e que também, ainda nos pode levar à salvação que ansiamos.
Sem medo de nos rotularem de utópicos, sabemos ser esta a viagem aconselhada.
O actual sistema político está a esgotar-se. O modelo económico também. Num momento que o mundo se está a tornar muito perigoso, por exigir novos e grandes desafios! Mudança. Foi ignorando, que o mundo chegou aqui!
Quisemos ignorar que as reservas da Terra são finitas! Matérias-primas, carvão, crude, água potável etc. Não saímos de cima da linha e vem lá o comboio! Em menos de um século, esbanjámos aquilo que seria o sustento de muitas gerações. Os conceitos de "trabalho", têm de mudar em breve. Do emprego também! A riqueza só para um terço da população mundial vai acabar. Teremos de viver com menos fartura (?) mas com muito mais solidariedade e valores.
Não é fácil, tomar a toda a hora este barco! Se nos atrasássemos, nunca mais acertaríamos o passo com o futuro, que alguns dizem, estar para vir:
Segundo o Antigo Testamento (Gênesis 11,1-9), torre construída na Babilónia pelos descendentes de Noé, com a intenção de eternizar seus nomes. A decisão era fazê-la tão alta que alcançasse o céu. Esta soberba provocou a ira de Deus que, para castigá-los, confundiu-lhes as línguas e os espalhou por toda a Terra.
Este mito é, provavelmente, inspirado na torre do templo de Marduk, nome cuja forma em hebraico é Babel ou Bavel e significa "porta de Deus". Hoje, entende-se esta história como uma tentativa dos povos antigos de explicarem a diversidade de idiomas. No entanto, ainda restam no sul da antiga Mesopotâmia, ruínas de torres que se ajustam perfeitamente à torre de Babel descrita pela Bíblia.
Não foi exatamente nas planícies áridas da Mesopotâmia que Pieter Brueghel, o Velho, localizou sua pintura a óleo Torre de Babel (1563), mas nas terras baixas e férteis de Flandres. Sem dúvida, os estudos que muitos artistas realizaram sobre o Coliseu de Roma proporcionaram o modelo para este edifício de arcos superpostos. Muitos arqueólogos relacionam o relato bíblico da Torre de Babel com a queda do famoso templo-torre de Etemenanki, na Babilônia, depois reconstruído pelo rei Nabopolasar e seu filho Nabucodonosor II. Dizem também que a torre foi um zigurate, uma construção piramidal escalonada